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sexta-feira, 11 de março de 2011

Do Antonio...

Do Antonio Claudio, professor, eu e o Renato Boldes, sabemos um monte de histórias boas. Algumas engraçadas, outras, nem tanto.

Por exemplo: Pouco gente sabe mais ele tinha mania de comer, pela manhã, bananas: " - Por causa do potássio!" Dizia ele. Era todo dia uma visita a uma barraquinha perto da Tira Gosto.

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Renato Boldes dirigia o carro de reportagens da Rádio Litoral, um dia, na BR 101, o carro leva uma pancada e fica entre dois veículos, preso. As portas, amassadas, não abriam. Renato consegue sair e, em desespero, fica correndo em volta do carro procurando ajuda para tirar o Antonio.
Ninguém se machucou, mas Antonio não conseguia sair do carro. Vem passando um senhor na rua e Antonio resolve pedir ajuda desse jeito:
"- Meu senhor, por gentileza, o carro bateu e eu estou preso, acontece que esse carro é movido a gás e pode explodir a qualquer momento, o senhor poderia vir me ajudar ...?"
Óbvio que o cara começa a correr com medo do carro explodir. Antonio continua:
"- Senhor, não adianta correr, se explodir vai voar pedaço prá todo lado!"

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Nós tínhamos um patrocinador que era dono de uma fábrica de móveis. No contrato dizia que Antonio deveria falar o patrocinio ao final de cada participação no ar. Isso nunca aconteceu de fato, pois ele esquecia, se perdia na narrativa, enfim. Chamei Renato e pedi que cutucasse o Antonio, sempre no final da participação, para lembrar do patrocinador. Olha só o que ocorreu: Um dia a reportagem estava cobrindo o assassinato de um senhor de 67 anos no meio de um canavial. Ele dizia da tristeza de estar diante de um corpo de um trabalhador, morto, no meio do seu ambiente de trabalho - Renato cutuca - segue Antonio: " - Num oferecimento das Fabrica de Móveis "XX" que não fabrica caixões, mas se fabricasse não teria problemas em doar um para essa pobre vitima da vilolencia urbana. Aproveitando  em nome de "fulano" mandamos os pesames aos familiares". Perdemos o patrocinador no minuto seguinte.

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E a rebelião? Tumulto total na carceragem, todos com medo dos presos que já tinham colocado fogo, agredido funcionários, a coisa estava feia mesmo. Quem foi o mediador? Quem entrou no meio dos presos para negociar a tregua? Claro, o nosso Antonio Claudio Viana. E, acredite, você, ele conseguiu uma boa negociação e a revolta terminou ali mesmo.

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Antonio foi o que todos gostaríamos de ser - um herói! Bastava ver ele no Ferreira Machado. Quando o carro de reportagens chegava no Ferreira, Antonio demorava uma hora até chegar na recepção. Conversando com os doentes, atendendo pedidos de oração (fazia na hora, sem dúvida!). Esse era o cara!

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Tem também o dia em que, não existia celular ainda, Antonio encontra um cara atropelado na Av. 15 de Novembro. Encosta o carro de reportagens e vai, com um radio de comunicação, até a vítima que estava caída no chão.
- " João, o cidadão está morto!"
- " Como assim Antonio? Quem é essa pessoa?" - repliquei do estúdio.
- " Bom, João, o cidadão está no chão, tem uma bicleta amassada ao lado, tem sangue, não se mexe, não respira... está morto!"
- " Mas Antonio, quem é? Qual a identidade dele, são milhares de ciclistas agora de manhã que sairam de casa para trabalhar...
- " Eu sei, mas ele está morto, ninguem aqui o conhece..."
- " Envia a mão no bolso e pega os documentos..." - Disse do estúdio -
- " Em nome da boa informação posso fazer isso, mas é contra os meus principios filosóficos...
Ele tenta enviar a mão no bolso do sujeito que desperta gemendo de dor.
- " Ai ... ai ... "
- " Um momento amigos, o morto não está tão morto assim ..."
Antonio não perde tempo e coloca o radio perto da boca do cidadão estendido no asfalto.
- " Meu senhor estamos no ar na Rádio Litoral no Programa De Olho Na Cidade, o senhor poderia, por gentileza, informar seu nome completo para os nossos milhares de ouvintes?"
- "Ai.... ai..... - O cara não conseguia falar de dor
- "Bom, amigos ouvintes, o cidadão prefere não revelar a sua própria identidade, o que é um direito dele! Não podemos negar. E nós não vamos insistir pois a privacidade é uma garantia, por lei, para todos nós!"

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E o dia, em que ele estava cobrindo um assassinato no IPS, próximo a casa dele. Foi mais ou menos assim:

" - Estamos aqui ao lado do corpo desse jovem que foi cruemente assassinado... oi? Como? ô João, quem passa por aqui agora é o Careca, que está te mandando um abraço. Nosso amigo, o Capitão Careca, mergulhador, boa pessoa... ele é amigo, também, do tio de minha cunhada. Os dois foram outro dia mergulhar em Cabo Frio. Terra boa, gosto muito de Cabo Frio, mas não tenho ido lá muito ultimamente... tem feito muito frio em Cabo Frio... (ri) gostou, pois é de trocadilho em trocadilho a gente junta os grãos de milho. O que me lembra que hoje é sexta e amanhã é sábado...
E por aí foi por mais dez minutos, e o morto? Não soubemos de mais nada...

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Acho que assim é melhor, eu estava muito triste, comecei a lembrar dos bons momentos, liguei pro Renato, demos boas risadas lembrando dos dias em que trabalhamos, todos juntos, na extinta Rádio Litoral. Antonio merece ser lembrado assim: Boa praça! Boa gente! Nosso amigo! Nosso anjo da guarda!

Mais tarde eu volto a escrever mais histórias do Antonio -

Fotos do Antonio Claudio

Alguns amigos, da impressa, me solicitaram fotos do Antonio Claudio.
A Tv Litoral me enviou essas agora que, com certeza, foram tiradas pelo Renato Boldes:

Faleceu Antonio Claudio Viana


Nesta madrugada, no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna. Antonio estava na UTI aguardando um doador para um transplante de fígado. Ele sofria com uma cirrose medicamentosa.

Aquela voz, que fazia a cidade parar, parou.
Aquele homão, de dois metros em pé, deitou.
Anjo no hospital, levado por outros, ao céu.
Antonio, mê dá um minuto?
Já vou estar com você amigo, 
o tempo passa diferente nesses dois mundos,
enquanto isso... saudades e falta.











terça-feira, 8 de março de 2011

A Lágrima do Tubarão

Algumas coisas deveriam ser impossíveis de se ver. Deveríamos ter uma reserva de privacidade e, pelo menos, nossos pensamentos e emoções serem privativos, imperceptíveis ao público. No entanto, a ciência avança e, cada vez mais, nos damos conta da nossa transparência. Você pode até questionar que isso é uma invasão, uma afronta, e está certo, pois é mesmo.

Não falo das câmeras que estão em toda esquina, nas lojas, nos shoppings, no metrô... e até nos elevadores. Vamos focar em outras coisas mais naturais, outras possibilidades esquecidas dentro de nós mesmos.

Como psicólogos fomos treinados para perceber emoções e indicar caminhos; atualmente, com novos conhecimentos adquiridos, somos capazes de fazer um pouco mais que isso. Darwin começou essa história com o seu livro sobre emoções dos homens e animais; hoje, Paul Ekman lidera nas pesquisas de reconhecimento de microexpressões faciais. Leciono essa matéria no ISECENSA-RJ, para o sexto período de psicologia, dentro da ementa de Neurolinguística e estamos dotando nossos alunos dessa habilidade impar: ler as emoções nos rápidos movimentos faciais.

Alguns movimentos faciais chegam a 250 milissegundos. Treinamos os alunos na velocidade de mudança de expressões em 50 milissegundos! Algo tão rápido que não se consegue ver, a nível consciente, e é então despertado algo que estava adormecido, uma linguagem subliminar facial.

Se não, vejamos! O corpo humano é perfeito, certo? O criador (DEUS) ou, a evolução, deixou em nós o que tínhamos de melhor. Então, por que a face tem uma musculatura absolutamente diferente do restante do corpo?

Os músculos do corpo humano estão ligando osso a osso, para gerar movimento, ou envolvidos em algum órgão proporcionando expansão e contração. Só na face, primatas em geral, os músculos ligam ossos à pele. Algo muito especializado ocorre aqui para ser obra do acaso.

Isso nos leva a concluir que, primeiramente, a face tinha também como função gerar comunicação entre seus pares. Com o tempo e o surgimento da fala, esta habilidade foi ficando em segundo, terceiro plano e, agora, quase não somos mais capazes de “ler” a face do outro.

Importantíssimo para qualquer um que lide com o outro: psicólogos, médicos, advogados, policiais, políticos, eleitores, mães, esposas... todos!

Sempre estamos envolvidos em diálogos e, invariavelmente, tomamos decisões confiando no conteúdo da fala do outro. E se, a fala, não estiver dizendo toda a verdade, ou todo o conteúdo necessário para que as informações plenas possam fluir? E se, o rosto, com suas microexpressões, falarem mais do que o conteúdo verbal do sujeito na minha frente?

Sim! Para quem sabe ler as expressões faciais e as microexpressões, o sentimento está bem aparente. Pode ajudar? Claro que sim! A comunicação fica melhor, mais clara. Pode atrapalhar? Bom, depende da sua compreensão ao lidar com os outros. Entenda que todos mentem, tentam enganar, mas não é culpa deles, é da natureza humana.

Algumas vezes fomos convidados por empresários e políticos para participar de reuniões, com nossa equipe, para fazer avaliações de seus convidados. Nem sempre o relatório diz para avançar nas decisões. Saber recuar de uma relação e, traçar novas estratégias, é melhor do que se envolver numa demanda posterior, desnecessária.

Há ainda os que acreditam na “mais valia”. Ou seja, sei que ele me engana, no entanto, ele me traz algum beneficio... tudo bem então.

Essa não é a única maneira de se ver o quase invisível para muitos, existem outras formas onde a tecnologia está envolvida de forma assustadora. Como na fala subvocalizada, por exemplo. Mas isso é tema para outro texto.

Sim, lógico, antes que eu me esqueça, tubarão não tem glândulas lacrimais.

domingo, 6 de março de 2011

Carnaval: Festa da Carne

Lembro-me do dia que, chegando a uma praia da região no Carnaval e, logo na entrada no pórtico, uma bela moça se aproximou do carro e me deu, pela janela, cinco camisinhas. Não perdi tempo em perguntar: “-Sou obrigado a usar todas hoje?”

A festa começa com um intuito de liberação, sem voltar às origens e querer reviver a tradição, a festa da carne tinha lá seu sentido literal. Isso mudou!

Claro que a civilização cobra seu preço para avançar, um deles é o estabelecimento de normas de conduta sociais. Não se pode (deve) sair por aí acreditando que todo(a) folião(oa) está disponível e saiu em busca do mesmo que você.

Mas, essa tal busca, reflete algo mais interno: a insatisfação com a própria existência. Quem busca na carne alheia o prazer de estar vivo deve estar um pouco morto por dentro.

Ser feliz, estar contente consigo mesmo, brincar o carnaval, vestido de índio ou pirata, sem a busca carnal desenfreada é o melhor, acredite, deste momento cultural.

Ainda ontem na TV vi algo meio fora da realidade, um jornalista pediu ao câmera man para mostrar a fantasia de uma mulata. Como? Como seria possível uma câmera normal focalizar em algo que só um microscópio eletrônico (de última geração) poderia captar? Brincadeira? Ele poderia ter dito: “-José, mostra a b... da moça aqui pros tarados de casa...” Estarei mais no contexto.

Não vamos também ser puríssimos de alma e nos trancarmos em casa com o terço na mão. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Como dizia Buda, caminho do meio. Brinque se divirta nesses dias, mas, sem exaltação em demasia e nem obrigação de usar todas aquelas camisinhas.

A vida não termina na quarta feira, no entanto pode cobrar, pelo resto dela, o custo de uma terça feira gorda sem medidas.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Treinamento sem custo financeiro em sua empresa!

Visando ampliar a rede de contatos e serviços do ISEC no Rio de Janeiro, foi desenvolvido um plano de parceria com empresas situadas no Bairro de Copacabana.

Qualquer empresa, que tenha mais de 30 funcionários, e esteja em funcionamento em Copacabana, pode participar. Basta mandar um e-mail para isec@isec.psc.br ; Um profissional irá a sua empresa e fará um levantamento da necessidade imediata.

Feito isso será apresentado, ao contato, o perfil do treinamento que será efetuado com até 10 funcionários escolhidos pela diretoria.
Esse treinamento não tem custo financeiro e confere certificados aos participantes.

São várias modalidades de palestras e treinamentos dependendo do perfil de cada empresa.

Caso seja essa a sua necessidade, não perca tempo,  a agenda já está sendo montada para depois do Carnaval e, a ação promocional do ISEC, tem um número definido de atendimentos.

Portanto faça contato agora pelo e-mail: isec@isec.psc.br

Sua empresa deve ter o mehor atendimento possível, o melhor clima de cooperação entre os funcionários e, com isso: maior rendimento financeiro.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Hoje mais uma nova fase

Não vou postar fotos, nem vou entrar em muitos detalhes. Hoje fiz algo que esperava a 29 anos!
Pode ser uma bobagem, até acho que escrever isso aqui é, mas escrevo para mim. Escrevo para um dia, olhando as postagens, possa me lembrar deste dia que fiz algo por mim e para mim.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

De volta ao ar nesta segunda feira

Depois de um longo período de recesso nas atividades relacionadas a Tv e Rádio, eu estarei voltando ao ar no programa De Olho Na Cidade nesta Segunda, dia 21.
De segunda a quarta o programa será apresentado por mim e Granger Ferreira, nas quintas e sextas o Granger continua na companhia do Victor Montalvão.
Nada é para sempre ...
A única constante na vida é a uma mudança constante na vida!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

No Jornal Multimídia de hoje!

Agradecimento ao Antonio Filho pelo carinho com a Tv Litoral

VEM AÍ: A NOVA TV LITORAL Emissora muda de sede e chega com novidades

Matéria do site de Notícias URURAU


Após 46 dias de mudança e arrumação, a TV Litoral (canal 20 da Viacabo) voltará ao ar nesta segunda-feira (07/02), com uma nova estrutura e em sede própria. A emissora saiu do edifício Ninho das Águias, no Centro para o bairro do Jockey, onde com muito mais espaço e com novos estúdios, passará a levar muito mais informação e entretenimento aos seus telespectadores. O local já ganhou o nome de “Jockeyac”, uma alusão ao Projac da Rede Globo, em Jacarepaguá.


Os proprietários do canal, João Oliveira e Victor Montalvão, chegaram a pensar em uma mudança rápida, mas quando tomaram conhecimento da estrutura que eles mesmos tinham programado, o prazo acabou se estendendo um pouco mais. A verdade é que a partir desta segunda a população voltará a ter um canal campista feito por campistas para campistas, como os funcionários gostam de dizer.
 
As mudanças são notórias: a começar pela parte técnica, onde o chamado “Controle Mestre” ganhou novas mesas e vários monitores, para que os profissionais possam estar atentos a tudo que irá para o ar (este foi o local onde se concentrou a maior atenção); o estúdio do programa "De Olho na Cidade", o carro chefe da emissora, ganhou um designer futurista, tendo entre os apresentadores Victor Montalvão e Granger Ferreira, uma grande TV de tela plana que mostrará os assuntos em quanto o debate ocorre, além da paisagem cenográfica com os principais símbolos históricos de Campos; no esporte um estúdio duas vezes maior que o antigo, trará ao "Esporte em Ação" mais dinâmica e novidades falando principalmente das atividades regionais; o programa "Mesa Redonda" também mudou o cenário, mas os assuntos polêmicos e debate dos fins de tarde continuarão; a descontração e a animação do programa "Sinal Verde", apresentado por Edson Wander, além de muito mais espaço, terá praticamente uma casa inteira para as atrações e para o famoso quadro cômico "Os Sensurados"; além dos demais programas da grade, como o "Resumo da Semana" com Gladson Henriques, "Passeio pelo Céu" com o professor Marcelo; "No Ritmo da Folia", com Marcelo Sampaio e Sergio Cavalcanti, entre outros.


O tempo de demora com a mudança e os gastos feitos com os novos equipamentos, deverão ser recompensados com uma programação estritamente local, 24 horas por dia, falando sobre nossas coisas e de nossa gente. "Não abro mão de uma programação totalmente campista, não é que não iremos falar de outros assuntos, notícias nacionais, por exemplo, mas será com o ponto de vista de nossa gente," destacou o diretor presidente Victor Montalvão.
 
Afastado das apresentações do programa "De Olho na Cidade", para seguir os estudos e sua profissão de psicólogo, João Oliveira deixa transparecer através do brilho nos olhos, a felicidade de ver uma nova estrutura em sua emissora. "Eu já pedi autorização ao Victor e ao Granger, para que eu possa fazer de vez em quando a apresentação do programa, mas isso se eles deixarem é claro, afinal quem não se anima com esta nova estrutura." brincou João.
Os convidados, entrevistados e visitantes terão toda uma recepção, para cada programa que estiver em destaque, com muito mais conforto.
Portanto vale a pena anotar na agenda, a Nova TV Litoral, dará o pontapé inicial nesta segunda-feira, às 7h, com o "De Olho na Cidade" que além da TV Litoral, também é transmitido pela Plena TV canal 21 da Viacabo, pela Rádio Continental 1270Khz, pelo site www.tvlitoral.com.br e pela TV Goitacá, canal 7 da Net.
 
E falando na TV Goitacá, João Oliveira avisa que em poucos dias a nova programação também estará sendo veiculada na emissora, faltando apenas os pequenos ajustes técnicos.







quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Novos estúdios da Tv Litoral

As fotos são do Antonio Filho que prepara uma matéria especial para a edição de segunda-feira do Jornal Multimídia.


I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação do Rio de Janeiro

O Evento se dará nos dias 25, 26 e 27 de março.
Diretrizes para apresentação de trabalhos

Todos os resumos deverão estar de acordo com as orientações propostas a fim de serem submetidos à aceitação da Comissão Científica do: I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação do Rio de Janeiro.
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• Os resumos deverão ser enviados, juntamente com um breve histórico e currículo do(s) autor(es) impreterivelmente, até o dia 15 de fevereiro de 2011, endereçados ao e-mail: icvpse@congressovirtual.psc.br

• O resumo completo deverá estar contido em 300 palavras, numa folha A4, formatação básica (normal) do editor de texto Microsoft World. Fonte 12 – Arial - Espaço 1,5

• Somente serão aceitos trabalhos enviados por e-mail.

• Os resumos deverão ser escritos em português e, caso aceitos, deverão ser apresentados neste idioma.

• O título deve: definir claramente o tema a ser abordado; ser digitado em letras maiúsculas; estar alinhado pela margem esquerda; estar posicionado, imediatamente, abaixo da margem superior e, não deve conter abreviaturas.

• Após o título, dar espaço 1,5 e imprimir o nome completo do primeiro autor, seguido pelos co-autores, usando apenas as iniciais após o sobrenome. Incluir o nome da instituição onde se desenvolveu a pesquisa, a cidade, o estado e o país.

Atenção: se o mesmo autor estiver apresentando mais de um resumo, certifique-se de que o nome do autor esteja escrito sempre da mesma maneira.

• Deixar espaço 1,5 e imprimir o corpo do resumo que deve conter em 5 parágrafos os seguintes tópicos: objetivos, métodos, resultados, conclusões e implicações clínicas ou educacionais. Indicar o tópico ao início de cada parágrafo.

• Abreviaturas padrão poderão ser usadas. Quando utilizada, a sigla deverá, na primeira vez que mencionada, ser explicitada.

• Quadros ou gráficos podem ser incluídos no resumo.

• Nomes comerciais de drogas não são permitidos, devendo ser usados os nomes genéricos.

• Eventuais apoios ou patrocínios devem ser indicados ao final do resumo. A não divulgação do patrocínio, quando houver, desqualificará o resumo.


Informações Gerais

• O envio de um resumo constitui um compromisso do(s) autor(es) em apresentar o trabalho caso aceito. Os trabalhos aceitos, pela comissão científica, não terão nenhuma despesa de inscrição no I CVPSE.

• Os resumos serão classificados de acordo com seu valor científico e sua originalidade.

• A Comissão Científica do Congresso reserva-se o direito de recusar trabalhos, baseando-se nos critérios citados para elaboração do resumo e em seu valor científico e sua pertinência.

• A notificação de aceitação ou recusa do trabalho será postada a partir de 20 (vinte) de fevereiro de 2011, sempre pelo endereço eletrônico.

• Não é necessário inscrição para o envio de trabalhos.

• Os congressistas deverão providenciar equipamento apropriado para sua apresentação: computador com razoável conexão de internet, câmera, microfone e iluminação frontal (que poderá ser feita com uma luminária comum).

• Testes e treinamento das apresentações serão disponibilizados pela equipe organizadora do congresso.

• Em caso de dúvidas em relação às normas, faça contato com icvpse@congressovirtual.psc.br

Para envio dos resumos: icvpse@congressovirtual.psc.br





































sábado, 29 de janeiro de 2011

A Camisa de Adão



Imagine que o paraíso foi feito para que, tanto Adão, como Eva, andassem pelados sem o menor pudor. Um dia, porém, Adão ganha uma camisa e, mesmo sem se sentir a vontade com aquele pedaço de pano, resolve usar para fazer agrado a sua parceira.

Aquilo é um incomodo. Coisa mais chata e ainda não veio com a calça, é só a camisa mesmo! Ele anda pelo Jardim do Éden e todos os bichos zombam dele. Mesmo muito chateado ele usa a tal peça de roupa, até que, um dia, ele se acostuma e passa a acreditar que aquela camisa nasceu com ele, como se fosse uma segunda pele.

O que, em nossas vidas, já está tão colado em nossa pele que parece que nascemos assim? Algumas pessoas podem, inclusive, nem saber o que dizer no primeiro momento. Tal a profundidade em que está alojado o incomodo. Agora, essa pequena dor, não é mais percebida como algo desnecessário.

Todos têm algo assim. Faz parte da natureza humana essa adaptabilidade, uma condição de se acostumar com o não natural e o que fere a nossa condição de felicidade plena. Isso é tão forte que até arrumamos uma desculpa para o fato: - “Sou assim mesmo.”; - “Mereço isso, afinal fui mau filho.”; -“Não sou bom o bastante para merecer algo melhor.” E por aí vai as inúmeras frases pré-fabricadas que sabemos bem dizer. Sim! Antes que eu me esqueça, tem a melhor de todas: -“Castigo! Deus está me castigando, devo ter feito algo errado!”.

Será que somos mesmo obrigados a usar a camisa de Adão? Quantos de nós conseguimos alterar nosso destino? O futuro é feito pelas nossas mãos. O passado é importante, mas é passado! As dores, que passamos, formam o alicerce deste futuro, precisas delas como parâmetro de mudança e não, como uma presença marcante. Foi ruim. Não é mais necessário continuar a sentir, ecos do passado, como pedras atiradas.

Rasgue essa camisa apertada. Ande desnudo. Assim fomos feitos: perfeitos! A natureza humana é ser feliz, mas, o próprio homem, constrói a sua caverna.