O QUE ELES VIRAM NO ESPAÇO? (01/20)
John Glenn (1962): Durante a missão Mercury-Atlas 6, John Glenn observou o que descreveu como "vagalumes" brilhando fora de sua cápsula, Friendship 7.
O avistamento desses objetos por John Glenn é um dos momentos mais marcantes do inicio da exploração espacial. Em 20 de fevereiro de 1962, Glenn tornou-se o primeiro americano a orbitar a Terra, completando três voltas em torno da Terra em um voo que durou cerca de cinco horas.
Esse feito já seria suficiente para garantir seu lugar na história, mas foi um fenômeno inesperado durante a missão que adicionou um elemento de mistério à sua jornada.
Glenn descreveu ter visto pequenas luzes brilhantes, similares a vagalumes, movendo-se lentamente fora da cápsula Friendship 7. Ele reportou o avistamento ao Controle da Missão, preocupado mas fascinado. Na época, não havia uma explicação imediata para o que ele estava vendo, o que levou a especulações tanto dentro da NASA quanto entre o público. Algumas das teorias iniciais sugeriam que os pontos luminosos poderiam ser partículas de poeira cósmica ou algum tipo de fenômeno relacionado à radiação.
No entanto, investigações e missões subsequentes ajudaram a esclarecer o mistério: Os "vagalumes" observados por Glenn foram identificados como pequenas partículas de gelo que haviam se formado na parte externa da cápsula Friendship 7. Quando a nave passava da sombra da Terra para a luz direta do Sol, essas partículas começavam a sublimar - ou seja, passar do estado sólido diretamente para o gasoso - e refletiam a luz solar, criando o efeito visual que Glenn observou.
A explicação das partículas de gelo refletoras de luz ajudou a NASA a entender melhor o ambiente espacial e a preparar-se para futuras missões, garantindo que fenômenos semelhantes não seriam mal interpretados como potenciais ameaças ou anomalias inexplicáveis.
O avistamento de "vagalumes" por John Glenn pode ter tido uma explicação plausível, mas, ainda consta como um momento muito especial para a ufologia. Afinal, acendeu uma chama de curiosidade sobre o que está “lá fora”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário