Endereços:

Instagram: @prospero.universo @dr.joao.oliveira.oficial Web: joaooliveira.com.br

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

E as aulas continuam com o Sexto Período de Psicologia

Bianca ficou muinto a vontade com o equipamento

Alunas do sexto período de psicologia do Isecensa em nosso consultório no ISEC aprendendo técnicas de abordagem comportamental em neurolinguística.
Grupo 02 =Beatriz, Bianca Miranda Soares, Carolina Manzoli, Antuany, Raquel, Luciane, Daiane e Carla Adriana.



Tv Litoral ao vivo!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Participe comigo: Experimento do Sonho Compartilhado - Setembro 2010

"O mundo dos sonhos é o mundo! Esse nosso é, apenas, um pedaço dele."

Quero convidar você para participar do experimento de sonho compartilhado.

Segundo Jung, todos sonhamos o mesmo sonho, claro, cada um com os seus símbolos particulares. Mas, se for possível anotar todos os sonhos de uma população, na mesma noite, veremos que uma única história pode ser montada com trechos de diversos sonhos de pessoas que nem se conhecem.



Quer participar?



Na noite do dia 29/09 (quarta feira) para amanhecer no dia 30/09 (quinta feira) você deve acordar as 03h00 e ler um texto que eu te enviarei por e mail. Este texto só deve ser lido neste momento. Logo depois deve voltar a dormir. Pela manhã, anote o que se lembrar do sonho que teve. Pegue esse relato e me envie. Farei a tabulação com os resultados.
Me mande um e mail para: sonhos@isec.psc.br com o assunto: Experimento do Sonho Setembro 2010.



São três papeis para os sonhadores:



Arquitetos, os que mantém a estrutura do sonhos - São estes os responsáveis por manter a estrutura do sonho funcional para que os atores e os simbolos possam ser manifestos. Para estes serão enviados textos com pedaços do cenário que, se tudo correr bem, deverá ser ativado no ambiente onírico.



Atores ativos, os que vão ativar os símbolos - Em menor número estes serão os responsáveis em ativar os símbolos arquétipos primários que podem ser recuperados pela memória após o despertar. Se forem fortes o bastante no ambiente do sonhador compartilhado poderão ser recordados depois, caso a estrutura do cenário se perca ao despertar.



Observadores, os que irão assistir ao desenrolar do cenário montado no sonho - O papel mais tranquilo. Depois de ler o texto voltar a dormir e, ao despertar, anotar o que se recordar. Estes receberam uma parte bem menos elaborada do cenário pois esperamos que, no ambiente onírico, possa encontrar as peças que faltam para completar a história deste sonho compartilhado



Todos são importantes e o resultado completo será divulgado aqui mesmo neste espaço logo depois que receber os e mails de resposta dos participantes. Tenho certeza que, no mínimo, será uma noite bem diferente.

E, caso você seja uma dessas pessoas que não lembre normalmente dos sonhos, esta é uma grande oportunidade de ativar de novo a mecânica interna do recordar.

Topa?

Quer fazer história no mundo dos sonhos?
Desafiar Hypnos e o filho Morfeu no ambiente deles?

Mande o e-mail agora, e teremos um encontro marcado dentro do seu sonho, na madrugada do dia 30, vais numa festa em um reino distante, em outra época, com mais um monte de gente!

Com uma surpresa! Desta vez vamos modificar a realidade!

domingo, 26 de setembro de 2010

Quer aprender algo valioso? Waldez Ludwig em 3 partes






Hipnose para controle de claustrofobia em exames de ressonância magnética

Autores: Luiz Guilherme Carneiro Velloso, Maria de Lourdes Duprat, Ricardo Martins, Luiz Scoppetta

Resumo:

OBJETIVO: Testar a eficácia da hipnose para o controle de claustrofobia em pacientes submetidos a exames de ressonância magnética.
MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte pacientes claustrofóbicos, com indicação de sedação para ressonância magnética, foram submetidos a hipnose pela técnica de Braid. Os pacientes suscetíveis à hipnose foram encaminhados para realização do exame em estado de transe hipnótico, sem uso de medicamentos para sedação.
RESULTADOS: Da amostra estudada, 18 casos (90%) foram suscetíveis à técnica. Dos 16 pacientes sensíveis à hipnose que compareceram para a ressonância magnética, 15 (93,8%) realizaram o exame em transe hipnótico, sem ocorrência de crise de claustrofobia e sem necessitar de medicamentos para sedação.
CONCLUSÃO: Hipnose é uma alternativa para a sedação medicamentosa em pacientes claustrofóbicos que necessitam realizar ressonância magnética.



INTRODUÇÃO
Os equipamentos de ressonância magnética (RM) atuais exigem do paciente a permanência em imobilidade, em ambiente confinado, por períodos prolongados. É comum a ocorrência de claustrofobia, por vezes impossibilitando a realização do procedimento. Nesta situação, comumente, recorre-se à sedação com medicamentos, que implica uma logística à parte - assistência por anestesiologista, necessidade de jejum, avaliação pré-anestésica em idosos ou portadores de comorbidades, monitoração não invasiva durante o exame -, buscando minimizar o risco de depressão respiratória e de outros efeitos indesejados das substâncias administradas.

A hipnose é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina "como valiosa prática médica, subsidiária de diagnóstico ou de tratamento (...) Trata-se de um estado de estreitamento de consciência provocado artificialmente, parecido com o sono, mas que dele se distingue fisiologicamente pelo aparecimento de uma série de fenômenos espontâneos ou decorrentes de estímulos verbais ou de outra natureza. (...) A hipnose é, então, uma forma de diagnose e terapia que (...) pode ser executada por médicos, odontólogos e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação.".

Com a hipnose, mesmo em pacientes moderadamente suscetíveis à técnica, é possível induzir um estado de relaxamento profundo, com alterações fisiológicas similares às do sono natural. O reflexo de tosse não é abolido, não há depressão respiratória nem alteração pressórica ou de ritmo cardíaco. Além disso, o paciente hipnotizado pode permanecer colaborativo, realizando movimentos simples ou ficando em apneia voluntária, se necessário. Dessa forma, a possibilidade de realização de RM em pacientes claustrofóbicos ou ansiosos com hipnose apresenta evidente redução do risco representado pelo procedimento anestésico, além da economia dos materiais necessários a este último.

Diversos trabalhos, pequenos e não controlados, propõem a hipnose como adjuvante para a realização de procedimentos radiológicos invasivos, endoscopia digestiva, e mesmo colonoscopia. O uso desta técnica para controle de quadro ansioso ou fóbico relacionado à RM não foi relatado na literatura.

Objetivo
Estudar o uso de hipnose como alternativa à sedação farmacológica para a realização de exames de RM em portadores de claustrofobia e ansiedade.

MATERIAIS E MÉTODOS
No período de março a setembro de 2008, foram selecionados para o estudo 20 pacientes adultos, sem déficit cognitivo, nos quais a sedação para RM foi indicada por seu médico assistente, em função de quadro fóbico ou ansioso impossibilitando a realização do exame em pelo menos uma tentativa prévia.
Os pacientes foram identificados a partir das agendas de exames de RM. Os casos já agendados para exame "com sedação" foram contatados, propondo-se a realização do exame com a técnica alternativa, sem uso de medicamentos.

Aos interessados, foi explicada a técnica de hipnose a ser utilizada para realização da RM. Após assinatura de termo de consentimento informado, foi induzida hipnose pela técnica clássica de Braid, buscando-se conduzir os pacientes até o estágio sonambúlico, ou estágio 5 da escala de Stanford. Nesse estágio, os pacientes foram colocados em atividade ideossensória, com indução de sensações visuais e cinestésicas vívidas e agradáveis (caminhar numa paisagem relaxante, segura e acolhedora), associadas a sensação de paz, tranquilidade e segurança. Após implante de sinal hipnógeno, os pacientes foram de-hipnotizados, para avaliação da profundidade e eficácia do transe induzido. A seguir, foi novamente induzida hipnose, desta vez mediante uso do sinal hipnógeno. Neste segundo procedimento (técnica de dupla indução), os pacientes foram apresentados às diferentes etapas do exame de RM, que foram ressignificadas e associadas à sensação de relaxamento obtida na atividade ideossensória anterior. O exame de RM foi agendado para uma data posterior, com a presença dos pesquisadores.

Para a realização do exame, o paciente foi hipnotizado com uso de sinal hipnógeno em uma sala de preparo, conduzido em cadeira de rodas até o aparelho de RM, e de-hipnotizado ao final do procedimento.

RESULTADOS
Dos pacientes selecionados para o estudo, 2/20 (10,0%) não foram suscetíveis à hipnose. Dos pacientes suscetíveis à hipnose, 4/18 (22,2%) chegaram aos estágios 3 ou 4, e 14/18 (77,8%) atingiram o estágio 5 da escala de suscetibilidade hipnótica de Stanford (SHSS). O tempo médio necessário para indução do transe foi de 1 a 20 minutos (média de 5,3 minutos), e o período sob hipnose na primeira etapa foi de 10 a 50 minutos (média de 25,3 minutos.) Dos 18 pacientes suscetíveis à hipnose, 2 (11,1%) ficaram com receio de ter crise de fobia e não compareceram ao setor de RM para a realização do exame. Dos 16 restantes, em 15 (93,8%) foi induzido transe por meio de sinal hipnógeno e realizada RM sem nenhuma intercorrência, com duração de 20 minutos (coluna cervical) a 90 minutos (RM cardíaca) (média de 34,7 minutos por procedimento). Em um caso (6,2%), o paciente entrou em crise de ansiedade e hiperventilação ao passar diante da sala de RM e não se deixou hipnotizar, embora fosse altamente suscetível à técnica.

 
DISCUSSÃO
Claustrofobia é uma ocorrência bastante comum nos pacientes submetidos a RM, com incidência relatada em torno de 2%(6) a 15%(7) dos exames realizados. Este quadro parece ocorrer predominantemente em pacientes do sexo feminino e em determinados tipos de exames, como a RM de crânio, em função da posição do paciente no scanner. Nesta eventualidade, torna-se necessária sedação medicamentosa ou até mesmo anestesia geral para completar o procedimento.
Desde o tempo dos antigos egípcios encontram-se relatos escritos da utilização da hipnose com finalidade terapêutica. Antes do advento da anestesia, a hipnose era utilizada para aliviar a dor em procedimentos de vários portes, inclusive amputações de membros. Neste aspecto, são clássicos os relatos de James Esdaile, cirurgião do exército britânico na Índia colonial, em seu livro publicado em 1850.

Nos dias atuais, embora muito pouco utilizada, a hipnose ainda é indicada como terapia complementar em diversas afecções clínicas e para facilitar a recuperação física e psicológica após cirurgias. Alguns estudos sugerem que a hipnose pode reduzir o desconforto e sofrimento em crianças submetidas a procedimentos invasivos, como a uretrocistografia miccional. Uma metanálise de 26 artigos publicados sobre o assunto dá conta de que, recebendo hipnose, 82% dos pacientes submetidos a procedimentos médicos tiveram menos desconforto emocional do que os controles. Nesses estudos, a hipnose foi utilizada para reduzir o desconforto de pós-operatório, puerpério, quimioterapia e radioterapia, procedimentos radiológicos invasivos, punção lombar, etc. Não encontramos, na literatura, referência ao uso da hipnose para controle da claustrofobia em pacientes submetidos a RM.

A hipnose é um estado alterado do nível de consciência induzido por técnicas que envolvem estimulação repetitiva e monótona, habitualmente verbal. O paciente hipnotizado encontra-se em um estado crepuscular - permanece consciente e senhor de sua vontade por estar em vigília, mas ao mesmo tempo está profundamente relaxado e experimenta sensações oníricas, como no sono normal. Associada ou não a técnicas de psicoterapia, em especial a cognitivo-comportamental, a hipnose pode ser uma ferramenta muito útil para o controle da ansiedade e de transtornos fóbicos, entre numerosas outras aplicações. Como a hipnose é um estado fisiologicamente similar ao sono, não apresenta risco de agravo à saúde. A suscetibilidade à hipnose (que alguns autores preferem descrever como habilidade hipnótica do paciente) é uma característica individual e estável ao longo da vida; cerca de 10% da população são resistentes ao procedimento, independente da técnica e habilidade do hipnotizador.

Na amostra do presente estudo, a suscetibilidade à hipnose foi similar à observada na população em geral, embora se tratasse de um grupo de portadores de claustrofobia ou ansiedade intensa. A primeira indução do estado hipnótico foi feita em tempo curto, permitindo a implantação de sinal hipnógeno, que leva de imediato o paciente a um transe profundo, desde que ele permita.

Algumas características do estado hipnótico, ou transe, são particularmente favoráveis ao seu uso para o controle da claustrofobia na RM:

1. Atividade ideossensória - É possível induzir, no paciente, a visualização nítida de paisagens agradáveis, com sensações associadas de olfato, tato e paladar bastante realistas. É possível fazer o hipnotizado sentir-se vividamente em uma praia - molhando os pés na beira do mar, sentindo o sol, o vento e o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas, das aves e das folhas dos coqueiros. Estas imagens oníricas podem ser associadas a relaxamento e tranquilidade e estar presentes durante o exame sob hipnose.

2. Atividade ideomotora - O paciente pode ser sugestionado a permanecer completamente imóvel durante todo o procedimento, sem sentir desconforto.

3. Distorção da percepção do tempo - O paciente pode terminar o exame com a percepção, sugerida pelo hipnotizador, de que a duração foi de poucos minutos. Pode-se induzir, também, amnésia total ou parcial em alguns pacientes mais sensíveis à hipnose.

4. Analgesia - Reduz bastante o desconforto de pequenos procedimentos, como a punção venosa. Pacientes com dores agravadas pelo decúbito também podem se beneficiar da analgesia hipnótica.

No grupo estudado, estas características do estado de transe hipnótico foram utilizadas de modo a obter o maior conforto do paciente claustrofóbico durante o exame de RM. Desse modo, durante o transe preparatório, a evocação de cenas e sons reconfortantes foi associada a diferentes etapas do exame. Dessa forma, por exemplo, foi sugerido ao paciente que se o barulho das ondas do mar ou de uma cachoeira pode ser extremamente relaxante, o som intenso do aparelho de RM poderá também deixá-lo relaxado e tranquilo. E de fato, durante o exame em hipnotizados, observamos diminuição de frequência cardíaca coincidindo com os momentos em que o aparelho emite ruído intenso. Da mesma maneira, foi sugerido ao paciente que os movimentos da maca da RM seriam muito relaxantes, como os movimentos de uma rede ou cadeira de balanço. Além disso, como mais de três quartos dos pacientes suscetíveis desta amostra atingiram o estágio 5 da escala de Stanford, ou estágio sonambúlico, em que é possível a visualização muito realista de imagens, esses pacientes foram sugestionados a visualizar paisagens agradáveis durante o exame.

Todos os pacientes receberam repetidamente mensagens de que sua respiração permanecia tranquila e desimpedida, e que a temperatura ambiente era amena e confortável. A todos foi dada a sugestão de que, embora pudessem se movimentar livremente, sentiam-se tão seguros e confortáveis de olhos fechados e em completa imobilidade, que não sentiam a menor vontade de se movimentar ou abrir os olhos durante todo o tempo do exame.

Na fase de de-hipnotização, ao término do procedimento, foram repetidas sugestões de bem-estar e vigor físico, e que o tempo sob hipnose seria percebido como muito breve, apenas de poucos minutos. Após o despertar, os pacientes foram encorajados e cumprimentados por terem conseguido realizar o exame com seus próprios recursos, sem necessidade de medicações sedativas. Todos foram liberados do setor de imagem imediatamente após a realização do exame, sem dificuldade motora ou sonolência significativa.

CONCLUSÃO
Na amostra estudada, de 20 indivíduos que não conseguiram realizar exame de RM devido a ansiedade ou claustrofobia, 90% foram hipnotizáveis pelo método clássico de Braid. Dos pacientes suscetíveis à técnica levados à sala de RM, 93,8% realizaram o exame sob hipnose, sem intercorrências e sem necessidade de medicamentos para sedação.

Portanto, a hipnose mostrou ser uma alternativa eficaz e segura à sedação medicamentosa, para possibilitar a realização de RM em pacientes fóbicos e ansiosos. Por suas características, pode ser opção preferencial em pessoas com comorbidades que impliquem maior risco para a sedação, ou em exames que requeiram a colaboração do paciente, como a RM de coração.

REFERÊNCIAS
1. Conselho Federal de Medicina. Parecer CFM nº 42/1999. [acessado em 8 de agosto de 2008]. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/pareceres/cfm/1999/42_1999.htm [ ]
2. Kroger WS. Clinical and experimental hypnosis. 2nd ed. Philadelphia: JB Lippincot; 2008. [ ]
3. Lang EV, Rosen MP. Cost analysis of adjunct hypnosis with sedation during outpatient interventional radiologic procedures. Radiology. 2002;222:375-82. [ ]
4. Conlong P, Rees W. The use of hypnosis in gastroscopy: a comparison with intravenous sedation. Postgrad Med J. 1999;75:223-5. [ ]
5. Cadranel JF, Benhamou Y, Zylberberg P, et al. Hypnotic relaxation: a new sedative tool for colonoscopy? J Clin Gastroenterol. 1994;18:127-9. [ ]
6. Murphy KJ, Brunberg JA. Adult claustrophobia, anxiety and sedation in MRI. Magn Reson Imaging. 1997;15:51-4. [ ]
7. Eshed I, Althoff CE, Hamm B, et al. Claustrophobia and premature termination of magnetic resonance imaging examinations. J Magn Reson Imaging. 2007;26:401-4. [ ]
8. Esdaile J. Mesmerism in India and its practical application in surgery and medicine. Hartford: S. Andrus and Sons; 1850. [ ]
9. Stewart JH. Hypnosis in contemporary medicine. Mayo Clin Proc. 2005;80:511-24. [ ]
10. Butler LD, Symons BK, Henderson SL, et al. Hypnosis reduces distress and duration of an invasive medical procedure for children. Pediatrics. 2005;115:e77-85. [ ]
11. Schnur JB, Kafer I, Marcus C, et al. Hypnosis to manage distress related to medical procedures: a meta-analysis. Contemp Hypn. 2008;25:114-28. [ ]

Temple Grandin no Globo Rural -



Vá na página do Youtube, pois essa reportagem tem 15 partes

sábado, 25 de setembro de 2010

Arrebentação Digital - 1986

Newtinho Guimarães ao meu lado em 1986 num grande show de rock no Mercado Municipal, de graça, para os nossos ouvintes do Arrebentação Digital da 89 FM.
Foi estimado um público de 40.000 pessoas, nós fizemos , sei lá, uns 20 shows desses em vários lugares da cidade.
Bons tempos, eu tinha muito cabelo e pouco juízo!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para Prova de Neurolinguística de 29 09 2010

Neurolinguistica Resumo Para VI

A Projeção

Nós, somos seres projecionistas ou projetistas, embora essa segunda palavra nos leve a pensar em projetos (o que seria muito bom, se todos tivéssemos). Mas o que significa isso? E porque isso é importante de ser conhecido?

O sujeito que é bom, em sua índole, pensa que os outros também têm o mesmo temperamento. As pessoas que têm, ou gostariam de ter um caso extra conjugal, mas repudiam a idéia, desconfiam que os outros possuem a mesma inclinação. Simplificando: nós vemos, nos outros, o que somos!

Não há como ver, fora de nós, algo que não possuímos. E isso não é errado. Mas, quando existe uma vocação para determinado padrão é necessário uma avaliação do que pode estar ocorrendo. Pois, em muitos casos, não temos consciência plena do que queremos e porque agimos dessa ou outra forma com as pessoas a nossa volta.

Ladrão acha que todo mundo vai roubá-lo. Santo tem fé que todos vão para o céu. E o que pensa que é esperto? Bom esse é um caso a parte, pois ele acha que todo mundo é burro e só ele é o sabido da história.

Não precisa muito esforço para entender isso. Veja, quando estamos tristes o mundo inteiro nos dá motivo para ampliarmos ainda mais o nosso sofrimento. No entanto, na contramão deste sentimento, podemos ver o mundo colorido e até nas desgraças nos comportamos como Poliana.

Qual o segredo então de uma vida perfeita? A auto avaliação constante, claro! Estarmos sempre prestando atenção aos nossos pensamentos recorrentes e, numa introspecção, tentarmos buscar a fonte original desta motivação. O que nos leva a pensar sobre? Qual o motivo que me faz criticar tanto o outro?

Não ter medo de encarar a si próprio e poder, sempre que possível, praticar mudanças em nosso projeto de vida, é prover saúde física e mental. A diferença entre o que queremos e que fazemos é o que nos faz adoecer.

Um último pensamento: quem fala, demais, que todos estão errados em suas ações, pode na verdade, ter inveja da coragem dos outros, pois, ela própria, não consegue fazer o que realmente quer.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jung na roda

Nono Período com Psicologia Analitica cada grupo fez uma análise dos conceitos envolvidos na abordagem analítica. Muita coisa boa aconteceu e, como o próprio Jung disse, a técnica certa na mão da pessoa errada não dá certo, mas com a pessoa certa nem é necessário muito a técnica. Essa mandala, da foto, é feita de pessoas certas!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os Mistérios de Peruibe

Depois da postagem de domingo com os vídeos e fotos de vários objetos voadores não identificados, que me foram enviados por um amigo que reside na cidade, muitas pessoas me enviaram e-mails querendo saber detalhes sobre a cidade. Bem, vejam o que também foi enviado pela mesma pessoa. As Lendas do Local. Tirei só o que achei mais interessante, mas tem muito mais coisas em Peruibe que podem atrair a atenção. Não sei o autor do texto, por isso não há citação.

Peruibe : Origem , Lendas e Contos

Peruíbe é uma Cidade Turística do litoral sul, pelas belas praias limpas não poluídas, com ar ozonizado, como pelos seus rios, cachoeiras, e montanhas ainda não explorados. Peruíbe está situada no litoral centro-sul com suas praias  de 328 km2, possuindo 32 km. de praias, com altitude 1,80 m. do nível do mar e montanhas de até 800 m. de altitude. A população de Peruíbe é de 50 mil habitantes fixos, tendo a população flutuante ultrapassada as 200 mil.

O município está ligado a todo o país e exterior através do telefone, telex e correio. Está ligado ainda a todo o País por rodovia e ferrovia. O município limita-se a oeste com Itariri e Pedro de Toledo, ao sul com Iguape e Itariri, ao norte com Itanhaém e ao leste com o Oceano Atlântico. Distando da capital do Estado de São Paulo 152 km. pela Rodovia dos Imigrantes e 170 km pela Rodovia Régis Bittencourt. Comemora-se o aniversário de emancipação a 18 de fevereiro, dia da cidade de Peruíbe, sendo que a empresa de ônibus Breda, e a Viação Nove de Julho, fazem a ligação com a capital.

Todos nós conhecemos esta cidade hospitaleira, alegre, feliz. Peruíbe é um recanto risonho e uma cidade encravada entre montanhas majestosas, banhadas pelo sol. Uma destas montanhas produz a leve e suave energia chamada ozônio. A montanha misteriosa tem diversos nomes, os antigos caiçaras chamavam-na de "Morro do Inácio", foi conhecida bastante tempo com esse nome. Hoje ela pertence à "Serra dos Itatins" e é uma das atrações de Peruibe.

Como a montanha é um vulcão extinto, dela surge nova energia especial, o ozona. Esta energia surge de diversos lugares, pelas frestas e galerias ocultas, aparece uma branca nuvem de neblina, que desce devagar sobre a cidade, envolvendo todos os seus moradores, espargindo energia ozônica suavemente.

Esta neblina espessa e branca é um dos grandes benefícios de Peruíbe; uma saudável e impercepítivel cura de muitos males.
Por essa razão os antigos silvícolas deram-lhe o nome de Itatins, "Morada dos Deuses" em tradução atual. As tribos antigas conheciam a neblina ozonífera e julgavam que somente os DEUSES poderiam produzir esta energia revigorante tão útil ao homem, assim os nossos antepassados criaram a crença dos "Deuses" benfazejos, habitando a montanha, mantendo-se ocultos e invisíveis.

Já em distante passado, os seres usavam a "Lama Negra" encontrada na beira do Rio Negro, também dormiam nas areias da praia nas noites de lua cheia, recebendo forças telúricas, refletidas pela lua durante a noite, e vibrações vitalizantes durante o dia. Hoje a nossa majestosa montanha, silenciosamente envia todos os dias a neblina branca, leve como um gás vivificante, imperceptível fonte de energia, vital, oculta.

A montanha ou a "morada dos deuses" é ainda uma misteriosa atração. Não é possível explicar a atração que exerce. A montanha em si é uma sólida formação rochosa coberta de vegetação, mas as suas pedras têm uma estranha e atraente vibração, um poder atrativo, aconchegante receptividade. Os nossos antepassados de Peruíbe diziam que as suas pedras eram sagradas e produziam diversos fenômenos de cura corporal.

Peruibe é uma cidade encantada, que recebe todos os dias a reconstituinte e reformadora orgânica neblina ozonífera, tudo isto faz da cidade um centro de rejuvenescimento, processando-se a reforma celular, surgindo uma vitalizante tonificação através do ar que respiramos.

Este é o grande segredo da montanha, que com o ar ozonizado cria um desprendimento amoroso, um desejo de viver uma vida mais útil e produtiva, inspirando ternura afetiva e predispondo à meditação. Ainda temos muitos outros lugares desconhecidos além de Peruíbe, lugares onde outrora viveram povos. Ainda paira no ar um mistério oculto, algo ainda não desvendado. Por isso temos muita coisa a pesquisar, colher lendas, histórias do passado, buscar vestígios das antigas civilizações.
Hoje a cidade de Peruíbe é hospitaleira, alegre e feliz, florescendo na sombra da "Montanha Misteriosa".Conhecemos muitas lendas de lugares diferentes, locais misteriosos.

E então? Vamos ver de novo aqueles vídeos e fotos que eu postei ontem?

Qual a Diferença entre Pró Ativo, Reativo e acomodado? Me diz Lúdio!

domingo, 19 de setembro de 2010

UFOS E MAIS UFOS EM SÃO PAULO

Foto tirada em 08/02/2010 em Peruíbe-SP
Recebi de um amigo que tem nome de anjo uma coletânea de vídeos e fotos de Ufos feitas em Peruibe-SP.
Basta Clicar aqui
Bem, algumas das imagens são realmente bem interessantes. Esse amigo diz que de três meses para cá os objetos não estão mais aparecendo. Justamente nesse período de alta atividade solar?
Invista um pouco do seu tempo e assista os vídeos, um deles, com certeza, pode fazer você começar a reavaliar essa questão de objetos voadores não identificados.
Como Jung disse, é necessário para nossa estrutura psicológica, esses objetos no céu, afinal eles fazem parte de todos nós.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JUNG E A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS

Para que serve a interpretação dos nossos próprios sonhos?

- Identificarmos e resolvermos os conflitos dentro de nós e que impedem a nossa maneira de agir.



- Reconhecermos as defesas que usamos para repelir ameaças imaginárias ou reais.



- Evitarmos a tendência à frustração.



- Ampliar a flexibilidade de comportamento.

"Os Sonhos são entidades misteriosas, com mensagens de um amigo desconhecido que é solícito mas objetivo. Sua caligrafia e linguagem são, por vezes, obscuras, mas nunca há qualquer dúvida quanto à preocupação subjacente com o nosso bem-estar fundamental – que pode ser diferente do bem-estar que imaginamos ser a nossa meta." – JUNG



Jung conceitua os sonhos como sendo processos psíquicos naturais, análogos aos mecanismos compensatórios do funcionamento corporal. Os sonhos, na sua função compensatória, funcionariam de três modos possíveis:



- O sonho pode compensar distorções temporárias da estrutura do ego.



- O sonho pode atuar como auto-representação da psique, colocando a estrutura do ego em funcionamento com a necessidade de adaptação ao processo de individuação.



- O sonho é uma tentativa para alterar diretamente a estrutura dos complexos sobre os quais o ego arquetípico se apóia para a identidade no nível mais consciente.



A compensação das visões distorcidas ou incompletas do ego vígil é, de acordo com a teoria junguiana, o propósito dos sonhos. Nossa forma vígil de encarar as coisas sempre é incompleta, razão pela qual sempre há espaço para a compensação. A origem teórica dos sonhos é o Si-mesmo, o centro regulador da psiquê.



Para Jung há três etapas principais para que se possa interpretar um sonho, são elas:

- uma compreensão clara dos detalhes exatos do sonho;



- a reunião de associações em ordem progressiva, em um ou mais de três níveis: pessoal, cultural, arquetípico;



- a colocação do sonho ampliado no contexto da situação vital e do processo de individuação da pessoa que teve o sonho.



Assim, para Jung, o sonho deve ser interpretado no contexto da vida corrente da pessoa que o tem. A aceitação do sonho como confirmação da atual posição consciente da pessoa pode fornecer informações sobre o caráter compensatório dos sonhos.

LINK PARA O LIVRO DE JOÃO OLIVEIRA E BEATRIZ ACAMPORA SOBRE O TEMA

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Meu livro Vermelho Chegou!

Para quem não sabe o que significa, é
como se Jung estivesse visitando a minha casa! Bem vindo Dr.!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bianca ensinando Caixa de Areia

Bianca Acampora foi me dar uma mão na minha turma de Psicologia Analítica. Caixa de Areia. Ela é especialista no assunto e mostrou, ao nono período de Psicologia do ISECENSA, como se pode usar deste recurso no site terapeutico. Muito bom! Vejam as fotos de hoje:






Gonçalina levou uma fazenda inteira!


A sala estava cheia, todos muito interessados em aprender essa técnica Junguiana


Lúdio Porto Alegre no Sétimo Periodo de Psicologia

Quase ninguém em sala, esta muito cedo ainda. Psicologia e Marketing!

Lúdio Porto Alegre fala ao SPA de Psicologia e Marketing

Os alunos do Isecensa, do SPA de Psicologia e Marketing, estão neste momento ouvindo um pouco da experiência do Lúdio Porto Alegre.

Decoder Digital DVR da Viacabo

Você pode gravar a programação da Viacabo em formato Digital!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ressignificando Valores Internos

A Ressignificação é umtermo largamente utilizado pela Neurolinguística atual significa reescrever uma experiência, dando um novo entendimento, um significado emocional diferente, ou seja, alterar a forma da percepção conceitual interna.

Lembramos que as interpretações são baseadas em nossos conceitos conotativos e, como tal, possíveis de serem reinterpretados, bastando para isso alterar, de forma consciente, o ponto de vista emocional do sujeito/paciente. Dar à própria vivência a possibilidade de se reinterpretar, refazer sua própria historia em ângulos variados, buscando entender o próprio comportamento e o dos que lhe cercam. Reavaliar sua vida, buscando um roteiro atualizado que possibilite uma menor dissonância e, com isso, o caminhar para o equilíbrio interno.

Essa tecnologia verbal na qual o Dr. Milton Erickson, o criador da Sociedade de Hipnose Clínica dos EUA e mentor da notória Hipnose Ericksoniana, era um grande mestre. É a arte de jogar as com palavras, com a semântica, com raciocínio rápido, e com boa flexibilidade mental. Este procedimento que pode ser utilizado em literalmente qualquer circunstância sem os formalismos do ambiente terapêutico pois pode-se expandir o mapa de acesso ao real de muitas pessoas direta e indiretamente.
A ressignificação é, por assim dizer, a maneira mais fácil de se expandir o mapa de reconhecimento do mundo vivido do alheio. Pode-se mudar o enquadramento de uma situação, ou mudar seu significado, pelo menos de duas maneiras gerais: Contexto e Conteúdo.
Explicando melhor:

A) Ressignificação de Contexto: Na ressignificação de contexto um comportamento limitante, que impede o sujeito ou causa sofrimento e angústia, pode ser colocado num contexto onde for apropriado. Segundo a Neurolinguística qualquer comportamento sempre encontra um contexto para o qual é apropriado. Uma determinada pessoa, por exemplo, pode ter medo de falar em público e achar-se inferior por causa disso. Pode-se afirmar para esta pessoa como é importante ter medo de andar sozinha num local isolado, pois o medo estará colocando-a em alerta contra possíveis agressores. Agora o medo pode ser reformulado em sua mente como algo positivo de se ter.

B) Ressignificação de Conteúdo: Uma forma de mudar o próprio significado da afirmação original tratando de colocá-la numa forma menos limitante e mais positiva para quem afirmou. Muitas vezes conteúdo e contexto podem ocorrer juntas. Quando a mudança se restringe ao entendimento lógico, semântico, e não ao contexto de aplicação do comportamento, ato em si, então podemos afirmar tratar-se de uma ressignificação de conteúdo. Um exemplo é o pensamento: “Deus ajuda a quem cedo madruga!” . Acordar cedo todos os dias pode ser cansativo, mas amenizamos esse fardo ao pensar que alguma força superior pode estar olhando esse sacrifício e nos recompensará por isto. Os nazistas fizeram isso durante a segunda guerra mundial, nas altas cúpulas não se falava em extermínio de pessoas e sim de “solução final do problema judaico”. Esta tecnologia de abordagem verbal pode ser poderosa para fazer mudanças significativas nas estruturas cognitivas das pessoas.

Isso nos indica, portanto, que basta uma alteração de significantes para termos uma nova reestruturação interna. O que, com certeza, muda também nossas respostas comportamentais e sintomáticas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Clique play! Aumente o som! Só Se For Dance



Só Se For Dance !!!!!!

Notícias do Meteorito que caiu na Colômbia!

















Impacto de Meteorito deixa cratera de 100 metros na Colômbia

Photo copyright: Google Earth 2010/ LunarMeteorite*Hunter

O Dr. Marcelo Oliveira acaba de nos passar a informação que ocorreu ontem um gigantesco impacto na Colômbia. Segundo as notícias divulgadas até o momento o impacto criou uma cratera de 100 metros de diâmetro!!! Informações detalhadas no endereço abaixo em Inglês ou nos endereços:

http://colombiareports.com/colombia-news/news/11683-giant-fire-ball-falls-from-the-sky-in-central-colombia.html

http://lunarmeteoritehunters.blogspot.com/

Colombia confirms 'giant fire ball' a meteorite


Colombian authorities confirmed that a "giant fire ball" that fell from the sky in the central Santander department was a meteorite.

The Colombian media has been buzzing with eye witness accounts of the fireball, which fell out of the sky and caused a massive explosion at 3:15PM local time Sunday.

Andina.com reported Bucaramanga Mayor Fernando Vargas as confirming that the phenomenon was a meteorite that left a crater 100 meters in diameter where it crashed into the earth in the San Joaquin municipality in Santander.

Colombian air force helicopters were commissioned to fly over the vicinity to try to locate the source of the explosion.

The director of the University of Nariño's Astronomic Observatory, Alberto Quijano, told RCN Radio Sunday that he believed the object was a meteorite.

In rural areas of Santander, police received reports that the explosion had shattered windows in the zone.

Bom dia, boa segunda, boa semana!

Estamos começando mais uma semana de luta, trabalho e estudo.

Mesmo estando dentro de um feriadão, não podemos esquecer que este tempo de sobra, pode ser utilizado de forma mais positiva por nós.

Que tal, por exemplo, ler um bom livro?

Aquele que está na cabeceira da sua cama serve, ou o outro que está escondido na estante da sala!

Sim! Um desses livros tem coisas que gostaria de lhe falar. Segredos que guarda em suas páginas que são reservados só para você.

São palavras novas, frases diferentes, histórias de outras vidas, de pessoas já distantes no tempo. Um livro é um amigo confidente e falador! E se quiser saber de novo ele repete tudo, do mesmo jeito, sem aumentar nem por.

Mas ele não têm forças para pular de onde está e ir até você. Esse esforço inicial é seu. O resto ele faz! Acredite.

Ele nos prende com a capacidade de mostrar o mundo inteiro pelos olhos de outro ser. De fazer rir e chorar silenciosamente.

Aproveite esse início de semana, o feriado para ler!

A única coisa que ninguém pode tirar de nós (só Deus) é o conhecimento!

sábado, 4 de setembro de 2010

Turma de Testes Psicológicos

Agora, na sede do ISEC em Campos-RJ está acontecendo a segunda aula de Testes Psicológicos. Sala cheia de psicólogos e estudantes de psicologia com a Professora Beatriz Acampora. Bianca está no auditório 02 com a turma de Ludoterapia e eu, estou sentando em frente ao computador lutando com Jung, Freud e Cia. Ltda na minha dissertação de mestrado.

Tem gente que diz que alguns têm mais sorte que outros... Acho que aqueles que dizem isso só vêem o resultado final da luta. Não conseguem ver o trabalho que dá durante todo caminho da suposta conquista.

Mas é muito bom! Amigo, é muito bom estar nessa vida deste jeito! Correndo sempre em busca de algo novo e construtivo.

Tenha certeza disso! Sábado a tarde com sol, no meio de um feriadão, e a gente estudando e trabalhando. Quem gosta disto vive muito mais feliz! Pois consegue acumular o único bem da terra que só o nosso Deus pode tirar: conhecimento!

Beatriz em mais uma aula de Psicologia Organizacional no ISEC

Essa turma está na segunda aula a a Professora Beatriz Acampora, psicóloga e Mestre em Cognição e Linguagem pela UENF, ministra, ainda hoje, aula de Testes Psicológicos.

Bianca na Turma de Ludoterapia

Bianca Acampora no comando de mais uma turma de Ludoterapia no ISEC.
Começou hoje, dia 4 de setembro de 2010 às 8h00

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Concurso na Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

Vagas: 1 vaga A.C. para "Psicologia da Criança e do Adolescente",
1 vaga A.C. para "Psicologia do Trabalho", mais diversas vagas para o Estado do
Rio de Janeiro, na área de Ciências Humanas e Ciências da Saúde.
Vencimentos: Entre R$ 5.320,83 e R$ 7.555,83
Prazo de Inscrição: 17/08 a 17/09/2010

Fiocruz oferece 850 vagas para diversas áreas

Estão abertas até 17 de setembro as inscrições para o concurso público da Fiocruz. São oferecidas 850 vagas, distribuídas em cinco cargos: 63 para assistente técnico de Gestão em Saúde (nível intermediário); 149 para técnico em Saúde Pública (nível intermediário com curso técnico); 266 para tecnologista em Saúde Pública (nível superior); 257 para analista de Gestão em Saúde (nível superior); 96 para pesquisador em Saúde Pública (mestrado) e 19 para especialista em Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (doutorado). Os cargos terão os seguintes vencimentos básicos: especialista R$ 5.558,82; pesquisador, R$ 3.475,87; analista e tecnologista R$ 3.048,03; assistente e técnico, R$ 1.678,28, além das gratificações e benefícios previstos em lei.

As inscrições serão feitas exclusivamente via internet, pela página da Fundação
Getúlio Vargas. As taxas deverão ser pagas até 20 de setembro, por boleto bancário, e terão os seguintes valores: R$ 65,00 para cargos de nível intermediário, R$ 100 para os de nível superior e R$ 150,00 para vagas que requeiram mestrado ou doutorado. A seleção constará de provas objetivas, discursivas, práticas e apresentação de títulos, conforme cada cargo pretendido.
As vagas para Especialista e Pesquisador também exigirão defesa pública de memorial. O cartão de confirmação com data, local e horário de realização das primeiras provas estará disponível a partir de 19 de outubro.

Em cumprimento à legislação vigente, a Fiocruz disponibiliza um total de 5% das
vagas para candidatos portadores de necessidades especiais, conforme especificações do item 3 de cada edital.

Como o concurso oferecerá vagas para diferentes estados, os candidatos devem
atentar para o fato de que todos os procedimentos do concurso terão como
referência o horário oficial de Brasília, e que todas as etapas, classificatórias e eliminatórias, deverão ser cumpridas nos locais para onde a vaga for pretendida. Os aprovados e classificados em todas as etapas serão contratados por Regime Jurídico Único (RJU - Lei Nº 8.112/90). A seleção terá validade de um ano, prorrogável por igual período. A homologação para todos os cargos ocorrerá a partir de janeiro de 2011.

http://concurso2010.fiocruz.br

HIPNOSE

Trabalho feito pelo Taimon Maio, acadêmido do curso de Psicologia do 8° semestre da Faculdade Anhanguera do Rio Grande do Sul
A hipnose é uma prática muito antiga, pregressa a quais quer relatos escritos. Em diversas culturas humanas houve métodos de indução hipnótica. Povos de todo o mundo o utilizaram por meio de cânticos, mantras, sons rítmicos de tambores, em práticas de meditação, Yôga, artes marciais e para finalidades ritualísticas religiosas e de cura. A hipnose moderna começa em 1773, com Franz Mesmer, um médico que acreditava obter curas por meio de magnetismo animal. Mais tarde foi questionado por uma comissão de intelectuais da época, sendo denunciado por fraude. A partir daí começaram pesquisas de maior significância sobre o fenômeno que seria posteriormente utilizado por psiquiatras e psicanalistas, como Charcot, Breuer e Freud.

Imagine a si mesmo dirigindo um carro em uma estrada. Você fixa a atenção nas faixas, enquanto passam monótona e gradativamente, aos poucos ficando sonolento. O som do rádio toca ao fundo uma música suave e relaxante. Você sem se dar conta pode estar aos poucos entrando em um estado de maior receptividade a sugestões.
Provavelmente todos nós já passamos pelo processo de indução hipnótica, de forma mais ou menos aprofundada. Portanto, não constitui um acontecimento raro ou anormal. O operador (termo de Erickson para hipnotizador) pode fazer sugestões pós-hipnóticas, em que dá ao hipnotizado determinada mensagem ou ordem. Por exemplo, lhe diz que sempre que observar determinado objeto sentirá um sabor de algo doce na boca. Pode sugerir a ele ter menor estresse e sugerir-lhe também mecanismos para lidar com este.
Antes de discorrer mais a fundo sobre a hipnose, é importante fixar-se, em outro fenômeno que é fundamental dentro dela, a consciência. Esta permanece sendo um tema controverso, alvo de estudos de diversos pesquisadores. Para o filósofo da mente, John Searle o conceito é simples, sendo um fenômeno biológico natural, em suas palavras: “Consciência se refere àqueles estados de sensibilidade e ciência que começam normalmente quando acordamos de um sono sem sonho e continua até que durmamos novamente, caímos em coma, morremos ou ficamos inconscientes”. O próprio Searle complementa nos dizendo que: “A consciência (...) é um fenômeno interno de primeira pessoa”.

A consciência de seres humanos, tais como a de outras espécies de animais, tais como pássaros, mamíferos, entre outras, esta condicionada a estruturas neurônicas complexas (SHIMIDT et al, 1979, p. 329). Para o homem a consciência é, pois, indispensável para o adequado processo de adaptação deste ao seu meio ambiente. William James, nos primórdios dos estudos da Psicologia enquanto ciência independente, já nos falava, de seu potencial de garantir ao homem, tal como afirma Shimidt, fixar-se em diferentes estímulos e aprender coisas novas, consumando assim o já mencionado processo adaptativo.

Importante atributo da consciência e ferramenta da hipnose é a atenção. O hipnotizado deverá focá-la em um determinado aspecto de sua imensa gama de experiências internas ou estímulo ambiental externo. No caso da hipnose a voz do hipnotizador é um dos estímulos. Tomando o exemplo de Myers, em seu livro “Introdução à Psicologia”, tente imaginar-se dirigindo um carro pela primeira vez. Obviamente despenderemos grandes esforços a fim de coordenarmos e memorizarmos toda uma seqüência de movimentos. Pisar no acelerador com a pressão adequada, manusearmos o volante, e o câmbio e ainda mantermos a atenção no espelho retrovisor e velocímetro. Até que de esta atividade, de tanto realizada, termine por se automatizar exigir menos demanda de nossa consciência. Dirigir um carro torna-se então, uma tarefa simples. As de mais atividades de nosso cotidiano, com as quais não possuímos experiência prévia não ocorrem muito diferente, como podemos constatar por meio da experiência.
Segundo Myers e Davidoff, ao longo de nossa vida experienciamos, o que se chamam, diferentes estados de consciência. Como exemplo, temos o sono e dentro destes subfases (estágios), tais como o sono NREM (Non Rapid Eyes Moviment), os estágios 1, 2, 3, 4 e o sono REM. Se considerarmos a consciência como um conjunto de capacidades produzidas pelo cérebro humano, tais como atenção, pensamento, entre outras, poderíamos afirmar a hipnose como sendo um estado alterado.

É possível produzir, por meio de sugestão, alucinações no hipnotizado. Tal efeito sugere alterações em elementos que provavelmente caracterizam a consciência. A hipnose poderia ser também um estado de consciência dissociada, como acreditam muitos pesquisadores.
Funções cognitivas associadas com os lobos frontais do cérebro, podem estar especificamente envolvidos na hipnose. A área frontal tem, no entanto, sido de grande interesse quando se pesquisa por mudanças neurais associadas com a hipnose. Foi especificado em estudo experimental de caso com um indivíduo considerado altamente hipnotizável, um “virtuoso”. Este foi submetido à hipnose e, utilizando-se do eletroencefalograma (EEG), demonstrou-se que a hipnose induz reorganização na composição de oscilações cerebrais especificamente in no córtex pré-frontal e lobo e hemisférios direito do lobo occiptal.

A hipnose ficou caracterizada por uma significativa assimetria do hemisfério direito dominante. Os padrões EEG gerais observados durante a hipnose não retornaram aos níveis EEG base registrados. Os resultados da EEG, refletida na ativação neural e cognitiva também demonstram que, de fato, há um acréscimo no alerta e atenção na hipnose. Cabe, porém, lembrar que este é um estudo de caso.

Muitos teóricos, no entanto, conceituam a hipnose como uma extensão de capacidades normais do ser humano. Este proveniente de uma extraordinária influência social sobre os indivíduos.
Indivíduos não hipnotizados são capazes de realizar muitas das ações que indivíduos hipnotizados demonstram-se capazes de fazer. Tal como, o exemplo da "fantástica ‘prancha humana", em que um homem enrijece seu corpo, ficando deitado ereto somente com os ombros e cabeça sobre uma cadeira e a extremidade inferior das pernas sobre outra. Da mesma forma muitos afirmam que, por meio da hipnose, é possível fazer com que um indivíduo realize ações perigosas, para si e para os demais. Porém, estudos envolvendo influência social revelam que pessoas não hipnotizadas também podem.

Experimentos e teorias provenientes das pesquisas em Psicologia Social, como a teoria da Inércia Social de Bibb Latané, o estudo da conformidade e aprovação social de Asch e o experimento a respeito de figuras de autoridade de Milgram, revelam a influência da sociedade e do hipnotizador em nossas ações e julgamentos. No exemplo de Milgram, os indivíduos despojam-se de sua responsabilidade ao receberem ordens de “superiores”, julgando que a responsabilidade por seus atos, deixa de ser suas. Como nos mostram tais estudos, representamos ou introjetamos em nosso dia-a-dia diversos papéis sociais, sejam eles familiaresm profissionais, entre outros. Papéis que nos afirmarão uma identidade e permitirão nossa adaptação ao meio social, trazendo-nos satisfação.

Diariamente forjamos também, expectativas quanto aos eventos, o que influirá em nossas reações ao nos depararmos com eventos semelhantes. Um voluntário à hipnose pode, pois, gerar uma expectativa quanto à experiência e voluntarizar-se a se comportar da forma que acha que um hipnotizado deva se comportar, ou seja, incorporar o papel que lhe foi dado. Prontificando-se a participar de uma sessão de hipnose com uma platéia observando, o indivíduo pode, portanto, ver-se pressionado a desempenhar tal papel com sucesso. É possível que tal expectativa produza igualmente uma forte inclinação às ordens do hipnotizador. Somado aos fatores sociais, hipnotizadores utilizam-se também de fatores fisiológicos. Qualquer um, se colocado em um ambiente calmo e confortável, tenderá a sentir-se mais relaxado e sonolento. Se mantivermos os olhos abertos olhando para cima os sentiremos cansarem. Da mesma forma é fato conhecido, hipnotizadores usarem técnicas de indução ao transe. Pede-se, por exemplo, para que os voluntários ao processo cruzem os dedos das mãos com força em determinadas posições e sugerir-lhes que estas se tornem mais difíceis de serem separadas por vontade consciente. Realmente, as mãos “atadas” em certas posições podem se tornar difíceis de separar, porém não impossível. Tais fatos, somados a sugestão do hipnotizador podem produzir fortes resultados, tornando os candidatos à hipnose mais receptivos as sugestões.

Referências

ALEXANDER A. FINGELKURTS et. al., Hypnosis Induces A Changed Composition of Brain Oscillations in EEG: A Case Study.

ARONSON, Elliot, Psicologia Social, 3ª ed., Ed. LTC, 2002, RJ.

DAVIDOFF, Linda, Introdução a Psicologia, 3ª ed., 2004, SP.

ERICKSON, Milton, Hipnose médica e odontológica, ed. Editorial Psy, 1994, SP.

MYERS, David, Psicologia, Ed. LTC, 2006, RJ.

SCHIMIDT, R. F., Neurofisiologia, editora E.P.U, 1979, SP.

SEARLE, John R., O mistério da consciência, editora Paz e Terra, 1998, SP.

KANTOWITZ, Barry H., Psicologia Experimental, Ed. 8ª, ed. Thompson, 2006, SP.