Por João Oliveira
- “Vejo alguém na sua vida, alguém que você gosta muito, mas
que não corresponde da mesma forma... também vejo uma pessoa que não gosta de
você. Ela finge ser sua amiga, mas, na verdade, quer o seu mal.”
Esqueça isso!
Isso não é nem nunca foi Mentalismo, no máximo
é uma cartomante de rua que nunca estudou as técnicas desta arte que tem seu
início praticamente junto com a humanidade. De fato, a primeira apresentação de
um mentalista profissional se deu em 1572 com o italiano Girolamo Scotto, mas
ele não entrou para história por isso e sim por ser dono da maior gráfica de
Veneza que produziu livros de ciências, filosofias e partituras musicais.
O real Mentalismo
é um conjunto de técnicas
específicas que, quando bem administradas,
conseguem dar uma
ilusão que algumas pessoas são capazes de ler mentes fazendo todo tipo de incríveis
adivinhações. Alguns destes “poderes”
são baseados no firme conhecimento de cálculo mental rápido e hipnose de palco,
já outros efeitos vão depender de algum
treinamento específico para causar impacto como: telepatia, adivinhação,
clarividência, controle da mente, implante de pensamento e premonição.
A Leitura Fria, por exemplo, é uma forma de
obter o máximo possível de informação sobre a pessoa apenas observando sua
linguagem corporal e pequenos detalhes que ela apresenta como corte de cabelo,
cuidados com a pele e unhas, tipo de sapato que usa e etc. Podemos extrair muito
conhecimento a respeito de tal pessoa e com isso direcionar nossa abordagem.
Um segundo
nível se chama Leitura Quente, é quando já estando municiado de informações oriundas
da Leitura Fria, o mentalista pode fazer afirmações gerais sobre a pessoa e
sobre seu perfil psicológico. Neste ponto o conhecimento de Análise
Comportamental é essencial para poder traçar um histórico emocional pelas
marcas de expressão.
Graças ao
efeito percebido por psicólogo Bertran R. Forer, em 1948, as pessoas supervalorizam
de forma positiva as avaliações sobre sua personalidade. Assim, unindo técnicas
que apresentam informações reais com a capacidade de usar conteúdo generalista,
o mentalista treinado terá sempre sucesso com qualquer pessoa.
Agora, quando
a confiança está estabelecida, o mentalista pode arriscar a aplicar outras
modalidades de atuação como leitura do pensamento, e isso vai exigir dele
conhecimento de microexpressões faciais e de movimentos ideomotores; “Pescaria”
quando ele faz afirmações diretas sobre temas que só a pessoa tem acesso e todo
o tipo de adivinhações; e rotinas sem uso de qualquer equipamento ou trucagem, apenas
usando uma observação apurada da pessoa que está à sua frente.
Estes
conhecimentos são úteis para qualquer pessoa. Pois, quem os domina, se sente
seguro em qualquer ambiente, se comunica melhor com as pessoas causando sempre
uma excelente impressão em suas argumentações, pois, lembre-se que gostamos mais
de nossos iguais, e um mentalista sabe falar exatamente aquilo que você
gostaria de ouvir.
Não se trata
de enganação e sim da arte de influenciar pessoas e conseguir o melhor de
qualquer relação. Sendo assim este naipe de técnicas serve a qualquer profissão
que tenha relação direta com pessoas. Um passo além da já rica Análise
Comportamental. Já os que desejam ser o centro das atenções ou elevar sua
autoestima, não há nada melhor para atrair admiração do que alguém com
capacidades intelectivas mais apuradas.
Por tudo isso
resolvemos abrir no Rio de Janeiro a partir de março de 2014 “Mentalist: O Curso”, que reúne em quatro
encontros – um sábado por mês - as
melhores técnicas de fácil aprendizado para
tornar qualquer pessoa, que deseje melhorar suas aptidões, um bom mentalista.
Todo
aprendizado sobre como as pessoas pensam é válido, melhor ainda são aqueles
conhecimentos que podem mudar nosso próprio modo de pensar.
Mais detalhes no link: http://tinyurl.com/kxnaqnm