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sábado, 22 de outubro de 2011

O DESTRO CANHOTO



Já, há alguns anos, tenho percebido certo padrão em um pequeno perfil da população com queixas de ordem psicológica ou sintomas psicossomáticos. Não é algo numeroso ainda para darmos início a uma pesquisa metodológica; podemos até pensar nisso no futuro. No momento, são  apenas estudos de caso em andamento. No entanto, gostaria de chamar logo a atenção de outros profissionais de saúde e, até mesmo do grupo envolvido (os canhotos), pois podemos estar auxiliando alguém que se encaixe neste relato.

Passei a observar, com maior acuidade, se o paciente é canhoto ou não, como primeiro passo da análise comportamental. Todos que militam nessa área sabem que o ponto fundamental para qualquer aprofundamento começa pela definição se o sujeito à nossa frente é destro ou canhoto.

Para facilitar, vamos ao passo a passo:

1)      Como surgem os canhotos?

Uma pergunta fácil de ser respondida, mas é necessário um pouco de raciocínio dedutivo pois, todos os gêmeos univitelinos possuem um elemento destro e o outro canhoto. Os gêmeos univitelinos surgem quando um óvulo é produzido e fecundado por, apenas, um espermatozóide e, de imediato, se divide em duas culturas de células completas. Também são sempre do mesmo sexo.  Portanto, (olhe o pensamento dedutivo aqui) se encontramos um canhoto no mundo sem um irmão gêmeo isso deve significar que existiu, em algum momento, grupo de cultura de células que não foi em frente – deveriam ser gêmeos então– certo ?

2)      Como identifico o canhoto?

A região de broca, que é responsável pela condução motora da fala humana, está localizada no lado esquerdo do cérebro. Por isso, podemos observar que, quando falamos, existe um movimento mais aparente do lado direito da boca. A movimentação é mais visível deste lado, isso nos destros! Na população canhota o movimento labial, durante a fala, pode ser melhor percebida, no lado contrário, o esquerdo. Isso pode indicar que a região de broca está do lado contrário, no hemisfério direito! Para comprovação deste pensamento estamos iniciando um estudo clínico com ressonância magnética em conjunto com um colega médico que também se interessa por este fenômeno.

Com essas informações podemos agora “ver” o canhoto com facilidade, basta observar bem o movimento labial enquanto ele fala. Caso essa movimentação seja mais elaborada, explícita do lado esquerdo estamos diante de um canhoto genuíno. No entanto, muitos foram “adestrados” (essa palavra parece carregar algo maior sobre não ser destro) para habitar no mundo dos destros e escrevem com a mão direita.  

Esse é o padrão! Aqui reside o problema! Alguém que não está em harmonia consigo mesmo enquanto organismo vivo! E ainda pior: essa pessoa pode nem saber que é de fato canhota!

Não caberiam aqui, neste espaço, os estudos de caso, estarão sendo disponibilizados oportunamente. Mas o alerta pode encontrar objeto e auxiliar na condução da abordagem psicoterápica. Muitas dessas pessoas, que vivem dentro de um esforço não natural, podem desenvolver conflitos internos, pois não estão em harmonia com sua própria natureza biológica.

Estou à disposição dos interessados, colegas profissionais da área de saúde, para troca de informações sobre esse tema. Não encontrei, ainda, literatura a respeito e estamos buscando alternativas viáveis para o reencontro da real estrutura desses indivíduos. Alguns casos estão em andamento, enquanto escrevo estas palavras e podemos, assim, observar o avanço positivo destes pacientes.


João Oliveira
Psicólogo CRP -05-32031
E-mail: oliveirapsi@gmail.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não crie príncipes, construa imperadores!


Não sei se existe  um manual,  pronto, ensinando como criar filhos, isso acontece! Repetimos certos padrões numa tentativa de imitar, ou de sermos contrário, ao que nos foi passado pela geração anterior. O resultado nem sempre é o esperado. Às vezes acontece o que é bem pior, vários filhos, mesmos pais, mesma educação e personalidades completamente diferentes.

Onde está o erro? Se é, que há!
Dizem, os especialistas no tema, que apenas 25% do que passamos aos nossos filhos fica para o resto da vida. O que ele interpreta do mundo lá fora, nas suas interações sociais, têm muito mais significado nesta construção pessoal. Então podemos deduzir que temos pouco efeito em nossos herdeiros genéticos. Pode até ser que isto seja verdade, no entanto, peço que leia o restante deste texto, com calma, e tente chegar à sua própria conclusão.
Diante do casulo, onde um pequeno ser se esforça para sair e ver o mundo, não devemos auxiliar a frágil borboleta neste momento.Caso assim agíssemos ela não alçaria vôo já que não haveria maturidade na estrutura das asas, seria devorada por outros insetos por estar sempre presa ao solo.
A maioria de nós procura dar, aos filhos, tudo aquilo que não foi possível ter na infância: maior proteção, mais conforto, dinheiro, presentes e boa educação, entre tantas outras coisas. Concordo que alguns itens desta lista são essenciais, outros, ofertados em demasia, podem estar ceifando a oportunidade de crescimento.
Uma vida sem desafios, onde tudo é posto pronto sem esforço algum, pode criar seres que nunca saíram do chão. Não há compromisso, os pais tudo provêem.  Dentro da estrutura de personalidade uma regra geral poderá surgir: "- O mundo me deve algo!"
Quando chegar a idade da conquista pessoal, de crescer por conta própria, os mecanismos de luta não estarão amadurecidos e, o adulto, poderá ter respostas infantis quando a sociedade não responder positivamente aos seus anseios.
Podemos ver o número crescente de filhos, acima dos trinta anos, ainda morando com os pais. Eles podem estar esperando que o mundo, lá fora, se organize e prepare  futuro perfeito, sem dores. Acredito que, algumas pessoas com dificuldade de enfrentamento e sempre revoltadas com os próprios resultados, não foram expostas a pequenas perdas ou desafios durante o período de adultificação.
E agora?
Se estiver começando a cuidar de pequenos seres pense de que forma  fazer isto sem, tudo dar ou nada negar.
Se, o futuro já chegou ao seu lar, considere o apoio do profissional psicólogo. Realidade seja dita, quem mais cedo busca em menos tempo conquista. O fator responsável por isto é o desejo de mudar.
O mundo não sai do lugar! Nós é que precisamos alterar nosso ângulo de visão.

sábado, 8 de outubro de 2011

O MEDO DE VENCER



Em nossa cultura valorizamos por demais o esforço e sofrimento para se alcançar algum objetivo prazeroso. Analise comigo, desde pequenos somos levados a pensar que: “- Só mesmo com muita luta vencemos na vida!”. Não há, em princípio, nada errado nesta afirmação. Apenas levamos isso muito ao pé da letra por toda a vida e, nunca chegamos a ser merecedores de vivenciar os frutos do nosso trabalho, pois não sabemos a hora de parar de sofrer/lutar.

Vamos tentar colocar por outro ângulo: você se acha merecedor do que têm?

Pois bem, a maioria das pessoas não consegue aproveitar dos benefícios, que tanto lutaram para possuir, pois acreditam que não foi feito esforço suficiente. Ou, ainda pior, que algo está errado, pois ela finalmente venceu.

A hiper valorização do sofrimento pode começar, em nossa cultura, pela religião. Afinal, Jesus morreu na cruz para nos salvar!  Este deve ser o ponto que, inconscientemente, nos leva a querer percorrer sempre um caminho mais doloroso e longo. Quando conseguimos um prêmio, achamos que não foi devidamente merecido, não sofremos (ainda) o suficiente por ele.

Provavelmente você não pensa assim! Parabéns! No entanto muitas pessoas não são felizes e nunca aceitam que venceram na vida. Elas sempre se perguntam o quanto realmente merecem do que possuem.

Poderíamos chamar isso de baixa autoestima, estaria certo, mas não explica de onde vem este sentimento, essa ausência de valorização próprio do ser. Por que o medo de vencer?

Podemos usar a própria religião para isso. Bastar escolher o texto correto! Afinal, somos feito a imagem e semelhança do Criador! E, tudo que podemos ver e tocar foi criado para ser vivenciado por nós. Ora, sou merecedor de usufruir de toda a criação. Cada detalhe foi orquestrado e existe por minha causa.

Pense desta forma: sem você, nada existe! E, acredite, ainda sem você, tudo continuará existindo. A diferença reside no fato que, sem você, nada existira para VOCÊ! Quem perde ou ganha, por estar vivenciando ou não, é –justamente- você. Quem é a pessoa mais importante do mundo então?

Não questiono, de forma alguma, que o sofrimento vivenciado pelo Pai de todos nós, pois foi necessário como ensinamento. Mas, Ele fez isto justamente para que não precisássemos passar por tudo novamente. Não pense que este texto é religioso, estou confirmando o que já está colocado em alguns, um sofrimento que não tem fim, pois jamais seremos capazes de trocar de lugar com Ele.

Então, em sua honra e glória, serei feliz hoje, utilizando tudo que Ele permite dentro de sua Lei maior. Sou merecedor de tudo, desde que não prejudique ninguém.

Experimente! Considere-se um vencedor ao poder ler estas palavras! Afinal, você pode entender o que está metaforizado aqui. Não sei o exato tamanho de sua alegria e da sua vitória tão duramente conquistada, mas sei que sua dor (seja ela qual for) pode ser bem menor.

Abra a janela da percepção para ver sua própria vitória.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O CIRCO ESTÁ NA CIDADE

Não é um circo moderno, na verdade é mais um circo no modelo antigo e, portanto deve estar fora da lei que proíbe o uso de animais em espetáculos. Mas se instalou e está apresentando regularmente. O público está gostando, pois suas atrações são clássicas.

Para começar tem um palhaço que também é equilibrista, ele se joga no ar e agarra no trapézio como se fosse o motivo de sua vida. Finge que vai cair! Se segura de novo! O povo chora e ri diante de suas rápidas manobras. Hora está em perigo mortal e no outro momento leva todos às gargalhadas.

O mágico não apresenta grandes novidades, ele faz as coisas desaparecerem diante dos olhos da interessada platéia. Ora, todos sabem que é um truque! E mais, sabemos que aquelas coisas que ele faz sumir serão usadas depois em outro espetáculo (onde nós não estaremos presentes). É incrível como, mesmo assim, todos olham com credulidade seus atos.

Têm vários elefantes! Sim! Esse circo possui um domador de elefantes. Não é um homem muito forte nem muito grande, mas ele coloca, sob sua ordem, um grupo de elefantes enormes e com músculos imensos. Como isso é possível? Dizem que, sob os pés dos elefantes, é colocada uma chapa de metal que dá choques. Quem controla a eletricidade é o pequeno domador: com um botão escondido ele faz os mamíferos gigantes dançarem ao seu desejo. Os elefantes nem sabem a força que tem: se soubesse esmagariam o domador.

Olha, uma surpresa! O circo tem algo que não é muito comum: um faquir! Um cidadão de origem asiática que diz ficar sem comer e beber água por muito tempo. Ele se apresenta sentado, não faz nada no show, não diz nada de novo e todos ficam olhando. Ele afirma que não come nada que lhe dão, mas também não faz, absolutamente, nada! Sem graça essa parte do show, afinal quando ele sai de cena pode até ir a um restaurante que nós não saberíamos.

O domador de leões! Esse sim é um show! O pequeno homem (o mesmo dos elefantes) entra na jaula onde os leões rugem com ira na sua direção! O medo contamina toda platéia! As patas com garras afiadas poderiam arrancar o coração de qualquer um em segundos. No entanto, o chicote estala no ar e os animais selvagens o obedecem cegamente. Como isso é possível! Bom, o segredo é que a audiência não vê como ele controla os bichos: carne. Isso mesmo, não é o chicote que eles temem, é ficar sem carne. O domador os alimenta muito bem e por isso todos os leões, até os mais selvagens, respeitam seus desejos. Incrível não é?

Para terminar tem o Globo da Morte: nele, motoqueiros que ninguém quase conhece se digladiam em voltas mortais, em oposição, num perímetro escasso. De quando em vez, eles batem e um morre. Não há truque, é perigoso mesmo. O que eles almejam é serem reconhecidos pela platéia como o palhaço ou o domador. Mas isso não ocorre pois, dentro daquele globo, mal são vistos pelo público que lota a arquibancada do circo.

Tantas outras atrações... é um bom circo. Diverte a população da cidade, ilude muitos que voltam para casa animados com o espetáculo.
Agora que terminei de escrever, estou com uma dúvida: o circo está, ou é a cidade?


domingo, 25 de setembro de 2011

Ser, ou não, o cachorro do Rei?


Em um beco, numa pequena cidade, mora um grupo de cães de rua. São vira-latas em essência e comem qualquer coisa que lhes dão, na verdade eles viram, de fato, as latas para poderem comer. Lá, entre eles, existe um Rei: o Rei dos Cachorros!

Sendo o Rei dos Cachorros se têm privilégios, pois é o primeiro a comer, não precisa ficar virando todas as latas em busca de comida (os inferiores fazem isso) e, o melhor, possui um lugar de destaque entre as fêmeas, mesmo estando elas fora do seu período de cio anual. Um destaque ser o Rei dos Cachorros! Alguém especial entre os excluídos e inferiores.

Não pense você que é uma vida fácil. Tem lá suas vantagens, claro! Mas ser o Rei dos Cachorros não é tarefa para qualquer um. Neste beco, por exemplo, podemos encontrar centenas de cães sem raça, sem dono, sem estrutura alguma, que tentaram de tudo para alcançar este lugar e não conseguiram. Hoje são unidos em paz pela força maior do seu Rei, que luta todos os dias para manter seu domínio em equilíbrio entre os sarnentos.

Um reinado pequeno, é certo. Porém lá, ele é obedecido, é o mais importante e todos nele se espelham: O Rei dos Cachorros é um rei de fato. Ora bolas!

Existe também um palácio de pedras e tijolos nesta pequena cidade onde um Rei humano (isso mesmo, um homem) comanda toda a população! E lá, como em todo bom palácio, mora um cachorro. Este é, podemos chamar assim, o Cachorro do Rei.

Sendo o Cachorro do Rei ele não manda em nada, muito pelo contrário, está sempre a disposição para obedecer às ordens, servir e divertir seu dono (O Rei) e a família real. Em troca ele tem um teto, uma boa cama, comida em fartura e pode dormir a maior parte do tempo. Não precisa lutar pela sobrevivência nem, muito menos, pela liderança. Está em um ambiente seguro onde até um médico veterinário o visita todas as semanas e, o cozinheiro, prepara sempre um prato especial aos domingos.

O Cachorro do Rei possui um grande jardim onde pode correr à vontade e ter o convívio de nove cadelas de raça, todas lindas e saudáveis, à sua disposição. E olhe que ele nem chega a ser um cão de raça, é apenas um cão fiel e obediente ao seu dono.

De vez em quando os olhares se cruzam. No alto do palácio, em uma janela sem vidros, o Cachorro do Rei olha e vê, nas ruas, o Rei dos Cachorros. Ele pensa: “- Que bom seria de eu pudesse correr e liderar uma matilha!” – suspira – “- Ser o líder de um bando solto nas ruas...”.

Lá embaixo, na esquina de um dos becos, o Rei dos Cachorros olha para o alto e vê um cão na janela, e pensa: “ – Que vida de Rei, não precisa virar latas, como eu, para comer e nunca é incomodado pela chuva ou frio.” – suspira – “ – Como deve ser bom ter alguém para cuidar da gente...”

Onde estamos agora? Quem somos nós nessa história infantil? O que buscamos para nossa vida?

Ser o Cachorro do Rei? Significa não ser o líder, mas ter conforto e segurança.
Ser o Rei dos Cachorros? Isso impõe responsabilidades e muita luta todos os dias.

Pense: você pode estar suspirando agora, neste momento, na janela de um palácio ou na esquina em um beco. Algumas pessoas poderiam ser o Cachorro do Rei, cansadas de virar latas vazias. Outras podem preferir ser Rei, mesmo numa terra devastada.

Em nossas escolhas, qualquer uma delas, sempre temos ganhos e perdas. Vivemos tentando alcançar algo que vemos no outro e deixamos de vivenciar nossa própria existência.


Nota: Agradecimentos ao palestrante Lúdio Porto Alegre pela idéia deste texto e à psicóloga Beatriz Acampora pela visão alternativa da mesma história.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Matéria Publicada no Jornal O TEMPO - BH em 20/09/2011



Ana Elizabeth Diniz - Especial para O TEMPO
Entrevista com João Oliveira - Psicólogo comportamental

"Quem vê cara não vê coração" é um ditado muito usado para dizer que as pessoas podem camuflar suas reais intenções. Às vezes, isso significa que, por trás de um rosto angelical, pode haver uma intenção cruel. Mas, na maioria dos casos, o ditado não deve ser levado ao pé da letra. As expressões faciais e corporais, quando bem-interpretadas, podem nos ajudar a evitar as ciladas.

Quem fala com propriedade sobre o assunto é o psicólogo comportamental João Oliveira, que tem mestrado em cognição e linguagem e acaba de lançar o livro "Saiba Quem Está à Sua Frente", (WakEditora, 152 págs, R$ 30).

Ele conta que sua pesquisa nasceu da demanda dos alunos do curso de neurolinguística dos Institutos Superiores de Ensino (Isecensa), que sempre tinham novas perguntas sobre o assunto.

Tanta pesquisa e observação se traduziram em um manual de como viver bem entre humanos. O livro é de fácil leitura por sua forma didática e absolutamente simples na linguagem. A obra indica, passo a passo, através de ilustrações, como observar o surgimento de emoções nas faces e de que forma podemos fazer uma prévia e rápida avaliação de alguém, somente pelas rugas de expressão.

As dicas do livro permitem uma melhor observação do cotidiano e de conversas triviais e podem auxiliar qualquer pessoa que se atenha a explorar nuances do comportamento humano. Com muitas ilustrações e reunindo em um único exemplar técnicas criadas em ambientes diferentes, a publicação oferece parâmetros para nos relacionarmos melhor em família e profissionalmente.

O autor ressalta que todos nós temos uma expressão, mas cada vez menos pessoas a reconhecem. "Em todos os semestres, nossos alunos do sexto período de psicologia saem em campo mostrando desenhos e fotos de pessoas expressando várias emoções. Eles pedem para que as pessoas identifiquem ou contem uma história para explicar por que a pessoa demonstra esse ou aquele tipo de expressão na face. Em todos os ambientes, seja classe baixa ou alta, percebemos uma razoável diminuição da percepção da tristeza".

O psicólogo pontua que, na verdade, todas as emoções negativas estão perdendo espaço gradativamente. "Existe uma tendência de negar o nojo, o medo e a tristeza em nossa sociedade. Mascaramos ou apagamos a possibilidade de reconhecimento para evitarmos o sofrimento. E é claro que isso não funciona".


Minientrevista
Autor de "Saiba Quem Está à sua Frente", o psicólogo comportamental João Oliveira afirma que as emoções estão sempre estampadas no rosto. Basta saber vê-las.
Em que se baseia a análise comportamental pela observação das expressões faciais e corporais?
Desde que Charles Darwin, em 1872, publicou seu livro "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais", surgiram uma série de estudos sobre o vasto universo das emoções humanas e como elas se manifestam no corpo. Ele revela uma incrível coincidência entre diferentes culturas na forma de expressar as emoções básicas através do rosto. Darwin percebeu essa possível condição inata de comunicação facial. Vários são os povos antigos que tinham (e têm) incorporado, no seu dia a dia, práticas de análise comportamental. Os chineses davam preço nas mercadorias fitando as pupilas dos compradores; se elas dilatassem, o preço era maior! E as ciganas? Elas estão mesmo lendo as mãos? Por que então só olham no rosto? Ou seja, já temos essa condição de leitura inata, é só aprender a teoria e afinar o instrumento: o olhar. 


Ao longo da vida, as pessoas vão mudando; suas feições também mudam?
Sim, e isso é muito bom, pois é através dessa mudança que podemos saber quem está à nossa frente. Essas marcas refletem as emoções vividas. Um músculo, quando muito usado, muda sua forma, fica desenhado o seu formato. Na face isso é mais visível. As emoções usam músculos para expor ao ambiente o que se passa no interior. Repetições dos mesmos estados psicológicos acabam por formar as rugas de expressão.


O rosto pode nos dizer o quê?
Podemos, por exemplo, saber que tipo de emoção está começando a se manifestar antes mesmo que a pessoa se dê conta disso. Aliás, somos péssimos em reconhecer nossas próprias emoções. O rosto fala antes, só revela a verdade, e o faz muito mais rápido do que podemos assimilar de modo consciente. O importante não é descobrir o que o outro está sentindo ou pensando, mas como agir diante dessa informação.


Como podemos nos beneficiar com esse conhecimento?
Aprendendo a lidar com os outros e conosco mesmo, auxiliando o outro numa comunicação melhor. Como? Propondo direcionamentos diferentes ao percebermos a expressão de uma emoção negativa que se difere da emoção instalada. As emoções rápidas podem ser diluídas, trabalhadas e modificadas antes que venham a compor o sujeito de forma consciente. Isso permite à mãe focar seu argumento com o filho desobediente sem conflito, ou a um policial colocar fim a uma situação antes que aconteça uma agressão, pois ele vê a expressão se formar no semblante do seu opositor e, na iminência de um confronto, ele pode optar por se afastar ou imobilizar rapidamente o sujeito à sua frente. O professor irá na carteira certa e dará um abraço naquele aluno que precisa naquele exato dia disso e – acredito mesmo nisso – estará impedindo a formação, possível, de um futuro agressor de massas.


Como seria a vida se pudéssemos ler a ação das pessoas apenas em sua expressão facial?
Imagine uma cidade onde todos andassem armados. Poucos cometeriam assaltos, pois saberiam que alguém poderia atirar nele. Agora, vejamos, uma cidade onde todos são capazes de "ver" a falsidade nos outros. Se todos tivessem a consciência de que é impossível falsear seus sentimentos porque o outro perceberia suas reais intenções, o que aconteceria? Como seria o comportamento social da maioria das pessoas em um ambiente como esse? Deixo a resposta para o leitor.(AED)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saiba Quem Está à Sua Frente - O LIVRO

Será que o inimigo mora ao lado? ou será o amigo?

Aprenda a se comunicar melhor analisando seu interlocutor. Saiba o momento certo de mudar o argumento em uma abordagem. 
Utilize técnicas de reconhecimento das expressões emocionais, das marcas de expressão e da linguagem corporal.

Tenha uma "máquina da verdade" em sua casa... 

NAS MELHORES LIVRARIAS
LANÇAMENTO DA WAK EDITORA
SAIBA QUEM ESTA À SUA FRENTE
análise comportamental pelas expressões faciais e corporais

Título: SAIBA QUEM ESTÁ À SUA FRENTE
análise comportamental pelas expressões faciais e corporais

AUTOR: JOÃO OLIVEIRA

Formato: 14x21cm - 152 páginas – 220g

ISBN/COD. BARRAS: 978-85-7854-163-7
Preço: R$ 30,00

O Livro “SAIBA QUEM ESTÁ À SUA FRENTE, análise comportamental pelas expressões faciais e corporais” é um manual de como viver bem entre humanos. É fácil de ler, por sua forma didática e absolutamente simples na linguagem, indicando, passo a passo, como observar o surgimento de emoções nas faces e de que forma podemos fazer uma prévia e rápida avaliação de alguém, somente pelas rugas de expressão.

Os resultados podem ser colhidos no dia a dia, em conversas triviais, ou em atividades profissionais, como psicólogos, médicos, professores, vendedores, agentes de segurança, operadores da lei e qualquer pessoa, que tenha a interação humana direta como meio de vida.

Com muitas ilustrações e reunindo pela primeira vez em um único exemplar técnicas criadas em ambientes diferentes, este livro é útil para todas as áreas da vida prática, desde as relações familiares e íntimas até as profissionais.


Vale a pena ver Xuxa com Ivete Sangalo

Sonhos de Premonição

A Sinestesia: doença ou dom ?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Matéria veiculada no Portal URURAU no dia 01/09/2011 - Saiba Quem Está à Sua Frente

Publicada em 01 de setembro de 2011 · 15:13

João Oliveira lança livro na XV Bienal do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira



´Saiba Quem Está à Sua Frente` desvenda emoções através das marcas de expressão
Será lançado nesta quinta-feira (01/09), na XV Bienal do livro do Rio de Janeiro o lançamento do livro “Saiba Quem Está à Sua Frente” do Psicólogo Clínico, Mestre em Cognição e Linguagem pela UENF-RJ e de Professor Universitário de Psicologia João Oliveira.

O livro faz uma análise do comportamento humano através das expressões faciais e corporais, tratando-se de um manual de como viver bem entre humanos, escrito a partir de uma pesquisa de oito anos e configurando-se no primeiro livro que mostra a técnica em língua portuguesa, já que o mais próximo é escrito em chinês, sem tradução nem mesmo em inglês.


O livro, útil para qualquer âmbito profissional, ensina a se comunicar melhor a partir de uma análise do interlocutor, evidenciando o momento certo de mudar o argumento em uma abordagem.

De acordo com o professor João Oliveira, o livro é fácil de ler, por sua forma didática e linguagem simples, indicando, passo a passo, como observar o surgimento de emoções no rosto, onde a partir do segundo capítulo,  o leitor aprende a identificar os 13 músculos principais da face, que expressam emoção.

Segundo o professor João Oliveira, o livro será a estrutura de sua tese de doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde as marcas serão alinhadas à testes psicológicas, na busca de uma conclusão.
“Uma coisa que tem de legal no livro é saber identificar as emoções, apenas olhando para o rosto da pessoa. A intenção, não é desmascarar as pessoas, mas dar base de argumento às pessoas. Se eu sei que ela eu sei que ela tem um dom de uma determinada coisa eu posso modificar minha linha de abordagem, independentemente se eu sou um psicólogo, um vendedor de carros ou um policial.”

Toda a pesquisa que deu origem ao livro foi desenvolvida a partir da ousadia do Coordenador do curso de Psicologia do Instituto Superior de Ensino do Censa (Isecensa), Paulo Arthur, que irá proporcionara uma geração de psicólogos capacitados para interagir melhor com seus pacientes, sabendo além da fala do paciente.

O livro estará disponível nas melhores livrarias e através do site da editora WAK.

Saiba mais no site do Professor João Oliveira.

domingo, 28 de agosto de 2011

Palestras pela passagem do Dia do Psicólogo 27 de Agosto de 2011

Palestras pela passagem do
Dia do Psicólogo
27 de Agosto de 2011


Prof. Dr. Luis Antonio Monteiro com o tema: “Formação do Psicólogo” – Doutor em Psicologia UFRJ e Coordenador Nacional do Curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá



Clemilson Souza com o tema: “A visão do estudante de psicologia sobre a hipnose “ - Estudante do 8° período de psicologia no Centro Universitário Celso Lisboa; formação em Hipnose Clínica; psicossomática, terapia cognitiva comportamental; regressão de memória; recrutamento e seleção por competência; pós graduação em hipnose clinica, aplicação de testes: AC; IFP;IHS;ISP;BPR5




Profa. Msc. Amanda Pires com o tema: “Abuso Sexual Infantil e a Responsabilidade Familiar” –Psicológa Pós – Graduada em Docência do Ensino Superior, Mestre em RH e Gestão do Conhecimento.




Profa. Anita Rink– com o tema : “Gibis: O ENCANTO NA ADOLESCÊNCIA E A POSSIBILIDADE DE ELABORAÇÃO PSÍQUICA PELAS NARRATIVAS IMAGÉTICAS.” Psicóloga CRP 05/35567, Mestranda em Psicologia pela Universidade Salgado de Oliveira, Psicóloga pela Universidade Salgado de Oliveira, Arteterapeuta pela Clínica POMAR, Arte-Educadora pela CECAP/CEN e Artista Plástica formada pelo Liceu de Artes e Ofícios (RJ) com pós graduação pela Scuola Machiavelli (Florença/Itália).


Julio Camacho com o tema” A Psicológica Tv, nova mídia a serviço do conhecimento.”Graduado em Filosofia e Comunicação Social,Pós-Graduações: Marketing (ESPM-RJ), Cultura, Idioma e Pensamento Chinês (PUC-RJ & XiaMen University, China), Inteligência Estratégica (International MYVTM Intelligence - NY) Cursando Psicologia (10o período) Estácio de Sá.




Prof. Msc. João Oliveira com: “Analise Comportamental Aplicada a Clínica Psicoterápica” Psicólogo CRP 05/32031, Mestre em Cognição e Linguagem (Uenf-RJ), Diretor do ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer – Professor de Psicologia do ISECENSA e Coordenador de Cursos EAD do ISEC.





Para Certificado Digital deste Congresso, visite o site do ISEC - http://isec.psc.br

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cirurgia pode curar diabetes


Unicamp desenvolve cirurgia capaz de curar diabetes

Pesquisadores da FCM da Unicamp, estão testando uma nova cirurgia capaz de curar pacientes de  diabetes. Cinco pessoas foram submetidas ao procedimento e quatro delas já estão curadas, dispensando até mesmo a insulina, enquanto a quinta conseguiu reduzir em até 80% a ingestão da substância. 

O estudo começou depois da constatação de que 90% dos pacientes obesos com diabetes que passavam pela cirurgia de redução de estômago ficavam curados da doença. Anteriormente, a melhora era atribuida à própria diminuição do peso, razão da cirurgia, mas já havia redução da taxa de glicemia antes mesmo do emagrecimento, inclusive no pós-operatório. A partir daí, os médicos da Unicamp decidiram investigar.

Durante a cirurgia de redução de estômago, além da diminuição do tamanho do órgão, é feito um desvio para o alimento de forma que ele evite a primeira parte do intestino. Os médicos da Unicamp descobriram que esse procedimento secundário provoca o aumento de uma substância chamada GLP1 que, por sua vez, estimula o pâncreas a produzir insulina.

A nova técnica parte direto para esse desvio, dispensando a redução do estômago, mas costurando o orgão no intestino entre 70 e 80 centímetros depois do ponto original. Assim, pode ser aplicada até mesmo a pacientes não obesos, caso das cinco pessoas que foram submetidas à cirurgia até agora.

Link Original: 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Amanhã, no De Olho.

*Comandante do 8º BPM, tenente coronel Gilmar Barros dos Reis
Assunto: As blitz sobre as motos e os números da violência e ocorrências em nossa região

*Secretária Municipal de Educação, Joilza Rangel Abreu
Assuntos: Aluno de 14 anos que ameaçou professores e colegas na E. M. Lions I, em Campos /// Mês do Folclore
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domingo, 21 de agosto de 2011

Amanhã, no De Olho Na Cidade

*Ativista Ambiental, Nathália Dutra
Assunto: A solução contra o abandono e o sacrifício dos animais

*Coordenador Geral do Sindipetro NF, José Maria Rangel
Assunto: Desastre com o helicóptero que matou quatro trabalhadores e em decorrência disto, a greve por 24 horas, pedindo mais segurança

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Para os alunos de Neurolinguística -

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Palestras Pelo Dia do Psicólogo - Auditório Virtual -

Palestras pela passagem do
Dia do Psicólogo
27 de Agosto de 2011


Para marcar a passagem do Dia do Psicólogo o ISEC resolveu abrir um dos seus auditórios virtuais para um Congresso informal, aberto, para os profissionais que desejarem apresentar seus trabalhos e idéias.

Para ter seu trabalho aprovado basta preencher os seguintes requisitos:

1) Ter uma internet estável em sua residência com câmera e microfone instalados no computador e o adobe flahs player atualizado.

2) Encaminhar para o e-mail : isec@isec.psc.br um resumo do trabalho que deseja apresentar e um mini currículo do autor. A aprovação será simples e sem muitas normas apenas uma seleção dos assuntos para não haver muitas palestras parecidas.

3) Caso aprovado o autor deverá providenciar uma apresentação em power point para ser colocada no auditório virtual pela equipe organizadora.

4) Os palestrantes receberão certificados de participação conferidos pelo ISEC.

Para assistir:

1) Os interessados em assistir deverão enviar um e-mail para isec_news-subscribe@yahoogrupos.com.br e, se filiar ao mail list do ISEC. Desta forma receberão todas as informações de acesso.

2) O acesso as palestras é totalmente gratuíto. Somente o participante que desejar o certificado de participação deverá pagar uma taxa de R$ 70,00 (setenta reais).
E-mail para enviar trabalho, resumo e mini currículo: isec@isec.psc.br

E-mail para se filiar ao grupo do Yahoo do ISEC e receber links e senhas para assistir (de graça) as palestras pelo dia do Psicólogo:



sábado, 13 de agosto de 2011

O Pensamento e o Tempo.


Raramente paramos para analisar os assuntos que permeiam nossa mente, nossos diálogos internos e externos, o que falamos e o que pensamos. Podemos e devemos fazer isso para conseguir um melhor padrão ou apenas para um breve diagnóstico.

Numa forma simplificada de análise podemos contabilizar três tipos de assuntos em nível temporal: passado, presente e futuro.

1) Estamos sempre pensando ou conversando sobre o passado?

Você poderia imaginar que essas pessoas são as mais velhas e que ficam sempre se lamentando as coisas boas dos idos anos 60 e etc. Não são, só, os idosos. Hoje vemos jovens, que não chegaram a adolescência, se posicionando no passado em suas falas. Um índice temporal diminuto para referência entre adultos. O passado era melhor, pior, igual, diferente... não importa a conotação, o foco, é que nos importa: ele vive no passado!

2) Estamos sempre pensando ou conversando sobre os fatos do dia?

Pessoas que falam sempre nos problemas do dia a dia, sem projetos futuros e, nem buscam exemplos no passado que possam auxiliar na resolução de seus dilemas atuais. Na maioria das vezes estão presas a factualidades. Essas pessoas ocupam, além da fala, seus pensamentos somente nos acontecimentos cotidianos, que mudam a cada telejornal ou novo capítulo da telenovela. Isso é bom ou ruim? Vamos discutir daqui a pouco sobre isso.

3) Estamos sempre pensando ou conversando sobre o futuro?

Mais uma vez não importa se o futuro vai ser bom ou ruim e sim o deslocamento do pensamento fora do momento presente como uma dissociação para evitar a vida presente. Nunca existe uma decisão em andamento por conta das possibilidades futuras. Espere mais um pouco, o dólar vai baixar (ou subir)!

O que é bom?
O que é ruim?

O aprisionamento do pensamento em qualquer uma destas posições é ruim. Quem vive no passado não vê o presente, que só enxerga o presente não faz planos e não aproveita o aprendizado das experiências vividas e, para terminar, quem só olha para frente, sem presente e passado, deve estar constantemente ansioso e preocupado sem aproveitar o que está a sua volta agora.

Bom mesmo é equilibrar e se permitir a uma experiência plena de vida. Devemos ter o passado, presente e futuro em seus devidos lugares sem excessos de valorização.

Existe uma tribo, no pacífico sul, que coloca o passado na frente do corpo (nós sempre pensamos nele atrás, certo?) isto porque o passado pode ser visto e o futuro não. Por isso o futuro deve estar atrás e não na frente dos nossos olhos. Só isso basta para pensarmos um pouco mais sobre como interpretamos nossas vidas.

Ser completo é coletar do passado, usar no presente e projetar o futuro. Sem fixações, afinal estamos todos nessa viagem temporal onde o destino final é o que nos iguala. Antes dele, o fim, todos podemos ser diferentes em nossas escolhas. Eu, por exemplo, escolho ser mais feliz.

Você pode fazer essa escolha também! Preste atenção nos argumentos que usa, nos pensamentos que tem e use o poder do livre arbítrio que lhe foi concedido no único ambiente que é seu de verdade: sua mente!

Entrevista com secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino Parte 01

Em entrevista ao Programa 'De Olho na Cidade', da TV Litoral e ao site Ururau, nesta sexta-feira (12/08), o secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino, tranquilizou a população sobre a sequência de notícias de dívidas da Prefeitura, com as áreas de saúde e obras. Segundo Suledil, "Não há nada de anormal e tudo continuará sendo pago e realizado".

***PARTE 01

Entrevista com secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino Parte 02

Em entrevista ao Programa 'De Olho na Cidade', da TV Litoral e ao site Ururau, nesta sexta-feira (12/08), o secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino, tranquilizou a população sobre a sequência de notícias de dívidas da Prefeitura, com as áreas de saúde e obras. Segundo Suledil, "Não há nada de anormal e tudo continuará sendo pago e realizado".

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Entrevista com secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino Parte 03

Em entrevista ao Programa 'De Olho na Cidade', da TV Litoral e ao site Ururau, nesta sexta-feira (12/08), o secretário de Controle e Orçamento do Município de Campos, Suledil Bernadino, tranquilizou a população sobre a sequência de notícias de dívidas da Prefeitura, com as áreas de saúde e obras. Segundo Suledil, "Não há nada de anormal e tudo continuará sendo pago e realizado".

***PARTE FINAL