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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Participe comigo: Experimento do Sonho Compartilhado - Setembro 2010

"O mundo dos sonhos é o mundo! Esse nosso é, apenas, um pedaço dele."

Quero convidar você para participar do experimento de sonho compartilhado.

Segundo Jung, todos sonhamos o mesmo sonho, claro, cada um com os seus símbolos particulares. Mas, se for possível anotar todos os sonhos de uma população, na mesma noite, veremos que uma única história pode ser montada com trechos de diversos sonhos de pessoas que nem se conhecem.



Quer participar?



Na noite do dia 29/09 (quarta feira) para amanhecer no dia 30/09 (quinta feira) você deve acordar as 03h00 e ler um texto que eu te enviarei por e mail. Este texto só deve ser lido neste momento. Logo depois deve voltar a dormir. Pela manhã, anote o que se lembrar do sonho que teve. Pegue esse relato e me envie. Farei a tabulação com os resultados.
Me mande um e mail para: sonhos@isec.psc.br com o assunto: Experimento do Sonho Setembro 2010.



São três papeis para os sonhadores:



Arquitetos, os que mantém a estrutura do sonhos - São estes os responsáveis por manter a estrutura do sonho funcional para que os atores e os simbolos possam ser manifestos. Para estes serão enviados textos com pedaços do cenário que, se tudo correr bem, deverá ser ativado no ambiente onírico.



Atores ativos, os que vão ativar os símbolos - Em menor número estes serão os responsáveis em ativar os símbolos arquétipos primários que podem ser recuperados pela memória após o despertar. Se forem fortes o bastante no ambiente do sonhador compartilhado poderão ser recordados depois, caso a estrutura do cenário se perca ao despertar.



Observadores, os que irão assistir ao desenrolar do cenário montado no sonho - O papel mais tranquilo. Depois de ler o texto voltar a dormir e, ao despertar, anotar o que se recordar. Estes receberam uma parte bem menos elaborada do cenário pois esperamos que, no ambiente onírico, possa encontrar as peças que faltam para completar a história deste sonho compartilhado



Todos são importantes e o resultado completo será divulgado aqui mesmo neste espaço logo depois que receber os e mails de resposta dos participantes. Tenho certeza que, no mínimo, será uma noite bem diferente.

E, caso você seja uma dessas pessoas que não lembre normalmente dos sonhos, esta é uma grande oportunidade de ativar de novo a mecânica interna do recordar.

Topa?

Quer fazer história no mundo dos sonhos?
Desafiar Hypnos e o filho Morfeu no ambiente deles?

Mande o e-mail agora, e teremos um encontro marcado dentro do seu sonho, na madrugada do dia 30, vais numa festa em um reino distante, em outra época, com mais um monte de gente!

Com uma surpresa! Desta vez vamos modificar a realidade!

domingo, 26 de setembro de 2010

Quer aprender algo valioso? Waldez Ludwig em 3 partes






Hipnose para controle de claustrofobia em exames de ressonância magnética

Autores: Luiz Guilherme Carneiro Velloso, Maria de Lourdes Duprat, Ricardo Martins, Luiz Scoppetta

Resumo:

OBJETIVO: Testar a eficácia da hipnose para o controle de claustrofobia em pacientes submetidos a exames de ressonância magnética.
MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte pacientes claustrofóbicos, com indicação de sedação para ressonância magnética, foram submetidos a hipnose pela técnica de Braid. Os pacientes suscetíveis à hipnose foram encaminhados para realização do exame em estado de transe hipnótico, sem uso de medicamentos para sedação.
RESULTADOS: Da amostra estudada, 18 casos (90%) foram suscetíveis à técnica. Dos 16 pacientes sensíveis à hipnose que compareceram para a ressonância magnética, 15 (93,8%) realizaram o exame em transe hipnótico, sem ocorrência de crise de claustrofobia e sem necessitar de medicamentos para sedação.
CONCLUSÃO: Hipnose é uma alternativa para a sedação medicamentosa em pacientes claustrofóbicos que necessitam realizar ressonância magnética.



INTRODUÇÃO
Os equipamentos de ressonância magnética (RM) atuais exigem do paciente a permanência em imobilidade, em ambiente confinado, por períodos prolongados. É comum a ocorrência de claustrofobia, por vezes impossibilitando a realização do procedimento. Nesta situação, comumente, recorre-se à sedação com medicamentos, que implica uma logística à parte - assistência por anestesiologista, necessidade de jejum, avaliação pré-anestésica em idosos ou portadores de comorbidades, monitoração não invasiva durante o exame -, buscando minimizar o risco de depressão respiratória e de outros efeitos indesejados das substâncias administradas.

A hipnose é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina "como valiosa prática médica, subsidiária de diagnóstico ou de tratamento (...) Trata-se de um estado de estreitamento de consciência provocado artificialmente, parecido com o sono, mas que dele se distingue fisiologicamente pelo aparecimento de uma série de fenômenos espontâneos ou decorrentes de estímulos verbais ou de outra natureza. (...) A hipnose é, então, uma forma de diagnose e terapia que (...) pode ser executada por médicos, odontólogos e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação.".

Com a hipnose, mesmo em pacientes moderadamente suscetíveis à técnica, é possível induzir um estado de relaxamento profundo, com alterações fisiológicas similares às do sono natural. O reflexo de tosse não é abolido, não há depressão respiratória nem alteração pressórica ou de ritmo cardíaco. Além disso, o paciente hipnotizado pode permanecer colaborativo, realizando movimentos simples ou ficando em apneia voluntária, se necessário. Dessa forma, a possibilidade de realização de RM em pacientes claustrofóbicos ou ansiosos com hipnose apresenta evidente redução do risco representado pelo procedimento anestésico, além da economia dos materiais necessários a este último.

Diversos trabalhos, pequenos e não controlados, propõem a hipnose como adjuvante para a realização de procedimentos radiológicos invasivos, endoscopia digestiva, e mesmo colonoscopia. O uso desta técnica para controle de quadro ansioso ou fóbico relacionado à RM não foi relatado na literatura.

Objetivo
Estudar o uso de hipnose como alternativa à sedação farmacológica para a realização de exames de RM em portadores de claustrofobia e ansiedade.

MATERIAIS E MÉTODOS
No período de março a setembro de 2008, foram selecionados para o estudo 20 pacientes adultos, sem déficit cognitivo, nos quais a sedação para RM foi indicada por seu médico assistente, em função de quadro fóbico ou ansioso impossibilitando a realização do exame em pelo menos uma tentativa prévia.
Os pacientes foram identificados a partir das agendas de exames de RM. Os casos já agendados para exame "com sedação" foram contatados, propondo-se a realização do exame com a técnica alternativa, sem uso de medicamentos.

Aos interessados, foi explicada a técnica de hipnose a ser utilizada para realização da RM. Após assinatura de termo de consentimento informado, foi induzida hipnose pela técnica clássica de Braid, buscando-se conduzir os pacientes até o estágio sonambúlico, ou estágio 5 da escala de Stanford. Nesse estágio, os pacientes foram colocados em atividade ideossensória, com indução de sensações visuais e cinestésicas vívidas e agradáveis (caminhar numa paisagem relaxante, segura e acolhedora), associadas a sensação de paz, tranquilidade e segurança. Após implante de sinal hipnógeno, os pacientes foram de-hipnotizados, para avaliação da profundidade e eficácia do transe induzido. A seguir, foi novamente induzida hipnose, desta vez mediante uso do sinal hipnógeno. Neste segundo procedimento (técnica de dupla indução), os pacientes foram apresentados às diferentes etapas do exame de RM, que foram ressignificadas e associadas à sensação de relaxamento obtida na atividade ideossensória anterior. O exame de RM foi agendado para uma data posterior, com a presença dos pesquisadores.

Para a realização do exame, o paciente foi hipnotizado com uso de sinal hipnógeno em uma sala de preparo, conduzido em cadeira de rodas até o aparelho de RM, e de-hipnotizado ao final do procedimento.

RESULTADOS
Dos pacientes selecionados para o estudo, 2/20 (10,0%) não foram suscetíveis à hipnose. Dos pacientes suscetíveis à hipnose, 4/18 (22,2%) chegaram aos estágios 3 ou 4, e 14/18 (77,8%) atingiram o estágio 5 da escala de suscetibilidade hipnótica de Stanford (SHSS). O tempo médio necessário para indução do transe foi de 1 a 20 minutos (média de 5,3 minutos), e o período sob hipnose na primeira etapa foi de 10 a 50 minutos (média de 25,3 minutos.) Dos 18 pacientes suscetíveis à hipnose, 2 (11,1%) ficaram com receio de ter crise de fobia e não compareceram ao setor de RM para a realização do exame. Dos 16 restantes, em 15 (93,8%) foi induzido transe por meio de sinal hipnógeno e realizada RM sem nenhuma intercorrência, com duração de 20 minutos (coluna cervical) a 90 minutos (RM cardíaca) (média de 34,7 minutos por procedimento). Em um caso (6,2%), o paciente entrou em crise de ansiedade e hiperventilação ao passar diante da sala de RM e não se deixou hipnotizar, embora fosse altamente suscetível à técnica.

 
DISCUSSÃO
Claustrofobia é uma ocorrência bastante comum nos pacientes submetidos a RM, com incidência relatada em torno de 2%(6) a 15%(7) dos exames realizados. Este quadro parece ocorrer predominantemente em pacientes do sexo feminino e em determinados tipos de exames, como a RM de crânio, em função da posição do paciente no scanner. Nesta eventualidade, torna-se necessária sedação medicamentosa ou até mesmo anestesia geral para completar o procedimento.
Desde o tempo dos antigos egípcios encontram-se relatos escritos da utilização da hipnose com finalidade terapêutica. Antes do advento da anestesia, a hipnose era utilizada para aliviar a dor em procedimentos de vários portes, inclusive amputações de membros. Neste aspecto, são clássicos os relatos de James Esdaile, cirurgião do exército britânico na Índia colonial, em seu livro publicado em 1850.

Nos dias atuais, embora muito pouco utilizada, a hipnose ainda é indicada como terapia complementar em diversas afecções clínicas e para facilitar a recuperação física e psicológica após cirurgias. Alguns estudos sugerem que a hipnose pode reduzir o desconforto e sofrimento em crianças submetidas a procedimentos invasivos, como a uretrocistografia miccional. Uma metanálise de 26 artigos publicados sobre o assunto dá conta de que, recebendo hipnose, 82% dos pacientes submetidos a procedimentos médicos tiveram menos desconforto emocional do que os controles. Nesses estudos, a hipnose foi utilizada para reduzir o desconforto de pós-operatório, puerpério, quimioterapia e radioterapia, procedimentos radiológicos invasivos, punção lombar, etc. Não encontramos, na literatura, referência ao uso da hipnose para controle da claustrofobia em pacientes submetidos a RM.

A hipnose é um estado alterado do nível de consciência induzido por técnicas que envolvem estimulação repetitiva e monótona, habitualmente verbal. O paciente hipnotizado encontra-se em um estado crepuscular - permanece consciente e senhor de sua vontade por estar em vigília, mas ao mesmo tempo está profundamente relaxado e experimenta sensações oníricas, como no sono normal. Associada ou não a técnicas de psicoterapia, em especial a cognitivo-comportamental, a hipnose pode ser uma ferramenta muito útil para o controle da ansiedade e de transtornos fóbicos, entre numerosas outras aplicações. Como a hipnose é um estado fisiologicamente similar ao sono, não apresenta risco de agravo à saúde. A suscetibilidade à hipnose (que alguns autores preferem descrever como habilidade hipnótica do paciente) é uma característica individual e estável ao longo da vida; cerca de 10% da população são resistentes ao procedimento, independente da técnica e habilidade do hipnotizador.

Na amostra do presente estudo, a suscetibilidade à hipnose foi similar à observada na população em geral, embora se tratasse de um grupo de portadores de claustrofobia ou ansiedade intensa. A primeira indução do estado hipnótico foi feita em tempo curto, permitindo a implantação de sinal hipnógeno, que leva de imediato o paciente a um transe profundo, desde que ele permita.

Algumas características do estado hipnótico, ou transe, são particularmente favoráveis ao seu uso para o controle da claustrofobia na RM:

1. Atividade ideossensória - É possível induzir, no paciente, a visualização nítida de paisagens agradáveis, com sensações associadas de olfato, tato e paladar bastante realistas. É possível fazer o hipnotizado sentir-se vividamente em uma praia - molhando os pés na beira do mar, sentindo o sol, o vento e o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas, das aves e das folhas dos coqueiros. Estas imagens oníricas podem ser associadas a relaxamento e tranquilidade e estar presentes durante o exame sob hipnose.

2. Atividade ideomotora - O paciente pode ser sugestionado a permanecer completamente imóvel durante todo o procedimento, sem sentir desconforto.

3. Distorção da percepção do tempo - O paciente pode terminar o exame com a percepção, sugerida pelo hipnotizador, de que a duração foi de poucos minutos. Pode-se induzir, também, amnésia total ou parcial em alguns pacientes mais sensíveis à hipnose.

4. Analgesia - Reduz bastante o desconforto de pequenos procedimentos, como a punção venosa. Pacientes com dores agravadas pelo decúbito também podem se beneficiar da analgesia hipnótica.

No grupo estudado, estas características do estado de transe hipnótico foram utilizadas de modo a obter o maior conforto do paciente claustrofóbico durante o exame de RM. Desse modo, durante o transe preparatório, a evocação de cenas e sons reconfortantes foi associada a diferentes etapas do exame. Dessa forma, por exemplo, foi sugerido ao paciente que se o barulho das ondas do mar ou de uma cachoeira pode ser extremamente relaxante, o som intenso do aparelho de RM poderá também deixá-lo relaxado e tranquilo. E de fato, durante o exame em hipnotizados, observamos diminuição de frequência cardíaca coincidindo com os momentos em que o aparelho emite ruído intenso. Da mesma maneira, foi sugerido ao paciente que os movimentos da maca da RM seriam muito relaxantes, como os movimentos de uma rede ou cadeira de balanço. Além disso, como mais de três quartos dos pacientes suscetíveis desta amostra atingiram o estágio 5 da escala de Stanford, ou estágio sonambúlico, em que é possível a visualização muito realista de imagens, esses pacientes foram sugestionados a visualizar paisagens agradáveis durante o exame.

Todos os pacientes receberam repetidamente mensagens de que sua respiração permanecia tranquila e desimpedida, e que a temperatura ambiente era amena e confortável. A todos foi dada a sugestão de que, embora pudessem se movimentar livremente, sentiam-se tão seguros e confortáveis de olhos fechados e em completa imobilidade, que não sentiam a menor vontade de se movimentar ou abrir os olhos durante todo o tempo do exame.

Na fase de de-hipnotização, ao término do procedimento, foram repetidas sugestões de bem-estar e vigor físico, e que o tempo sob hipnose seria percebido como muito breve, apenas de poucos minutos. Após o despertar, os pacientes foram encorajados e cumprimentados por terem conseguido realizar o exame com seus próprios recursos, sem necessidade de medicações sedativas. Todos foram liberados do setor de imagem imediatamente após a realização do exame, sem dificuldade motora ou sonolência significativa.

CONCLUSÃO
Na amostra estudada, de 20 indivíduos que não conseguiram realizar exame de RM devido a ansiedade ou claustrofobia, 90% foram hipnotizáveis pelo método clássico de Braid. Dos pacientes suscetíveis à técnica levados à sala de RM, 93,8% realizaram o exame sob hipnose, sem intercorrências e sem necessidade de medicamentos para sedação.

Portanto, a hipnose mostrou ser uma alternativa eficaz e segura à sedação medicamentosa, para possibilitar a realização de RM em pacientes fóbicos e ansiosos. Por suas características, pode ser opção preferencial em pessoas com comorbidades que impliquem maior risco para a sedação, ou em exames que requeiram a colaboração do paciente, como a RM de coração.

REFERÊNCIAS
1. Conselho Federal de Medicina. Parecer CFM nº 42/1999. [acessado em 8 de agosto de 2008]. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/pareceres/cfm/1999/42_1999.htm [ ]
2. Kroger WS. Clinical and experimental hypnosis. 2nd ed. Philadelphia: JB Lippincot; 2008. [ ]
3. Lang EV, Rosen MP. Cost analysis of adjunct hypnosis with sedation during outpatient interventional radiologic procedures. Radiology. 2002;222:375-82. [ ]
4. Conlong P, Rees W. The use of hypnosis in gastroscopy: a comparison with intravenous sedation. Postgrad Med J. 1999;75:223-5. [ ]
5. Cadranel JF, Benhamou Y, Zylberberg P, et al. Hypnotic relaxation: a new sedative tool for colonoscopy? J Clin Gastroenterol. 1994;18:127-9. [ ]
6. Murphy KJ, Brunberg JA. Adult claustrophobia, anxiety and sedation in MRI. Magn Reson Imaging. 1997;15:51-4. [ ]
7. Eshed I, Althoff CE, Hamm B, et al. Claustrophobia and premature termination of magnetic resonance imaging examinations. J Magn Reson Imaging. 2007;26:401-4. [ ]
8. Esdaile J. Mesmerism in India and its practical application in surgery and medicine. Hartford: S. Andrus and Sons; 1850. [ ]
9. Stewart JH. Hypnosis in contemporary medicine. Mayo Clin Proc. 2005;80:511-24. [ ]
10. Butler LD, Symons BK, Henderson SL, et al. Hypnosis reduces distress and duration of an invasive medical procedure for children. Pediatrics. 2005;115:e77-85. [ ]
11. Schnur JB, Kafer I, Marcus C, et al. Hypnosis to manage distress related to medical procedures: a meta-analysis. Contemp Hypn. 2008;25:114-28. [ ]

Temple Grandin no Globo Rural -



Vá na página do Youtube, pois essa reportagem tem 15 partes

sábado, 25 de setembro de 2010

Arrebentação Digital - 1986

Newtinho Guimarães ao meu lado em 1986 num grande show de rock no Mercado Municipal, de graça, para os nossos ouvintes do Arrebentação Digital da 89 FM.
Foi estimado um público de 40.000 pessoas, nós fizemos , sei lá, uns 20 shows desses em vários lugares da cidade.
Bons tempos, eu tinha muito cabelo e pouco juízo!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para Prova de Neurolinguística de 29 09 2010

Neurolinguistica Resumo Para VI

A Projeção

Nós, somos seres projecionistas ou projetistas, embora essa segunda palavra nos leve a pensar em projetos (o que seria muito bom, se todos tivéssemos). Mas o que significa isso? E porque isso é importante de ser conhecido?

O sujeito que é bom, em sua índole, pensa que os outros também têm o mesmo temperamento. As pessoas que têm, ou gostariam de ter um caso extra conjugal, mas repudiam a idéia, desconfiam que os outros possuem a mesma inclinação. Simplificando: nós vemos, nos outros, o que somos!

Não há como ver, fora de nós, algo que não possuímos. E isso não é errado. Mas, quando existe uma vocação para determinado padrão é necessário uma avaliação do que pode estar ocorrendo. Pois, em muitos casos, não temos consciência plena do que queremos e porque agimos dessa ou outra forma com as pessoas a nossa volta.

Ladrão acha que todo mundo vai roubá-lo. Santo tem fé que todos vão para o céu. E o que pensa que é esperto? Bom esse é um caso a parte, pois ele acha que todo mundo é burro e só ele é o sabido da história.

Não precisa muito esforço para entender isso. Veja, quando estamos tristes o mundo inteiro nos dá motivo para ampliarmos ainda mais o nosso sofrimento. No entanto, na contramão deste sentimento, podemos ver o mundo colorido e até nas desgraças nos comportamos como Poliana.

Qual o segredo então de uma vida perfeita? A auto avaliação constante, claro! Estarmos sempre prestando atenção aos nossos pensamentos recorrentes e, numa introspecção, tentarmos buscar a fonte original desta motivação. O que nos leva a pensar sobre? Qual o motivo que me faz criticar tanto o outro?

Não ter medo de encarar a si próprio e poder, sempre que possível, praticar mudanças em nosso projeto de vida, é prover saúde física e mental. A diferença entre o que queremos e que fazemos é o que nos faz adoecer.

Um último pensamento: quem fala, demais, que todos estão errados em suas ações, pode na verdade, ter inveja da coragem dos outros, pois, ela própria, não consegue fazer o que realmente quer.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jung na roda

Nono Período com Psicologia Analitica cada grupo fez uma análise dos conceitos envolvidos na abordagem analítica. Muita coisa boa aconteceu e, como o próprio Jung disse, a técnica certa na mão da pessoa errada não dá certo, mas com a pessoa certa nem é necessário muito a técnica. Essa mandala, da foto, é feita de pessoas certas!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os Mistérios de Peruibe

Depois da postagem de domingo com os vídeos e fotos de vários objetos voadores não identificados, que me foram enviados por um amigo que reside na cidade, muitas pessoas me enviaram e-mails querendo saber detalhes sobre a cidade. Bem, vejam o que também foi enviado pela mesma pessoa. As Lendas do Local. Tirei só o que achei mais interessante, mas tem muito mais coisas em Peruibe que podem atrair a atenção. Não sei o autor do texto, por isso não há citação.

Peruibe : Origem , Lendas e Contos

Peruíbe é uma Cidade Turística do litoral sul, pelas belas praias limpas não poluídas, com ar ozonizado, como pelos seus rios, cachoeiras, e montanhas ainda não explorados. Peruíbe está situada no litoral centro-sul com suas praias  de 328 km2, possuindo 32 km. de praias, com altitude 1,80 m. do nível do mar e montanhas de até 800 m. de altitude. A população de Peruíbe é de 50 mil habitantes fixos, tendo a população flutuante ultrapassada as 200 mil.

O município está ligado a todo o país e exterior através do telefone, telex e correio. Está ligado ainda a todo o País por rodovia e ferrovia. O município limita-se a oeste com Itariri e Pedro de Toledo, ao sul com Iguape e Itariri, ao norte com Itanhaém e ao leste com o Oceano Atlântico. Distando da capital do Estado de São Paulo 152 km. pela Rodovia dos Imigrantes e 170 km pela Rodovia Régis Bittencourt. Comemora-se o aniversário de emancipação a 18 de fevereiro, dia da cidade de Peruíbe, sendo que a empresa de ônibus Breda, e a Viação Nove de Julho, fazem a ligação com a capital.

Todos nós conhecemos esta cidade hospitaleira, alegre, feliz. Peruíbe é um recanto risonho e uma cidade encravada entre montanhas majestosas, banhadas pelo sol. Uma destas montanhas produz a leve e suave energia chamada ozônio. A montanha misteriosa tem diversos nomes, os antigos caiçaras chamavam-na de "Morro do Inácio", foi conhecida bastante tempo com esse nome. Hoje ela pertence à "Serra dos Itatins" e é uma das atrações de Peruibe.

Como a montanha é um vulcão extinto, dela surge nova energia especial, o ozona. Esta energia surge de diversos lugares, pelas frestas e galerias ocultas, aparece uma branca nuvem de neblina, que desce devagar sobre a cidade, envolvendo todos os seus moradores, espargindo energia ozônica suavemente.

Esta neblina espessa e branca é um dos grandes benefícios de Peruíbe; uma saudável e impercepítivel cura de muitos males.
Por essa razão os antigos silvícolas deram-lhe o nome de Itatins, "Morada dos Deuses" em tradução atual. As tribos antigas conheciam a neblina ozonífera e julgavam que somente os DEUSES poderiam produzir esta energia revigorante tão útil ao homem, assim os nossos antepassados criaram a crença dos "Deuses" benfazejos, habitando a montanha, mantendo-se ocultos e invisíveis.

Já em distante passado, os seres usavam a "Lama Negra" encontrada na beira do Rio Negro, também dormiam nas areias da praia nas noites de lua cheia, recebendo forças telúricas, refletidas pela lua durante a noite, e vibrações vitalizantes durante o dia. Hoje a nossa majestosa montanha, silenciosamente envia todos os dias a neblina branca, leve como um gás vivificante, imperceptível fonte de energia, vital, oculta.

A montanha ou a "morada dos deuses" é ainda uma misteriosa atração. Não é possível explicar a atração que exerce. A montanha em si é uma sólida formação rochosa coberta de vegetação, mas as suas pedras têm uma estranha e atraente vibração, um poder atrativo, aconchegante receptividade. Os nossos antepassados de Peruíbe diziam que as suas pedras eram sagradas e produziam diversos fenômenos de cura corporal.

Peruibe é uma cidade encantada, que recebe todos os dias a reconstituinte e reformadora orgânica neblina ozonífera, tudo isto faz da cidade um centro de rejuvenescimento, processando-se a reforma celular, surgindo uma vitalizante tonificação através do ar que respiramos.

Este é o grande segredo da montanha, que com o ar ozonizado cria um desprendimento amoroso, um desejo de viver uma vida mais útil e produtiva, inspirando ternura afetiva e predispondo à meditação. Ainda temos muitos outros lugares desconhecidos além de Peruíbe, lugares onde outrora viveram povos. Ainda paira no ar um mistério oculto, algo ainda não desvendado. Por isso temos muita coisa a pesquisar, colher lendas, histórias do passado, buscar vestígios das antigas civilizações.
Hoje a cidade de Peruíbe é hospitaleira, alegre e feliz, florescendo na sombra da "Montanha Misteriosa".Conhecemos muitas lendas de lugares diferentes, locais misteriosos.

E então? Vamos ver de novo aqueles vídeos e fotos que eu postei ontem?

Qual a Diferença entre Pró Ativo, Reativo e acomodado? Me diz Lúdio!

domingo, 19 de setembro de 2010

UFOS E MAIS UFOS EM SÃO PAULO

Foto tirada em 08/02/2010 em Peruíbe-SP
Recebi de um amigo que tem nome de anjo uma coletânea de vídeos e fotos de Ufos feitas em Peruibe-SP.
Basta Clicar aqui
Bem, algumas das imagens são realmente bem interessantes. Esse amigo diz que de três meses para cá os objetos não estão mais aparecendo. Justamente nesse período de alta atividade solar?
Invista um pouco do seu tempo e assista os vídeos, um deles, com certeza, pode fazer você começar a reavaliar essa questão de objetos voadores não identificados.
Como Jung disse, é necessário para nossa estrutura psicológica, esses objetos no céu, afinal eles fazem parte de todos nós.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JUNG E A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS

Para que serve a interpretação dos nossos próprios sonhos?

- Identificarmos e resolvermos os conflitos dentro de nós e que impedem a nossa maneira de agir.



- Reconhecermos as defesas que usamos para repelir ameaças imaginárias ou reais.



- Evitarmos a tendência à frustração.



- Ampliar a flexibilidade de comportamento.

"Os Sonhos são entidades misteriosas, com mensagens de um amigo desconhecido que é solícito mas objetivo. Sua caligrafia e linguagem são, por vezes, obscuras, mas nunca há qualquer dúvida quanto à preocupação subjacente com o nosso bem-estar fundamental – que pode ser diferente do bem-estar que imaginamos ser a nossa meta." – JUNG



Jung conceitua os sonhos como sendo processos psíquicos naturais, análogos aos mecanismos compensatórios do funcionamento corporal. Os sonhos, na sua função compensatória, funcionariam de três modos possíveis:



- O sonho pode compensar distorções temporárias da estrutura do ego.



- O sonho pode atuar como auto-representação da psique, colocando a estrutura do ego em funcionamento com a necessidade de adaptação ao processo de individuação.



- O sonho é uma tentativa para alterar diretamente a estrutura dos complexos sobre os quais o ego arquetípico se apóia para a identidade no nível mais consciente.



A compensação das visões distorcidas ou incompletas do ego vígil é, de acordo com a teoria junguiana, o propósito dos sonhos. Nossa forma vígil de encarar as coisas sempre é incompleta, razão pela qual sempre há espaço para a compensação. A origem teórica dos sonhos é o Si-mesmo, o centro regulador da psiquê.



Para Jung há três etapas principais para que se possa interpretar um sonho, são elas:

- uma compreensão clara dos detalhes exatos do sonho;



- a reunião de associações em ordem progressiva, em um ou mais de três níveis: pessoal, cultural, arquetípico;



- a colocação do sonho ampliado no contexto da situação vital e do processo de individuação da pessoa que teve o sonho.



Assim, para Jung, o sonho deve ser interpretado no contexto da vida corrente da pessoa que o tem. A aceitação do sonho como confirmação da atual posição consciente da pessoa pode fornecer informações sobre o caráter compensatório dos sonhos.

LINK PARA O LIVRO DE JOÃO OLIVEIRA E BEATRIZ ACAMPORA SOBRE O TEMA