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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A SÍNDROME




 Por João Oliveira

               Fábio dirigia pelo entorno da Lagoa, trânsito intenso, pois todos diminuíam a velocidade para ver a árvore ou para procurar uma vaga. Pensava ele na incongruência do setor de trânsito da cidade, proibir estacionamento em volta da lagoa justamente na época em que todo mundo que ir ver a árvore de Natal.

               Sem pensar, em ato súbito para o carro em frente a um prédio, seu táxi estava livre e seria muito bom pegar algum passageiro por aqui já que o congestionamento iria lhe consumir muitos minutos. Vê que surge uma mulher belíssima, bem arrumada e que, ainda de longe, nas escadas do prédio, lhe faz sinal de modo sorridente.

               Ela entra no carro.

- Para onde senhora?

- Segue em direção a Barra, por favor, quando chegar perto lhe explico melhor onde quero ir.

               A conversa começou imediatamente.

- Trânsito ruim hoje não é? – disse ela.

- Enquanto a árvore de Natal estiver aí, até o começo de janeiro, vai ser assim. Todo mundo que ver a árvore da lagoa Rodrigo de Freitas.

- Que bom! – dispara ela -  Pelo menos estas pessoas estão com saúde e podem ir onde quiserem não é?

- Engraçado a senhora falar isto. – fala triste o Fábio – Minha filha é muito doente e agora mesmo me lembrei de que tenho de comprar alguns remédios para ela.

- O que sua filha tem?

- Um tipo de Leucemia grave que já não permite intervenções tradicionais. Ela já passou por tudo nos hospitais e agora está em casa, esperando a hora de partir. – Sua voz lentificou, com o aspecto maior da tristeza.

- Espere um momento – diz a mulher ansiosa – tenho aqui comigo alguns remédios que foram comprados justamente para um quadro como este. Veja aqui! – falando isto entregou uma bolsa ao motorista.

               Ele encosta o carro, pega a bolsa de remédios e vê o inacreditável, a exata receita que tem para comprar está toda ali.

- A senhora esta me dando estes remédios?

- Sim! Claro! A pessoa que iria usar estes medicamentos não precisa mais. Pode ficar e levar para sua filha...

- Muito obrigado! Não sei o que posso fazer em retribuição a tal ato...

- Bem – disse ela com um largo sorriso no rosto – Sou uma mulher muito sozinha.

               Algo ocorreu naquele instante. Fábio encontrou caminho entre as poltronas da frente para um beijo apaixonado. O sabor daquele beijo tinha algo de calma e serenidade ao mesmo tempo em que era quente e estimulante. Deste instante até a saída do motel não houve muito o que pensar. Simplesmente aconteceu.

               A mente de Fábio girava, pois, isto nunca havia ocorrido antes. Ele sabia que era casado, mas, como mágica, não conseguia se lembrar de sua esposa. Apenas a cama de sua filha doente eram as únicas lembranças de seu casamento.

- A senhora me desculpe, não sei o que aconteceu...

- Márcia, meu nome é Márcia.

- Engraçado – disse ela – é o mesmo nome da minha esposa. Mas, não sei porque não consigo me lembrar dela.

- Fábio...

- Como sabe meu nome?

- Fábio, volte para a Lagoa e me deixe em casa. Por favor.

- Mas, como a senhora sabe meu nome?

- Fábio, meu amor, você tem síndrome de Korsakoff. Quando nossa filha morreu, há cinco anos, você saiu em disparada e acabou batendo com o carro. Um trauma craniano, dizem os médicos, foi o responsável por isto.

- Como assim? Do que você está falando? – Fábio dirigia com o olhar espantando como se o mundo estivesse desabando sobre ele.

- Não se preocupe. Volte para casa de sua mãe, é lá que você mora nestes últimos anos. Devolve-me a bolsa de remédios, pois vou precisar dela na semana que vem. Todas as quintas você aparece lá no prédio quase sempre na mesma hora. Eu estou sempre te esperando. Funciona assim nos últimos dois anos, sempre do mesmo jeito.

- Mas, mas... o que vai  ser de mim agora?

- Nada, você vai sofrer apenas até dormir. Eu vivo com isto todos os dias de minha vida. Os médicos falam que, a qualquer momento, você pode recobrar a memória basta manter a rotina e não tentar forçar seu ambiente de conforto. Como não se lembra de mim é melhor acordar sempre na casa de sua mãe.

               Fábio deixou Márcia, se esqueceu dela, voltou a se encontrar, amar e novamente esquecer. Assim como nós em tantas vidas, uma após a outra.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Sobre o textos e pequenos haikais

Não escrevo de forma pessoal. São palavras agrupadas que podem (ou não) causar impacto emocional em que lê. Portando, antes de postar algum comentário, verifique o que de você está sendo exposto publicamente.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

ACIDENTE


                    
 
Por João Oliveira

 
                    Nos últimos dias o número de acidentes nas estradas do estado do Rio de Janeiro aumentou consideravelmente e, devido ao final de ano e a sequência de festas comemorativas como Natal e Ano Novo, este número pode ser ainda maior com ainda mais vítimas fatais para tristeza de todos nós.

               A BR 101, que corta o estado, é conhecida como a Estrada da Morte, principalmente o trecho entre a cidade do Rio de Janeiro e  Campos dos Goytacazes, no norte do estado, na divisa com o Espírito Santo. Neste trecho, posso me colocar como exemplo, as perdas são muitas e, posso afirmar sem medo de errar, não há uma só família em Campos que não tenha um parente ou amigo que se acidentou ou perdeu a vida nesta estrada. De minha parte: a morte de um irmão, um sobrinho afilhado querido e, mais do que posso contar com os dedos das mãos,  pessoas com quem tive relacionamento de amizade.

               O que ocorre? Como podemos evitar ou tentar minimizar as possibilidades de uma tragédia ao volante?

               Não vamos colocar a culpa nas curvas ou na falta de manutenção, da mesma forma que não podemos atribuir toda responsabilidade ao motorista. Apenas vamos focar nos pontos que podemos alterar: nós mesmos.

               Há algum tempo, numa aula de Hipnose, um aluno que é médico socorrista na BR 101, me contou um fato trágico e interessante. Na saída do antigo Posto Flecha (Km 80) um motociclista comentou com o outro um pouco antes de pegar a rodovia como o som do motor de sua moto estava maravilhoso. Olhou para os dois lados e saiu, para colidir de frente, com uma Scania que estava na direção contrária a poucos metros. Como ele não viu um caminhão imenso vindo em sua direção? Como ele se lançou, de frente, sem dúvida alguma, direto para a morte?

               A explicação mais simples e perturbadora é que grande parte dos seus recursos cognitivos estavam voltados para a percepção do som da moto e, com isto, a sua visão criou uma alucinação negativa (subtração de objeto real) apresentando em sua mente uma pista limpa sem obstáculos. Desta forma, acredite, o ditado “ver para crer” perde todo sentido.

               Nossa visão não é física, não funciona como uma máquina fotográfica, embora seja o melhor exemplo prático que a ciência pode ofertar para facilitar o entendimento. A visão depende de muitos fatores que envolvem experiências anteriores, aspectos das lembranças emocionais e, sobretudo, capacidade de processamento no momento em que se observa alguma coisa.

               Portanto, algumas práticas ao volante podem estar prejudicando a interpretação das informações visuais que temos e diminuindo a resposta comportamental. Acima de 40 quilômetros por hora o risco de vida já existe, caso haja um acidente, e certos cuidados já devem ser tomados.  Pode parecer absurdo, mas eu não ouço músicas quando dirijo. Ocorre que sei da minha condição de ter uma preferência sensorial auditiva (na verdade sou muito auditivo) assim sendo, ouvir consome muito da minha capacidade de percepção do externo. Caso você seja assim – seus pensamentos conseguem abafar o que as pessoas estão te dizendo – comece a ter cautela neste aspecto. 

               Outras distrações podem prejudicar a atenção plena ao volante. Na lista podemos falar do celular e até mesmo do GPS, no entanto, acredite, o carona pode ser o elemento mais distrator dentro de um veículo em movimento. Caso contrário, não existira aquela famosa plaquinha nos ônibus : “Fale somente o indispensável ao motorista” . 

               O fator emocional também deve ser considerado. Após o 11 de setembro de 2001 o número de acidentes de carro nos EUA aumentou de forma alarmante, em parte por que a população temia viajar de avião e isto colocou milhares de carros extras nas rodovias e, em parte, analisam os especialistas, porque a população estava extremamente tensa com os atentados.

               Assim, mente tranquila e foco de atenção total ao volante, sem elementos distratores no veículo, podem trazer mais segurança e menor possibilidade da ocorrência da famosa “falha humana” que é mais comum do que podemos supor.

               Desejo que você apenas pense sobre este texto, afinal, um pequeno detalhe em alta velocidade pode fazer a diferença entre a vida e o término dela.

domingo, 24 de novembro de 2013

PALESTRA VIRTUAL: MARCAS DE EXPRESSÃO 27/11/2013 às 20h00

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MARCAS DE EXPRESSÃO
27/11/2013 às 20h00





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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Palestra Virtual: Aspectos da Mentira Sábado 23/11/2013 às 20h00

PALESTRA VIRTUAL:
ASPECTOS DA MENTIRA
23/11/2013 às 20h00


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13 fatos que devemos saber sobre a mentira.

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SEGURANÇA




 Por João Oliveira
              
           A Análise Comportamental possui várias vertentes que podem ser aplicadas no dia a dia por qualquer pessoa com algum treinamento. Na área de segurança, seja pública ou privada, se torna uma ferramenta muito útil quando direciona nosso foco de observação para possíveis agressores e orienta o comportamento que deve ser seguido para nos sentirmos mais seguros.

               O processo se chama “Leitura Fria” que, nada mais é que a leitura da linguagem corporal. Sabemos que a nossa comunicação verbal não chega a 30% de tudo que passamos para o outro. Na verdade, o corpo diz mais sobre o que pensamos e, como pensamos, do que nossas palavras. Assim, ao observar a movimentação de uma pessoa, seu gestual ou até mesmo como ele se veste e interage com outras pessoas no ambiente, teremos informações valiosas sobre seu perfil comportamental e emocional. Sua intenção pode transparecer antes mesmo que algum ato possa ser feito e isto facilita a abordagem ao suspeito ou, se for o caso, contra medidas de afastamento da provável vítima.

               A outra vantagem de ser conhecer bem a Linguagem Corporal dentro da Análise Comportamental é saber administrar nossas próprias emoções. Controlar é quase impossível, afinal elas são muito rápidas e, quase sempre, imperceptíveis no início para quem as manifesta. Com o treinamento adequado uma mudança de postura corporal pode fazer muita diferença no que sentimos e no que expomos para as pessoas que nos observam. Uma boa postura muda o estado emocional e informa ao ambiente externo nossa condição de disposição. Assim controlando nossa comunicação corporal.

               O olhar deve deixar de ser generalista sobre o plano e cuidar mais dos detalhes. Um exemplo disto é que, para deixar o corpo mais à vontade, despreocupado, devemos ao chegar em qualquer lugar desconhecido cuidar de descobrir a localização de três coisas: banheiros, opções de saídas de emergência e um local onde exista área livre, onde seja possível “ver o céu”.

               O sistema de alerta do corpo se preocupa, mesmo que de forma inconsciente, com algumas variáveis no ambiente e, se você cuidar de dar as informações corretas seus sistemas de defesa irão baixar a guarda e deixar você mais liberado para aproveitar melhor o local onde se encontra. Isto sempre ocorre, mesmo contra a nossa vontade, pois a sobrevivência da espécie é algo instintivo, mais forte que tudo que desejamos ou possuímos.

               Tentar olhar para as pessoas com curiosidade sem, a princípio, muita especulação também é uma boa forma de fazer uma varredura de segurança. Observar itens específicos como bonés, casacos com capuz, pessoas que à distância trocam códigos com olhares. Na verdade parece um manual de paranóia, mas, se feito com tranquilidade, passa a ser uma rotina que lhe trará bons resultados.

               Coisas bem simples como destacar do grupo tudo que é diferente demais ou igual ao extremo, ou seja, fora do padrão, ou ainda, tentar perceber incongruências posturais, do tipo: o sujeito está bem vestido, mas os sapatos estão sujos ou as unhas das mãos mal cuidadas. Estes cuidados podem trazer alternativas de comportamento de sua parte que evitarão um possível evento danoso. Claro que é necessário que você evite movimentos rápidos e giros de 360° no local como se fosse um farol em alto mar. 

               Esqueça, de pronto, todos os estereótipos como: religião, sexo, raça, tatuagens e etc. A atitude deve ser de total isenção pois, quem deseja praticar um ato violento planejado, deve ter tido a cautela de ocultar qualquer símbolo que possa denunciá-lo ou facilitar seu reconhecimento. Somente os iniciantes – às vezes bem mais violentos que os ditos profissionais -  atuam quase que uniformizados para o crime. 

               Um treinamento de poucas horas pode fazer muita diferença na vida de qualquer pessoa. Embora não seja garantia de proteção total, pois, muitas ações são rápidas e não permitem uma avaliação antecipada. Para as tantas outras que enfrentamos nas ruas, bares e situações de convívio com muitas pessoas, a boa análise comportamental serve como uma excelente ferramenta para pessoas comuns e profissionais de segurança.
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Palestra nesta Quarta às 20h00 - Análise Comportamental Para Segurança Pública e Privada

Palestra Virtual sobre Análise Comportamental em Segurança Pública e Privada 20/11/2013



Nesta quarta, dia 20 de Novembro, estaremos apresentando uma palestra virtual às 20h00.

Tema: Análise Comportamental para Segurança Pública e Privada


Totalmente grátis! Você pode assistir em sua própria casa! Para assistir envie um e-mail para:



Você receberá o link e senha para entrar no auditório virtual!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

APENAS TRÊS PERGUNTAS


 Por Prof. Msc. João Oliveira

               Pensamos, muitas vezes, naquelas perguntas que perseguem a raça humana desde os primeiros momentos de plena consciência: Quem sou eu? De onde venho? E, Para onde vou? Claro que nenhuma resposta pode satisfazer totalmente aqueles que possuem uma vontade maior de, nesta vida, descobrir todos os mistérios que existem entre o céu e a terra. Acredito que este texto vai perturbar, ainda mais, qualquer possibilidade de respostas diretas e claras.

               Quem sou eu?
Algumas religiões dizem que somos a imagem e semelhança de Deus. Isso nos dá uma condição maravilhosa de termos as mesmas qualidades, porém em diminutas quantidades. Seria como fossemos gota d’água e Deus todo oceano da Terra. Já a ciência aposta em outra direção: somos pulsos elétricos.

               Sim! Dentro de nosso cérebro saltam pequenas faíscas eletroquímicas pelas fendas sinápticas. Esses milhões de sinais que ocorrem em centésimos de segundos ordenam nossas glândulas, órgãos, músculos, constroem nossos pensamentos, personalidade, humor, memória e, tudo isto junto com corpo constitui uma pessoa como eu e você. Pense o seguinte, se tirar um dedo de minha mão ainda serei o João, se arrancar um braço ou uma perna, mesmo assim ainda terei certeza de que sou o João inteiro na consciência. O único problema é se houver algum forte distúrbio no cérebro. Não é assim que definem quando o paciente em coma chegou ao óbito? Morte cerebral! Pois então, somos o que acontece dentro do cérebro.

               De onde venho?
               Está é uma pergunta que possibilita uma viagem incrível nesta especulação textual. Algumas civilizações antigas apostam que viemos de algum lugar próximo a uma constelação chamada Órion. Isso é tão forte que possuímos, em nosso idioma, algumas palavras que incluem Órion em sua formação: Oriundo, Original, Originário, Origem e etc. Não é muito interessante isto? Claro que outras possibilidades também podem ser colocadas, como a Evolução das Espécies do Darwin ou uma construção Divina a partir de uma estátua de barro.

               Para onde vou?
               Essa resposta eu tenho na ponta da língua, ou melhor: dos dedos! Imagine um lago belo e azul. Neste lago mora uma carpa que você acabou de retirar da água. O peixe se debate em suas mãos, embora protegida, ela está nervosa e parece precisar de algo urgente. Entendendo um pouco dos desejos da humanidade você não perde tempo e dá, a carpa, muito dinheiro. Isto não traz paz ao pobre animal que continua a se debater desesperadamente. Na dúvida de qual seria a vontade do animal você a enche de joias, perfumes, mulheres, um carro importado, um smartphone de última geração e, por fim, bebidas e drogas. No entanto, vai se saber porque, a carpa ainda parece lutar contra um inimigo invisível.

               O que será que ela quer?

               O óbvio! Água! Ela necessita voltar para seu ambiente natural, o lago! Assim como nós, apesar das divergências quanto à natureza constitucional, sabemos que sendo alma imortal ou faíscas elétricas (ou os dois juntos) somos – de fato- seres imateriais dentro de um corpo feito de carne e osso! Sim! Justamente por isto, que não há nada neste mundo que possa nos trazer a tranquilidade e a paz total. Queremos, de fato, voltar ao nosso lago imaterial. Seja este ambiente um éter do registro akáshico, inconsciente coletivo, universo de ondas ELFs ou aos braços de nosso Senhor o Criador.

               Enquanto isto não ocorre, ao invés de procurar respostas múltiplas vamos tentar elaborar bem a próxima pergunta.