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terça-feira, 28 de junho de 2011

Treinamento em Análise Comportamental dia 9 em Copacabana



Ementa do Treinamento

- Sistema Principal
- Leitura da Linguagem Corporal
- Reconhecimento de Expressões Faciais
- As Seis emoções básicas
- Variação das expressões faciais pela intensidade da emoção
- Emoção x Estado de Espírito
- Definindo os pontos de foco para avaliação
- Reconhecimento de microexpressões- de 250 à 50 milissegundos
- As marcas das emoções - identificando as emoções vividas pelas rugas de expressão no rosto.

sábado, 14 de maio de 2011

VIRTUAL OU REAL?

No momento estamos vivendo um verdadeiro dilema entra o virtual e o real. Na verdade não há dificuldade em separar os dois, o problema está no contexto da utilização.
Este virtual, de que falamos, está relacionado a jogos, navegar na internet, chats de conversação, ver fotos ou filmes pelo computador?  Com esses objetivos o virtual perde um pouco de sua credibilidade visto os fakes, informações sem credenciais e a pura perda de tempo sem nenhuma absorção de conhecimento útil.
Então este virtual, não é, pelo menos para mim, real pois não tem um objetivo válido.
Agora, o ambiente virtual onde podemos interagir com um repositório de informações qualificadas e, o conhecimento pode ser permutado independente da distância, é outro assunto.
O virtual começa a entrar em nossas casas já na década de 30 com a era do Rádio. A televisão nos coloca neste ambiente todos os dias. Esse perfil de virtual, então, não nos é totalmente estranho. A sua utilização é que pode ser, ou não, útil para nosso crescimento “real”.
O Congresso Virtual, que ocorre no próximo final de semana na UENF,  é um exemplo disto. O I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação reúne 30 palestrantes com conhecimento certificado num ambiente virtual/presencial. Algumas palestras terão lugar na UENF, e de lá , no dia 21, sábado, serão transmitidas para todo o mundo envelopadas em um auditório que só existe na tela do cumputador. No domingo, dia 22, nenhum palestrante estará em algum lugar e, do mesmo jeito, os ouvintes: mundo virtual!
 
Em casa, ou onde quiser desde que com uma conexão estável de internet, o palestrante será capaz de interagir com os congressistas tendo som e imagem e troca de informações sem custos de passagens, de hospedagem e na segurança de seu lar.  O futuro chegou!
O site do congresso http://congressovirtual.psc.br  , o primeiro no gênero no Brasil, ainda aceita inscrições. Este virtual é real, não ficcional, certificado e útil.
Portanto, nem tudo que é dito virtual é sombra na neblina, pode ser sólido e durável como o conhecimento que, uma vez partilhado, não tem como ser perdido.

sábado, 16 de abril de 2011

Hipnose cura doença rara



Para Saber Mais: http://hipnose.com.br/

Induções Rápidas de Hipnose Clínica com João Oliveira



Para saber mais: http://hipnose.com.br/

Ladrão 'hipnotizava' cães para roubar casas

Do Destak:
 
O cabeleireiro Chemielisson Henrique dos Santos, 26 anos, detido na quinta-feira (17/03/2011), disse à polícia que usava uma técnica para dominar os cães das casas que furtava nas zonas norte e sul. Segundo a polícia, Chemielisson afirmou ser "sensitivo" e disse usar seu dom para facilitar o roubo das casas com cães de guarda.

O cabeleireiro confessou ter furtado mais de 80 casas na cidade desde 2009. Ele usava uma técnica de hipnose para controlar os cães. Chemielisson disse que executava movimentos com os dedos médio e indicador para fazer com que os cães não viessem para cima dele. Segundo ele, a técnica não funciona só com cachorro pequeno, como o poodle.

Depois de controlar os cães, ele arrombava janelas e portas de vidro para entrar. Chemielisson furtava desde televisores até bebidas, sem entrar nos quartos, para não acordar os donos.

O cabeleireiro e um cúmplice foram detidos depois de uma das vítimas reconhecê-los.

_________________________________
Do UOL:
 
Um homem de 26 anos foi preso na última quinta e disse à polícia que usava hipnose para evitar que os cachorros das residências o atacassem. Uma espécie de Mandrake tupiniquim.

Segundo a polícia, ele assumiu 35 dos 60 furtos contra casas na região do 20º Distrito Policial (Água Fria) que a polícia investiga como cometidos por um mesmo ladrão.

Durante a investigação dos crimes, os policiais civis desconfiaram de um fato: a maior parte das casas invadidas tinha cães ferozes e contava com câmeras de segurança. Os furtos eram sempre cometidos às quintas ou sextas-feiras, na madrugada.

Na noite da última quinta, o suspeito foi visto pelo dono de uma casa que já havia sido furtada e cujo invasor foi filmado por câmeras de segurança. Ao associá-lo ao homem das imagens, o morador ligou para a polícia, e o ladrão foi detido.

Hocus pocus, abracadabra, abre-te sésamo
O ladrão, ainda na versão da polícia, disse que executava movimentos com os dedos médio e indicador para fazer com que os cães das residências atacadas não viessem para cima dele.

Com os cães amansados, ele arrombaria janelas ou portas para entrar nas casas. Na fuga, ele usava lençóis ou cobertores para levar os bens furtados.


Para saber mais sobre Hipnose entre em: http://www.hipnose.com.br  

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Curso promete mudar a vida das pessoas



Com uma abordagem de fundo psicológica, começa amanhã (dia 05/04) o curso  Liderança Inteligente no ISEC. Este curso reúne várias técnicas de áreas distintas que, foram somadas para mudar, de fato, a vida de qualquer pessoa.

Segundo seu idealizador, o Professor e Psicólogo João Oliveira, este curso é o resultado de mais de vinte anos de estudos em centenas de livros, muita prática em consultório, acúmulo de conhecimento após vários cursos já dados ao longo de dez anos até conseguir esta formatação de 16 horas presenciais. O que se aprende, continua ele, pode ser usado no dia seguinte com resultado imediato.

Alguns tópicos que são abordador neste curso:

Autohipnose - Ferramenta que dota o participante para ser capaz de alterar seu próprio metabolismo em prol de uma saúde e perfomance melhor em todos os aspectos de sua vida. Nada de mágica ou truque – isso existe em nós e já está em funcionamento pleno – o problema é que o mundo tem uma mania de, quase sempre, programar negativamente. Cabe a nós, com esforço próprio, mudar essa programação e inserir o que pode ser mais útil no lugar do que hoje nos atrapalha.

Persuasão - Encontrar a forma certa de comunicação com o outro para que ele seja conduzido a tomar melhores decisões sem conflitos. O bom raport, o melhor jeito de comunicar depende de várias pequenas coisas que esse curso reúne de maneira prática. Exemplos dramáticos serão apresentados de como uma persuasão, direcionada negativamente, pode levar grandes grupos de pessoas a atos inimagináveis. Mas a boa persuasão pode auxiliar para uma resolução melhor em qualquer área em que pessoas estejam envolvidas.

Programação Neurolinguística - Quem é o outro, como posso acessar melhor o jeito como ele vê o mundo? As pessoas vêem o mundo de forma diferente e absolutamente pessoas. Cada um tem seu mundo próprio. Conhecendo o perfil de percepção do outro é possível melhorar o desempenho na comunicação, tornar mais íntimo e agradável qualquer contato. O outro estará mais a vontade na sua frente se você aplicar o vocabulário correto em seu diálogo.

Neuróbica - Exercícios para uma mente saudável, ativando conexões neurais adormecidas. Do mesmo jeito que a aeróbica trabalha o corpo, a neuróbica trabalha os neurônios não deixando que as sinapses neurais envelheçam ou percam contato umas com as outras. Neste momento, todos nós, estamos perdendo conexões e valorizando outras, isso faz parte da nossa evolução e envelhecimento. A neuróbica, com seus exercícios, procura frear esse avanço natural e provocar a fortalecimento das sinapses que já existem.

Neuroplasticidade - O cérebro mudando a si mesmo. Uma descoberta recente que nos dá a oportunidade de recobrar ou mesmo, criar, novas sinapses neurais e turbinar nosso cérebro. Muitos exemplos serão apresentados de como essa fantástica possibilidade está mudando a vida de pessoas ao redor do mundo. Vítimas de AVCs conseguem recuperar movimentos, cegos voltam a enxergar usando técnicas absolutamente impensáveis até então.

Reconhecimento de Microexpressões Faciais - Em 50 milissegundos saber o que o outro está sentindo. Ser capaz de antever uma reação emocional mesmo antes que ela se manifeste a nível consciente no outro. São seis as emoções básicas que ocorrem em todo o mundo e se manifestam do mesmo jeito em qualquer ser humano, com maior ou menor expressividade dependendo da sua cultura social, somadas a uma sétima, que é social e pode não ocorrer do mesmo jeito em todo o mundo, pois ainda está em pesquisa nos continentes asiáticos. No entanto, com certeza, está bem presente em nosso ambiente ocidental. Conhecer, perceber, se antecipar nas decisões pode fazer toda a diferença. O interessante desta abordagem é que já existe em nós o mecanismo completo, este treinamento apenas abre uma porta da percepção adormecida. Após o curso será impossível deixar de “ver” as emoções nas faces das outras pessoas, coisa que deveria ser absolutamente normal entre nós, humanos.

Linguagem Corporal - Saber como o corpo deixa transparecer as emoções e como isso interfere, de fato, na construção das nossas emoções. Controlar a linguagem corporal é direcionar a construção das nossas afetividades. A emoção é uma via de mão dupla, ela vai, do inconsciente para o corpo, e o contrário também é verdadeiro, ela pode fluir do corpo para a mente. Por isso ajustando o corpo do outro, com técnicas corretas, você pode estar ajudando fazer surgir emoções positivas e controlar as suas próprias. Basta mudar o corpo, em suas posições, e mudamos também de humor.

Leitura Fria - Ler o outro, entender o que se passa com ele apenas observando seus gestos e ser capaz de tomar a decisão mais acertada antes de ocorrer uma ruptura na conversação. O corpo diz mais sobre o que pensamos do que a nossa fala. A comunicação completa com o outro envolve conhecer o que, de modo inconsciente, ele está nos declarando em seus braços, pés e mãos. Um olhar, mais cuidadoso, em qualquer situação pode nos dar elementos úteis para o direcionamento de nossos argumentos. Quando é o melhor momento para se tomar uma decisão? A Leitura Fria nos dá essa possibilidade e muito mais, pois é esse o método usado pelos falsários que querem se passar por pessoas com dotes paranormais capazes de dizer fatos sobre sua vida sem que você diga uma só palavra. Isso é técnica, treinamento, aprendizado que você pode ter neste curso de Liderança Inteligente.

Interpretação e Programação (incubação) dos Próprios Sonhos - Entender o próprio inconsciente é possível pela interpretação dos próprios sonhos. Com base na psicologia analítica de Carl Gustav Jung o participante curso será levado a um novo universo, que está dentro dele. Melhor ainda, será capaz de direcionar seus sonhos buscando soluções para o cotidiano com auxilio de uma fonte inesgotável de conhecimento: a psique objetiva, o inconsciente coletivo. Nada de novo neste ambiente também, pois a interpretação dos sonhos é quase tão antiga quanto o próprio ser humano, prova disto é que está presente em todos grandes eventos. Na Bíblia é o momento da revelação, na antiga Grécia e na mitologia Egípcia era parte de um processo de cura, já o Dr. James Dobson diz que “do ponto de vista psicológico, os sonhos parecem ter dois propósitos básicos: eles refletem a satisfação dos desejos, dando expressão àquilo que desejamos; e, em segundo lugar, extravasam a ansiedade e as pressões que suportamos quando acordados.” O Sonho é tão valioso que um Cigano jamais revela seus sonhos a outra pessoa, nem mesmo a sua própria mãe! Pois, dentro de sua cultura, quem conta um sonho entrega a alma! Esse curso irá descortinar o que está por trás deste universo onírico.

Apenas uma vez a cada semestre ocorre o curso de Liderança Inteligente de forma presencial. Para mais informações: http://isec.psc.br/

O Curso também tem perfil empresarial e somente algumas abordagens podem ser direcionadas especificamente para o interesse restrito. Faça uma consulta por e mail ( isec@isec.psc.br ) . Os treinamentos e palestras de plano específico privados para lojas e comércios; segurança publica e vigilância empresarial; políticos e advogados; psicólogos e médicos e, onde mais exista interação entre humanos.

Hoje, a equipe do ISEC atende solicitações no eixo Rio x São Paulo, e os cursos presenciais ocorrem nas sedes do ISEC em Campos e no Rio de Janeiro em Copacabana.

LIVRO SOBRE SONHOS DE JOÃO OLIVEIRA E BEATRIZ ACAMPORA, CLIQUE AQUI!

sábado, 26 de março de 2011

Nova Turma de Liderança Inteligente em Abril 2011

Neste mês de abril de 2011 mais uma turma de Liderança Inteligente terá início no ISEC. Serão quatro encontros, sempre as terças feiras a noite, que pode ser uma boa oportunidade para você investir no seu crescimento pessoal e uma fazer uma autoavaliação comportamental de desempenho.

Este é o famoso curso que reúne várias técnicas de áreas distintas que, foram somadas para mudar, de fato, a vida de qualquer pessoa. Para isso é necessário, somente, que você incorpore os conhecimentos obtidos no seu dia a dia. Não basta aprender. Treinar e utilizar é que trazem os resultados esperados.

São mais de vinte anos de estudos em centenas de livros, muita pratica em consultório, vários cursos já dados ao longo de dez anos, até conseguir uma formatação que, em 16 horas presenciais, apresenta ao participante os conhecimentos, numa forma pragmática. O que se aprende pode ser usado no segundo seguinte com resultado imediato. Vamos ver alguns tópicos aqui agora:

Autohipnose - Com essa ferramenta o participante será capaz de alterar seu próprio metabolismo em prol de uma saúde e perfomance melhor em todos os aspectos de sua vida. Nada de mágica ou truque – isso existe em nós e já está em funcionamento pleno – o problema é que o mundo tem uma mania de, quase sempre, programar negativamente. Cabe a nós, com esforço próprio, mudar essa programação e inserir o que pode ser mais útil no lugar do que hoje nos atrapalha.

Persuasão - Encontrar a forma certa de comunicação com o outro para que ele seja conduzido a tomar melhores decisões sem conflitos. O bom raport, o melhor jeito de comunicar depende de várias pequenas coisas que esse curso reúne de maneira prática. Exemplo dramáticos serão apresentados de como uma persuasão, direcionada negativamente, pode levar grandes grupos de pessoas a atos inimagináveis. Mas a boa persuasão pode auxiliar para uma resolução melhor em qualquer área em que pessoas estejam envolvidas.

Programação Neurolinguística - Quem é o outro, como posso acessar melhor o jeito como ele vê o mundo? As pessoas vêem o mundo de forma diferente e absolutamente pessoas. Cada um tem seu mundo próprio. Conhecendo o perfil de percepção do outro é possível melhorar o desempenho na comunicação, tornar mais íntimo e agradável qualquer contato. O outro estará mais a vontade na sua frente se você aplicar o vocabulário correto em seu diálogo.

Neuróbica - Exercícios para uma mente saudável, ativando conexões neurais adormecidas. Do mesmo jeito que a aeróbica trabalha o corpo, a neuróbica trabalha os neurônios não deixando que as sinapses neurais envelheçam ou percam contato umas com as outras. Neste momento, todos nós, estamos perdendo conexões e valorizando outras, isso faz parte da nossa evolução e envelhecimento. A neuróbica, com seus exercícios, procura frear esse avanço natural e provocar a fortalecimento das sinapses que já existem.

Neuroplasticidade - O cérebro mudando a si mesmo. Uma descoberta recente que nos dá a oportunidade de recobrar ou mesmo, criar, novas sinapses neurais e turbinar nosso cérebro. Muitos exemplos serão apresentados de como essa fantástica possibilidade está mudando a vida de pessoas ao redor do mundo. Vítimas de AVCs conseguem recuperar movimentos, cegos voltam a enxergar usando técnicas absolutamente impensáveis até então.

Reconhecimento de Microexpressões Faciais - Em 50 milissegundos saber o que o outro está sentindo. Ser capaz de antever uma reação emocional mesmo antes que ela se manifeste a nível consciente no outro. São seis as emoções básicas que ocorrem em todo o mundo e se manifestam do mesmo jeito em qualquer ser humano, com maior ou menor expressividade dependendo da sua cultura social, somadas a uma sétima, que é social e pode não ocorrer do mesmo jeito em todo o mundo, pois ainda está em pesquisa nos continentes asiáticos. No entanto, com certeza, está bem presente em nosso ambiente ocidental. Conhecer, perceber, se antecipar nas decisões pode fazer toda a diferença. O interessante desta abordagem é que já existe em nós o mecanismo completo, este treinamento apenas abre uma porta da percepção adormecida. Após o curso será impossível deixar de “ver” as emoções nas faces das outras pessoas, coisa que deveria ser absolutamente normal entre nós, humanos.

Linguagem Corporal - Saber como o corpo deixa transparecer as emoções e como isso interfere, de fato, na construção das nossas emoções. Controlar a linguagem corporal é direcionar a construção das nossas afetividades. A emoção é uma via de mão dupla, ela vai, do inconsciente para o corpo, e o contrário também é verdadeiro, ela pode fluir do corpo para a mente. Por isso ajustando o corpo do outro, com técnicas corretas, você pode estar ajudando fazer surgir emoções positivas e controlar as suas próprias. Basta mudar o corpo, em suas posições, e mudamos também de humor.

Leitura Fria - Ler o outro, entender o que se passa com ele apenas observando seus gestos e ser capaz de tomar a decisão mais acertada antes de ocorrer uma ruptura na conversação. O corpo diz mais sobre o que pensamos do que a nossa fala. A comunicação completa com o outro envolve conhecer o que, de modo inconsciente, ele está nos declarando em seus braços, pés e mãos. Um olhar, mais cuidadoso, em qualquer situação pode nos dar elementos úteis para o direcionamento de nossos argumentos. Quando é o melhor momento para se tomar uma decisão? A Leitura Fria nos dá essa possibilidade e muito mais, pois é esse o método usado pelos falsários que querem se passar por pessoas com dotes paranormais capazes de dizer fatos sobre sua vida sem que você diga uma só palavra. Isso é técnica, treinamento, aprendizado que você pode ter neste curso de Liderança Inteligente.

Interpretação e Programação (incubação) dos Próprios Sonhos - Entender o próprio inconsciente é possível pela interpretação dos próprios sonhos. Com base na psicologia analítica de Carl Gustav Jung o participante curso será levado a um novo universo, que está dentro dele. Melhor ainda, será capaz de direcionar seus sonhos buscando soluções para o cotidiano com auxilio de uma fonte inesgotável de conhecimento: a psique objetiva, o inconsciente coletivo. Nada de novo neste ambiente também, pois a interpretação dos sonhos é quase tão antiga quanto o próprio ser humano, prova disto é que está presente em todos grandes eventos. Na Bíblia é o momento da revelação, na antiga Grécia e na mitologia Egípcia era parte de um processo de cura, já o Dr. James Dobson diz que “do ponto de vista psicológico, os sonhos parecem ter dois propósitos básicos: eles refletem a satisfação dos desejos, dando expressão àquilo que desejamos; e, em segundo lugar, extravasam a ansiedade e as pressões que suportamos quando acordados.” O Sonho é tão valioso que um Cigano jamais revela seus sonhos a outra pessoa, nem mesmo a sua própria mãe! Pois, dentro de sua cultura, quem conta um sonho entrega a alma! Esse curso irá descortinar o que está por trás deste universo onírico.

Não deixe passar essa oportunidade! Apenas uma vez a cada semestre ocorre o curso de Liderança Inteligente de forma presencial. Entre agora no site do ISEC – http://isec.psc.br/– e faça sua inscrição. Existem muitas formas de se investir tempo e dinheiro, mas só existe uma riqueza que ninguém, exceto Deus, poderá lhe tirar: o conhecimento!

Caso seu interesse seja estritamente empresarial e somente algumas abordagens são do seu interesse, faça uma consulta por e mail ( isec@isec.psc.br ) para os nossos treinamentos e palestras de plano específico privados para lojas e comércios; segurança publica e vigilância empresarial; políticos e advogados; psicólogos e médicos e, onde mais exista interação entre humanos.

Hoje, nossa equipe está apta para atender solicitações no eixo Rio x São Paulo, mas o curso presencial só ocorre nas sedes do ISEC em Campos e no Rio de Janeiro em Copacabana.

domingo, 14 de novembro de 2010

O QUE SÃO DEVANEIOS

Todos já se pegaram tendo um pensamento fora do contexto, em desacordo com o momento vivido. Aquele instante em que você diz: “- Não sei onde estava, dei uma viajada agora...” Esse momento de distração é comum e absolutamente normal se chama: devaneio.



Este tal “devaneio” é quando a imaginação se apodera, por segundos, da nossa mente como um todo e nos leva para um “sonho acordado”. É o mesmo movimento noturno, com a única diferença de estarmos plenamente despertos. Uma necessidade do cérebro para manter sua autoregulação. Como um reset que o computador necessita dar quando a memória ram está muito cheia e não consegue mais processar direito.



Essa viagem diurna trabalha para um equilíbrio interno necessário. No entanto, quando ocorre em demasia, muitas vezes ao dia, ao ponto de atrapalhar nossas funções, pode indicar algo que precisa ser alterado.



O raciocínio lógico nos diz que, se está ocorrendo mais que o devido durante o dia, é porque não foi possível ao inconsciente elaborar todos os processos durante a noite através dos sonhos, momento mais oportuno para tal. Isso pode significar três coisas: não estamos dormindo o suficiente; temos mais demandas internas (conflitos psicológicos) que podemos lidar a noite e os sonhos não dão conta; estamos, de alguma forma, atrapalhando o processo noturno.



O primeiro caso é fácil (em teoria) de resolver, basta dormir mais à noite. Não pense que aproveitar essa desculpa para dormir o dia inteiro vai resolver. Na verdade o processo evolucionário alocou a noite como período próprio para que os mamíferos vertebrados habitassem o mundo onírico.



Quando o problema está no número excessivo de demandas psicológicas, coisa mais que normal hoje em dia, pode se lançar mão de técnicas comportamentais. Existem inúmeras que podem ajudar a resolver esse distúrbio. O mesmo pode ser notado também quando o sujeito não se recorda de seus sonhos noturnos. A lógica do inconsciente trabalha assim: se os sonhos noturnos não conseguem solucionar nossas demandas, não necessitam de ser lembrados. Da mesma forma são deletados os sonhos com conteúdos que podem avançar durante o dia criando outras demandas negativas.



Para finalizar o pior de todos problemas: o processo noturno tendo interrupções! Isso porque o número de elementos que podem atrapalhar a estrutura do sono é absolutamente incrível! Desde ruídos a substancias químicas, como o álcool ou determinados medicamentos que induzem o sono. Claro! O ronco dele atrapalha também e a sua apnéia idem. Portanto uma investigação deverá ser feita em vários níveis para se chegar a um resultado do que pode estar prejudicando o processo onírico.



Se você tem seus devaneios e eles não atrapalham o estado de vigília, tudo bem! Isso é normal. Caso contrário comece a observar o que pode estar ocorrendo. Devaneios, em excesso, durante o dia, podem ocasionar: acidentes, erros de percepção e procedurais, falhas de atenção que podem custar um relacionamento... Já pensou em “viajar” na hora que seu parceiro demonstra afeto? Saúde é equilíbrio, nem mais nem menos, principalmente a mental.

LINK PARA O LIVRO DE JOÃO OLIVEIRA E BEATRIZ ACAMPORA SOBRE O TEMA

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

No consultório


O dia de ontem, e o de hoje, é para colocar em dia a agenda no
consultório. Afinal foram dez dias fora do ISEC.
Ressignificação é a pauta!
Na abordagem atual, que utilizamos, ressignificar as estruturas semânticas proporcionam, ao sujeito, a possibilidade de moldar seus conceitos de uma forma mais diretiva.
Resultado: mais saúde em todos os níveis!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Acabei ! Deus ! Acabei !!!!!


Parte da minha vida, em dois anos de estudos e pesquisa.
Mais de 100 sessões, em consultório, com pacientes que, de forma gentil, participaram da minha pesquisa.
Dra. Arlete sempre ao lado, me transformou ...
Dr. Paulo Arthur, sempre acreditou, ele disse: "- Jung João! Jung !"
Hoje às 19h 48 minutos: terminei!

ReSsignificação das estruturas Comportamentais pela palavra A PARTIR DE PACIENTES OBESOS

37.651 palavras em 126 páginas !


Victor, meu querido filho, obrigado!
Se você não existisse, se não assumisse o meu lugar na empresa... eu não teria conseguido.
Aos meus amigos peço um pouco mais de tolerância, estou indo para o X CONGRESSO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR apresentar a minha pesquisa... já volto, já volto!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

Hipnose para controle de claustrofobia em exames de ressonância magnética

Autores: Luiz Guilherme Carneiro Velloso, Maria de Lourdes Duprat, Ricardo Martins, Luiz Scoppetta

Resumo:

OBJETIVO: Testar a eficácia da hipnose para o controle de claustrofobia em pacientes submetidos a exames de ressonância magnética.
MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte pacientes claustrofóbicos, com indicação de sedação para ressonância magnética, foram submetidos a hipnose pela técnica de Braid. Os pacientes suscetíveis à hipnose foram encaminhados para realização do exame em estado de transe hipnótico, sem uso de medicamentos para sedação.
RESULTADOS: Da amostra estudada, 18 casos (90%) foram suscetíveis à técnica. Dos 16 pacientes sensíveis à hipnose que compareceram para a ressonância magnética, 15 (93,8%) realizaram o exame em transe hipnótico, sem ocorrência de crise de claustrofobia e sem necessitar de medicamentos para sedação.
CONCLUSÃO: Hipnose é uma alternativa para a sedação medicamentosa em pacientes claustrofóbicos que necessitam realizar ressonância magnética.



INTRODUÇÃO
Os equipamentos de ressonância magnética (RM) atuais exigem do paciente a permanência em imobilidade, em ambiente confinado, por períodos prolongados. É comum a ocorrência de claustrofobia, por vezes impossibilitando a realização do procedimento. Nesta situação, comumente, recorre-se à sedação com medicamentos, que implica uma logística à parte - assistência por anestesiologista, necessidade de jejum, avaliação pré-anestésica em idosos ou portadores de comorbidades, monitoração não invasiva durante o exame -, buscando minimizar o risco de depressão respiratória e de outros efeitos indesejados das substâncias administradas.

A hipnose é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina "como valiosa prática médica, subsidiária de diagnóstico ou de tratamento (...) Trata-se de um estado de estreitamento de consciência provocado artificialmente, parecido com o sono, mas que dele se distingue fisiologicamente pelo aparecimento de uma série de fenômenos espontâneos ou decorrentes de estímulos verbais ou de outra natureza. (...) A hipnose é, então, uma forma de diagnose e terapia que (...) pode ser executada por médicos, odontólogos e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação.".

Com a hipnose, mesmo em pacientes moderadamente suscetíveis à técnica, é possível induzir um estado de relaxamento profundo, com alterações fisiológicas similares às do sono natural. O reflexo de tosse não é abolido, não há depressão respiratória nem alteração pressórica ou de ritmo cardíaco. Além disso, o paciente hipnotizado pode permanecer colaborativo, realizando movimentos simples ou ficando em apneia voluntária, se necessário. Dessa forma, a possibilidade de realização de RM em pacientes claustrofóbicos ou ansiosos com hipnose apresenta evidente redução do risco representado pelo procedimento anestésico, além da economia dos materiais necessários a este último.

Diversos trabalhos, pequenos e não controlados, propõem a hipnose como adjuvante para a realização de procedimentos radiológicos invasivos, endoscopia digestiva, e mesmo colonoscopia. O uso desta técnica para controle de quadro ansioso ou fóbico relacionado à RM não foi relatado na literatura.

Objetivo
Estudar o uso de hipnose como alternativa à sedação farmacológica para a realização de exames de RM em portadores de claustrofobia e ansiedade.

MATERIAIS E MÉTODOS
No período de março a setembro de 2008, foram selecionados para o estudo 20 pacientes adultos, sem déficit cognitivo, nos quais a sedação para RM foi indicada por seu médico assistente, em função de quadro fóbico ou ansioso impossibilitando a realização do exame em pelo menos uma tentativa prévia.
Os pacientes foram identificados a partir das agendas de exames de RM. Os casos já agendados para exame "com sedação" foram contatados, propondo-se a realização do exame com a técnica alternativa, sem uso de medicamentos.

Aos interessados, foi explicada a técnica de hipnose a ser utilizada para realização da RM. Após assinatura de termo de consentimento informado, foi induzida hipnose pela técnica clássica de Braid, buscando-se conduzir os pacientes até o estágio sonambúlico, ou estágio 5 da escala de Stanford. Nesse estágio, os pacientes foram colocados em atividade ideossensória, com indução de sensações visuais e cinestésicas vívidas e agradáveis (caminhar numa paisagem relaxante, segura e acolhedora), associadas a sensação de paz, tranquilidade e segurança. Após implante de sinal hipnógeno, os pacientes foram de-hipnotizados, para avaliação da profundidade e eficácia do transe induzido. A seguir, foi novamente induzida hipnose, desta vez mediante uso do sinal hipnógeno. Neste segundo procedimento (técnica de dupla indução), os pacientes foram apresentados às diferentes etapas do exame de RM, que foram ressignificadas e associadas à sensação de relaxamento obtida na atividade ideossensória anterior. O exame de RM foi agendado para uma data posterior, com a presença dos pesquisadores.

Para a realização do exame, o paciente foi hipnotizado com uso de sinal hipnógeno em uma sala de preparo, conduzido em cadeira de rodas até o aparelho de RM, e de-hipnotizado ao final do procedimento.

RESULTADOS
Dos pacientes selecionados para o estudo, 2/20 (10,0%) não foram suscetíveis à hipnose. Dos pacientes suscetíveis à hipnose, 4/18 (22,2%) chegaram aos estágios 3 ou 4, e 14/18 (77,8%) atingiram o estágio 5 da escala de suscetibilidade hipnótica de Stanford (SHSS). O tempo médio necessário para indução do transe foi de 1 a 20 minutos (média de 5,3 minutos), e o período sob hipnose na primeira etapa foi de 10 a 50 minutos (média de 25,3 minutos.) Dos 18 pacientes suscetíveis à hipnose, 2 (11,1%) ficaram com receio de ter crise de fobia e não compareceram ao setor de RM para a realização do exame. Dos 16 restantes, em 15 (93,8%) foi induzido transe por meio de sinal hipnógeno e realizada RM sem nenhuma intercorrência, com duração de 20 minutos (coluna cervical) a 90 minutos (RM cardíaca) (média de 34,7 minutos por procedimento). Em um caso (6,2%), o paciente entrou em crise de ansiedade e hiperventilação ao passar diante da sala de RM e não se deixou hipnotizar, embora fosse altamente suscetível à técnica.

 
DISCUSSÃO
Claustrofobia é uma ocorrência bastante comum nos pacientes submetidos a RM, com incidência relatada em torno de 2%(6) a 15%(7) dos exames realizados. Este quadro parece ocorrer predominantemente em pacientes do sexo feminino e em determinados tipos de exames, como a RM de crânio, em função da posição do paciente no scanner. Nesta eventualidade, torna-se necessária sedação medicamentosa ou até mesmo anestesia geral para completar o procedimento.
Desde o tempo dos antigos egípcios encontram-se relatos escritos da utilização da hipnose com finalidade terapêutica. Antes do advento da anestesia, a hipnose era utilizada para aliviar a dor em procedimentos de vários portes, inclusive amputações de membros. Neste aspecto, são clássicos os relatos de James Esdaile, cirurgião do exército britânico na Índia colonial, em seu livro publicado em 1850.

Nos dias atuais, embora muito pouco utilizada, a hipnose ainda é indicada como terapia complementar em diversas afecções clínicas e para facilitar a recuperação física e psicológica após cirurgias. Alguns estudos sugerem que a hipnose pode reduzir o desconforto e sofrimento em crianças submetidas a procedimentos invasivos, como a uretrocistografia miccional. Uma metanálise de 26 artigos publicados sobre o assunto dá conta de que, recebendo hipnose, 82% dos pacientes submetidos a procedimentos médicos tiveram menos desconforto emocional do que os controles. Nesses estudos, a hipnose foi utilizada para reduzir o desconforto de pós-operatório, puerpério, quimioterapia e radioterapia, procedimentos radiológicos invasivos, punção lombar, etc. Não encontramos, na literatura, referência ao uso da hipnose para controle da claustrofobia em pacientes submetidos a RM.

A hipnose é um estado alterado do nível de consciência induzido por técnicas que envolvem estimulação repetitiva e monótona, habitualmente verbal. O paciente hipnotizado encontra-se em um estado crepuscular - permanece consciente e senhor de sua vontade por estar em vigília, mas ao mesmo tempo está profundamente relaxado e experimenta sensações oníricas, como no sono normal. Associada ou não a técnicas de psicoterapia, em especial a cognitivo-comportamental, a hipnose pode ser uma ferramenta muito útil para o controle da ansiedade e de transtornos fóbicos, entre numerosas outras aplicações. Como a hipnose é um estado fisiologicamente similar ao sono, não apresenta risco de agravo à saúde. A suscetibilidade à hipnose (que alguns autores preferem descrever como habilidade hipnótica do paciente) é uma característica individual e estável ao longo da vida; cerca de 10% da população são resistentes ao procedimento, independente da técnica e habilidade do hipnotizador.

Na amostra do presente estudo, a suscetibilidade à hipnose foi similar à observada na população em geral, embora se tratasse de um grupo de portadores de claustrofobia ou ansiedade intensa. A primeira indução do estado hipnótico foi feita em tempo curto, permitindo a implantação de sinal hipnógeno, que leva de imediato o paciente a um transe profundo, desde que ele permita.

Algumas características do estado hipnótico, ou transe, são particularmente favoráveis ao seu uso para o controle da claustrofobia na RM:

1. Atividade ideossensória - É possível induzir, no paciente, a visualização nítida de paisagens agradáveis, com sensações associadas de olfato, tato e paladar bastante realistas. É possível fazer o hipnotizado sentir-se vividamente em uma praia - molhando os pés na beira do mar, sentindo o sol, o vento e o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas, das aves e das folhas dos coqueiros. Estas imagens oníricas podem ser associadas a relaxamento e tranquilidade e estar presentes durante o exame sob hipnose.

2. Atividade ideomotora - O paciente pode ser sugestionado a permanecer completamente imóvel durante todo o procedimento, sem sentir desconforto.

3. Distorção da percepção do tempo - O paciente pode terminar o exame com a percepção, sugerida pelo hipnotizador, de que a duração foi de poucos minutos. Pode-se induzir, também, amnésia total ou parcial em alguns pacientes mais sensíveis à hipnose.

4. Analgesia - Reduz bastante o desconforto de pequenos procedimentos, como a punção venosa. Pacientes com dores agravadas pelo decúbito também podem se beneficiar da analgesia hipnótica.

No grupo estudado, estas características do estado de transe hipnótico foram utilizadas de modo a obter o maior conforto do paciente claustrofóbico durante o exame de RM. Desse modo, durante o transe preparatório, a evocação de cenas e sons reconfortantes foi associada a diferentes etapas do exame. Dessa forma, por exemplo, foi sugerido ao paciente que se o barulho das ondas do mar ou de uma cachoeira pode ser extremamente relaxante, o som intenso do aparelho de RM poderá também deixá-lo relaxado e tranquilo. E de fato, durante o exame em hipnotizados, observamos diminuição de frequência cardíaca coincidindo com os momentos em que o aparelho emite ruído intenso. Da mesma maneira, foi sugerido ao paciente que os movimentos da maca da RM seriam muito relaxantes, como os movimentos de uma rede ou cadeira de balanço. Além disso, como mais de três quartos dos pacientes suscetíveis desta amostra atingiram o estágio 5 da escala de Stanford, ou estágio sonambúlico, em que é possível a visualização muito realista de imagens, esses pacientes foram sugestionados a visualizar paisagens agradáveis durante o exame.

Todos os pacientes receberam repetidamente mensagens de que sua respiração permanecia tranquila e desimpedida, e que a temperatura ambiente era amena e confortável. A todos foi dada a sugestão de que, embora pudessem se movimentar livremente, sentiam-se tão seguros e confortáveis de olhos fechados e em completa imobilidade, que não sentiam a menor vontade de se movimentar ou abrir os olhos durante todo o tempo do exame.

Na fase de de-hipnotização, ao término do procedimento, foram repetidas sugestões de bem-estar e vigor físico, e que o tempo sob hipnose seria percebido como muito breve, apenas de poucos minutos. Após o despertar, os pacientes foram encorajados e cumprimentados por terem conseguido realizar o exame com seus próprios recursos, sem necessidade de medicações sedativas. Todos foram liberados do setor de imagem imediatamente após a realização do exame, sem dificuldade motora ou sonolência significativa.

CONCLUSÃO
Na amostra estudada, de 20 indivíduos que não conseguiram realizar exame de RM devido a ansiedade ou claustrofobia, 90% foram hipnotizáveis pelo método clássico de Braid. Dos pacientes suscetíveis à técnica levados à sala de RM, 93,8% realizaram o exame sob hipnose, sem intercorrências e sem necessidade de medicamentos para sedação.

Portanto, a hipnose mostrou ser uma alternativa eficaz e segura à sedação medicamentosa, para possibilitar a realização de RM em pacientes fóbicos e ansiosos. Por suas características, pode ser opção preferencial em pessoas com comorbidades que impliquem maior risco para a sedação, ou em exames que requeiram a colaboração do paciente, como a RM de coração.

REFERÊNCIAS
1. Conselho Federal de Medicina. Parecer CFM nº 42/1999. [acessado em 8 de agosto de 2008]. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/pareceres/cfm/1999/42_1999.htm [ ]
2. Kroger WS. Clinical and experimental hypnosis. 2nd ed. Philadelphia: JB Lippincot; 2008. [ ]
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4. Conlong P, Rees W. The use of hypnosis in gastroscopy: a comparison with intravenous sedation. Postgrad Med J. 1999;75:223-5. [ ]
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6. Murphy KJ, Brunberg JA. Adult claustrophobia, anxiety and sedation in MRI. Magn Reson Imaging. 1997;15:51-4. [ ]
7. Eshed I, Althoff CE, Hamm B, et al. Claustrophobia and premature termination of magnetic resonance imaging examinations. J Magn Reson Imaging. 2007;26:401-4. [ ]
8. Esdaile J. Mesmerism in India and its practical application in surgery and medicine. Hartford: S. Andrus and Sons; 1850. [ ]
9. Stewart JH. Hypnosis in contemporary medicine. Mayo Clin Proc. 2005;80:511-24. [ ]
10. Butler LD, Symons BK, Henderson SL, et al. Hypnosis reduces distress and duration of an invasive medical procedure for children. Pediatrics. 2005;115:e77-85. [ ]
11. Schnur JB, Kafer I, Marcus C, et al. Hypnosis to manage distress related to medical procedures: a meta-analysis. Contemp Hypn. 2008;25:114-28. [ ]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

HIPNOSE

Trabalho feito pelo Taimon Maio, acadêmido do curso de Psicologia do 8° semestre da Faculdade Anhanguera do Rio Grande do Sul
A hipnose é uma prática muito antiga, pregressa a quais quer relatos escritos. Em diversas culturas humanas houve métodos de indução hipnótica. Povos de todo o mundo o utilizaram por meio de cânticos, mantras, sons rítmicos de tambores, em práticas de meditação, Yôga, artes marciais e para finalidades ritualísticas religiosas e de cura. A hipnose moderna começa em 1773, com Franz Mesmer, um médico que acreditava obter curas por meio de magnetismo animal. Mais tarde foi questionado por uma comissão de intelectuais da época, sendo denunciado por fraude. A partir daí começaram pesquisas de maior significância sobre o fenômeno que seria posteriormente utilizado por psiquiatras e psicanalistas, como Charcot, Breuer e Freud.

Imagine a si mesmo dirigindo um carro em uma estrada. Você fixa a atenção nas faixas, enquanto passam monótona e gradativamente, aos poucos ficando sonolento. O som do rádio toca ao fundo uma música suave e relaxante. Você sem se dar conta pode estar aos poucos entrando em um estado de maior receptividade a sugestões.
Provavelmente todos nós já passamos pelo processo de indução hipnótica, de forma mais ou menos aprofundada. Portanto, não constitui um acontecimento raro ou anormal. O operador (termo de Erickson para hipnotizador) pode fazer sugestões pós-hipnóticas, em que dá ao hipnotizado determinada mensagem ou ordem. Por exemplo, lhe diz que sempre que observar determinado objeto sentirá um sabor de algo doce na boca. Pode sugerir a ele ter menor estresse e sugerir-lhe também mecanismos para lidar com este.
Antes de discorrer mais a fundo sobre a hipnose, é importante fixar-se, em outro fenômeno que é fundamental dentro dela, a consciência. Esta permanece sendo um tema controverso, alvo de estudos de diversos pesquisadores. Para o filósofo da mente, John Searle o conceito é simples, sendo um fenômeno biológico natural, em suas palavras: “Consciência se refere àqueles estados de sensibilidade e ciência que começam normalmente quando acordamos de um sono sem sonho e continua até que durmamos novamente, caímos em coma, morremos ou ficamos inconscientes”. O próprio Searle complementa nos dizendo que: “A consciência (...) é um fenômeno interno de primeira pessoa”.

A consciência de seres humanos, tais como a de outras espécies de animais, tais como pássaros, mamíferos, entre outras, esta condicionada a estruturas neurônicas complexas (SHIMIDT et al, 1979, p. 329). Para o homem a consciência é, pois, indispensável para o adequado processo de adaptação deste ao seu meio ambiente. William James, nos primórdios dos estudos da Psicologia enquanto ciência independente, já nos falava, de seu potencial de garantir ao homem, tal como afirma Shimidt, fixar-se em diferentes estímulos e aprender coisas novas, consumando assim o já mencionado processo adaptativo.

Importante atributo da consciência e ferramenta da hipnose é a atenção. O hipnotizado deverá focá-la em um determinado aspecto de sua imensa gama de experiências internas ou estímulo ambiental externo. No caso da hipnose a voz do hipnotizador é um dos estímulos. Tomando o exemplo de Myers, em seu livro “Introdução à Psicologia”, tente imaginar-se dirigindo um carro pela primeira vez. Obviamente despenderemos grandes esforços a fim de coordenarmos e memorizarmos toda uma seqüência de movimentos. Pisar no acelerador com a pressão adequada, manusearmos o volante, e o câmbio e ainda mantermos a atenção no espelho retrovisor e velocímetro. Até que de esta atividade, de tanto realizada, termine por se automatizar exigir menos demanda de nossa consciência. Dirigir um carro torna-se então, uma tarefa simples. As de mais atividades de nosso cotidiano, com as quais não possuímos experiência prévia não ocorrem muito diferente, como podemos constatar por meio da experiência.
Segundo Myers e Davidoff, ao longo de nossa vida experienciamos, o que se chamam, diferentes estados de consciência. Como exemplo, temos o sono e dentro destes subfases (estágios), tais como o sono NREM (Non Rapid Eyes Moviment), os estágios 1, 2, 3, 4 e o sono REM. Se considerarmos a consciência como um conjunto de capacidades produzidas pelo cérebro humano, tais como atenção, pensamento, entre outras, poderíamos afirmar a hipnose como sendo um estado alterado.

É possível produzir, por meio de sugestão, alucinações no hipnotizado. Tal efeito sugere alterações em elementos que provavelmente caracterizam a consciência. A hipnose poderia ser também um estado de consciência dissociada, como acreditam muitos pesquisadores.
Funções cognitivas associadas com os lobos frontais do cérebro, podem estar especificamente envolvidos na hipnose. A área frontal tem, no entanto, sido de grande interesse quando se pesquisa por mudanças neurais associadas com a hipnose. Foi especificado em estudo experimental de caso com um indivíduo considerado altamente hipnotizável, um “virtuoso”. Este foi submetido à hipnose e, utilizando-se do eletroencefalograma (EEG), demonstrou-se que a hipnose induz reorganização na composição de oscilações cerebrais especificamente in no córtex pré-frontal e lobo e hemisférios direito do lobo occiptal.

A hipnose ficou caracterizada por uma significativa assimetria do hemisfério direito dominante. Os padrões EEG gerais observados durante a hipnose não retornaram aos níveis EEG base registrados. Os resultados da EEG, refletida na ativação neural e cognitiva também demonstram que, de fato, há um acréscimo no alerta e atenção na hipnose. Cabe, porém, lembrar que este é um estudo de caso.

Muitos teóricos, no entanto, conceituam a hipnose como uma extensão de capacidades normais do ser humano. Este proveniente de uma extraordinária influência social sobre os indivíduos.
Indivíduos não hipnotizados são capazes de realizar muitas das ações que indivíduos hipnotizados demonstram-se capazes de fazer. Tal como, o exemplo da "fantástica ‘prancha humana", em que um homem enrijece seu corpo, ficando deitado ereto somente com os ombros e cabeça sobre uma cadeira e a extremidade inferior das pernas sobre outra. Da mesma forma muitos afirmam que, por meio da hipnose, é possível fazer com que um indivíduo realize ações perigosas, para si e para os demais. Porém, estudos envolvendo influência social revelam que pessoas não hipnotizadas também podem.

Experimentos e teorias provenientes das pesquisas em Psicologia Social, como a teoria da Inércia Social de Bibb Latané, o estudo da conformidade e aprovação social de Asch e o experimento a respeito de figuras de autoridade de Milgram, revelam a influência da sociedade e do hipnotizador em nossas ações e julgamentos. No exemplo de Milgram, os indivíduos despojam-se de sua responsabilidade ao receberem ordens de “superiores”, julgando que a responsabilidade por seus atos, deixa de ser suas. Como nos mostram tais estudos, representamos ou introjetamos em nosso dia-a-dia diversos papéis sociais, sejam eles familiaresm profissionais, entre outros. Papéis que nos afirmarão uma identidade e permitirão nossa adaptação ao meio social, trazendo-nos satisfação.

Diariamente forjamos também, expectativas quanto aos eventos, o que influirá em nossas reações ao nos depararmos com eventos semelhantes. Um voluntário à hipnose pode, pois, gerar uma expectativa quanto à experiência e voluntarizar-se a se comportar da forma que acha que um hipnotizado deva se comportar, ou seja, incorporar o papel que lhe foi dado. Prontificando-se a participar de uma sessão de hipnose com uma platéia observando, o indivíduo pode, portanto, ver-se pressionado a desempenhar tal papel com sucesso. É possível que tal expectativa produza igualmente uma forte inclinação às ordens do hipnotizador. Somado aos fatores sociais, hipnotizadores utilizam-se também de fatores fisiológicos. Qualquer um, se colocado em um ambiente calmo e confortável, tenderá a sentir-se mais relaxado e sonolento. Se mantivermos os olhos abertos olhando para cima os sentiremos cansarem. Da mesma forma é fato conhecido, hipnotizadores usarem técnicas de indução ao transe. Pede-se, por exemplo, para que os voluntários ao processo cruzem os dedos das mãos com força em determinadas posições e sugerir-lhes que estas se tornem mais difíceis de serem separadas por vontade consciente. Realmente, as mãos “atadas” em certas posições podem se tornar difíceis de separar, porém não impossível. Tais fatos, somados a sugestão do hipnotizador podem produzir fortes resultados, tornando os candidatos à hipnose mais receptivos as sugestões.

Referências

ALEXANDER A. FINGELKURTS et. al., Hypnosis Induces A Changed Composition of Brain Oscillations in EEG: A Case Study.

ARONSON, Elliot, Psicologia Social, 3ª ed., Ed. LTC, 2002, RJ.

DAVIDOFF, Linda, Introdução a Psicologia, 3ª ed., 2004, SP.

ERICKSON, Milton, Hipnose médica e odontológica, ed. Editorial Psy, 1994, SP.

MYERS, David, Psicologia, Ed. LTC, 2006, RJ.

SCHIMIDT, R. F., Neurofisiologia, editora E.P.U, 1979, SP.

SEARLE, John R., O mistério da consciência, editora Paz e Terra, 1998, SP.

KANTOWITZ, Barry H., Psicologia Experimental, Ed. 8ª, ed. Thompson, 2006, SP.