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terça-feira, 17 de junho de 2014

FÉ E ESPERANÇA!


 Por João Oliveira

                Em alguns momentos da vida podemos nos pegar em situações onde acreditamos que não existe saída para à situação que estamos imersos. O poço, de tão profundo, não permite ver a luz que orienta à saída. Nesse instante pode ser que percamos a fé e a esperança.

                Condicionamos essas palavras para esses momentos especiais de sofrimento e dificuldade. Nos esquecemos que, para tudo na vida, em todos os instantes é necessária uma extrema dose de fé e esperança em tudo que fazemos.

                Estar tranquilo, lendo este texto, requer uma pequena esperança que o final seja algo engrandecedor e que possamos incorporar em nossas vidas. Também é preciso uma forte crença que a luz vai continuar iluminando sua leitura até o momento final ou, em pior escala, que a sua visão irá permanecer inalterada.      

                Atravessar qualquer rua requer muita esperança. Mesmo sem nenhum carro vindo ao longe pois, aviões e fios eletrificados podem cair dos céus. Aparelhos de ar condicionado ou mesmo pessoas podem se projetar no ar do alto dos edifícios. Sem falar em bueiros explosivos ou buracos escondidos. Sim! Sair de casa exige muito de nós.

                Mas ficar em casa não é tão diferente. Lâmpadas podem explodir, espelhos podem partir e --- cuidado --- aparelhos elétricos explodem sem dar nenhum sinal de defeito anterior. No entanto sei que isso tudo parece um tremendo absurdo e, para alguns, um pouco de paranoia de minha parte.

                Se você pensa dessa forma (que nada vai ocorrer de errado nos próximos minutos) é sinal que possui os elementos necessários para enfrentar, de frente, qualquer problema em sua vida. Afinal, provamos com elementos sólidos, que você possui fé e esperança.

                Assim, quando estiver pensado que tudo está no fim apoie-se no básico. O sangue que corre em suas veias e o seu batimento cardíaco já são um certificado que algo maior está no comando garantindo a possibilidade de mais um passo em qualquer direção. Caso seja sua opção ficar paralisado, sem ação, ou retroceder em sua caminhada esse sistema irá prover exatamente aquilo que deseja.

                Por isso, foque em resultados em médio e longo prazo com total fé e esperança. Faça seus movimentos acreditando nesta real possibilidade. Caso não dê totalmente certo do jeito que você desejou, tente mais uma vez e quantas vezes forem necessárias. O mundo foi feito do nada, apenas a palavra existia antes de qualquer matéria hoje, já existe provas científicas, o pensamento é capaz de alterar até mesmo o DNA de nossas células.

                Não se trata, apenas, de uma fé cega. Deve existir estratégia comportamental alterando tudo que já foi feito e deu errado. Atentar para os caminhos já percorridos como forma de eliminar erros futuros é parte do processo de crescimento. O homem pode errar várias vezes em seu percurso de aprendizado, mas deve evitar cometer o mesmo erro duas vezes.


                Devemos também saber separar a fé em Deus da dependência Dele para os nossos resultados. A frase: “Se Deus quiser! ” pode inertizar pessoas que esperam dádivas que caiam do céu, entrem pela janela e os alcance embaixo do cobertor. Não vai funcionar assim pois, nem a chuva toca nossas cabeças dentro de casa.   

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A FORÇA


 Por João Oliveira

                Algumas pessoas possuem uma força incrível para se movimentar em nosso ambiente social e/ou profissional. Uma motivação natural que sempre está presente em todas as atividades nas quais estão envolvidas. De onde será que surge essa energia que impulsiona, todo o tempo, um seleto grupo de indivíduos? Qual seria a origem de tanta vontade de realizar seus objetivos?

                O que vemos é um extrato da personalidade. Não há como saber, pela ação presente, como se originou o movimento que percebemos sendo finalizado. Da mesma forma que é errado supor que pessoas nascem e morrem com o mesmo perfil emocional. Sim, pessoas são diferentes umas das outras e, acredite nisso, podem se tornar diferentes, delas mesmas, ao longo da vida.

                São diferentes possibilidades de experiências vividas que podem se tornar gatilhos para perfis comportamentais distintos. Às vezes a mesma experiência, impressa em duas pessoas simultaneamente, gera atitudes diferentes e a longo prazo, acabam por se tornar referenciais opostos de justificativas comportamentais.

                Dessa forma, podemos pensar que não existe, de fato, um protocolo para trilharmos e obtermos resultados satisfatórios. Essas tais experiências podem ser variadas, boas ou ruins, percebidas ou não como gatilho comportamental. Resumindo: cada pessoa é um universo de probabilidades.

                Verdade é que, sorte ou azar, só o futuro dirá. O que hoje parece ser algo extremamente ruim pode ser a alavanca para o sucesso em algum tempo à frente. As emoções existem como respostas para as situações que enfrentamos todos os dias, elas podem elencar recursos de diversas maneiras. Como aplicar esses recursos (ataque ou fuga) já é outra questão.

                Uma possibilidade seria a ressignificação contínua dos problemas que surgem como barreiras impeditivas ao nosso desenvolvimento. Olhar para essas paredes como algo que deve ser escalado e não como algo que deve ser derrubado ou parada final de percurso.
                Veja bem à sua volta como as pessoas que obtém sucesso em suas ações reagem a intempéries. Tente notar se elas culpam alguém (ou a si mesmo) e de que forma colocam a energia resultante do descontentamento em prol da resolução do problema.

                Claro que nem todo mundo será capaz de alterar significados imediatamente. Principalmente as que possuem um autoconceito deficitário. Para que isso seja trabalhado, o melhor que pode ser feito é buscar auxílio profissional. Existem vários perfis de profissionais habilitados para tal, dentre eles o psicólogo.


                Todos nós possuímos a mesma estrutura interna. O que diferencia nos resultados que obtemos é a forma como interpretamos e devolvemos ao universo

domingo, 1 de junho de 2014

O DESEJO DE PRODUZIR



Por Beatriz Acampora

Em uma vila, perto de uma mina de carvão, nasceu uma criança, um menino muito esperto, com um desejo muito grande de realizar, de mover o mundo. Enquanto criança ele corria, pulava, construía objetos.

Logo que entrou na adolescência seu pai o colocou para trabalhar na mina de carvão, como todos os outros homens da família faziam. Ele aprendeu o ofício de ser mineiro e trabalhava com vontade.

Sentia dentro do peito um desejo de fazer algo diferente, mas não sabia o que era. Tinha alma de pintor, mas nunca tinha sido apresentado a pincéis, telas e tintas. E toda sua energia acumulada, toda a sua força interna era colocada no trabalho na mina.

Em alguns momentos se sentia frustrado sem saber o porquê e queria explodir aquela energia contida. E corria pela mina com o carrinho de carvão, tão rápido e até mesmo agressivamente, que foi considerado o mineiro mais rápido e que trabalhava mais.

Outras vezes sentia uma angústia de não estar produzindo algo diferente, canalizando seu desejo de outro modo, e batia com a marreta com mais força, escavava com mais velocidade do que todos os seus companheiros e, mais uma vez, se destacava.
Tudo o que ele queria era produzir, mas não sabia o que, nem como, não entendia porque aquela energia imensa que morava em seu peito tinha vontade de sair, de contagiar, de explodir.

Se sentia feroz e trabalhava mais, incessantemente, tentando aliviar seu peito, esvaziar sua vontade de fazer algo. Muitas vezes era visto como revoltado, agressivo, mas o que ninguém sabia é que nem ele mesmo conhecia suas potencialidades, suas habilidades adormecidas.

Potencialidades que nunca despertaram e, assim, foram transformadas em um outro tipo de produção: os olhos das pessoas da vila nunca viram quadros pintados por ele, mas conheceram o melhor e mais rápido mineiro daquelas terras.

Nem sempre os dons são revelados! Por falta de oportunidade, potencialidades ficam adormecidas. Mas a produção é outra coisa: para direita ou para a esquerda, para frente ou para trás, para cima ou para baixo, ela sempre ocorre.

Cada um pode extrair da vida aquilo que a força da sua alma impulsionar. Fazer, realizar, produzir mais e melhor com o que é dado. Se for plausível, buscar novas possibilidades. Se for improvável qualquer mudança de rumo, aceitar a natureza das coisas e direcionar as forças para fazer de modo eficaz aquilo que lhe cabe nesse momento.

Onde quer que esteja, a sua natureza irá se sobrepor a todas as possibilidades presentes e sua energia será vista, ressaltada, porque a força da alma e o desejo de realização não ficam inertes, movimentam e contaminam.

Mentalist: O Curso - Turma de 31/05/2014





O RETORNO



 Por João Oliveira

Ao sair sempre deixe a porta aberta. Esse tema, no universo corporativo, é quase uma regra que deve ser seguida com parâmetros bem rígidos. Jamais um colaborador deve se afastar – por qualquer motivo que seja – de uma instituição deixando lacunas que possam ferir sua postura como elemento produtivo.

Sempre que surge uma oportunidade melhor na vida profissional de alguém, seja uma oferta de maiores ganhos, reconhecimento ou mesmo de liberdade criativa em sua função, uma nuvem se forma, diante dos olhos do colaborador, criando elementos de distração no seu posto atual. Deste jeito, com o foco no futuro promissor, falhas podem ocorrer durante o período que ainda atua em sua instituição de origem. O resultado pode ser desastroso em múltiplos níveis.

Ocorre que ao perder o ponto de atenção principal – função atual – o colaborador pode deixar passar elementos importantes para a produtividade do corpo laboral onde atua. Assim, comprometendo sua estrutura, cria uma mácula que no futuro irá depor contra sua conduta profissional.

O que deve ser feito em uma situação similar e poder ofertar, nos últimos momentos de colaboração com a empresa que está deixando, o melhor de si. Atuar de maneira exemplar e produzir de forma assertiva acima de suas médias anteriores. Essa será a imagem que ficará fixada entre os gestores e seus companheiros de linha. Como certa vez disse Getúlio Vargas: “Um bom discurso deve ter sempre um final apoteótico pois, é disto, que sempre se lembrarão!”.

O planejamento para o desligamento deve ser feito de maneira harmoniosa, clara e honesta com todos os envolvidos no processo. A surpresa poderá gerar um sentimento de traição para os que sempre puderam contar com você. Pensando desta forma o colaborador estará permitindo um reingresso, caso necessário for, sem ressentimentos. Uma pessoa que sabe sair de um ambiente sempre será bem-vinda em qualquer tempo.

O pensamento a respeito de um futuro promissor, ter ambição de crescimento profissional, estar sempre em busca de novas oportunidades cria um elemento altamente produtivo e capaz de se atualizar constantemente no mercado. Não há nada melhor para uma instituição do que poder contar com pessoas assim: que não se acomodam nunca. Apenas o cuidado de não se afastar da realidade cotidiana deve ser mantido e, mesmo diante de uma promessa efetiva, é relevante manter os pés na plataforma de lançamento. Já reparou que as plataformas de lançamento de foguetes, esses que vão ao espaço, são estruturas muito firmes?

Não há como se lançar em novas conquistas sem sair de terra firme. Manter a estrutura original da melhor forma possível e poder contar com o retorno – mesmo que isso não faça parte de seus planos – é sempre a melhor estratégia para se alcançar uma forte aderência de boa reputação no meio institucional. Gestores usam recrutadores que se comunicam com o mercado o tempo inteiro não é uma folha de recomendação que abre as portas de uma empresa para novos colaboradores: é o seu passado produtivo. Mantenha sua linha histórica preservada e o futuro será mais promissor e fácil de ser alcançado.

Apenas lembre-se: mesmo as rodovias de mão única tem retornos em seu percurso.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

O ESTADO DA MATÉRIA



 Por João Oliveira


Não há muito o que se esperar de algo que não apresenta uma estrutura firme. Assim, um prédio pode colapsar por não possuir colunas de sustentação bem rígidas e, o mesmo, aconteceria com pontes, casas ou qualquer edificação.

                Entre os humanos esta analogia se encaixa bem quanto a evolução de nossas emoções no dia a dia. São elas que mantém em linha nossos planos de curto e longo prazo mas, foram criadas apenas para nos manter vivos em uma época em que a comunicação verbal não existia.

                Estar bem e se manter em equilíbrio emocional é o que, em princípio, permite ao homem moderno elaborar bem seus pensamentos e, com isto, se projetar no meio social com desenvoltura. O crescimento só se dá quando a volatilidade deixa de existir e, em seu lugar, surge um ente capaz de solidez no corpo psicológico.

                Gostamos de pensar que sabemos com quem estamos lidando. Uma pessoa que se apresenta sempre em estados emocionais diferentes acaba por destruir um possível elo de confiança que poderia vir à existir no futuro. 

Resumindo: é necessário firmeza emocional para que os propósitos possam ter durabilidade.  
             
                Então, estar sólido, com uma personalidade estável no ambiente social e profissional é um excelente cartão de visitas além de permitir uma continuidade de estratégias comportamentais. As mudanças repentinas de humor destroem a bússola interna e qualquer pessoa acaba por perder o rumo em seus projetos pessoais.

                Como não sublimar diante do quente ambiente que impõe situações contrárias ao nosso equilíbrio? Saber controlar as pulsões que impulsionam ações ou palavras é uma arte que deveria ser ensinada desde o jardim de infância. O peso das atitudes comportamentais adotadas em momentos de evolução emocional podem se multiplicar com o tempo e, em algum lugar no futuro, talvez se transforme em âncoras difíceis de carregar.

                Sempre é bom lembrar que os ditos populares nem sempre correspondem a verdade absoluta. Como por exemplo: - “Fale sempre o que seu coração mandar!” Isto é o mesmo que suicídio social. Experimente passar, apenas um dia, agindo assim com as pessoas à sua volta e veja como o resultado pode ser catastrófico. 

                Equilíbrio é a palavra-chave. Solidez é o que se espera de uma estrutura emocional pois, é isso que faz o desenrolar das atitudes comportamentais espontâneas. Inspire fundo, conte até dez, pense como os atos irão refletir no futuro e, tome a melhor decisão.

                 Agora, lembre-se do seguinte, que é muito importante, nós sempre nos ajeitamos entre iguais. Sim, os humanos formam grupos onde os integrantes possuem o mesmo arquétipo psicológico! Então, olhando seus pares é o mesmo que se olhar no espelho. Quer saber quem você é? Analise seus amigos mais presentes em sua vida: é assim que você é!

                Caso perceba que ao seu entorno existe muita turbulência emocional é bom começar uma autoanálise. Na verdade, não é necessário mudar nada em seu perfil, desde que seja feliz como está.
                  

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A PATA DO ELEFANTE


 Por João Oliveira


                Todos sabem como é grande e pesado um elefante e como ele se movimenta de forma lenta. Este animal quase não tem predadores, justamente por conta de seu tamanho e, mesmo assim, corre risco de extinção em função da ação do homem em busca de suas presas valiosas.

                Claro que você também deve conhecer a girafa. Um animal esguio e de grande agilidade em se movimentar pelas savanas podendo atingir até 60 Km/h quando em fuga.  Já os elefantes não passam de 40 Km/h, quase igual a um pinguim que chega aos 37 km/h. Nosso foco é justamente no lento andar para sair de dificuldades.

                O elefante, com suas patas largas, mesmo sendo muito pesado, consegue caminhar sobre áreas lamacentas durante o período de chuvas na África, ele não afunda porque a área de contato de suas patas cria uma enorme resistência e, por causa disso, consegue atravessar regiões pantanosas.

                O mesmo não acontece com a girafa que pesa bem menos que o elefante, mas possui as pernas finas e os pés, em contato com a lama, afundam atolando o pobre animal. A girafa evita os pântanos, pois sabe que irá afundar e, pode até mesmo morrer, pois presa ao solo se torna uma vítima fácil dos leões, seus predadores naturais.

                Olhando esse quadro podemos pensar como às vezes o que podemos julgar como limitante, pode se tornar útil em determinadas situações difíceis de serem enfrentadas. Justamente o tamanho das patas é o que dificulta a movimentação dos elefantes. O seu passo tem de ser largo o bastante para permitir retirar toda planta do pé do chão e para isso é necessário um grande esforço que consome muita energia deste animal.

                Assim, em tempos de estiagem eles podem ser vistos tomando conta de suas áreas de alimentação onde estão os arbustos mais verdes da savana. Divididos entre machos e fêmeas (só se juntam para acasalar) não possuem pressa para nada. E mesmo durante os períodos de chuvas ainda mantém o mesmo porte e segurança atravessando lamaçais em busca de novas pastagens.

                Diante das dificuldades que enfrentamos diariamente podemos agir como a girafa que se atola quando tenta aplicar movimentos rápidos em busca de uma saída ou, ser como o paquiderme dessa história, que continua seu lento e firme caminhar seguindo a direção desejada sem tentativas desesperada de fuga da situação.

                É certo pensar que a natureza nos faz diferentes um dos outros e, mesmo com toda administração dos movimentos, seria impossível para a girafa transpor este obstáculo. Sim, isto é correto! Assim o plano original de percurso, sabedor de suas dificuldades de locomoção em terreno pantanoso, deveria ser outro.

                Pense assim: sei de minhas capacidades e limitações por isso devo escolher um caminho por onde posso caminhar sem atolar nas dificuldades naturais impostas pela “minha” natureza neste momento.

                As competências técnicas e comportamentais, de cada um de nós, podem ser alteradas por treinamentos, cursos, experiência de vida... e tantas outras formas de desenvolver capacidade em nossa estrutura de ser. Desta forma, mesmo nascendo com “pés de girafa”, o ser humano pode se transformar no que quiser, desde que dedique-se a um projeto e tenha claro um caminho à seguir.

                Não adianta se preparar para um percurso desconhecido. Criar patas de elefante para caminhar no asfalto pode não ser a melhor ideia. As barreiras são inúmeras da mesma forma que os destinos que podemos imaginar para nós. Tenha um trajeto definido, estude o terreno e crie suas patas... ou asas, se for o caso.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

SOBRE VOCÊ





Por João Oliveira

Tenho lhe observado há algum tempo e acho que posso falar algumas coisas importantes sobre você. Não pense que se trata de uma intromissão ou falta de respeito à sua privacidade. Apenas acredito que estas palavras podem auxiliar em sua busca pelo autodescobrimento.

Façamos assim, ao ler o que tenho para dizer vá balançando a cabeça de forma afirmativa para cada item verdadeiramente coincidente e, de forma negativa toda vez que tiver dúvida sobre o perfil aqui apresentado. Assim saberei se estou indo bem em minha análise sobre você.

Partes de sua personalidade serão apresentadas aqui a partir de uma pesquisa densa sobre o seu modo de agir e pensar. Como já disse antes, fique tranquilo, pois, nada da sua intimidade será revelado. Afinal outras pessoas podem ler esta avaliação.

Percebo que nutre uma necessidade relacionada ao afeto das outras pessoas. Isso faz com que você deseje que as pessoas, ao seu redor, gostem de você e te admirem. No entanto, posso ver com clareza que sempre é muito crítico consigo mesmo. Têm algumas falhas na sua personalidade, mas, é capaz de compensar sempre que possível.

Sabe que possui uma excelente capacidade que ainda não teve como aproveitar na vida. Sempre foi disciplinado e controlado por fora, de forma que os outros o percebam assim.  Dentro de si, ao contrário, é inseguro em muitas coisas. Chega mesmo a ter dúvidas quanto às decisões que tomou no passado.

Quando possível prefere ter várias opções para tomar qualquer tipo de decisão. Se está diante de uma única possibilidade sente uma grande restrição e limitação. Isso lhe incomoda muito toda vez que ocorre. 

O que mais lhe agrada é pensar que sempre tem uma linha de raciocínio própria, como um pensador independente. Isso faz com que sempre peça provas daquilo que as pessoas afirmam como se fosse a única verdade do mundo. Também se resguarda e já percebeu que não é muito inteligente se abrir totalmente para as outras pessoas.

Às vezes tem a impressão de que suas ideias não recebem uma atenção devida. Sente que é difícil apresentar aos outros o que realmente deseja. Muitas são as pessoas, à sua volta, que não conseguem perceber o seu esforço pelo sucesso. Na verdade, são as mais próximas de você que não te dão o merecido valor.

Uma particularidade (só sua) é que você pode ser muitas vezes altamente extrovertido, amável e sociável; já em outras vezes, se pega sendo introvertido, precavido e reservado. Isso depende se, ao seu redor, estão pessoas confiáveis ou não.

Tenho a impressão, olhando agora em seu rosto, que guarda um desejo ainda não realizado. Poucas pessoas sabem dele, afinal, acredita que quanto menos disso falar mais real isto se tornará. Isso ocorre porque tinha outros projetos no passado que expôs em demasiado aos amigos e parentes e, talvez por isso, não se tornou realidade. Sabe que tem muito a aprender e às vezes pensa que seria melhor começar do zero, tudo outra vez e fazer caminhos diferentes.

Várias são as ocasiões em que você se pega fazendo planos que parecem ser impossíveis, mas, ao olhar sua realidade de hoje se encanta em saber que nunca pensou, no passado, que poderia ser assim.

Sei também que recentemente sonhou com uma pessoa que já não vê há algum tempo e que você possui uma cicatriz no joelho esquerdo. O que me preocupa de fato é a doença que você teve no passado (lembra?) claro que se recuperou, mas, de vez em quando, sente algo estranho que pode estar associada a ela.

Para finalizar, sei que está chateado com uma pessoa que gostava muito, pois, se sentiu traído por ela. Vai passar! Afinal não é a primeira vez que isso ocorre com você. Não fique aborrecido consigo mesmo, no futuro irá se lembrar de não entregar seus segredos como desta vez.

Agora que já disse o que sei sobre você, pense como nós somos previsíveis e muito parecidos. Ocorre que eu poderia estar falando de mim e quanto de você se revelou?


Texto baseado da “Análise de Personalidade de Fores (1940)” conteúdo do curso Mentalist, saiba mais em www.isecrio.com.br