Pensamos,
muitas vezes, naquelas perguntas que perseguem a raça humana desde os primeiros
momentos de plena consciência: Quem sou eu? De onde venho? E, Para onde vou?
Claro que nenhuma resposta pode satisfazer totalmente aqueles que possuem uma
vontade maior de, nesta vida, descobrir todos os mistérios que existem entre o
céu e a terra. Acredito que este texto vai perturbar, ainda mais, qualquer
possibilidade de respostas diretas e claras.
Quem sou eu?
Algumas religiões dizem que somos
a imagem e semelhança de Deus. Isso nos dá uma condição maravilhosa de termos
as mesmas qualidades, porém em diminutas quantidades. Seria como fossemos gota d’água
e Deus todo oceano da Terra. Já a ciência aposta em outra direção: somos pulsos
elétricos.
Sim!
Dentro de nosso cérebro saltam pequenas faíscas eletroquímicas pelas fendas sinápticas.
Esses milhões de sinais que ocorrem em centésimos de segundos ordenam nossas glândulas,
órgãos, músculos, constroem nossos pensamentos, personalidade, humor, memória
e, tudo isto junto com corpo constitui uma pessoa como eu e você. Pense o
seguinte, se tirar um dedo de minha mão ainda serei o João, se arrancar um
braço ou uma perna, mesmo assim ainda terei certeza de que sou o João inteiro
na consciência. O único problema é se houver algum forte distúrbio no cérebro.
Não é assim que definem quando o paciente em coma chegou ao óbito? Morte cerebral!
Pois então, somos o que acontece dentro do cérebro.
De onde venho?
Está é
uma pergunta que possibilita uma viagem incrível nesta especulação textual.
Algumas civilizações antigas apostam que viemos de algum lugar próximo a uma
constelação chamada Órion. Isso é tão forte que possuímos, em nosso idioma,
algumas palavras que incluem Órion em sua formação: Oriundo, Original,
Originário, Origem e etc. Não é muito interessante isto? Claro que outras
possibilidades também podem ser colocadas, como a Evolução das Espécies do
Darwin ou uma construção Divina a partir de uma estátua de barro.
Para onde vou?
Essa resposta eu tenho na
ponta da língua, ou melhor: dos dedos! Imagine um lago belo e azul. Neste lago
mora uma carpa que você acabou de retirar da água. O peixe se debate em suas
mãos, embora protegida, ela está nervosa e parece precisar de algo urgente.
Entendendo um pouco dos desejos da humanidade você não perde tempo e dá, a
carpa, muito dinheiro. Isto não traz paz ao pobre animal que continua a se
debater desesperadamente. Na dúvida de qual seria a vontade do animal você a
enche de joias, perfumes, mulheres, um carro importado, um smartphone de última
geração e, por fim, bebidas e drogas. No entanto, vai se saber porque, a carpa
ainda parece lutar contra um inimigo invisível.
O que
será que ela quer?
O óbvio!
Água! Ela necessita voltar para seu ambiente natural, o lago! Assim como nós,
apesar das divergências quanto à natureza constitucional, sabemos que sendo
alma imortal ou faíscas elétricas (ou os dois juntos) somos – de fato- seres imateriais
dentro de um corpo feito de carne e osso! Sim! Justamente por isto, que não há
nada neste mundo que possa nos trazer a tranquilidade e a paz total. Queremos,
de fato, voltar ao nosso lago imaterial. Seja este ambiente um éter do registro
akáshico, inconsciente coletivo, universo de ondas ELFs ou aos braços de nosso Senhor
o Criador.
Enquanto
isto não ocorre, ao invés de procurar respostas múltiplas vamos tentar elaborar
bem a próxima pergunta.
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