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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Interpretação de sonhos no modelo Junguiano



Nossos sonhos funcionam como um amigo leal que fala sobre você, para o seu bem, mas não sabe o nosso idioma e escreve muito mal. Pode ser ainda pior: nem sempre o que é bom para o inconsciente, expresso nos sonhos, é o melhor que pensamos, a nível consciente, para nós! 

Para que serve a interpretação dos nossos próprios sonhos?

- Identificarmos e resolvermos os conflitos dentro de nós e que impedem a nossa maneira de agir.
- Reconhecermos as defesas que usamos para repelir ameaças imaginárias ou reais.
- Evitarmos a tendência à frustração.
- Ampliar a flexibilidade de comportamento. 

"Os Sonhos são entidades misteriosas, com mensagens de um amigo desconhecido que é solícito mas objetivo. Sua caligrafia e linguagem são, por vezes, obscuras, mas nunca há qualquer dúvida quanto à preocupação subjacente com o nosso bem-estar fundamental – que pode ser diferente do bem-estar que imaginamos ser a nossa meta." – JUNG 

Jung conceitua os sonhos como sendo processos psíquicos naturais, análogos aos mecanismos compensatórios do funcionamento corporal. Os sonhos, na sua função compensatória, funcionariam de três modos possíveis: 

- O sonho pode compensar distorções temporárias da estrutura do ego.
- O sonho pode atuar como auto-representação da psique, colocando a estrutura do ego em funcionamento com a necessidade de adaptação ao processo de individuação.
- O sonho é uma tentativa para alterar diretamente a estrutura dos complexos sobre os quais o ego arquetípico se apóia para a identidade no nível mais consciente. 

A compensação das visões distorcidas ou incompletas do ego vígil é, de acordo com a teoria junguiana, o propósito dos sonhos. Nossa forma vígil de encarar as coisas sempre é incompleta, razão pela qual sempre há espaço para a compensação. A origem teórica dos sonhos é o Si-mesmo, o centro regulador da psiquê.

Para Jung há três etapas principais para que se possa interpretar um sonho, são elas: 

- uma compreensão clara dos detalhes exatos do sonho;
- a reunião de associações em ordem progressiva, em um ou mais de três níveis: pessoal, cultural, arquetípico;
- a colocação do sonho ampliado no contexto da situação vital e do processo de individuação da pessoa que teve o sonho. 

Assim, para Jung, o sonho deve ser interpretado no contexto da vida corrente da pessoa que o tem. A aceitação do sonho como confirmação da atual posição consciente da pessoa pode fornecer informações sobre o caráter compensatório dos sonhos.  

Para identificar nos sonhos as informações necessárias, no intuito de praticarmos mudanças nas nossas vidas, é necessário ter a capacidade de decodificação dos elementos oníricos. Isso não é tão difícil, mas é preciso muita atenção para não se fazer julgamentos precipitados e acabar tendo uma leitura equivocada. 

Um exemplo claro disso é quanto temos sonhos de conjunção carnal. Às vezes podemos ficar perturbados, pois as pessoas envolvidas não poderiam, pela ordem moral, estar praticando tal ato e extraindo prazer dele. Isso pode criar, inclusive, angústia e sofrimento ao sonhador. 

No entanto o sonho não se preocupa com o corpo físico e, do seu jeito, ele simboliza uma união de personalidades, um apego psicológico. Faz isso da maneira mais forte que tem em sua simbologia: sexo! Ou seja, sonhou que está fazendo sexo com alguém significa desejo de proximidade maior a nível psicológico, união de personalidades. 

É possível ainda, segundo Jung, o psicodiagnóstico precoce de várias alterações psicológicas. O sonho alerta mesmo antes de surgirem no mundo vígil. Um exemplo é o sonho que você está chegando atrasado para uma prova ou não consegue chegar a tempo para embarcar em um trem, avião. Este sonho relata o nível de ansiedade que se avizinha. Algo em seu comportamento diário está causando forte pressão e precisa ser revisto antes que o dano seja mais evidente. 

Sonho ruim é bom e sonho bom é ruim. As pessoas que estão próximas à morte sonham com coisas espetaculares. Mesmo não estando cientes da sua situação de comprometimento, por doenças, e que isto terá como consequência a morte em algum tempo, seus sonhos, relatados, dão conta de compromissos a longo prazo. Elas falam que sonham com casamentos, viagens longas, que estão entrando numa faculdade, que adotam uma criança e etc. 

Óbvio que nem todo mundo que sonha com temas parecidos com estes está destinado a morrer em breve, mas isso demonstra o caráter compensatório dos sonhos. Eles vêm para apaziguar a mente, um conforto, já que nada mais pode ser feito pelo organismo. 

O não lembrar dos sonhos é um elemento complicador, coisas da modernidade, de uma carga emocional tão grande que o mundo onírico, em suas elaborações, não dá conta de resolver. Claro que existe solução, mas isso é outra longa história.   


sábado, 21 de janeiro de 2012

50 Kms


No momento em que escrevo estas palavras estou me preparando para uma virada: 50 anos, que deve ocorrer em poucos dias (25/01). Claro que nestas épocas de início de ano, aniversários ou morte de alguém próximo, sempre existe uma reflexão sobre o caminho que estamos seguindo.

Justamente esta analogia, caminho, parece bem própria para exemplificar o raciocínio de hoje. Imagine, então, que a vida é realmente uma estrada do tipo da BR 101, cheia de buracos, curvas perigosas e acidentes fatais. Nosso destino, no instante da saída, estava a uns... 80 ou 85 Km. Um percurso razoável, tendo em foco as dificuldades que enfrentamos no caminho e que, a qualquer momento, podem mudar tudo, nos tirando da estrada literalmente.

Podemos concluir que, ao passar dos 40 Kms já estamos chegando ao destino. Portando, aos 50 Kms, o destino final está mais próximo do que antes. Neste momento, sabendo que vamos chegar em pouco tempo, é claro que dá vontade de olhar mais pela janela para observar melhor a paisagem que passa por nós na direção contrária, diminuir a velocidade, afinal a viagem pode ser mais agradável. Por que tanta pressa?

Nesta viagem onde a chegada não necessita de urgência (a sua precisa?) devemos tentar esticar o passeio. Andar mais lentamente e, quando possível, parar e relaxar. Numa aventura como essa não podemos permitir que aqueles que nos ultrapassam rapidamente, influenciem o nosso próprio limite estabelecido de velocidade. Quem já passou da metade do caminho tem todo direito de fazer o que deseja e não o que os outros, à sua volta, querem que seja feito.
 
A estrada é única para cada um.

Uma vez um amigo me disse que ficou meio perdido em seu trajeto e parou para pedir informações. A primeira pessoa que ele encontrou foi um frentista, em um posto de combustível. A informação dada pelo simpático rapaz foi mais ou menos assim: “- O Sr. segue em frente, depois que passar três postos de gasolina entra à direita.” Parecia uma orientação precisa e clara, mas por algum motivo ele errou o caminho e parou de novo para pedir novas orientações, desta vez a um dono de banca de jornais: “- O Sr. segue em frente – disse o homem - e depois que passar a segunda banca de jornais, vira à direita.” Mais uma vez ele não acertou o caminho. Parou agora em uma padaria, e o dono deste estabelecimento comercial, muito solícito, lhe disse: “- Amigo, não tem o que errar, siga em frente, depois da primeira padaria, pode virar à direita!”

Claro que, aos olhos de cada um, dependendo do seu foco na vida, a estrada tem marcos diferentes. Cada um olha para o que acredita ser mais importante “para si”. Quais são os seus referenciais até agora? Seriam as coisas boas ou as ruins que lhe aconteceram no caminho?

Para facilitar tenho um pequeno questionamento para provocar a possibilidade de uma ressignificação de conteúdos: você se arrepende de algumas coisas que fez ou, das ações que não teve coragem de implementar?

Sem querer aprofundar como isso pode influenciar nos seus pensamentos futuros, basta dizer que ainda existe tempo. A estrada continua por alguns quilômetros à frente e o sol ainda brilha, embora esteja quase oculto pelas montanhas seculares.

O velocímetro marca uma velocidade na estrada, mas, dentro de nós, aposto, existe outra mais veloz ainda, aquela, da vontade de aprender, realizar e ser feliz.

Obs. Parte deste texto foi inspirado na palestra proferida pelo Marahaja Chandra Mukha Swami na quinta feira dia 19 de janeiro de 2012.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Consumismo e o Natal

O CONSUMISMO E O NATAL


Todos os anos, na véspera do Natal, o questionamento se repete: - “Qual o real sentido desta data?”.

Sabemos ser esta, a maior festa Cristã, o aniversário do Senhor Jesus Cristo, um momento de confraternização e amizade. Mas, infelizmente, não é isso que vemos estampado nos rostos que encontramos em passos rápidos pelas ruas.

Parece existir um desespero como se o mundo fosse acabar no dia 24 de dezembro e, todos os desejos pudessem ser materializados em presentes ou farta ceia. Uma busca desenfreada por objetos materiais que devem cumprir o seu papel de satisfazer a carência latente em todos os seres humanos. A busca do prazer obrigatório e da recompensa merecida por um ano de retidão.

É isso mesmo? Será que não estou exagerando um pouco?

Existe em nós sim, uma falta e uma busca. Desde que nascemos buscamos completar algo que não conseguimos encontrar no mundo material. Alguns chamam de prazer outros de reconhecimento. Nos vemos nos olhos dos outros, pelo outro somos aferidos e buscamos completar essa lacuna. Nesta época, o presente representa a inserção em um grupo de seres viventes, mortos não presenteiam ou agradecem oferendas natalinas, só os vivos!

Podemos então dizer que presentear ou receber (pelo menos esperar) é uma chamada (como nas salas de aula) para conferir quem está vivo, participante da sociedade consumista, ou quem não pertence mais ao mundo dos vivos. A falta, não ser lembrado, pode significar não a ausência, mas a incompetência em se mostrar atuante no mundo social.

Os mortos têm seu lugar, vazio, percebido na falta de seus presentes.

Isso chocou você? Mas, por favor, não pare de ler agora, pois, por mais que seja um absurdo pensar assim, é a verdade.

Qual o argumento que sempre surge nas festas quando alguém que já partiu, deste plano, é lembrado: “- A falta que fulano está fazendo...”. Sim, está fazendo falta, não falo apenas dos presentes que ele nos dava nesta época do ano, objeto físico, e sim do presente que era a sua presença entre nós, seu sorriso e seu abraço. Isso já valeria, hoje, a sua cota de contribuição na representação natalina.

Enfim, agora chegamos ao ponto!

Na ausência, falta absoluta do outro querido, o sorriso já seria um enorme presente. Não é? Por que não podemos começar a fazer valer esta premissa a partir de agora?

As ruas ficariam mais livres, as calçadas vazias para se andar livremente, os rostos, as faces, os músculos que expressam as emoções, estariam menos tensos e mais livres para, então,sorrir.

Bom Natal. Que seja do jeito que você está acostumado ou, que possa ser como tudo na vida deveria poder ser: alterado.

Mudar na vida é a única constante constante na vida.

domingo, 23 de outubro de 2011

Seis Minutos


Para que este texto tenha seu efeito e proporcione a melhor experiência possível, peço que desligue o celular e leia sem interrupção até o final. Serão seis minutos exatos.

Início:

Algo ocorreu. Um forte barulho pode ser ouvido e, na sequência as paredes dobraram sobre você. Está tudo escuro. O entulho, do que antes foi uma construção, prende o seu corpo por inteiro tornando impossível qualquer movimento. A cabeça está livre, mas o espaço é diminuto, cheio de poeira. O ar está acabando.

Você tem, apenas, cinco minutos e trinta segundos de vida.

A percepção que a vida está terminando é nítida. Neste instante os pensamentos começam a surgir numa velocidade incrível. Não há vontade de gritar. Não há nenhum barulho lá fora, parece que todos tiveram o mesmo destino. Então, ninguém irá escavar em sua busca e, mesmo se isso ocorrer, várias horas seriam necessárias para chegar neste ponto exato do desmoronamento. O ar que restou nesta pequena bolha escura só garante, agora, cinco minutos de vida.

Cinco minutos de vida.

Quais foram as coisas que você quis fazer e adiou? Sempre pensou que haveria tempo para tirar umas férias, assistir aquele filme que você comprou e ainda está lacrado na estante, passear na beira de um rio, namorar um pouco mais com a pessoa amada. Tudo sempre deixado para depois. Qual, dessas atividades gostaria de estar fazendo agora? Que arrependimento bate mais forte em sua cabeça? O que deveria ter feito e não fez? Seus pensamentos podem lhe dizer, agora que a vida termina, quais são as coisas que teriam mais importância durante sua existência e não foram experienciadas porque sempre havia algo mais importante, sério e urgente: trabalho.

Só restam, agora, quatro minutos e trinta segundos de vida

O aperto é tão intenso que não é possível inspirar mais fundo, mesmo se isso fosse possível, só iria consumir mais ar e acelerar o processo de morte. Os olhos estão abertos, mas é como se a visão não existisse, tamanha a escuridão ao redor. Apenas a cabeça está livre. Todo o corpo está comprimido pelos tijolos, concreto, madeiras e muita poeira, o que causa uma forte irritação nos olhos; no entanto, como os braços estão presos não existe meio para que as mãos toquem o rosto buscando alívio na retirada deste seco pó. O incomodo só é menor quando sua mente volta a imaginar o que poderia ter sido a sua vida.

Restam, agora, quatro minutos de vida.

O dinheiro? Será que alguém usará aqueles trocados que você passou a vida acumulando na conta bancária? Nem é tanto dinheiro assim, serviria para uma viagem ou um carro novo, havia planos para alguns jantares em bons restaurantes. Nada disso ocorreu, foram preteridos pelo desejo de se preparar para um momento pior na vida. Este é o momento! Como o dinheiro pode lhe ajudar agora? Não existe dinheiro nenhum no mundo que possa aumentar o ar que resta nesta prisão compacta. Nem todo ouro, nem toda prata, dólares, palácios, nada que existe pode ter algum valor onde está agora.

Três minutos e trinta segundos de vida.

Sede. Agora surge a sede. Os lábios estão secos, o pó encheu sua boca e você começa a tossir. Na imaginação muitas imagens: onde estão os seus amigos e parentes? As pessoas que fizeram parte da sua vida, o que terá ocorrido com elas? Algo lhe incomoda, lembrou de conhecidos que, por um motivo ou outro, foram deixados de lado ao longo do tempo. Diferenças banais que, agora, não tem sentido algum. Amigos esquecidos que mereciam ou poderiam ter lhe dado perdão. Neste momento, não se envergonha de chorar. As lágrimas não caem, elas formam uma crosta em contato com a camada de pó que cobre o rosto.

Você tem, agora, apenas três minutos de vida.

O que poderia ter sido feito da sua vida? Quais são as pessoas que mereciam mais atenção e carinho? Quem poderia ter sido mais acolhido pelas suas palavras? Qual delas merecia ter sido mais ouvida? Em que tempo o abraço poderia ser dado como um pedido de desculpas? Nada disso importa agora. Você, neste instante, pensa em Deus. Será que existe mesmo um lugar após a morte? Silenciosamente, conversa com o Senhor. Sua prece é caótica, sabe que o tempo é mínimo. Tantas desculpas por coisas não feitas e, por fim, neste momento, descobre que não cometeu tantos erros assim. Os pecados (que de fato existiram) não foram intencionais. Apenas atos ligados a falta de maturidade ou inexperiência. Uma onda de paz invade o seu corpo.

Dois minutos e trinta segundos de vida.

Um segundo sem pensar em nada. Provavelmente, por falta de ar, você teve um pequeno desmaio e, como se acordasse de um pesadelo, se dá conta que isto é real. Sua vida está terminando neste instante. O que faria se lhe fosse dado mais um dia? Aonde você iria? Com quem falaria? A mente não para. Já há aceitação que a morte é presente, não existe revolta nem raiva, apenas uma vontade de fazer diferente. Mais um segundo sem pensar em nada e o cérebro volta a imaginar dias felizes no passado. Estranhamente estes dias, que agora são floridos em sua mente, não foram percebidos assim quando ocorreram. Tudo parece melhor e maior agora.

Dois minutos.

Se tivesse sido mais forte ou mais gentil naqueles momentos. Poderia ter dito a verdade, ou mentido, para não causar dor. Tantas pessoas que foram presentes e você ausente. Onde estão agora? De que valeu as brigas sem sentido? Infantis decisões de adiamentos, sempre pensando que haveria tempo para consertar depois. O mundo se foi, o momento seguinte pode ser o nada. Com sorte será lembrança na memória de alguém. O que você fez, em sua vida, que levará seu nome adiante? Qual pessoa poderá dizer no futuro que estar com você foi importante para ela?

Um minuto e tudo terá terminado.

Silêncio na mente, a falta de ar tirou a sanidade. Trinta segundos restam de sua vida neste buraco escuro. Pense agora, você mesmo, o que poderia ter feito de diferente, até agora e ainda não fez?

Sinto muito: você morreu.

Conclusão:

Provavelmente ainda há tempo para mudar o rumo do curso de sua própria existência. Muitas pessoas não tiveram a oportunidade de fazer uma reflexão no real momento final de suas vidas. Todos sabem que a hora de partida é certa, no entanto, nem todos estão se preparando como se, de fato, isto possa mesmo ocorrer.

Tome o tempo de volta, ligue seu celular, existe alguém esperando sua ligação.

Boa e longa vida.

Este texto nasce de uma livre inspiração ofertada por John O. Stevens em seu livro “Torna-se Presente” da Summus Editorial.


João Oliveira
Psicólogo CRP 05/32031
Diretor de Cursos - ISEC - http://isec.psc.br
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sábado, 22 de outubro de 2011

O DESTRO CANHOTO



Já, há alguns anos, tenho percebido certo padrão em um pequeno perfil da população com queixas de ordem psicológica ou sintomas psicossomáticos. Não é algo numeroso ainda para darmos início a uma pesquisa metodológica; podemos até pensar nisso no futuro. No momento, são  apenas estudos de caso em andamento. No entanto, gostaria de chamar logo a atenção de outros profissionais de saúde e, até mesmo do grupo envolvido (os canhotos), pois podemos estar auxiliando alguém que se encaixe neste relato.

Passei a observar, com maior acuidade, se o paciente é canhoto ou não, como primeiro passo da análise comportamental. Todos que militam nessa área sabem que o ponto fundamental para qualquer aprofundamento começa pela definição se o sujeito à nossa frente é destro ou canhoto.

Para facilitar, vamos ao passo a passo:

1)      Como surgem os canhotos?

Uma pergunta fácil de ser respondida, mas é necessário um pouco de raciocínio dedutivo pois, todos os gêmeos univitelinos possuem um elemento destro e o outro canhoto. Os gêmeos univitelinos surgem quando um óvulo é produzido e fecundado por, apenas, um espermatozóide e, de imediato, se divide em duas culturas de células completas. Também são sempre do mesmo sexo.  Portanto, (olhe o pensamento dedutivo aqui) se encontramos um canhoto no mundo sem um irmão gêmeo isso deve significar que existiu, em algum momento, grupo de cultura de células que não foi em frente – deveriam ser gêmeos então– certo ?

2)      Como identifico o canhoto?

A região de broca, que é responsável pela condução motora da fala humana, está localizada no lado esquerdo do cérebro. Por isso, podemos observar que, quando falamos, existe um movimento mais aparente do lado direito da boca. A movimentação é mais visível deste lado, isso nos destros! Na população canhota o movimento labial, durante a fala, pode ser melhor percebida, no lado contrário, o esquerdo. Isso pode indicar que a região de broca está do lado contrário, no hemisfério direito! Para comprovação deste pensamento estamos iniciando um estudo clínico com ressonância magnética em conjunto com um colega médico que também se interessa por este fenômeno.

Com essas informações podemos agora “ver” o canhoto com facilidade, basta observar bem o movimento labial enquanto ele fala. Caso essa movimentação seja mais elaborada, explícita do lado esquerdo estamos diante de um canhoto genuíno. No entanto, muitos foram “adestrados” (essa palavra parece carregar algo maior sobre não ser destro) para habitar no mundo dos destros e escrevem com a mão direita.  

Esse é o padrão! Aqui reside o problema! Alguém que não está em harmonia consigo mesmo enquanto organismo vivo! E ainda pior: essa pessoa pode nem saber que é de fato canhota!

Não caberiam aqui, neste espaço, os estudos de caso, estarão sendo disponibilizados oportunamente. Mas o alerta pode encontrar objeto e auxiliar na condução da abordagem psicoterápica. Muitas dessas pessoas, que vivem dentro de um esforço não natural, podem desenvolver conflitos internos, pois não estão em harmonia com sua própria natureza biológica.

Estou à disposição dos interessados, colegas profissionais da área de saúde, para troca de informações sobre esse tema. Não encontrei, ainda, literatura a respeito e estamos buscando alternativas viáveis para o reencontro da real estrutura desses indivíduos. Alguns casos estão em andamento, enquanto escrevo estas palavras e podemos, assim, observar o avanço positivo destes pacientes.


João Oliveira
Psicólogo CRP -05-32031
E-mail: oliveirapsi@gmail.com

domingo, 25 de setembro de 2011

Ser, ou não, o cachorro do Rei?


Em um beco, numa pequena cidade, mora um grupo de cães de rua. São vira-latas em essência e comem qualquer coisa que lhes dão, na verdade eles viram, de fato, as latas para poderem comer. Lá, entre eles, existe um Rei: o Rei dos Cachorros!

Sendo o Rei dos Cachorros se têm privilégios, pois é o primeiro a comer, não precisa ficar virando todas as latas em busca de comida (os inferiores fazem isso) e, o melhor, possui um lugar de destaque entre as fêmeas, mesmo estando elas fora do seu período de cio anual. Um destaque ser o Rei dos Cachorros! Alguém especial entre os excluídos e inferiores.

Não pense você que é uma vida fácil. Tem lá suas vantagens, claro! Mas ser o Rei dos Cachorros não é tarefa para qualquer um. Neste beco, por exemplo, podemos encontrar centenas de cães sem raça, sem dono, sem estrutura alguma, que tentaram de tudo para alcançar este lugar e não conseguiram. Hoje são unidos em paz pela força maior do seu Rei, que luta todos os dias para manter seu domínio em equilíbrio entre os sarnentos.

Um reinado pequeno, é certo. Porém lá, ele é obedecido, é o mais importante e todos nele se espelham: O Rei dos Cachorros é um rei de fato. Ora bolas!

Existe também um palácio de pedras e tijolos nesta pequena cidade onde um Rei humano (isso mesmo, um homem) comanda toda a população! E lá, como em todo bom palácio, mora um cachorro. Este é, podemos chamar assim, o Cachorro do Rei.

Sendo o Cachorro do Rei ele não manda em nada, muito pelo contrário, está sempre a disposição para obedecer às ordens, servir e divertir seu dono (O Rei) e a família real. Em troca ele tem um teto, uma boa cama, comida em fartura e pode dormir a maior parte do tempo. Não precisa lutar pela sobrevivência nem, muito menos, pela liderança. Está em um ambiente seguro onde até um médico veterinário o visita todas as semanas e, o cozinheiro, prepara sempre um prato especial aos domingos.

O Cachorro do Rei possui um grande jardim onde pode correr à vontade e ter o convívio de nove cadelas de raça, todas lindas e saudáveis, à sua disposição. E olhe que ele nem chega a ser um cão de raça, é apenas um cão fiel e obediente ao seu dono.

De vez em quando os olhares se cruzam. No alto do palácio, em uma janela sem vidros, o Cachorro do Rei olha e vê, nas ruas, o Rei dos Cachorros. Ele pensa: “- Que bom seria de eu pudesse correr e liderar uma matilha!” – suspira – “- Ser o líder de um bando solto nas ruas...”.

Lá embaixo, na esquina de um dos becos, o Rei dos Cachorros olha para o alto e vê um cão na janela, e pensa: “ – Que vida de Rei, não precisa virar latas, como eu, para comer e nunca é incomodado pela chuva ou frio.” – suspira – “ – Como deve ser bom ter alguém para cuidar da gente...”

Onde estamos agora? Quem somos nós nessa história infantil? O que buscamos para nossa vida?

Ser o Cachorro do Rei? Significa não ser o líder, mas ter conforto e segurança.
Ser o Rei dos Cachorros? Isso impõe responsabilidades e muita luta todos os dias.

Pense: você pode estar suspirando agora, neste momento, na janela de um palácio ou na esquina em um beco. Algumas pessoas poderiam ser o Cachorro do Rei, cansadas de virar latas vazias. Outras podem preferir ser Rei, mesmo numa terra devastada.

Em nossas escolhas, qualquer uma delas, sempre temos ganhos e perdas. Vivemos tentando alcançar algo que vemos no outro e deixamos de vivenciar nossa própria existência.


Nota: Agradecimentos ao palestrante Lúdio Porto Alegre pela idéia deste texto e à psicóloga Beatriz Acampora pela visão alternativa da mesma história.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Palestras Pelo Dia do Psicólogo - Auditório Virtual -

Palestras pela passagem do
Dia do Psicólogo
27 de Agosto de 2011


Para marcar a passagem do Dia do Psicólogo o ISEC resolveu abrir um dos seus auditórios virtuais para um Congresso informal, aberto, para os profissionais que desejarem apresentar seus trabalhos e idéias.

Para ter seu trabalho aprovado basta preencher os seguintes requisitos:

1) Ter uma internet estável em sua residência com câmera e microfone instalados no computador e o adobe flahs player atualizado.

2) Encaminhar para o e-mail : isec@isec.psc.br um resumo do trabalho que deseja apresentar e um mini currículo do autor. A aprovação será simples e sem muitas normas apenas uma seleção dos assuntos para não haver muitas palestras parecidas.

3) Caso aprovado o autor deverá providenciar uma apresentação em power point para ser colocada no auditório virtual pela equipe organizadora.

4) Os palestrantes receberão certificados de participação conferidos pelo ISEC.

Para assistir:

1) Os interessados em assistir deverão enviar um e-mail para isec_news-subscribe@yahoogrupos.com.br e, se filiar ao mail list do ISEC. Desta forma receberão todas as informações de acesso.

2) O acesso as palestras é totalmente gratuíto. Somente o participante que desejar o certificado de participação deverá pagar uma taxa de R$ 70,00 (setenta reais).
E-mail para enviar trabalho, resumo e mini currículo: isec@isec.psc.br

E-mail para se filiar ao grupo do Yahoo do ISEC e receber links e senhas para assistir (de graça) as palestras pelo dia do Psicólogo:



sábado, 13 de agosto de 2011

O Pensamento e o Tempo.


Raramente paramos para analisar os assuntos que permeiam nossa mente, nossos diálogos internos e externos, o que falamos e o que pensamos. Podemos e devemos fazer isso para conseguir um melhor padrão ou apenas para um breve diagnóstico.

Numa forma simplificada de análise podemos contabilizar três tipos de assuntos em nível temporal: passado, presente e futuro.

1) Estamos sempre pensando ou conversando sobre o passado?

Você poderia imaginar que essas pessoas são as mais velhas e que ficam sempre se lamentando as coisas boas dos idos anos 60 e etc. Não são, só, os idosos. Hoje vemos jovens, que não chegaram a adolescência, se posicionando no passado em suas falas. Um índice temporal diminuto para referência entre adultos. O passado era melhor, pior, igual, diferente... não importa a conotação, o foco, é que nos importa: ele vive no passado!

2) Estamos sempre pensando ou conversando sobre os fatos do dia?

Pessoas que falam sempre nos problemas do dia a dia, sem projetos futuros e, nem buscam exemplos no passado que possam auxiliar na resolução de seus dilemas atuais. Na maioria das vezes estão presas a factualidades. Essas pessoas ocupam, além da fala, seus pensamentos somente nos acontecimentos cotidianos, que mudam a cada telejornal ou novo capítulo da telenovela. Isso é bom ou ruim? Vamos discutir daqui a pouco sobre isso.

3) Estamos sempre pensando ou conversando sobre o futuro?

Mais uma vez não importa se o futuro vai ser bom ou ruim e sim o deslocamento do pensamento fora do momento presente como uma dissociação para evitar a vida presente. Nunca existe uma decisão em andamento por conta das possibilidades futuras. Espere mais um pouco, o dólar vai baixar (ou subir)!

O que é bom?
O que é ruim?

O aprisionamento do pensamento em qualquer uma destas posições é ruim. Quem vive no passado não vê o presente, que só enxerga o presente não faz planos e não aproveita o aprendizado das experiências vividas e, para terminar, quem só olha para frente, sem presente e passado, deve estar constantemente ansioso e preocupado sem aproveitar o que está a sua volta agora.

Bom mesmo é equilibrar e se permitir a uma experiência plena de vida. Devemos ter o passado, presente e futuro em seus devidos lugares sem excessos de valorização.

Existe uma tribo, no pacífico sul, que coloca o passado na frente do corpo (nós sempre pensamos nele atrás, certo?) isto porque o passado pode ser visto e o futuro não. Por isso o futuro deve estar atrás e não na frente dos nossos olhos. Só isso basta para pensarmos um pouco mais sobre como interpretamos nossas vidas.

Ser completo é coletar do passado, usar no presente e projetar o futuro. Sem fixações, afinal estamos todos nessa viagem temporal onde o destino final é o que nos iguala. Antes dele, o fim, todos podemos ser diferentes em nossas escolhas. Eu, por exemplo, escolho ser mais feliz.

Você pode fazer essa escolha também! Preste atenção nos argumentos que usa, nos pensamentos que tem e use o poder do livre arbítrio que lhe foi concedido no único ambiente que é seu de verdade: sua mente!

domingo, 24 de julho de 2011

A culpa é dos outros!



Naturalmente você conhece, pelo menos, uma pessoa que nunca têm culpa de nada.  Que sempre coloca a responsabilidade, da própria sorte, em alguém, principalmente quando algo dá errado. 

Este perfil de pessoa é, em sua própria consciência, uma vítima de todos e sua vida nunca consegue uma estabilidade porque as outras pessoas estão contra ela fazendo coisas impensáveis. 

Lógico, sabemos que não é bem assim. Na verdade, as escolhas, capacidade de resolução, equilíbrio emocional, força de vontade e autoestima, são os verdadeiros responsáveis pelo destino de cada um. 

Olhar para si mesmo como responsável pelo próprio sucesso ou fracasso é um excelente ponto de partida para resolução de um processo de individuação. Óbvio que a autoestima tem de estar elevada. Afinal todos nós erramos e isso faz parte da vida, não se ganha sempre.

Mas há outro tipo de pessoa que pode ser ainda pior, aquela que coloca a responsabilidade dos seus atos em forças sobre humanas: no mundo dos espíritos. Ela se julga perseguida pelos seus deuses e demônios. Não faz nada, em busca da solução dos seus problemas, pois confia em uma força invisível que trará pronto para ela, servida em bandeja de prata, os prêmios por ter sido tão boa e paciente. 

Conhece alguém assim? 

Não está em julgamento à existência, ou não, de um mundo paralelo onde podem ser depositadas nossas esperanças. Isso é fé, e não se discute fé. Ponto final! O que estamos trazendo à mesa é como, certos seres, se colocam como peças de tabuleiro. Não se movem! Esperam por uma mão “divina”  que lhes dê, algo de bom, numa troca combinada. 

A imobilidade que se cria, nessa espera premiada, limita a capacidade e condena futuros que poderiam ser grandiosos se o movimento não fosse congelado. 

Existem inimigos, existe força espiritual, existe tudo que você acreditar inclusive sua força de levantar, agora, dessa cadeira e mudar o seu dia. Acredite que o seu destino é o resultado de suas decisões, certas e erradas. Sei que as erradas doem, mas lembre-se: o que mata não é a decisão de atravessar a rua, é a dúvida, quando se pára no meio da travessia pensando em voltar, é nesse momento que o carro atropela a maioria das pessoas.

Errando e acertando estamos indo em frente e, acredite nisso, sempre há tempo para decidir mudar o que já temos em busca de algo melhor. 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Treinamento em Análise Comportamental dia 9 em Copacabana



Ementa do Treinamento

- Sistema Principal
- Leitura da Linguagem Corporal
- Reconhecimento de Expressões Faciais
- As Seis emoções básicas
- Variação das expressões faciais pela intensidade da emoção
- Emoção x Estado de Espírito
- Definindo os pontos de foco para avaliação
- Reconhecimento de microexpressões- de 250 à 50 milissegundos
- As marcas das emoções - identificando as emoções vividas pelas rugas de expressão no rosto.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Palestra no Auditório da Rogéria Guida em Copacabana


Acabou agora pouco a palestra que proferi sobre Análise Comportamental. Nesta foto estou ao lado da Dra. Rogéria Guida no seu auditório em Copacabana. Uma oportunidade única de estar ao lado de uma personalidade conhecida internacionalmente pelo seu talento e competência. os cursos de oratória da Rogéria são os mais procurados do Brasil.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Análise Comportamental

O grande trunfo do homem é acreditar que seu pensamento é inviolável. Que ninguém é capaz de saber o que está pensando ou, como está avaliando quem está a sua frente. Infelizmente (ou não) isso não é mais totalmente verdade.
Nossas microexpressões faciais são inconscientes, rápidas (muito rápidas) e totalmente incontroláveis. Com uma cuidadosa observação podemos fazer uma breve e certeira, avaliação de como estamos indo na nossa abordagem. Caso seja identificada uma emoção negativa ou, uma postura contrária ao nosso diálogo, poderemos direcionar o tema de modo a resgatar o interesse.
Para isso serve a análise comportamental, aproximar pessoas, facilitar a comunicação dando, aos participantes, condições de alterar o rumo da prosa antes que a conversa desande.
Uma ferramenta poderosa! Mas não está só.
Podemos unir esse conhecimento a outro: marcas de expressão. As emoções, quando expressas, acabam deixando suas marcas ao longo dos anos. Analisando essas rugas, na face de uma pessoa, podemos ter uma idéia de quais foram as emoções predominantes durante um certo período. Na verdade, quanto a isso, não podemos dizer com precisão como ele “é”, e sim como ele “foi”. Afinal qualquer pessoa pode fazer uma alteração no seu modo de ser a partir de uma auto-avaliação ou psicoterapia.
Unindo ainda a Leitura Fria (Linguagem Corporal) teremos um profissional de extrema capacidade no lidar com o humano: médicos, vendedores, advogados, promotores, policiais, psicólogos, professores ... Quase todo mundo! Imagine então, uma categoria que reza pela possibilidade de analisar o responsável pelo seu destino: eleitores!
O ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer – disponibiliza este treinamento em vários formatos no Rio de Janeiro, em Copacabana, e em Campos dos Goytacazes. Alguns treinamentos já estão sendo efetuados em empresas e organismos de segurança. O curso on line está em formulação e deve ser lançado no segundo semestre.
Invista em você! A transformação de uma sociedade se dá quando todos estão em igualdade de condições para avaliar e decidir. Caso isso não seja real, uns mandam outros, nem sequer percebem o real a sua frente e não optar e decidir pelo melhor para si.

domingo, 22 de maio de 2011

Lista de palestrantes e temas no I CVPSE

Prof. Dr.  Paulo Arthur Buchvitz
"Pedagogia da Linguagem: ensinar e aprender em psicanálise escolar"
Profa. Dra. Nadir Francisca SantAnna
"Produção de material didático de baixo custo para aulas de anatomia, histologia, embriologia  biologia celular, para utilização em aulas inclusivas"
Prof. João Luiz Beauclair Eleutério
"Do desejo de aprender ao prazer de ensinar: um exercício de autoria de pensamento"
Profa. Dra. Arlete Parrilha Sendra 
“Eros e Psiquê nos labirintos da pós-modernidade”

Profa. Luciane Mina
"Os rumos do treinamento e desenvolvimento na organização e o gerenciamento do stress para aumento da realização global"
Profa. Msc. Beatriz Acampora
“Autoestima e Sucesso”
Profa. Me. Aurora Ferreira Roberto
"A arte do lúdico, brincar também é arte"
Profa. Sonia Branco
“O mito de Eros e Psiquê – a presença dos deuses nos contos de fada”
Profª Dra.  Rosalee Santos Crespo Istoe
"Um estudo sobre as características psicossociais das adolescentes grávidas atendidas no município de Campos dos Goytacazes/RJ"
Profa. Msc. Bianca Acampora
"As dificuldades de aprendizagem à luz da Neuroeducação"
Profa. Maria Lúcia Moreira Gomes
"A educação a distância a serviço da formação de professores na vertente dos transtornos de aprendizagem – uma experiência no Instituto Federal Fluminense”
Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Souza
"O uso e desenvolvimento de Novas Tecnologias para o ensino e popularização da Ciência"
Prof. Msc. João Oliveira
“Emagrecimento Pela Palavra”
Profa. Sandra Regina Santos
“A Importância da alquimia e dos rituais para o processo de individuação na psicologia analítica de Jung”
Profa. Celeste Carneiro
“Arte e neurociência – A arteterapia cuidando do ser”
Prof. Gil Gomes
“A utilização da hipnose no auxílio do desenvolvimento da auto-eficácia”
Profa. Ana Maria Leandro
“Avaliação de desempenho – um programa sem medos”
Prof. Dr.  Carlos Henrique Medeiros de Souza
 "A normose informacional e seus reflexos na vida dos internautas"
Prof. Msc. Rodrigo Anido Lira
“O comportamento do consumidor verde: uma análise do consumo de produtos orgânicos”
Prof. Dr.  Luís Antonio Monteiro Campos
"O uso da modalidade de educação á distância no ensino de Psicologia: limites e possibilidades"
Profa. Clystine Abram O. Gomes
“Hipnose uma ferramenta na psicologia das emergências com as vitimas da catástrofe do Rio de Janeiro”
Prof. Edmarcius Carvalho Novaes
"Aspectos legais da comunicação em língua brasileira de sinais como instrumento de atendimento clínico e educacional"
Profª Mcs. Marilene Lima
"TDA/H - possibilidades diagnósticas e de intervenção"
Profa. Anita Rink
"Processos Criativos Contextualizados na Arte-Educação"
Profª Mcs. Sandra Branco
"A literatura infantil no universo da psicosfera: interface possível e positiva"
Profa. Andréia Nogueira A. de Andrade
"Educação para a Economia Familiar"
Profa. Msc. Vivian de Almeida Fraga
“Ética e normas algumas reflexões”

Renato no comando do Auditório físico e virtual 02 na UENF

No sábado de manhã começou a nossa aventura, aqui estão algumas fotos que foram feitas durante o I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação do Rio de Janeiro.

Renato Augusto ficou no Auditório 02, Guilherme Oliveira no 01 e os palestrantes se apresentaram durante todo o sábado nas salas, físicas da UENF e, ao mesmo tempo, estavam no ar nos auditórios virtuais do ISEC.

No domingo (hoje dia 22 de maio) todos os palestrantes participaram pela internet.

Veja todas as fotos que estão postadas nos dias 20, 21 e 22 de Maio de 2011. Este foi o primeiro evento do gênero em nosso país, o Brasil, e ocorreu em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, na UENF! No programa de mestrado em Cognição e Linguagem do CCH - Centro de Ciências do Homem.

Parabéns a todos os participantes !

Fazemos História Todos Os Dias - I CVPSE

Todos os participantes do I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação evento já são autores de tantas histórias...
Nenhum destes palestrantes é uma pessoa comum, do tipo que se contenta com pouco!
Por isto aceitam desafios e não tem medo de arriscar.
Prof. Rodrigo Lira, disse que ficou preocupado do seu filho não entender como alguém poderia estar “sozinho” falando ao computador; Professora Sandra Branco trocou de aparelhagem (em dois minutos) para entrar no ar com perfeição;  Professora Anita Rink mudou de horário, no ato, para colocarmos sua apresentação que sumiu do sistema; Professor Edmarcius, que esforço, fez sua palestra, absolutamente sem voz,  por uma hora inteira e conseguiu transmitir bem sua mensagem!
E mais, muito mais...
Luz, internet, câmera, teclado, som : vencemos tudo !
Provamos que é possível!
Mais um pequeno passo foi dado para a grande distribuição do conhecimento.
Obrigado por terem estado conosco nesta aventura de risco extremo!
Principalmente ao Prof. Dr. Carlos Henrique Medeiros que acreditou no projeto deste do primeiro instante e abriu as portas do programa de mestrado em Cognição e Linguagem do CCH-UENF-RJ
Ao Pedro da WAK Editora, que nos apresentou a tanta gente cheia de energia e saber!
Ao CRP-05 – Nosso Conselho Regional de Psicologia – pela presença na voz da Profa. Msc. Vivian Fraga
Aos novos amigos do peito: Aurora Ferreira, Sonia Branco e João Beauclair – Eles tem uma história de viagem, chuva e UENF para contar!
Aos meus alunos do nono período de psicologia Renato e Guilherme que se colocaram, inteiros, no projeto.
Em nome de todos da Comissão Organizadora e Científica: muito obrigado!
Nosso carinho a todos!