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domingo, 8 de agosto de 2010

Darwin psicólogo, o lado desconhecido do gênio

Imagem de Duchenne sobre reações emocionais

Autor da teoria da evolução também fez experiências com psicologia

Charles Darwin é famoso pela prolífica obra sobre biologia. Além de publicar sua teoria da evolução, escreveu livros sobre recifes de coral, minhocas e plantas carnívoras. Mas o eminente naturalista fez importantes contribuições além das ciências da vida: também foi um psicólogo experimental.

Darwin conduziu um dos primeiros estudos sobre como as pessoas reconhecem a emoção nos rostos, de acordo com pesquisa de Peter Snyder, neurocientista da Brown University. Snyder se baseou em documentos biográficos inéditos, agora divulgados na edição de maio do Journal of the History of the Neurosciences.

Lendo cartas de Darwin na University of Cambridge, na Inglaterra, Snyder observou várias referências a uma pequena experiência sobre emoções que o cientista realizara em sua casa. Com a ajuda de bibliotecários, Snyder descobriu notas com caligrafia ilegível das mãos idosas de Darwin e com a letra de sua esposa, Emma. Embora o fascínio de Darwin com a expressão emocional seja bem documentado, ninguém tinha reunido os detalhes de sua experiência caseira. Agora, surge uma narrativa completa.

“Darwin aplicou um método experimental que, na época, era muito raro na Inglaterra vitoriana", disse Snyder. "Ele avançou nas fronteiras de todos os tipos de ciências biológicas, mas suas contribuições para a psicologia são pouco conhecidas."

Em 1872, Darwin publicou o texto "A expressão das emoções no homem e nos animais”, no qual argumentava que todos os seres humanos e até mesmo outros animais expressavam emoções por meio de comportamentos notavelmente similares. Para Darwin, a emoção tinha uma história evolutiva que poderia ser rastreada através de culturas e espécies. Hoje, muitos psicólogos concordam que certas emoções são universais para todos os seres humanos, independentemente da cultura: raiva, medo, surpresa, nojo, alegria e tristeza.

Ao escrever o livro, Darwin correspondeu-se com vários pesquisadores, incluindo o médico francês Guillaume-Benjamin-Amand Duchenne, para quem os rostos humanos poderiam expressar pelo menos 60 emoções distintas, dependendo do grupo específico de músculos faciais. Em contraste, Darwin acreditava que as musculaturas faciais trabalhavam juntas para criar um conjunto de apenas algumas emoções.

Duchenne estudou a emoção através da aplicação de uma corrente elétrica nos rostos. Ao estimular a combinação correta de músculos faciais, Duchenne imitou expressões emocionais genuínas. Ele produziu mais de 60 fotos de suas cobaias humanas, demonstrando o que acreditava ser emoções distintas.


Mas Darwin discordou. "Comecei a olhar para o álbum dos fotogramas que Darwin tinha recebido de Duchenne", disse Snyder. "E Darwin escreveu essas notas críticas nele, dizendo: ‘Eu não acredito nisso. Isso não é verdade’".

Segundo Darwin, apenas alguns slides de Duchenne representariam emoções humanas universais. Para testar essa ideia, ele realizou um estudo duplo-cego em sua casa no condado de Kent, Inglaterra. Darwin escolheu 11 de slides de Duchenne, colocou-os em uma ordem aleatória e apresentou-os um de cada vez para mais de 20 dos seus convidados, sem quaisquer sugestões ou questões de liderança. Então pediu aos amigos que adivinhassem qual emoção cada slide representava. “Esse tipo de controle experimental seria considerado rudimentar atualmente, mas foi avançado no tempo de Darwin”, ressalta Snyder.

De acordo com as notas nos manuscritos e nas tabelas de dados estudados por Snyder, os convidados de Darwin concordaram quase unanimemente sobre a felicidade, tristeza, medo e surpresa, mas discordaram sobre outras emoções. Para Darwin, apenas os slides fotográficos de emoções básicas eram relevantes.

Darwin utilizou os resultados de seu experimento do século 19 para melhorar a própria compreensão da emoção e da expressão. Mas seus métodos pioneiros continuam a ser relevantes para psicólogos atuais.

"Hoje usamos quase a mesma técnica, e até mesmo os estímulos, para avaliar o reconhecimento emocional de uma variedade de doenças psiquiátricas, como o autismo e a esquizofrenia", disse Snyder. "Os métodos de abordagem de Darwin não estão presos no tempo.”

por Jabr Ferris no site da UOL clique e siga o link

O CÉREBRO - Documentário Completo

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cientista conta como se recuperou sozinha de um derrame, num tratamento de oito anos que se tornou uma história de superação pessoal

SÃO PAULO - Na manhã do dia 10 de dezembro de 1996, a neurocientista Jill Bolte Taylor acordou com uma dor aguda atrás do olho esquerdo. O quadro foi evoluindo para uma progressiva disfunção motora e confusão mental que a deixaram apavorada. Mais de quatro horas depois, ela recebia o diagnóstico do qual já tinha certeza: sofria um derrame no hemisfério esquerdo do cérebro. Jill viu o lado direito de seu corpo paralisar e perdeu até mesmo a habilidade de falar. Mas o que parecia um trágico relato pessoal de derrota para uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro todos os anos acabou virando uma história de superação pessoal incomum.

Oito anos depois de um paciente - e persistente - tratamento, Jill Taylor recobrou todas as funções perdidas no derrame e, com uma clareza impressionante sobre cada momento durante a hemorragia no lado esquerdo do cérebro, escreveu um livro - "A cientista que curou o seu próprio cérebro", Editora Ediouro - e passou a se dedicar a palestras mundo afora, nas quais conta sua experiência.

Anteontem, Jill Bolte Taylor foi uma das convidadas do V Fórum da Longevidade, realizado pela Bradesco Seguros em São Paulo, onde especialistas de vários países discorreram sobre envelhecimento, qualidade de vida e longevidade. Ali, ela fez questão de falar sobre os avanços das neurociências e mandou a quem passa por um derrame a sua mensagem, repetida como um mantra ao longo dos anos desde a sua recuperação: "Não percam as esperanças".

O GLOBO: A senhora acha que o fato de ser uma neuroanatomista lhe ajudou, de alguma forma, enquanto sofria o derrame?

JILL BOLTE TAYLOR: Ser uma neuroanatomista me deixou mais curiosa sobre o que estava acontecendo comigo. Em vez de me deixar dominar pelo medo, eu me deixei levar pela curiosidade. Então vi meu cérebro atravessar todo o processo e nunca me intimidei.

O GLOBO: Curioso que a senhora tenha se lembrado de detalhes durante o derrame em si.

JILL: O hemisfério direito (o da emotividade) está passando um vídeo da sua vida e você tem como acompanhá-lo. Ele acontece na sua mente. Na manhã do derrame, eu tinha o sentimento, eu tinha o vídeo, eu só não tinha a linguagem porque o coágulo atingiu o lado esquerdo do cérebro. E foi só no fim daquela manhã, depois de quatro horas no processo de derrame, que todo o meu hemisfério esquerdo, o da racionalidade, se foi. Até então eu usava basicamente o lado direito, entrando e saindo do lado esquerdo. Então eu ainda tinha a habilidade de pensar, que foi se reduzindo à medida em que a manhã chegava ao fim.

O GLOBO: A senhora falava?

JILL: Eu ouvia pessoas e me ouvia fazendo sons como um cão golden retriever. Mais tarde tive que trabalhar com um terapeuta Gestalt, gente que não se importa com o que você diz mas com o que o seu corpo está querendo dizer. Ele olhava para o meu corpo e buscávamos recuperar a minha história, colocar a linguagem de volta nesta história, de forma que eu pudesse me comunicar e contar sobre o vídeo que passava pela minha cabeça.

O GLOBO: A habilidade de se lembrar do que aconteceu não foi afetada, então?

JILL: A recuperação não foi imediata. Meu cérebro inchou muito, comprometendo os dois hemisférios, e se danificou. Depois da cirurgia, duas semanas e meio após o derrame, eles removeram um grande coágulo que estava pressionando o hemisfério esquerdo. Depois que o cérebro começou a desinchar, eu comecei a recuperar minhas habilidades de aprendizado e a me lembrar das coisas. No início, o trabalho é muito básico, com a ajuda de uma terapeuta que vai lhe mostrar um livro e associá-lo à palavra "livro". E você olha e repete: "livro", colocando significados em sons. Eu primeiro tive que reaprender os sons, depois as palavras e mais tarde, os significados.

O GLOBO: E isso foi todo o processo de recuperação nos oito anos?

JILL: Não, isso foi só no começo porque no início, o que eu queria reaver primeiro era a linguagem, ser capaz de falar, de ser capaz de me comunicar com o mundo. Eu não pude lidar com matemática por quatro anos. Foram cinco anos até que eu pudesse ser multitarefa, ou seja, que eu pudesse por água num copo e falar ao telefone ao mesmo tempo. Por anos teve que ser uma coisa de cada vez.

O GLOBO: Isto é o contrário de muitas teorias médicas que dizem que se uma pessoa após um derrame não consegue recuperar determinada habilidade em certo tempo, ela nunca vai recuperá-la.

JILL: Nos EUA, nosso médicos costumam dizer que, após um derrame, se não for possível recuperar determinada habilidade em seis meses, o paciente provavelmente não irá recuperá-la. E se não conseguir em um ano, nem vale a pena continuar tentando. Como assim? Então estou condenada a nunca mais falar porque alguns médicos disseram para parar de tentar? Nós documentamos todo o meu processo de recuperação em oito anos. E eu estou aqui.

O GLOBO: É possível ter uma derrame e não ter a ideia de que se está sofrendo um?

JILL: Sim. Eu não tive a ideia de que estava tendo um derrame até meu braço direito ficar paralisado. E o fato é que se a pessoa não tiver alguma dificuldade motora, ela pode não ter a idéia de que está sofrendo um derrame. Eu comecei a me sentir mal de manhã e só uma hora, uma hora e meia depois me dei conta de que era um derrame.

O GLOBO: A senhora critica muitos médicos dizendo que eles não estão preparados para lidar com pessoas vítimas de derrames.

JILL: Nos últimos dez anos, a ciência já demonstrou que o cérebro pode se recuperar. Existe a possibilidade de que se criem novas conexões. Nós precisamos de médicos que saibam disso e que ajam sabendo disso. Precisamos de médicos que se dirijam ao paciente com um nova abordagem: houve um trauma, mas vamos traçar um plano positivo de ação e nunca desistir. Primeiro, ninguém deve entrar em pânico. Pode levar até seis semanas para que o cérebro desinche e todos tenhamos mais informações sobre até onde vão os problemas. Muitos médicos e familiares ficam cobrando: aperte minha mão, aperte minha mão e no início isto não é possível porque há um cérebro afetado. Então todo mundo entra em pânico e isso não pode acontecer. O paciente precisa de alguém que tome conta dele. O papel da família é demonstrar amor e confiança no paciente. Os médicos devem apoiar a família e explicar que o paciente precisa de tempo até que o cérebro desinche e se recupere. Esta é uma mensagem completamente diferente do típico "não há esperanças".

O GLOBO: A medicina evoluiu muito do tempo em que a senhora teve o derrame até agora?

JILL: Sim. Nos EUA, temos agora os centros especializados em derrame que sabem como agir nos casos mais diversos. Então são lugares melhores para receber os pacientes, equipados apropriadamente e que podem agir para evitar ou reduzir sequelas com muito mais rapidez.

O GLOBO: E o que a senhora tem a dizer a quem passa pelas dificuldades advindas de um derrame?

JILL: Não percam as esperanças. No fim do meu livro, eu cito 40 procedimentos que eu mais precisava de médicos e da família durante a minha recuperação. Coisas simples como "não sou estúpida, estou ferida"; "seja repetitivo, não tenha pressa e controle a ansiedade", "seja tão paciente comigo na vigésima vez em que me ensinar alguma coisa quanto foi na primeira", "estimule meu cérebro quando eu tiver energia para aprender algo novo, mas saiba que uma pequena quantidade pode me esgotar rapidamente", "use ferramentas adequadas (pré-escolares) e livros para me ensinar", entre outras recomendações.

Assista os Vídeos onde ela mesma conta a sua experiência.
Parte I




Parte II




Parte III


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Novo Episódio de Lie To Me S02 Ep18

Lie To Me tem como base as publicações do Psicólogo Paul Ekman, que por sua vez se apoiou em Darwin.
As expressões humanas podem ser lidas?

A Origem - A informação está no seu sonho!


Christopher Nolan desafiou os espectadores ao fazer de O Cavaleiro das Trevas muito mais do que um simples e divertido filme de super-herói. A produção era complexa, sombria, com tantos efeitos especiais espetaculares quanto drama. O público embarcou: foram mais de US$ 1 bilhão faturados ao redor do mundo.

Tamanho sucesso credenciou o diretor a comandar um projeto mirabolante em que trabalhava havia mais de dez anos. A Origem, como outras obras do cineasta, investiga a mente, desta vez por meio dos sonhos. Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) comanda uma equipe que compartilha e assim invade os sonhos de pessoas para roubar de seu inconsciente segredos que possam ser utilizados por empresas concorrentes. Um poderoso empresário (Ken Watanabe) procura o serviço para propor algo diferente: que ele implante uma ideia no cérebro do herdeiro de outra companhia (Cillian Murphy). Dom contrata uma nova arquiteta dos sonhos, Ariadne (Ellen Page), e junta sua turma, formada por Arthur (Joseph Gordon-Levitt), Eames (Tom Hardy) e Yusuf (Dileep Rao). Ao mesmo tempo, o passado de Dom, na forma de Mal (Marion Cotillard), vem para assombrá-lo.

Como os sonhos são ambientes cinematograficamente ideais, as cenas vão deixar o espectador boquiaberto como não ficava desde Matrix. Paris dobra-se sobre si mesma, explode em milhões de pedacinhos, jatos de água invadem uma casa tradicional japonesa. Joseph Gordon-Levitt, que faz o responsável por toda a logística do grupo, é quem se diverte mais, andando pelas paredes e pelo teto e levitando em espaços com gravidade zero.

A Origem não é um simples filme de ação, no entanto, e mistura gêneros diversos. Há um golpe em andamento, o que contribui para o suspense, mas também drama e uma história de amor. A fronteira entre heróis e vilões fica ainda mais borrada do que em Cavaleiro das Trevas. O que Dom e sua trupe fazem é ilegal e imoral, mas, ainda assim, torcemos por eles.

O diretor leva seus jogos mentais à última instância e desafia o espectador para que fique ligado nas intricadas camadas de seu roteiro, sem jamais chateá-lo com um quebra-cabeças inútil. É impossível não ficar intrigado. Nolan acredita nas ideias, acredita na imaginação, acredita no público – algo cada vez mais raro, se não inexistente, em Hollywood. E, assim, fez o melhor filme da indústria em anos.


Fonte IG - Último Segundo






Assista Aqui Completo em Inglês

Pesquisadores americanos testam técnica que 'lê' mente de suspeitos de planejar ataques


Pesquisadores americanos estão tentando desenvolver testes capazes de "ler" a mente de uma pessoa para identificar informações escondidas.

O objetivo da equipe é que os testes sejam aplicados, por exemplo, em pessoas suspeitas de planejar ataques para extrair detalhes sobre as operações. Os testes se baseiam em informações obtidas previamente, como rumores e conversas entre suspeitos.

O estudo - que desperta comparações com o filme de ficção científica 'Minority Report - A Nova Lei', estrelado pelo americano Tom Cruise - foi feito por pesquisadores da Northwestern University, em Illinois, e publicado pela revista especializada 'Psychophysiology'.

Seus autores disseram que foram capazes de extrair informações "secretas" de voluntários com grande precisão.

A técnica se baseia na chamada atividade P300, sinais elétricos registrados no córtex cerebral.

Segundo os autores do estudo, quando uma pessoa que tem "conhecimentos escondidos" recebe estímulos relevantes, ocorre um aumento na atividade P300 no seu cérebro.

As primeiras pesquisas envolvendo ondas cerebrais P300 surgiram na década de 1980, quando um grupo de cientistas tentou usá-las como base para a criação de detectores de mentira.

Críticos, no entanto, argumentaram na época que esses testes mediam emoções ao invés de conhecimento.

Simulação
Os participantes do estudo, 29 estudantes da Northwestern University, planejaram um ataque fictício com base em informações que receberam sobre bombas e armas letais. Para memorizar as informações, eles escreveram cartas detalhando o plano.

Meia hora depois, com eletrodos em suas cabeças, os participantes observaram telas de computador mostrando palavras, imagens ou sons.

As palavras Boston, Houston, Nova York, Chicago e Phoenix, por exemplo, foram exibidas na tela aleatoriamente.

Concluídos os testes, os pesquisadores constataram que o nome da cidade escolhida pelos participantes como alvo do ataque fictício evocou a maior atividade das ondas P300 no cérebro dos voluntários.

Segundo o professor de psicologia J. Peter Rosenfeld, chefe do estudo, quando os pesquisadores sabiam de antemão os detalhes sobre um ataque fictício, foram capazes de identificar as ondas P300 em conexão com "informações culpadas" em 100% dos casos.

Mas, para o especialista, o que torna o estudo importante no mundo real é que mesmo quando os pesquisadores não sabiam de antemão os detalhes do ataque fictício, a técnica foi capaz de identificar informações secretas relevantes em mais de 80% dos casos.

"Sem conhecimento anterior a respeito dos crimes planejados nos nossos cenários terroristas fictícios, fomos capazes de identificar 10 em cada 12 terroristas e 20 em cada 30 detalhes relativos ao crime", disse Rosenfeld.

"O teste foi 83% preciso na identificação de informações escondidas, o que indica que nosso procedimento complexo poderia identificar futuras atividades terroristas".

Os autores do estudo dizem que seu objetivo é criar um teste que permita que a polícia identifique detalhes como data, local e tipo de arma relativos a um ataque com base em rumores e conversas entre suspeitos.

Segundo a equipe, esta foi a primeira vez que testes envolvendo ondas P300 foram usados em conexão com eventos futuros.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ôba! O Mundo pode acabar amanhã de manhã!

Tsunami solar dispara jato de plasma rumo à Terra
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Todo o lado do Sol virado para a Terra experimentou um tumulto de atividades em cadeia, criando uma erupção solar de classe C3 - um autêntico tsunami solar.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/08/2010

Todo o lado do Sol virado para a Terra experimentou um tumulto de atividades em cadeia, criando uma erupção solar de classe C3 - um autêntico tsunami solar.[Imagem: NASA/SDO] .
Depois de um longo período de dormência, o Sol pode estar acordando.

Na madrugada de domingo (01/08), todo o lado do Sol virado para a Terra experimentou um tumulto de atividades em cadeia, criando uma erupção solar de classe C3 - um autêntico tsunami solar.

O jato de plasma deverá chegar na Terra na manhã desta quarta-feira, dia 04 de Agosto.

Ejeção de massa coronal

O fenômeno gerou múltiplos filamentos magnéticos, que se elevaram da superfície estelar, uma agitação em grande escala da corona solar, explosões de ondas de rádio e uma ejeção de massa coronal.

Esta erupção solar em larga escala - catalogada pelos cientistas como Mancha Solar 1092 - ejetou toneladas de plasma (átomos ionizados) para o espaço interplanetário.

E esse plasma está dirigido diretamente no rumo da Terra, onde deverá chegar criando um show espetacular de luzes na forma de auroras boreais e austrais.

Infelizmente não é só isso. Os efeitos poderão ser sentidos também pelos sistemas de comunicação, principalmente via satélite, e até mesmo pelas redes de distribuição de energia.

Tsunami solar

Observar o Sol entrar em erupção numa escala global entusiasmou a comunidade internacional de físicos, que agora dispõem também do observatório solar SDO, da NASA.

Os cientistas acreditam ter dados suficientes para tentar decifrar a complexa sequência de eventos, detectando sobretudo os eventos primários que deram origem à tsunami solar.


A mancha solar foi tão grande que pôde ser vista sem o auxílio de um telescópio solar. Oleg Toumilovitch, na África do Sul, fotografou o evento com uma câmera digital comum. [Imagem: Oleg Toumilovitch]A mancha solar foi tão grande que pôde ser vista sem o auxílio de um telescópio solar. Oleg Toumilovitch, na África do Sul, fotografou o evento com uma câmera digital comum.

Quando uma erupção desse tipo, chamada de ejecção de massa coronal, chega à Terra, ela interage com o campo magnético do nosso planeta, potencialmente criando uma tempestade geomagnética.

As partículas solares guiam-se pelas linhas desse campo, dirigindo-se para os pólos da Terra, onde colidem com átomos de nitrogênio e oxigênio na atmosfera, que em seguida brilham na forma de luzes dançantes, as auroras.

As auroras são visíveis normalmente apenas em altas latitudes, embora, durante uma tempestade geomagnética, as auroras possam também iluminar o céu nas latitudes mais baixas.

Ciclos do Sol

O Sol tem um ciclo regular de atividade que dura em média cerca de 11 anos.

O último máximo solar ocorreu em 2001, o que tornou seu mínimo mais recente particularmente duradouro e com atividade abaixo da média mesmo para esses mínimos.

Esta erupção em larga escala é um dos primeiros sinais de que o Sol pode estar acordando e caminhando para um outro máximo.

Obs. de João Oliveira: Eu estou preparado, fiz o plano Boa Viagem que dá direito a Caixão, Transporte e até Coroas. O lance é que, se o bicho pegar mesmo, vai todo mundo ser cremado!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Matéria no Site da UOL cita nosso trabalho de Mestrado na UENF !

A Jornalista Heloisa Noronha fez uma excelente matéria, provavelmente a melhor já feita até hoje no Brasil, sobre Hipnose Clínica no Caderno de Comportamento do Site da UOL (Hipnose é usada para tratar de doenças a problemas emocionais em 28/07/2010). Nela vários psicólogos falam da importância da hipnose e como pode ser utilizada. Nosso trabalho de Mestrado na UENF é citado entre tantas personalidades brasileiras.


Hipnose é usada para tratar de doenças a problemas emocionais
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Quando o assunto é hipnose, a imagem que vem à mente da maior parte das pessoas é a de um mágico – ou a figura de algum sujeito com pinta de charlatão – balançando um relógio na frente de uma “vítima”, que, em um estado alterado da consciência, revela coisas que não contaria se as perguntas fossem feitas de outro modo. Nada mais antiquado ou preconceituoso do que tal quadro. Hoje, a técnica serve para aliviar dores do corpo, da mente e da alma. A hipnose passou por grandes transformações desde a sua popularização por Jean-Martin Charcot e Sigmund Freud, no final do século 19 e início do século 20. A hipnose moderna é muito diferente da hipnose de palco, que atua numa relação de poder entre médico e paciente, e não envolve pêndulos nem uma atmosfera de mistério.

A imagem mística mudou com o trabalho desenvolvido pelo psiquiatra norte-americano Milton Erickson, no final da década de 1950. Erickson passou a associar a hipnose às psicoterapias de forma bastante diferente da utilizada até então e criou uma forma inovadora de abordagem, por intermédio de seminários didáticos. “A hipnose moderna, também chamada de ericksoniana, é uma ferramenta principalmente linguística, uma forma ampliada de comunicação. Um médico pode usar linguagem hipnótica para conquistar um resultado mais eficaz com um paciente. Mas a hipnose também é utilizada por outros profissionais em diferentes contextos, como advogados, professores ou vendedores”, comenta Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). “Infelizmente, ainda há muito preconceito porque as pessoas associam hipnose a uma espécie de show de mágica em que a plateia é induzida a fazer o que não quer, como comer uma cebola achando que é uma maçã ou cacarejar como uma galinha e, em seguida, não se lembrar de nada disso”, diz o especialista.

Existem pessoas que são muito mais propensas a entrar no estado hipnótico do que outras. “Eticamente, é triste ver a hipnose ser tratada como uma diversão, porque neste estado a pessoa fica muito vulnerável ao que é dito a ela e isso pode deixar uma marca no inconsciente que não necessariamente é positiva ou adequada, mas passa despercebida neste contexto. Acho que mais do que preconceito, existe falta de conhecimento”, ressalta Luciane Lopes Gerodetti, psicóloga com especialização em hipnose pelo Instituto Milton Erickson, de São Paulo, e em Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR), um tipo de psicoterapia para tratamento de estresse pós-traumático, pelo EMDR Institute, dos Estados Unidos.

Transe hipnótico

O transe hipnótico nada mais é que um estado alterado de consciência. Entramos em transe várias vezes por dia. Sabe quando dirigimos até determinado local e, ao chegar lá, não lembramos que caminho fizemos? Ou quando estamos ouvindo música, o CD acaba e só percebemos o silêncio vários minutos depois? Se você está lendo essa entrevista e não percebe os ruídos à sua volta, está em transe nesse momento.

As indicações e atuações são amplas. Felizmente, a comunidade médica vem fazendo uso e indicando para as diferentes questões físicas. Para amenizar dores de forma geral, por exemplo. Antes, claro, deve-se ter um diagnóstico médico para saber sua causa. A partir disso, a dor pode ser minimizada ou eliminada com a hipnose. “Para pacientes com câncer, há minimização de efeitos colaterais da quimioterapia. Doenças autoimunes, como vitiligo, psoríase e artrite, e somatizações, como gastrite nervosa e síndrome do cólon irritável, também obtêm bons resultados”, garante o psicólogo clínico e especialista em hipnose Odair José Comin, diretor da Delphos Clínica de Psicologia e Hipnose, de São Paulo.

Luiz Carlos Crozera, psicoterapeuta e diretor do Instituto Brasileiro de Hipnologia e da Sociedade Iberoamericana de Hipnose Condicionativa, ambos em Jaú (SP), diz que estudos indicam que 90% das doenças surgem primeiro na mente. “Se a mente cria, a mente cura. E a única forma de chegar até os registros mentais é por meio da hipnose”, afirma.

Para Leonard F. Verea, fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica e diretor do Instituto Verea, de São Paulo, a hipnose funciona como uma espécie de "atalho" para a resolução dos mais diversos males, sobretudo as dores crônicas e as doenças que podem ter fundo emocional - obesidade, anorexia, bulimia, enxaqueca, fobias diversas e insônia. “Além disso, auxilia pessoas com dificuldades de aprendizagem, indivíduos que sofrem de distúrbios sexuais, obesos e dependentes de drogas e álcool”, enumera.“

A hipnose é usada também com sucesso em maternidades europeias e americanas para ajudar no relaxamento durante o parto. A secretária-executiva Débora*, de 31 anos, de São Paulo, buscou o método como coadjuvante para um tratamento antiobesidade. “Com a hipnose, pude perceber que extrapolava nos doces quando me sentia tensa e ansiosa ou encerrava alguma tarefa chata ou estafante”, conta. “A técnica foi fundamental para que o meu tratamento fosse bem sucedido.”

A hipnose trata também:

1 - Fobias (inclusive a social)

2 - Mania de roer as unhas e de chupar o dedo

3 - Timidez e medo de falar em público

4 - Estresse pós-traumático e ansiedade

5 - Distúrbios do sono, gagueira, enxaqueca e impotência

Emoções

De acordo com o psicólogo João Batista de Oliveira Filho, diretor do Instituto de Psicologia Crescer, do Rio de Janeiro, diversas doenças podem ter sua cura intensificada pela hipnose se ela for utilizada junto com o tratamento médico e psicológico. “Isso acontece porque os sintomas são minimizados”, afirma ele, que está escrevendo uma tese de mestrado sobre hipnose e emagrecimento. A hipnose também vem sendo usada por dentistas para diminuir a ansiedade e aumentar a sedação. “Sempre que preciso trabalhar uma crença em nível mais profundo e com menos resistência do paciente, lanço mão da hipnose”, conta a psicóloga Luciane Lopes Gerodetti. “A hipnose permite que o sujeito fique mais receptivo a novas percepções sobre algo em sua vida, o que permite que ele reprocesse algumas questões pessoais com mais facilidade e rapidez, de maneira mais sadia e positiva. Também é uma técnica útil para buscar memórias que podem explicar e ajudar a resolver problemas atuais”, afirma.

É por isso que até emoções como inveja, ciúme e raiva podem ser trabalhadas por meio do método. “A hipnose moderna promove um alinhamento, um equilíbrio entre o consciente e o inconsciente, ou seja, aquilo que pensamos (e sabemos que pensamos) e o que acontece quando estamos ‘no automático’. Algumas emoções, como raiva, medo e ciúme, já estão tão condicionadas em nosso comportamento que, quando percebemos, já estamos imersos nelas: tomamos uma atitude sem pensar se ela é a mais adequada à ocasião. Com a hipnose é possível atingir o equilíbrio emocional tomando consciência dessas emoções para, assim, ter controle sobre elas e escolher usá-las quando for realmente necessário”, explica Alexandre Bortoletto. “Com a hipnose é possível modificar a forma de pensar e, na medida em que isso acontece, mudará também o sentimento atrelado a esse pensamento. Durante o transe, damos sugestões, munindo o paciente com novos conteúdos, para que ele possa se autoconhecer, ressignificar e se conduzir para uma forma saudável de pensar e sentir”, completa o psicólogo Odair José Comin.

Estresse

O maior mal da civilização moderna – o estresse – também pode ser transformado. Há o estresse positivo, aquele que motiva, que nos faz proativos; e o ruim, patológico, que faz mal. Por meio da hipnose, é possível equilibrar os dois tipos. No tratamento com hipnoterapia, é importante a conscientização do ambiente que rodeia o paciente, identificando quais são os fatores estressantes. O trabalho pode iniciar com um relaxamento, pois normalmente existem tensão e ansiedade envolvidas, e por isso relaxar é imprescindível. A partir daí, começa-se um tratamento mais efetivo de mudança de hábitos, mudança de resposta aos diferentes estímulos externos e internos. Há a percepção da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, pois o método traz para o dia a dia do paciente um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre atividade e inatividade, trabalho e descanso.

E desde que a pessoa esteja disposta a mudar, a hipnose pode ajudar a curar transtornos obsessivos compulsivos (TOCs) e tabagismo. “As obsessões são pensamentos ou imagens que aparecem de forma repetida e persistentemente. Causam dor e sofrimento intenso, pois o indivíduo não consegue ter controle. A compulsão vem do ato, ou seja, na medida em que se tem um pensamento repetitivo de que as mãos estão sujas (obsessão), lava-se várias vezes ao dia (compulsão)”, explica Odair. Com a hipnose, é possível ressignificar aprendizagens passadas, mudando a forma de pensar, e descobrir em que momento teve início e por que aconteceu. “Fazemos o paciente perceber que já não existe mais a necessidade da compulsão, e que ele pode ter o controle de seus pensamentos, além de ensiná-lo aprendizagens no presente que possibilitarão a mudança, com liberdade de pensamento e ação no futuro.

Já o cigarro causa dependência tanto física quanto psíquica, por isso o tratamento deve levar em conta esses dois aspectos, além de descobrir as razões de a pessoa fumar e, da mesma forma, o que a motiva a parar. “Já havia tentado parar de fumar cinco vezes, até que li em uma revista sobre o uso da hipnose para essa finalidade. Não é que deu certo? É claro que tive força de vontade, mas com a hipnose notei que usava o cigarro como uma muleta social, para me sentir desinibida. Recomendo”, atesta a professora carioca Cláudia Pereira, de 33 anos.

TIPOS

Além da versão mais conhecida, a ericksoniana, existem outras variações da técnica. Veja abaixo:

Dinâmica - A técnica exclui a indução verbal e adoção de técnicas de comunicação não verbal, em que o paciente permanece consciente, com capacidade de percepção do tempo, espaço e principalmente controle de seus atos. A hipnose dinâmica não necessita mais do que três ou quatro minutos para a indução. Consciente durante toda a sessão, o paciente não é passivamente sugestionado, passa a interferir nas mudanças da estrutura da personalidade, conseguindo eliminar seus mecanismos de defesa e deixando que o inconsciente encontre as respostas para os próprios problemas. "No tratamento com a hipnose dinâmica ajudamos o paciente a substituir os valores negativos adquiridos ao longo da vida, que prejudicam o processo evolutivo e de crescimento, trocando-os por outros positivos, que favoreçam o bem-estar físico e emocional do paciente", explica Leonard F. Verea, fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica e diretor do Instituto Verea, de São Paulo.

Clássica – Data de 1723, quando se acreditava que para se livrar de trauma era preciso voltar até o fato e reverenciá-lo, sofrer de novo (sofrologia), ou seja, se a pessoa bateu o carro e não dirige mais, ela teria de, mentalmente, entrar no carro, sofrer tudo novamente e tomar consciência de que aquilo já passou.

Condicionativa – Surgiu na década de 1980. O método aborda diretamente o problema, como o medo de dirigir, sem necessidade de investigar e fazer o bloqueio do emocional negativo que envolve aquela experiência. Fica apenas o fato; quando a mente for fazer uma associação com aquele registro, ela não encontra mais o referencial negativo que desencadeava o medo, tremores e palpitações. É um processo de libertação. Com motivação e autoestima, a pessoa pode sair da sessão com vontade de dirigir e até ir para a casa dirigindo. (Heloísa Noronha)


Quatro Perguntas Básicas Sobre Hipnose
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1. Quem não pode/deve se submeter à hipnose?

Por ser um fenômeno natural da mente, a hipnose tem ampla atuação. Mas não é recomendada para pacientes psicóticos ou esquizofrênicos, pois pode gerar uma paranoia ainda maior. A hipnose também não tem uma eficácia ampla em pessoas com dificuldade intelectual.

2. Como é uma sessão?

Não existe uma forma única de se realizar uma sessão de hipnose terapêutica. Nos modelos antigos de hipnose havia uma relação de dominação entre hipnotizador e hipnotizado: o terapeuta tinha poder sobre o paciente e dava ordens de como ele deveria se comportar. Na visão moderna da hipnose é possível levar ao transe apenas conversando. Não é necessário olhar para pêndulos nem mesmo fechar os olhos para isso. O terapeuta pode usar linguagem de influência para dar sugestões benéficas ao paciente. Ele não é forçado a fazer o que não quer, apenas ouvirá novas formas de lidar com seu problema de uma forma mais receptiva. Na hipnose clássica existe um protocolo fixo de indução ao transe, trabalho de sugestão ao inconsciente e finalização. Já na hipnose ericksoniana, este é um procedimento mais flexível, em que a história pessoal do paciente determina uma individualização do processo. “Por exemplo, um paciente pode achar muito positivo uma indução ao transe utilizando uma visualização em um campo ensolarado e florido. Já outra pessoa, que pode ter passado por uma experiência desagradável em um ambiente assim, pode se sentir muito incomodado. É muito importante que o processo de indução ao transe e sugestão esteja de acordo com a história e o perfil do paciente”, diz a psicóloga Luciane Lopes Gerodetti. Basicamente, a sessão começa com a indução ao transe (existem vários tipos). Depois, é hora de trabalhar a questão que motivou a sessão. “Nesse momento o terapeuta pode dar uma sugestão direta e definitiva, como pode optar por uma história que aborde o problema metaforicamente, de tal maneira que o inconsciente é capaz de processar a nova informação e a solução por meio dos novos estímulos e percepções apresentados no processo”, explica Luciane. Ao final do trabalho, o paciente é tirado do estado de transe e retorna ao seu estado normal. ?

3. Em uma sessão a pessoa já sente melhora? Quantas são necessárias para um tratamento efetivo?

Os resultados são relativos para cada paciente, mas podem percebem os resultados já a partir da primeira sessão; outros necessitam de duas ou três. A média são 15 atendimentos.

4. Hipnose é o mesmo que terapia de vidas passadas?

Não, mas muita gente confunde as duas. Enquanto a primeira é uma ferramenta cognitiva, a segunda consiste em uma abordagem psicoterápica. “Elas podem ser trabalhadas de forma conjunta: quem acredita em regressão a vidas passadas pode utilizar a ferramenta da hipnose para obter melhores resultados”, explica Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). (Heloísa Noronha)

Matéria original no Site da UOL, clique aqui!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Hospital de São Paulo substitui sedação por hipnose

São Paulo - Imersa em uma cachoeira no meio de uma floresta tropical, a tradutora Elaine Pereira, 43 anos, conseguiu fazer a ressonância magnética que ela tanto temia. A cena, na verdade, estava só na mente dela. Hipnotizada, foi capaz de relaxar sem a necessidade de sedativos. A técnica, aplicada no Hospital São Camilo, permite a pacientes claustrofóbicos (que têm medo de lugares fechados e apertados) passar pela máquina conscientes e calmos.

A hipnose é usada como alternativa para a anestesia. A vantagem principal é que, diferentemente da injeção, o procedimento não afeta a percepção. Após o exame, o paciente pode, por exemplo, voltar para casa dirigindo. "A sedação é segura, mas ainda assim envolve alguns riscos. Já para a hipnose, o perigo é o mesmo que experimentamos ao dormir", diz o cardiologista do Hospital São Camilo Luiz Velloso, um dos coordenadores do estudo.

Para que a técnica fosse oferecida no hospital, Velloso e a psicóloga Maluh Duprat a experimentaram em pelo menos 20 pacientes. Segundo eles, 18 pessoas enfrentaram o procedimento sem a necessidade de medicamentos.

Elaine conta que nem sentiu o tempo passar. "Para mim foram apenas cinco minutos, mas eu sei que fiquei uma hora dentro da máquina", diz. Ela procurou a alternativa após uma experiência ruim com a ressonância. "Tenho claustrofobia, mas nada que atrapalhe a minha vida. Só que durante o exame, além do espaço ser pequeno, você não pode se mexer", conta.

A capacidade de responder aos estímulos dos médicos é outra vantagem da hipnose. O procedimento, reconhecido pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, deve ser praticada por profissionais de saúde mediante treinamento. No ano passado, a Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipniatria (SBHH) capacitou cerca de 700 médicos, psicólogos e dentistas.

As informações são do Jornal da Tarde.

O DIA EM QUE NEVOU Dia histórico completa 68 anos nesta terça-feira



Eram 7h da manhã de de 27 de julho de 1942, uma segunda-feira de muito o frio em Campos e de forma impressionante começou a nevar, por alguns minutos, sobre a cidade, um fato que não se repete há 68 anos.

Como se forma a neve?

A neve se forma quando as temperaturas da nuvem e do solo estão abaixo de zero. A neve é constituída na parte alta das nuvens, onde é mais frio. No Brasil, é raro nevar mesmo quando está muito frio, porque o gelo formado nas nuvens derrete à medida em que se aproxima do solo, que está mais quente. Nas montanhas, é comum nevar com a temperatura beirando os 4ºC, pois como a altitude é elevada, o gelo não tem tempo para derreter antes de atingir o solo.


Retirado do site de notícias Ururau

domingo, 25 de julho de 2010

Dá na Cabeça dele Faustão!

Por isso eu gosto do Faustão, ele não perdoa! Veja e entenda:



- Mas houveram deslizes.... - disse Carlinhos de Jesus.
- Sempre tem deslizes - disse Faustão - Seja no português, seja na dança ... !


Do site Bom Português: O verbo haver, no sentido de “existir”, é impessoal, ou seja, não tem sujeito e deve aparecer sempre na terceira pessoa do singular. Portanto, a forma correta é Houve problemas, sendo problemas o complemento (objeto) do verbo, não seu sujeito. A flexão indevida de haver é muito freqüente no Brasil, mas nunca ocorre quando o verbo se encontra no presente, só em outros tempos. Com efeito, ninguém diria Hão dificuldades, mas dizem, equivocadamente, Haviam ou Haverão dificuldades.

Liderança Inteligente No ISEC - Neuróbica

Amanhã, segunda dia 26 de julho de 2010, estaremos no ISEC dando prosseguimento ao Curso de Liderança Inteligente.

Neste curso abordamos várias maneiras de como aumentar sua capacidade de liderança consigo mesmo, a princípio e, logo após, com os outros.

São técnicas de: autohipnose, persuasão, neuróbica, neurolinguística, leitura corporal, leitura de micro expressões faciais e neuroplasticidade. Ensinadas em seis encontros, sempre as segundas feiras de 18h às 22h, num total de 24 horas de curso.

Amanhã teremos, entre os temas, os principais exercícios de Neuróbica, para manter o cérebro sempre vivo!

Já que você (acredito eu) não estará amanhá conosco, veja aqui alguns:

01 - Use o relógio de pulso no braço direito, ou no braço esquerdo, se for canhoto.

02 - Escove os dentes com a mão contrária da de costume, concentre-se nos detalhes que você nunca havia reparado.

03 - Ande pela casa de trás para frente.

04 - Se vista de olhos fechados.

05 - Estimule o paladar, coma coisas diferentes e devagar.

06 - Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhes que antes lhe passara despercebido.

07 - Veja as horas por um espelho.

08 - Faça sempre um novo caminho para ir ao trabalho.

09 - Converse com o vizinho que nunca dá bom dia. Descubra. e guarde, os nomes dos funcionários do prédio onde mora ou trabalha.

10 - Troque o mouse do computador de lado.


Entre os 40 exercicios que veremos amanhã no ISEC, esses são os mais simples e fáceis de se fazer.

Veja na nossa página detalhes sobre a próxima turma na sua cidade: http://www.isec.psc.br/





sábado, 24 de julho de 2010

Jung para o Mestrado


Se o meu Complexo do Eu adentrasse a Psique Objetiva em busca do Estereótipo dele seria mais fácil, não?
É mas essa tal Sombra cheia de Anima não me deixa... droga!

Ler é o que eu mais gosto, descobrir, de novo, o que já está dentro de mim, melhor ainda!

Jung é um pai distante. Sua fala me parece correta e atual em todos os aspectos. Um sacerdote brincalhão!

- Mestre! São os livros as verdadeiras máquinas do tempo!
Ouço sua voz com clareza e, nos sonhos, somos contemporâneos.

Chapeuzinho Vermelho existe?

Claro que sim! E o Lobo Mau sou eu mesmo!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Campos passa a contar com atendimento da UPA a partir desta sexta



Foi inaugurada nesta quinta-feira (22/07), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Campos. A unidade, que fica em Guarus, atenderá emergências de baixa e média complexidade e tem capacidade para atender até 400 pacientes por dia.

A cada plantão, a UPA, que funcionará 24h, contará com sete médicos, sendo quatro clínicos gerais e três pediatras. O plantão também terá um dentista, um assistente social, cinco enfermeiros, além de 12 técnicos em enfermagem e um farmacêutico.

A Unidade tem dez leitos comuns, quatro vermelhos (leitos com equipamento de UTI) e dois leitos de isolamento, para caso de doenças infecto contagiosas. Há também repouso pediátrico e pronto-socorro dentário 24h.

O diretor da Unidade, Coronel Piraciaba, explica que a UPA funciona com atendimentos de emergência. “Nós atendemos todos os casos de urgência, mas não temos aqui o serviço de internação. Os casos que precisarem de tratamento mais longo vão ser encaminhados aos hospitais do município, através da Central de Regulação”, explica o diretor.

Apesar de ser inaugurada nesta quinta, a UPA ó começa a funcionar nesta sexta-feira às 8h, após a unidade passar por uma limpeza, já que a visitação foi grande durante a inauguração.

O Secretário Estadual de Saúde, Sérgio Cortes, inaugurou a UPA, acompanhado do prefeito Nelson Nahim e do secretário municipal de saúde, Paulo Hirano. Côrtes destacou a importância da integração entre os governos para que a UPA possa cumprir o seu papel. Ele também anunciou que a Santa Casa de Misericórdia de Campos vai passar a contar com mais 10 leitos de UTI.

Verba Federal
Criadas pelo Ministério da Saúde, as UPA´s são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.

De acordo com o Ministério da saúde, o sucesso da UPA 24h depende não apenas do esforço do Governo Federal, mas de toda a sociedade brasileira. Por isso, o serviço depende de uma gestão unificada com os governos Estaduais e Municipais e seus respectivos conselhos e secretarias de saúde.

Texto retirado do site de Notícias Ururau

Lá vão três cavaleiros....

Pela 15 de Novembro, em frente ao Fórum, em hora de pico e furando o
sinal!
Campos formosa... Cadê o Jockey Clube?

UENF - Segunda Casa

Quando eu entrei pela primeira vez nesse prédio vi o quanto eu era pequeno diante da obra e do saber ali instalado.

Hoje ela é bem maior e, em seu crescimento, a força da correnteza me arrastou
também.

Graças a essa casa posso me sentir hoje um pouco maior como pessoa, como
profissional e como pesquisador.

Prof. Darcy, esteja onde o senhor estiver (já que não acreditava em céu
nem inferno)
ouça o meu muito obrigado! Aceite o meu respeito pela idéia brilhante de fazer desta terra a sede da UENF!

A UENF mudou essa cidade senhor! E está mudando as pessoas e suas cabeças.

Que bom poder estar (participação mínima claro) nesta imensa
instituição!