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terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CURSO DE TESTES PSICOLÓGICOS - Campos

CURSO DE TESTES PSICOLÓGICOS - 20 h/a

Início 26 de outubro de 2009 (26/10; 09, 16, 23 e 30/11/09)
(segundas-feiras de 18h às 22h)

Programa do curso:
Raven Geral e Infantil, Bender, Escala de Transtorno de Déficit de Hiperatividade e Atenção, d2 , HTP (aprofundamento), EFE (Entrevista Familiar Estruturada), Quati, ESI (Escala de Stresse Infantil), Escalas Beck, CPS (Conrey), IFP (Inventário Fatorial de Personalidade), HTM (Teste de Habilidades Mentais), DO (Diagnóstico Organizacional), DTO (Diagnóstico Tipológico Organizacional), IECPA (Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool), EFN (Escala Fatorial de Ajustamento Emocional / Neuroticismo).

Público alvo: estudantes e profissionais de Psicologia


• Teoria e prática dos testes psicológicos.
• Elaboração e diferenciação de declaração, informe, parecer e laudo psicológico.

Ministrado pela psicóloga Beatriz Acampora CRP 05/32030

INFORMAÇÕES: (22) 2731-2272
bia@joaooliveira.com.br
www.isec.psc.br

Realização: Instituto de Psicologia Crescer

15 atuais e ex-vereadores de Campos responderão por difamação


Do site de Notícias URURAU - Valeu Leandro, seu site está cada dia melhor!

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra quinze vereadores e ex-vereadores de Campos dos Goytacazes por difamação e calúnia contra o procurador da República no município Eduardo Santos. A denúncia, feita pela procuradora da República Carmen Santanna, foi recebida pela juíza federal Luciana Cunha Villar, da 2ª Vara Federal de Campos, dando início ao processo penal. Eles também responderão pelo crime de dar causa à instauração de investigação administrativa, acusando alguém por um crime que não cometeu.

Em maio de 2008, por conta da operação “Telhado de vidro”, que gerou o afastamento do então prefeito, Alexandre Mocaiber, e na prisão de 18 pessoas, o MPF propôs ação de improbidade contra os vereadores à época. Quando a propositura da ação foi divulgada, a exemplo de outras iniciativas do MPF, os réus, por meio da imprensa, questionaram a lisura da conduta do procurador, acusando-o com expressões desqualificadoras como “pilantra”.

Os réus – Marcos Bacellar, Geraldo Venâncio, Nildo Cardoso, Otávio Cabral, Sadi Francisco, Maria da Penha, Álvaro César, Ailton da Silva Tavares, Alciones Cordeiro Borges, Abdu Neme, Marcus Alexandre, Ederval Venâncio, Kellenson Ayres e Dante Pinto Lucas, Jorge Gama Alves – publicaram nota paga em jornal de circulação na região, em 1º de junho de 2008, atribuindo fatos ofensivos à reputação do procurador da República, acusando-o de abuso de autoridade ao propor ação de improbidade contra eles, e de formação de quadrilha para cercear a atuação do poder legislativo. Além disso, o então presidente da Câmara, Marcos Bacellar, ofendeu o procurador em seu site, reforçando as acusações.

Os vereadores e ex-vereadores acusados também protocolaram reclamação na Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal. Após colheita de informações, a Corregedoria do Ministério Público arquivou a representação, por entender, depois de análise, que o procurador agiu no cumprimento do dever legal.

Também responderão à ação dois editores-chefes dos jornais que reforçaram as ofensas ao procurador. Os mandados de citação estão sendo cumpridos pela Justiça.

Obs. do João Oliveira: Eu sabia que isso ia dar merda! Eu tinha certeza que isso não ia acabar bem ... e olha, isso é só o começo, essa história ainda vai mais longe... bem longe. Aguardem!

Coliseu e a dica da Banca

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Maitê, você acredita em Deus?


(Publicado na Revista Época, número 286 - 10 de novembro de 2003 – Ed. Globo)

Eu acredito em Deus. Acredito pra caramba!

Meus pais eram ateus convictos, do tipo que acha ingênuo quem crê no que a lógica não explica. Mesmo assim aos 5 anos, por praticidade, me enfiaram numa escola de freiras onde vivi meus primeiros conflitos, digamos, existenciais.

Falava-se em pecado o tempo todo e eu passei a andar obcecada pelo chão tentando não matar formigas, já que matar era pecado e eu não podia imaginar nada tão mortífero quanto meu próprio pé, ou tão matável quando aquelas criaturas em quem até então eu só havia pensado para esmagá-las se me picassem. Além disso o mundo ia fazer primeira comunhão e lá em casa ninguém falava no assunto. Quando perguntei a minha mão se Deus existia, ela disse: "É igual papai-noel, existe pra quem acredita nele".
Ela sabia que eu já não acreditava. Por fim, não deu certo a experiência com as freiras, me trocaram de escola e por uns bons anos fiquei livre daquelas questões.

Aí minha mãe morreu, meu pai pirou e eu fui parar num pensionato pra filhos de missionários americanos e luteranos. Ali, rezava-se pra acordar, pra dormir, pra comer e pra louvar ao final de cada dia com cânticos espirituais.
As coisas eram certas ou muito erradas e não havia meio-termo.

O bom senso não servia pra nada e o que valia era a palavra de Deus segundo a interpretação que aquela gente fazia da Bíblia. Bom, eu vinha de uma casa onde as pessoas filosofavam a vida e onde o pensamento era a maior diversão, então demorou um pouco pra eu conseguir aceitar o maniqueísmo que ditava as regras de minha nova moradia. Mas o mar não estava pra peixe, e aquela gente religiosa tinha o coração puro e bom. Eles tinham amor pra dar e eu uma cratera de carências pra preencher. Nessa união justa, Deus entrou na minha vida pela primeira vez. Entrou, claro, pela vala do amor e me encheu de conforto.

A cabeça viciada na lógica pensava: "Se eu nunca tivesse visto a cor azul não saberia imaginá-la, então se Deus não existisse, a imaginação do homem não o teria concebido."
Assim, li a Bíblia toda, o velho e o novo, e de resto sintonizei no amor divino e deixei rolar. A primeira vez que me aconteceu uma experiência transcendental eu tinha 14 anos. Estava deitada no chão, à toa, e sem mais nem menos meu espírito se descolou do meu corpo. Não, eu não tinha fumado nada e também não estava em estado elevado de consciência, rezando ou coisa assim. Estava ali de bobeira mesmo, quando uma sensação de sublime leveza me arrebatou pra fora do corpo deitado, que meu outro ser, suspenso, passou a observar. Eu ia subindo acompanhada por seres cuja forma eu não via, mas sentia, e o chão, o campo, o quarteirão, minha cidade foram se mostrando cada vez mais distantes e sem cor. Tudo parecia preto e branco. Então o mundo com meu corpo ali era cinza e sem graça, mas dentro do meu ser etéreo e cada vez mais distante havia uma festa de soberana harmonia. Eu era dona de uma paz magnífica!

Não sei dizer por quanto tempo meu espírito ficou em êxtase, pode ter durado 30 minutos ou uma hora, mas guardo até hoje a sensação e acho que por causa dela não tenho medo da morte.

Naquela época fiquei uns três anos envolvida com coisas de Deus, e aí, não sei bem por que, larguei mão por um tempo. Mas não totalmente. Sempre viajei muito e em cada cultura buscava os locais e templos sagrados. Na maioria, independentemente da corrente religiosa, senti a presença de Deus.

Às vezes, quando era muito forte, passava horas tentando sintonizar a forma de louvor local, para então me abastecer de luz. Aliás, Ele não liga, sabe, se a gente quer chamá-lo de Buda, Iemanjá, Maomé ou Jesus. Ele não liga nem se a gente deixar de chamá-lo por um tempo. Ele é dono do infinito e não tem pressa. Mas então retomando, há 15 anos voltei a ter uma prática religiosa diária e pessoal, hoje devotada à face feminina de Deus, sendo Nossa Senhora o ponto alto de meu altar. De lá pra cá os fenômenos foram muitos. Não vou descrevê-los porque você vai achar que eu estou doidinha. Mas o fato é que na minha vida essas coisas acontecem. Se não ocorrer o mesmo com você, amigo, não quer dizer que eu tenha um botão a menos, apenas que me abri para uma experiência a mais.

E tem mais uma coisa, que é o seguinte: "Eu acredito que o Senna, nosso ídolo, viu mesmo Deus naquela curva em Mônaco (2). Ele estava num estado especial de concentração e aconteceu. Não tinha por que se expor ao ridículo, dando a cara a bater para um bando de céticos, se não houvesse de fato visto o que viu. Você não viu, mas ele viu, oras."

Copérnico afirmou que a Terra era redonda e girava em torno do Sol.
Foi chamado de maluco, hoje sabemos que não era. O Dhomini diz que ganhou o Big Brother porque estava com seu ponto firmado na oração de otimismo que recebeu de seu mestre. Tereza D´Ávilla em êxtase levitava contra a própria vontade, tamanha a força de seu louvor, e na Índia, onde não se questiona o sagrado, essas coisas são corriqueiras. Elas acontecem. Acontecem na pausa.

Acontecem na hora do silêncio, entre uma respiração e outra. Acontecem simplesmente. Talvez estejam pra acontecer pra você. Sshhhhh...

- Maitê Proença -

Coliseu da Banca de Jornais

terça-feira, 15 de setembro de 2009

19 Mortes - Mais uma pessoa morre em Campos com suspeita de Gripe Suína

Extraído do site de Noticias Ururau

Uma senhora e 85 anos, que estava no Hospital Geral de Guarus faleceu nesta segunda-feira (14/09), com suspeita de gripe A em Campos. Ela era moradora do Jardim Carioca, e estava internada na Unidade Semi-Intensiva do Hospital Geral de Guarus – HGG, desde o dia 20 de agosto. Em princípio, o fator de risco é a idade.

QUADRO DA GRIPE EM CAMPOS

Hospital Dr. Beda – 1 senhor de 41 anos internado no CTI em estado grave
Álvaro Alvim – 1 internado no CTI grave
Plantadores de Cana – 10 internados, sendo 5 gestantes. Uma das grávidas, está na UTI. O restante está na enfermaria.
Hospital Ferreira Machado – 6 internados, sendo 5 crianças (3 crianças na Utip) e 1 adulto no CTI.
Unimed – 1 adulto internado
HGG – 2 adultos internados, sendo 1 na UTI e 1 na enfermaria
Obs.: os pacientes que estavam na Clínica Lília Neves, Proclínicas, Santa Casa e Beneficência Portuguesa receberam alta neste final de semana.

obs: Agora com 19 mortos, percapita vai para 1 morte para cada 18.421

Patrick Swayze agora é um "Ghost"


Patrick Swayze, famoso por filmes como "Dirty Dancing" e "Ghost" morreu na noite de segunda-feira vítima de câncer de pâncreas.
Patrick Swayze tinha 57 anos e mesmo depois de lhe ter sido diagnosticado, em Março de 2008, não perdeu a vontade de trabalhar.
Ao mesmo tempo que se sujeitava aos tratamentos gravou a série "The Beast", o seu último papel na televisão onde interpretou durante 11 episódios o agente do FBI Charles Barker.

O interesse de Patrick Swayze pelas artes começou ainda na escola, onde praticou patinação no gelo, balé clássico e dramaturgia, atuando em peças escolares. O ator também se destacou como jogador de futebol americano. Sua ligação com as artes vem da mãe, Patricia Yvone Helen, dançarina, professora de dança e coreógrafa. Swayze também praticou ginástica olímpica por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação em balé. Foi seu talento como dançarino que lhe abriu as portas para uma carreira artística: sua estreia profissional foi como dançarino em uma parada promovida pela Disney.

Em seguida, estrelou "Nos Tempos da Brilhantina" na Broadway antes de conseguir seu primeiro papel no cinema em "Skatetown USA" (1979). Após participar da série de TV "M.A.S.H.", Swayze voltou às telas de cinema para seu primeiro papel de grande destaque como irmão de C. Thomas Howell e Rob Lowe no clássico "Vidas sem Rumo" (1983). Ele voltaria a atuar com os dois atores no filme "Amanhecer Violento" (1984) e com Rob Lowe em "Youngblood" (1986). O ator também brilhou na TV, em 1985, na série "North and South", sobre a guerra civil americana.

Foi em 1987, porém, que o ator atingiu o estrelato, em um filme em que precisou usar seu talento como dançarino. Junto com a coestrela de "Amanhecer Violento", Jennifer Grey, Swayze tornou-se mundialmente conhecido como o professor de dança do filme "Dirty Dancing ‒ Ritmo Quente" (1987), uma produção de baixo orçamento que seria exibida em apenas alguns cinemas e depois distribuída em vídeo, mas que conquistou grande sucesso de bilheteria, inspirando séries de TV e até um jogo de computador. O ator foi indicado ao Globo de Ouro pelo filme e ainda cantou uma das músicas da trilha sonora, "She's Like the Wind", composta por ele e Stacy Widlitz, que chegou ao top ten.

Após "Dirty Dancing", Swayze acabou sendo escalado para papéis em filmes de ação mal-sucedidos. Nesse período, seu maior sucesso foi "Matador de Aluguel" (1989). A volta por cima veio em 1990, em mais um filme romântico que se tornou um fenômeno de bilheteria: "Ghost", com Demi Moore e Whoopi Goldberg. O sucesso lhe garantiu o papel do rival de Keanu Reeves no filme "Caçadores de Emoção" (1991).

Sua carreira parecia estar novamente nos trilhos até que, em 1996, sofreu um acidente nas filmagens de "Cartas de um Assassino". Swayze caiu de um cavalo e atingiu uma árvore, quebrando as duas pernas e rompendo ligamentos do ombro. As filmagens foram suspensas por dois meses, e o telefilme produzido pela HBO foi lançado em 1999. O ator se recuperou dos ferimentos, mas teve problemas em retomar a carreira até o ano 2000, quando filmou "Seu Marido e Minha Mulher", com Billy Bob Thornton e Charlize Theron, e "Eternamente Lulu", com Melanie Griffith, seguidos de filmes como "Donnie Darko" (2001) e "Dirty Dancing 2 ‒ Noites de Havana" (2004). Swayze ainda voltou aos palcos da Broadway, no musical "Chicago", em 2003, e estreou nos teatros de Londres com "Guys and Dolls", em 2006. Em 2008, o ator começou a filmar a série de TV "The Beast", lançada em 2009, em que interpreta um agente do FBI.

Swayze era casado com Lisa Niemi desde 1975. O casal se conheceu em 1970, quando Niemi, então com 14 anos, tinha aulas de dança com a mãe de Swayze. O ator teve problemas com bebida após 1982, quando seu pai morreu do coração. Em 1994, sua irmã Vicky morreu, e o ator, então um alcoólatra, buscou tratamento contra o vício. Após uma recuperação inicial, deixou temporariamente da carreira de ator para criar cavalos em seus ranchos na Califórnia e no Novo México.

Em janeiro de 2008, Swayze foi diagnosticado com câncer no pâncreas e estava se submetido à quimioterapia e a outros tratamentos desde então.Em maio do mesmo ano, jornais noticiaram que o ator teria removido parte do estômago, atingido pelo câncer, e que teria reescrito seu testamento, transferindo seus bens para a esposa. No início de 2009, ele admitiu que a doença atingiu uma parte de seu fígado.

O ator de 57 anos, morreu nesta segunda-feira (14) em decorrência das complicações da doença. Ele estava acompanhado de sua família e muito tranquilo, segundo seu assessor de imprensa, Annett Wolf: - "Patrick morreu em paz hoje, ao lado de sua família, depois de enfrentar os desafios dessa doença pelos últimos 20 meses", disse o assessor à revista People.