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domingo, 14 de março de 2010

Campos terá um Centauro?


Bom, nossa história começa em 1908, exatamente no dia: 10 de outubro de 1910.
Personagens principais - o Exc. Sr. Presidente da República Dr. Afonso Pena e um Centauro.

CENTAURO ?????????

Sim, um Centauro.

Em 1908 o Brasil, com recursos mal gastos, verbas indo parar nos sobrados da Capital Federal em bailes da belle-epoque, as pestes assombrando as periferias, ruas com buracos enormes, bem ao gosto de ainda hoje.

Nossos governantes tiveram uma belíssima ideia, realizar a maior e histórica Exposição Internacional do Rio de Janeiro.

Foram feitos os preparativos, quiosques bem ao gosto europeu, os ilustres intelectuais receberam do governo tecidos e alfaiates franceses de graça para se apresentarem nos congressos e salões de valsa.

Enfim, tudo organizado... mas a tal fama de mal cuidada nossa Capital da República tinha então...

Ideia! - Vamos trazer para a Exposição um Centauro, ser magnífico e brilhante. Peça rara que todos os governantes e países desejarão possuir!

E acredite que nosso Presidente e demais ministros compraram um Centauro, mas não da Grecia, ou qualquer ilha grega. Tinha de ser de Amsterdã: Amsterdã, Terra da Poesia, da Lira, da Beleza.

Assim o Centauro chegou, um filhote barbudo. Recebido no cais do Rio.

Revistas estamparam a fotografia do espécime.

O mito era verdade - um Centauro e comprado com os Recursos do Banco Central. Caríssimo, agora o Brasil era um país rico e afamado.

Assim, no dia em que Machado de Assis faleceu quase ninguem foi ao seu enterro ou se importou com o Pai de nossa literatura. Quem quer um Machado se tem um Centauro?????

E na edição da revista Fon! Fon! Logo depois de uma rápida nota sobre o enterro do imortal escritor, lá estava a foto e manchete de destaque em página inteira: nosso presidente Afonso Pena observando o pobre centaurinho - aquisição graças aos royalties do Tesouro Nacional.

Bom, João. Esta é uma história real. O Brasil tem um centauro, não sei onde estão os despojos do ser mitológico. Sei que ele pertence ao Povo Brasileiro, pago com o dinheiro honesto dos impostos e etc. etc.

A foto e toda propaganda foi uma fraude, milhares correram para a Exposição Internacional do Rio, o resultado se viram ou não; não sei te afirmar. Antes do A5 a imprensa ja era barrada de noticiar certos fatos. Assim "nosso Centauro" se perdeu no tempo. Não sabemos da reação dos brasileiros que foram vê-lo. Mas fica sim o registro de "Nosso Presidente quase perdendo a dentadura se admirando do Serzinho filho de Zeus".

É João, será que teremos que passar por um Centauro em Campos?

Fica a parábola (mas fato real) dos perigos futuros da Terra Goytacá "espelho do Brasil".

O passado não retorna, mas temos que olhar para trás pois são nossos exemplos de transformação. Na dança da Vida o Princípio é o Fogo da Purificação. Você sabe do que estou falando.

Bom, clique na foto e leia a reportagem de época sobre o centauro.

Saudades do sempre amigo e fã;
Lutiane

sábado, 13 de março de 2010

Hare Krisnha - Iníco da tarde de sábado

Hare Krisnha - Chegada de Guru Marahaj

Hare Krisnha - Início da Palestra

Hare Krisnha - Palestra de Marahaj aos pais

Hare Krisnha - Palestra de Marahaj

Hare Krisnha - Cerimonia de Fogo

Hare Krisnha - O Fogo da Cerimonia

Hare Krisnha - Cerimonia de Fogo : As Mães

Hare Krishna!

Batizado e quebra de grãos

ISEC: Cursos Presenciais: Rio, Macaé e Campos:

Hipnose Clínica Início 27/03 Campos

Psic. Organizacional - Início 27/03 Campos

Orientação Vocacional - Início 22/03 Campos

Testes Psicológicos - Início 26/03 Campos

Psic. Organizacional - Início 20/03 Rio

Teste Psicológicos - Início 21/03 Rio

Testes Psicológicos - Início 03/07 Macaé

Psic. Organizacional - Início 10/04 Macaé

quinta-feira, 11 de março de 2010

Petroleiros promovem ato para lembrar 9 anos da P-36

Ato público nesta segunda-feira, 15, marca a passagem dos nove anos do acidente com a plataforma P-36, na Bacia de Campos, que causou a morte de 11 petroleiros e provocou o afundamento da unidade em 2001. A manifestação acontece antes dos vôos de troca de turma, no heliporto do Farol de São Thomé, às 10h20, às 13h05 e às 14h50.

Organizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), o ato vai reunir petroleiros, familiares das vítimas da P-36 e dirigentes sindicais. O presidente da CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores), Darby Igayara, também confirmou participação.

Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, o ato que lembra a P-36 tem o objetivo de prestar homenagem aos mortos e alertar para a continuidade das condições inseguras de trabalho no setor petróleo.

“Sabemos que acidentes considerados menores são avisos que antecipam grandes tragédias. E temos convivido com constantes problemas nas unidades e nos voos para a Bacia de Campos. A Petrobras não parece ter aprendido a lição da tragédia da P-36”, disse o sindicalista.

Somente após a tragédia da P-36, outros 32 petroleiros morreram na Bacia de Campos, vítimas de acidentes de trabalho, e sete morreram em acidentes automobilísticos, no trajeto para o trabalho. Casos de infarto a bordo e até um desaparecimento também têm, para o sindicato, relação com as condições estressantes da atividade petroleira.

Protesto Fecha BR 101

O leitor deste blog esta no Km 76 da BR 101, entrada de Campos, onde um protesto por causa da aprovação da emenda que retira os royalties do Estado, interdita o trânsito.
O protesto começou as 8h00 e o congestinamento já tem vários kilometros.

Feita pelo leitor Novarino.

quarta-feira, 10 de março de 2010

COOBA E A TOMADA DE DECISÃO

Há muito tempo atrás existia uma pequena civilização que vivia em algumas ilhas dos mares do sul. Lá, conta-se em lenda, uma estranha relação foi mantida entre o deus local e seu povo.
COOBA, como era chamado, criou aquele povo à sua imagem e semelhança e tinha muito apego à sua criação. Esse apego era tanto, que ele atuava diretamente nas vidas das pessoas.

Pode parecer estranho, mas COOBA aconselhava, pessoalmente, todas as suas criaturas humanas. Sendo onipresente, como um bom deus deve ser, estava atento a todos os momentos de dúvidas da população. Se alguém ia casar... consultava COOBA! Se a moça ia viajar e a família tinha dúvidas se deixava ou não... perguntava-se a COOBA! Na hora de trocar de canoa por um modelo mais atual... de novo, vamos ouvir COOBA!

Não! Não pense que ele achava isso chato ou enfadonho. Ele adorava! Mas, os problemas logo começaram a surgir. Quando alguma coisa não dava certa, ou exatamente do jeito que a pessoa queria, a culpa era de COOBA! E lá ia o cidadão se queixar com o senhor seu deus.

Imagine então que ele participava de todas as demandas de seu povo. Milhares e milhares de pessoas e suas indecisões. Das mais simples, como: - o quê vestir? Ou das mais complexas como: - Vamos guerrear?

Matematicamente podemos imaginar o número enorme de insatisfeitos. COOBA começou a se aborrecer com tantas reclamações.

Não aguentou mais que uns punhados de milhares de anos e teve uma súbita idéia: livre arbítrio! Um pensamento brilhante! Coisa de um deus mesmo: cada um que tomasse a sua decisão daqui para frente e ponto final! Mas, COOBA foi, além disso, e resolveu agir diferente.

Ele se posicionou acima da cabeça das pessoas, ficava sentado, se equilibrando, bem no alto da cabeça de cada um dos seus seguidores. Todos podiam ver! Como se fosse pequenos Budas sendo equilibrados pelas pessoas.

Dessa posição, ele olhava tudo, acompanhava as pessoas, ouvia todas as conversas, mas não se manifestava! De quando em vez, quando uma pessoa ficava em dúvida diante da necessidade de tomar uma decisão, ele se desequilibrava e caia sobre a pessoa. No tombo sempre batia no ombro, no braço, no joelho ou pé. Isso doía muito. Sempre tinha alguém se queixando da dor que COOBA havia lhe imposto.

Tudo por culpa do livre arbítrio!

Então se tornou um hábito naquele antigo povoado nas ilhas dos mares do sul comentar nas ruas: - Onde COOBA está lhe doendo hoje?

Vamos transportar isso para os nossos dias!

Viver é estar constantemente tomando decisões. Lógico que isso gera angústia em vários níveis diferentes. E nem sempre é só pelo resultado, que pode até ser positivo, mas pela própria dissonância cognitiva criada no processo, pela ansiedade desencadeada após a tomada e, isso é o pior, pelo grande número de decisões que temos de tomar todos os dias.

Esse movimento, quando não devidamente resignificado e transformado em gasolina para o nosso motor, pode gerar as tão conhecidas doenças psicossomáticas.

Então a culpa é do livre arbítrio?

Sem ter alguém para culpar pelas nossas decisões (somos ou não somos responsáveis por elas?) nos vemos imediatamente sozinhos com a responsabilidade. Isso é bom, quando sabemos administrar com equilíbrio e bom senso. O segredo está em como pensamos isso e não como pensamos sobre isso.

Nós não conseguimos lidar direito com coisas óbvias como a morte, por exemplo.

Pense bem! Mas só responda depois de pensar bem. Porquê choramos quando morre alguém? Pelo destino cruel dele que se foi, ou pela falta que ele vai fazer para nós? Melhor ainda: por que diante da morte dele, eu me recordo que também vou morrer?

Então, COOBA deve estar caindo agora pelos seus ombros, não dá para ficar se equilibrado em cima de uma cabeça que gira!

Provocações como estas nos fazem refletir um pouco sobre nosso projeto individual. O que estamos realmente preparando para a pessoa mais importante do mundo? (Lógico! Estou falando de você!)

Para onde estão indo todos os minutos gastos em pensamentos perdidos sem construções objetivadas? E de que nos serve lamentar o que não pode ser resolvido? Aceito ou não aceito o poder que me foi concedido de ser dono do meu destino?

Eu aceito!

E tem mais, não reclamo quando algo me cai da cabeça e machuca o ombro, o braço, o joelho ou o pé. Sei que serei capaz de levantar de novo e me equilibrar.

Me salve Pablo Neruda...

“Sou só uma rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão e de dedos habituados à longitude do tímido globo de uma laranja. Caminho como tu, investigando as estrelas sem fim e em minha rede, durante a noite, acordo nu. A única coisa capturada é um peixe dentro do vento.”

João Oliveira é Psicólogo – CRP 05-32031

JORNAL DA ADUENF - Março 2010










Acredite: 49• celsius

domingo, 7 de março de 2010

MAHARAJ CHANDRAMUKHA SWAMI - Em Campos

Maharaja Chandramukha Swami é monge vaishnava (filosofia indiana) e praticante de yoga; coordena as práticas espirituais desenvolvidas nos templos de São Paulo, Rio de Janeiro e do Ashram Vrajabhumi em Teresópolis-RJ. Estreou como escritor em 1999 e tem uma vasta publicação sobre Yoga, Filosofia e espiritualidade aplicada em forma de livros e revistas. Como músico, estreou em 2001, tendo vários CDs de mantras lançados.

Você é nosso convidado para participar de uma programação especial com mantras, filosofia indiana e alimentação vegetariana!

Dia 13/03/10 – Sábado – 16h00

Canto de Mantras (Bhajan), Cerimônia de fogo (Agni-Hotra) para batizado de crianças (Nama-Karana), primeira ingestão de grãos (Anna-Prashana), Adoração no Altar (Arati) e alimentação vegetariana.
Local: Maha Vishnu Espaço Cultural - Rua Major Correa 255 – Joquei Clube.
(Pela 28 de Março: entra na rua Ricardo Quitete, depois da ponte, 4ª rua à esquerda)

Dia 14/03/10 – Domingo – 18h30

Canto de Mantras (Bhajan), Adoração no Altar (Arati), Palestra Filosófica:
“O Caminho da Felicidade” e alimentação vegetariana.
Local: Casa de Prabhupada – Rua Gil de Góis, 27 - Centro (atrás da Igreja Boa Morte).

Informações: (022) 2731-2272
mahavisnu@mahavisnu.com.br ou vrajasundari@mahavisnu.com.br

Devotos reunidos

O movimento védico (Hare Krishna) nunca esteve tão forte em Campos-RJ.

sexta-feira, 5 de março de 2010