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terça-feira, 15 de junho de 2010

17 do De Olho Na Cidade

Alguns anos atrás eu aceitava uma missão dada pelo então proprietário da Rádio Transrio Fm, o Dr. Augusto Ariston, de assumir o comando do programa DE OLHO NA CIDADE.

Hoje, dia 16 de junho, o programa está completando 17 anos no ar sem interrupções.

Dois filhos cresceram e foram alimentados pelos frutos do meu trabalho neste programa.
Me transformei em outra pessoa, acho que melhor, graças aos frutos do meu trabalho neste programa.

Construi uma vida diferente, uma nova profissão, um novo destino, com os frutos obtidos do meu trabalho neste programa.

Por isso, devo agradecer a oportunidade que me foi dada pelo Dr. Augusto Ariston que enxergou algo em mim que, na ocasião, ninguém em Campos conseguia ver.

Dr. Ariston viu o futuro. Sabia ele que eu seria transformado pelo programa, pelo contato diário com as mentes mais promissoras da nossa região.

Hoje, ao meu lado tenho a honra de ter o Fernando Leite, um gênio de papel passado. Mas reconheço o apoio essencial do “comprade” Jorge Luiz Pereira dos Santos ao longo de muitos anos ao meu lado e do jornalista Roberto Barbosa, grande amigo nos momento mais duros e difíceis que passei no programa.

Obrigado, principalmente, aos ouvintes amigos e mais ainda aos ouvintes críticos diários que nos ajudam a crescer.

Hoje estamos na Tv Litoral e na Rádio Continental do Grupo Folha da Manhã, que também acredita em nosso trabalho. Obrigado, portanto, a Professora Diva Abreu pelo apoio e obrigado ao Jornalista Aluysio Barbosa, diretor do Grupo Folha, pela confiança.

Não estou mais no meio do caminho, estou no fim. Acho que bem próximo. O programa deve continuar existindo com outros profissionais... mas eu, sinceramente, devo agradecer e me preparar para outras empreitadas e em breve, se tudo correr bem, passar o microfone para a nova geração que se apresenta.

domingo, 13 de junho de 2010

A serpente negra de listras amarelas

A cada morte que eu tomar ciência na Br 101 duas linhas serão acresentadas ao final do texto.

Estrada faminta e miserável!
Se alimenta de almas.
Quando será minha vez?
Não se iluda!
Temos chances: eu e você!

Impiedosa não vê sexo, tamanho,
compromissos inadiáveis e a pressa.
Ao viajar de tudo se despeça.

Ela é negra e fica vermelha.
Listrada, muito venenosa.
Oleosa engana a si mesma.
O pedágio, pago no crédito.
Pois, no meu azar, pode ser,
que ela nunca receba.

Nos dias que chove, gente morre.
No calor, presos nas ferragens, dor.
E o socorro rápido vem.
As vezes, para ninguém.
A Br mata a vista resolvendo na hora.
E a prazo, busca no leito, cobrando juros de mora.

Mesmo sem carro paga-se caro.
Levando a vida, do pedestre desavisado.

Antecipadamente a mãe chora.
Se o filho viaja para o rio, niterói ou vitória...
Estrada que leva a um outro universo
e a cada passagem, eu aumento dois versos.(03/06/2010 + +)

Na chuva os buracos na água nivelados
Não se sabe se são largos, fundos ou rasos.
(04/06/2010 +)

Pela estrada, de moto, fica família agora
Pela vida, que vai, é o filho quem cobra. (13/06/2010 +)

sábado, 12 de junho de 2010

A PERDA DOS ROYALTIES



Existe a tese do inimigo comum.

Trata-se da possibilidade de se criar um ponto de conflito fora do âmbito domiciliar para “unir” forças contra um objeto único mais distante.

Em momentos de crise extrema onde a origem do conflito está além dos ataques cotidianos, as pessoas, que antes não se davam, tem a tendência a se unir para enfrentar, juntas, o novo flagelo.

Para isso nos serve bem a crise dos royalties. E é, senhores, até bonito de ver as pessoas que antes estavam atrás das cortinas surgirem com propostas e falas cheias de adrenalina. Ver velhos inimigos políticos ensaiando passos de valsa aproveitando esse momento do “vamos dar as mãos”.

Só para constar: esse filme nós já vimos e não faz muito tempo.
Aqui em Campos a praça encheu e teve gente que disse que, a perda dos royalties, seria pior que o terremoto no Haiti (sério, tenho gravado em vídeo se alguém duvidar).

Bom, houve uma trégua, afinal só haveria votação no senado no ano que vem e ... advinhem só, todos colocaram a viola no saco e foram dormir. No momento do sonho R.E.M. , as duas e lá vai varada, seu Pedro mete essa pancada na cabeça nos visitantes do mundo de Morfeu.

Um rebanho assustado acordou em disparada e, sem ler a proposta votada no senado, já saiu por aí fazendo alianças, convocando reuniões e etc.

Bem vindo o inimigo comum! Ele é ótimo para sentirmos o sangue nas artérias pulmonares, para abraçarmos na rua pessoas insalubres e, aproveitando o ensejo, pedindo que elas continuem acreditando em nós, pois estamos lutando para derrotar esse cruel inimigo que quer tirar de nós os recursos dos royalties.

Calma! Não é tão assim... leiam a proposta, confiem nas leis, ainda temos (e tememos) o guardião maior da constituição: o Monte Olimpo do Supremo Tribunal. Lá, onde o ar é mais azul, existem pessoas letradas que ainda sabem ler o nosso livro de leis.