Dia do Psicólogo
27 de Agosto de 2011
Para marcar a passagem do Dia do Psicólogo o ISEC resolveu abrir um dos seus auditórios virtuais para um Congresso informal, aberto, para os profissionais que desejarem apresentar seus trabalhos e idéias.
O grande trunfo do homem é acreditar que seu pensamento é inviolável. Que ninguém é capaz de saber o que está pensando ou, como está avaliando quem está a sua frente. Infelizmente (ou não) isso não é mais totalmente verdade.
Nossas microexpressões faciais são inconscientes, rápidas (muito rápidas) e totalmente incontroláveis. Com uma cuidadosa observação podemos fazer uma breve e certeira, avaliação de como estamos indo na nossa abordagem. Caso seja identificada uma emoção negativa ou, uma postura contrária ao nosso diálogo, poderemos direcionar o tema de modo a resgatar o interesse.
Para isso serve a análise comportamental, aproximar pessoas, facilitar a comunicação dando, aos participantes, condições de alterar o rumo da prosa antes que a conversa desande.
Uma ferramenta poderosa! Mas não está só.
Podemos unir esse conhecimento a outro: marcas de expressão. As emoções, quando expressas, acabam deixando suas marcas ao longo dos anos. Analisando essas rugas, na face de uma pessoa, podemos ter uma idéia de quais foram as emoções predominantes durante um certo período. Na verdade, quanto a isso, não podemos dizer com precisão como ele “é”, e sim como ele “foi”. Afinal qualquer pessoa pode fazer uma alteração no seu modo de ser a partir de uma auto-avaliação ou psicoterapia.
Unindo ainda a Leitura Fria (Linguagem Corporal) teremos um profissional de extrema capacidade no lidar com o humano: médicos, vendedores, advogados, promotores, policiais, psicólogos, professores ... Quase todo mundo! Imagine então, uma categoria que reza pela possibilidade de analisar o responsável pelo seu destino: eleitores!
O ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer – disponibiliza este treinamento em vários formatos no Rio de Janeiro, em Copacabana, e em Campos dos Goytacazes. Alguns treinamentos já estão sendo efetuados em empresas e organismos de segurança. O curso on line está em formulação e deve ser lançado no segundo semestre.
Invista em você! A transformação de uma sociedade se dá quando todos estão em igualdade de condições para avaliar e decidir. Caso isso não seja real, uns mandam outros, nem sequer percebem o real a sua frente e não optar e decidir pelo melhor para si.
Todos os participantes do I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação evento já são autores de tantas histórias...
Nenhum destes palestrantes é uma pessoa comum, do tipo que se contenta com pouco!
Por isto aceitam desafios e não tem medo de arriscar.
Prof. Rodrigo Lira, disse que ficou preocupado do seu filho não entender como alguém poderia estar “sozinho” falando ao computador;
Professora Sandra Branco trocou de aparelhagem (em dois minutos) para entrar no ar com perfeição; Professora Anita Rink mudou de horário, no ato, para colocarmos sua apresentação que sumiu do sistema; Professor Edmarcius, que esforço, fez sua palestra, absolutamente sem voz, por uma hora inteira e conseguiu transmitir bem sua mensagem!
E mais, muito mais...
Luz, internet, câmera, teclado, som : vencemos tudo !
Provamos que é possível!
Mais um pequeno passo foi dado para a grande distribuição do conhecimento.
Obrigado por terem estado conosco nesta aventura de risco extremo!
Principalmente ao Prof. Dr. Carlos Henrique Medeiros que acreditou no projeto deste do primeiro instante e abriu as portas
do programa de mestrado em Cognição e Linguagem do CCH-UENF-RJ
Ao Pedro da WAK Editora, que nos apresentou a tanta gente cheia de energia e saber!
Ao CRP-05 – Nosso Conselho Regional de Psicologia – pela presença na voz da Profa. Msc. Vivian Fraga
Aos novos amigos do peito: Aurora Ferreira, Sonia Branco e João Beauclair – Eles tem uma história de viagem, chuva e UENF para contar!
Aos meus alunos do nono período de psicologia Renato e Guilherme que se colocaram, inteiros, no projeto.
Em nome de todos da Comissão Organizadora e Científica: muito obrigado!
Nosso carinho a todos!
Nada contra as mães, muito pelo contrário, o problema é a data em si: a segunda mais importante para o comércio, só perde para o Natal. Ou seja, amor carinho, dedicação podem ser materializados num presente.
Podem mesmo?
Esses dias de embrulhos enfeitados, inclusive Finados, deveriam desaparecer. Todos os dias é, para mim, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, dos Mortos, dos Namorados e o que mais inventarem por aí. A questão mercadológica envolvida neste processo acaba criando sofrimento e angústia para quem não pode pagar a sua participação na festa.
Sem dinheiro, sem presente e, lógico, sem demonstração de afeto.
Qual é a mãe que não espera algo (material) do filho neste dia? E, não venha você me dizer, que é diferente de todos os mortais. Lá no fundo a mídia, vírus invisível e letal, já fez seu ninho em sua mente quando você ainda nem sabia fazer contas direito dos juros das compras feitas à prazo.
Desde o tempo em que éramos crianças, fomos educados a seguir regras comportamentais que só servem para dar lucro, para alguns, e sofrimento a muitos outros.
Claro que existe quem não perceba que, eleger um dia único
acaba excluindo outros 364 ou, 365, caso bissexto for. Na verdade não há necessidade de se cultuar algo, cotidianamente, quando se tem uma data própria para isso.
Eu detesto esses dias programados. Todos eles! Qualquer dia é dia de qualquer coisa. Deu saudade do seu ente querido, vá ao cemitério levar flores numa terça feira. Lembrou do marido ou esposa no meio do dia, compre uma lembrança e leve como prova deste sentimento. O comércio lucraria todos os dias, ninguém ficaria na varanda esperando algo que não vem, numa data carimbada e, a troca de carinho, seria fluente entre todos.
Lembrando que, carinho aqui neste conceito capitalista, significa bem material.
Eu fico fora do padrão. Não me atrevo a seguir grandes movimentos orquestrados. Sei lá, acho que isso me torna mais independente, mais senhor de mim, dos meus atos e desejos. Faço por que eu quero, não porque alguém combinou com todo mundo e estou entre eles. Pode até ser que, coincidentemente, eu dê uma lembrança para mamãe. Falando nisso, tenho certeza que ela já está me esperando.