Por
João Oliveira
Algumas pessoas possuem uma força incrível para se movimentar em nosso ambiente
social e/ou profissional. Uma motivação natural que sempre está presente em todas
as atividades nas quais estão envolvidas. De onde será que surge essa energia
que impulsiona, todo o tempo, um seleto grupo de indivíduos? Qual seria a
origem de tanta vontade de realizar seus objetivos?
O que vemos é um extrato da personalidade. Não há como saber, pela ação
presente, como se originou o movimento que percebemos sendo finalizado. Da
mesma forma que é errado supor que pessoas nascem e morrem com o mesmo perfil
emocional. Sim, pessoas são diferentes umas das outras e, acredite nisso, podem
se tornar diferentes, delas mesmas, ao longo da vida.
São diferentes possibilidades de experiências vividas que podem se tornar
gatilhos para perfis comportamentais distintos. Às vezes a mesma experiência,
impressa em duas pessoas simultaneamente, gera atitudes diferentes e a longo
prazo, acabam por se tornar referenciais opostos de justificativas
comportamentais.
Dessa forma, podemos pensar que não existe, de fato, um protocolo para
trilharmos e obtermos resultados satisfatórios. Essas tais experiências podem
ser variadas, boas ou ruins, percebidas ou não como gatilho comportamental.
Resumindo: cada pessoa é um universo de probabilidades.
Verdade é que, sorte ou azar, só o futuro dirá. O que hoje parece ser algo
extremamente ruim pode ser a alavanca para o sucesso em algum tempo à frente.
As emoções existem como respostas para as situações que enfrentamos todos os
dias, elas podem elencar recursos de diversas maneiras. Como aplicar esses recursos
(ataque ou fuga) já é outra questão.
Uma possibilidade seria a ressignificação contínua dos problemas que surgem
como barreiras impeditivas ao nosso desenvolvimento. Olhar para essas paredes
como algo que deve ser escalado e não como algo que deve ser derrubado ou
parada final de percurso.
Veja bem à sua volta como as pessoas que obtém sucesso em suas ações reagem a
intempéries. Tente notar se elas culpam alguém (ou a si mesmo) e de que forma
colocam a energia resultante do descontentamento em prol da resolução do
problema.
Claro que nem todo mundo será capaz de alterar significados imediatamente.
Principalmente as que possuem um autoconceito deficitário. Para que isso seja
trabalhado, o melhor que pode ser feito é buscar auxílio profissional. Existem
vários perfis de profissionais habilitados para tal, dentre eles o psicólogo.
Todos nós possuímos a mesma estrutura interna. O que diferencia nos resultados
que obtemos é a forma como interpretamos e devolvemos ao universo
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