O QUE ELES VIRAM NO ESPAÇO? (13/20)
STS-75 (Tether Incident) (1996): O Incidente do Tether da
STS-75, também conhecido como "Tether Incident", ocorreu durante a
missão do ônibus espacial Columbia em fevereiro de 1996. Esta missão é
particularmente famosa por um experimento chamado Tethered Satellite System
(TSS-1R), no qual um satélite foi conectado ao ônibus espacial por um cabo
muito longo, ou "tether", com a intenção de estudar os potenciais de
geração de eletricidade em órbita.
Infelizmente, o experimento não saiu como planejado. O cabo,
que tinha quase 20 quilômetros de comprimento, rompeu após ter sido desenrolado
por cerca de 19,7 quilômetros. O satélite, juntamente com o cabo restante,
afastou-se flutuando no espaço, resultando na perda do experimento.
O incidente chamou atenção não apenas pelo fracasso do
experimento, mas também por causa de um vídeo capturado pelo ônibus espacial
que mostrava o cabo rompido no espaço. No vídeo, podem ser vistos vários
objetos circulares pequenos flutuando em volta do cabo. Esses objetos foram
rapidamente apontados por entusiastas de OVNIs como possíveis evidências de
atividade extraterrestre.
No entanto, após análise, a NASA e outros especialistas
sugeriram que o que foi visto no vídeo eram, na verdade, pequenos fragmentos de
detritos espaciais ou partículas de gelo que foram iluminados pelo Sol, criando
a aparência de objetos circulares brilhantes. A proximidade desses objetos com
a câmera, combinada com a forma como a luz do Sol os iluminava, poderia
facilmente levar a interpretações equivocadas.
O Incidente do Tether é um exemplo de como fenômenos naturais e como detritos no espaço, podem ser interpretados de maneira errônea como evidências de fenômenos inexplicáveis ou mesmo de visitas extraterrestres. Isso também destaca os desafios e riscos associados à realização de experimentos complexos em um ambiente fora da nossa atmosfera.
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