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sábado, 18 de fevereiro de 2012
Interpretação de sonhos no modelo Junguiano
sábado, 21 de janeiro de 2012
50 Kms
No momento em que escrevo estas palavras estou me preparando para uma virada: 50 anos, que deve ocorrer em poucos dias (25/01). Claro que nestas épocas de início de ano, aniversários ou morte de alguém próximo, sempre existe uma reflexão sobre o caminho que estamos seguindo.
Justamente esta analogia, caminho, parece bem própria para exemplificar o raciocínio de hoje. Imagine, então, que a vida é realmente uma estrada do tipo da BR 101, cheia de buracos, curvas perigosas e acidentes fatais. Nosso destino, no instante da saída, estava a uns... 80 ou 85 Km. Um percurso razoável, tendo em foco as dificuldades que enfrentamos no caminho e que, a qualquer momento, podem mudar tudo, nos tirando da estrada literalmente.
Podemos concluir que, ao passar dos 40 Kms já estamos chegando ao destino. Portando, aos 50 Kms, o destino final está mais próximo do que antes. Neste momento, sabendo que vamos chegar em pouco tempo, é claro que dá vontade de olhar mais pela janela para observar melhor a paisagem que passa por nós na direção contrária, diminuir a velocidade, afinal a viagem pode ser mais agradável. Por que tanta pressa?
Nesta viagem onde a chegada não necessita de urgência (a sua precisa?) devemos tentar esticar o passeio. Andar mais lentamente e, quando possível, parar e relaxar. Numa aventura como essa não podemos permitir que aqueles que nos ultrapassam rapidamente, influenciem o nosso próprio limite estabelecido de velocidade. Quem já passou da metade do caminho tem todo direito de fazer o que deseja e não o que os outros, à sua volta, querem que seja feito.
A estrada é única para cada um.
Uma vez um amigo me disse que ficou meio perdido em seu trajeto e parou para pedir informações. A primeira pessoa que ele encontrou foi um frentista, em um posto de combustível. A informação dada pelo simpático rapaz foi mais ou menos assim: “- O Sr. segue em frente, depois que passar três postos de gasolina entra à direita.” Parecia uma orientação precisa e clara, mas por algum motivo ele errou o caminho e parou de novo para pedir novas orientações, desta vez a um dono de banca de jornais: “- O Sr. segue em frente – disse o homem - e depois que passar a segunda banca de jornais, vira à direita.” Mais uma vez ele não acertou o caminho. Parou agora em uma padaria, e o dono deste estabelecimento comercial, muito solícito, lhe disse: “- Amigo, não tem o que errar, siga em frente, depois da primeira padaria, pode virar à direita!”
Claro que, aos olhos de cada um, dependendo do seu foco na vida, a estrada tem marcos diferentes. Cada um olha para o que acredita ser mais importante “para si”. Quais são os seus referenciais até agora? Seriam as coisas boas ou as ruins que lhe aconteceram no caminho?
Para facilitar tenho um pequeno questionamento para provocar a possibilidade de uma ressignificação de conteúdos: você se arrepende de algumas coisas que fez ou, das ações que não teve coragem de implementar?
Sem querer aprofundar como isso pode influenciar nos seus pensamentos futuros, basta dizer que ainda existe tempo. A estrada continua por alguns quilômetros à frente e o sol ainda brilha, embora esteja quase oculto pelas montanhas seculares.
O velocímetro marca uma velocidade na estrada, mas, dentro de nós, aposto, existe outra mais veloz ainda, aquela, da vontade de aprender, realizar e ser feliz.
Obs. Parte deste texto foi inspirado na palestra proferida pelo Marahaja Chandra Mukha Swami na quinta feira dia 19 de janeiro de 2012.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O Consumismo e o Natal
domingo, 23 de outubro de 2011
Seis Minutos
sábado, 22 de outubro de 2011
O DESTRO CANHOTO
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Palestras Pelo Dia do Psicólogo - Auditório Virtual -
Dia do Psicólogo
27 de Agosto de 2011
Para marcar a passagem do Dia do Psicólogo o ISEC resolveu abrir um dos seus auditórios virtuais para um Congresso informal, aberto, para os profissionais que desejarem apresentar seus trabalhos e idéias.
sábado, 13 de agosto de 2011
O Pensamento e o Tempo.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Treinamento no Rio de Análise Comportamental - Sábado às 8h00
Treinamento: sábado dia 13/08 no ISEC - Copacabana
sábado, 6 de agosto de 2011
Emagrecimento Pela Palavra
domingo, 24 de julho de 2011
A culpa é dos outros!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Análise Comportamental
O grande trunfo do homem é acreditar que seu pensamento é inviolável. Que ninguém é capaz de saber o que está pensando ou, como está avaliando quem está a sua frente. Infelizmente (ou não) isso não é mais totalmente verdade.
Nossas microexpressões faciais são inconscientes, rápidas (muito rápidas) e totalmente incontroláveis. Com uma cuidadosa observação podemos fazer uma breve e certeira, avaliação de como estamos indo na nossa abordagem. Caso seja identificada uma emoção negativa ou, uma postura contrária ao nosso diálogo, poderemos direcionar o tema de modo a resgatar o interesse.
Para isso serve a análise comportamental, aproximar pessoas, facilitar a comunicação dando, aos participantes, condições de alterar o rumo da prosa antes que a conversa desande.
Uma ferramenta poderosa! Mas não está só.
Podemos unir esse conhecimento a outro: marcas de expressão. As emoções, quando expressas, acabam deixando suas marcas ao longo dos anos. Analisando essas rugas, na face de uma pessoa, podemos ter uma idéia de quais foram as emoções predominantes durante um certo período. Na verdade, quanto a isso, não podemos dizer com precisão como ele “é”, e sim como ele “foi”. Afinal qualquer pessoa pode fazer uma alteração no seu modo de ser a partir de uma auto-avaliação ou psicoterapia.
Unindo ainda a Leitura Fria (Linguagem Corporal) teremos um profissional de extrema capacidade no lidar com o humano: médicos, vendedores, advogados, promotores, policiais, psicólogos, professores ... Quase todo mundo! Imagine então, uma categoria que reza pela possibilidade de analisar o responsável pelo seu destino: eleitores!
O ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer – disponibiliza este treinamento em vários formatos no Rio de Janeiro, em Copacabana, e em Campos dos Goytacazes. Alguns treinamentos já estão sendo efetuados em empresas e organismos de segurança. O curso on line está em formulação e deve ser lançado no segundo semestre.
Invista em você! A transformação de uma sociedade se dá quando todos estão em igualdade de condições para avaliar e decidir. Caso isso não seja real, uns mandam outros, nem sequer percebem o real a sua frente e não optar e decidir pelo melhor para si.
domingo, 22 de maio de 2011
Renato no comando do Auditório físico e virtual 02 na UENF
Renato Augusto ficou no Auditório 02, Guilherme Oliveira no 01 e os palestrantes se apresentaram durante todo o sábado nas salas, físicas da UENF e, ao mesmo tempo, estavam no ar nos auditórios virtuais do ISEC.
No domingo (hoje dia 22 de maio) todos os palestrantes participaram pela internet.
Veja todas as fotos que estão postadas nos dias 20, 21 e 22 de Maio de 2011. Este foi o primeiro evento do gênero em nosso país, o Brasil, e ocorreu em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, na UENF! No programa de mestrado em Cognição e Linguagem do CCH - Centro de Ciências do Homem.
Parabéns a todos os participantes !
sábado, 14 de maio de 2011
VIRTUAL OU REAL?
domingo, 8 de maio de 2011
Eu detesto Dia das Mães
Nada contra as mães, muito pelo contrário, o problema é a data em si: a segunda mais importante para o comércio, só perde para o Natal. Ou seja, amor carinho, dedicação podem ser materializados num presente.
Podem mesmo?
Esses dias de embrulhos enfeitados, inclusive Finados, deveriam desaparecer. Todos os dias é, para mim, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, dos Mortos, dos Namorados e o que mais inventarem por aí. A questão mercadológica envolvida neste processo acaba criando sofrimento e angústia para quem não pode pagar a sua participação na festa.
Sem dinheiro, sem presente e, lógico, sem demonstração de afeto.
Qual é a mãe que não espera algo (material) do filho neste dia? E, não venha você me dizer, que é diferente de todos os mortais. Lá no fundo a mídia, vírus invisível e letal, já fez seu ninho em sua mente quando você ainda nem sabia fazer contas direito dos juros das compras feitas à prazo.
Desde o tempo em que éramos crianças, fomos educados a seguir regras comportamentais que só servem para dar lucro, para alguns, e sofrimento a muitos outros.
Claro que existe quem não perceba que, eleger um dia único
acaba excluindo outros 364 ou, 365, caso bissexto for. Na verdade não há necessidade de se cultuar algo, cotidianamente, quando se tem uma data própria para isso.
Eu detesto esses dias programados. Todos eles! Qualquer dia é dia de qualquer coisa. Deu saudade do seu ente querido, vá ao cemitério levar flores numa terça feira. Lembrou do marido ou esposa no meio do dia, compre uma lembrança e leve como prova deste sentimento. O comércio lucraria todos os dias, ninguém ficaria na varanda esperando algo que não vem, numa data carimbada e, a troca de carinho, seria fluente entre todos.
Lembrando que, carinho aqui neste conceito capitalista, significa bem material.
Eu fico fora do padrão. Não me atrevo a seguir grandes movimentos orquestrados. Sei lá, acho que isso me torna mais independente, mais senhor de mim, dos meus atos e desejos. Faço por que eu quero, não porque alguém combinou com todo mundo e estou entre eles. Pode até ser que, coincidentemente, eu dê uma lembrança para mamãe. Falando nisso, tenho certeza que ela já está me esperando.