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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Para pensar um pouco...



Tem gente que vive sem ter porque
Tem gente que vive sem razão de ser
Tem gente que vive só
Tem gente que vive só para comer
Tem gente que vive só para ter
Tem gente, pouca gente, que tem fome de viver e, só quer ser! 


(J.O.)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O FUTURO





Por Prof. Msc. João Oliveira

               A ansiedade é fruto de uma expectativa negativa do futuro. O nome moderno para o medo, uma emoção considerada ruim, encobre uma situação comum que, no entanto, permanece ignorada pela grande maioria das pessoas: a falta de um projeto de vida estruturado.

               Ocorre que o medo – também chamado de ansiedade – surge pelo desconhecimento das possibilidades futuras. A incerteza da vitória ou conquista de uma posição melhor e mais segura na sociedade gera uma ausência de expectativas, cria um vazio psicológico e a angústia se insere no dia a dia causando uma série de sintomas popularmente denominado estresse de trabalho.

               Não é verdade que somente o trabalho causa estresse, e nem mesmo que trabalho em excesso gera sintomas. Quando se faz o que gosta e, se sente recompensado à altura de seu esforço, horas a mais de trabalho são trilhadas como lazer. Caso você seja um afortunado trabalhando naquilo que ama sabe exatamente o digo nestas linhas. A culpa não é do trabalho. O que faz adoecer é não gostar do que se faz e não acreditar em um futuro melhor.

               Criar um projeto de vida que pode ser alcançado e estar seguro dele é o melhor caminho para poder trilhar, com maior segurança, os turbulentos dias de nossas vidas. Isto passa, em primeiro lugar, pela própria percepção de finitude, algo que, quase todo mundo, evita pensar: a morte. Saber que o tempo de vida é algo limitado e que, ninguém está ficando mais novo, nada mais é que despertar a consciência da necessidade de um bom planejamento.

               Com o futuro clarificado a médio e longo prazo, as ocorrências cotidianas se tornam menores em seu efeito danoso à estrutura psicológica. Poder deslumbrar o resultado, mesmo que só em sua imaginação no momento, já facilita o lidar com situações de conflito. Não há truque nisto! 

               Procure, de forma honesta, traçar em sua mente uma trajetória possível em sua vida. Crie uma agenda produtiva onde o trabalho, lazer e investimento em si mesmo tenham lugares bem definidos. Saber dividir o tempo é o mesmo que saber viver. Descubra o que te faz feliz e invista mais tempo nisto, aproveite a vida em todos os momentos possíveis, não exagere naquilo que conhecemos como euforia – isto não é felicidade!

               O melhor da vida é justamente ultrapassar desafios, não existe vida sem dificuldades. Ao contrário do que muita gente pensa o dinheiro não é o único responsável pela felicidade. Sim, ele ajuda, mas sozinho não é capaz de fazer ninguém realmente feliz. Ser feliz é caminhar sem medo e isto só é possível para quem sabe em que direção está indo.

               Tente, ainda hoje, criar uma rota e um destino. Procure se ver neste lugar em alguns anos, imagine como seria alcançar seus objetivos, você pode ser mais feliz assim? Tendo isto bem firme em sua mente, os pés irão caminhar com mais certeza e a ansiedade irá se tornar infinitamente menor. Seja feliz!

sábado, 12 de outubro de 2013

AUTO-HIPNOSE PARA SAÚDE PESSOAL: Transforme sua vida! Dia 09/11

AUTO-HIPNOSE PARA SAÚDE PESSOAL:
Transforme a sua vida!




Com Prof. Msc. João Oliveira
 

Curso prático de 8 horas no sábado dia 09/11 
Local: ISEC em Copacabana - Rio de Janeiro

Hipnose ao alcance de qualquer pessoa! Para isto basta ser maior de 16 anos e ter vontade de ser melhor. Este curso apresenta de forma prática e rápida recursos que podem ser usados no mesmo dia para aprimorar suas capacidades intelectuais. 

Durante oito horas os participantes serão submetidos a várias induções com modernas técnicas que podem ampliar recursos verbais, comportamentais e emocionais. Cada participante será capaz de montar sua própria indução de acordo com suas necessidades especificas e, após o curso, ser capaz de criar inúmeras formas de se auto induzir ao estado desejado.

Programa:


Rápida introdução a Hipnose – Principais fatos históricos

Induções Rápidas – Testes de Sugestionabilidade 


Auto-hipnose – Principais Conceitos


Utilizando a Auto-hipnose para moldar sua estrutura emocional


Preparando sua própria indução – passo a passo –


Exercícios de auto-hipnose para expansão cognitiva 


Indução coletiva com Hipnose Neurossensorial para ATIVAÇÃO NEURAL FOTÔNICA (M.D.)


Inscrições:
R$ 300,00

 

Maiores informações:
isec@isec.psc.br

domingo, 29 de setembro de 2013

Dia do Hipnólogo 25/09/2013



No dia 25/09/2013 foi comemorado pela ALERJ o Dia do Hipnólogo

Ao lado de meus amigos Dr. Ângelo Tasso, Fernando Fenix e Omar Fyer

Com o Dep. Marcelo Simão e Beatriz Acampora na composição da mesa na Sessão Solene

O evento ocorreu no Auditório Senador Nelson Carneiro na ALERJ

Beatriz ao lado do Dr. Luis Monteiro da UNESA

A ALERJ ofertou Moções de Aplausos a vários profissionais 

O ISEC foi homenageado

O auditório estava completamente lotado

Momento em que recebia a Medalha de Honra Ao Mérito Franz Anton Mesmer

Beatriz Acampora também recebeu

Dr. Angelo Tasso

Turma de Análise Comportamental de 28/09/2013

Turma espetacular: (na foto da esquerda para direita)
 Bruno Costa Ribeiro de Souza,
Mariana Eloy Abrunhosa, 
Gabriel Brito Leite,
Bruna Costa Peixoto Primo
Eu (joão Oliveira) 
 Florival Francisco Ribeiro
Iara Cássia de Brito freire
Damis Almeida Nemitz 
Cassia CRISTINA Breia
Marcus Vinicius de Miranda da Silva
ELAINE CRISTINA ARAÚJO AGUIAR
 


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A FACE NÃO MENTE JAMAIS





Por Prof. Msc. João Oliveira

         As questões ligadas a Análise Comportamental sempre elencam questionamentos quanto à validade do uso pleno da verdade contra a prática da mentira social. Sempre colocamos, em nossos treinamentos de análise comportamental, os quatro perfis mais comuns da mentira.

               Sem querer ser repetitivo, pois, já tratamos deste tema em junho/13 vale à pena colocar de novo em pauta para fomentar o debate:

1)      Mentira Social – mais presente em nossa vida atual. Não esconde nenhuma intenção maldosa grave, ocorre de forma natural e, já é praticamente esperada numa conversação social. Não há grande alteração na linguagem corporal ou nas expressões faciais. Em alguns casos o mentiroso pode exibir desprezo ou desdenho, microexpressões, de acordo com sua intimidade com o sujeito à sua frente. São observações sobre aparência, estado de ânimo ou falsas concordâncias. Nada que possa criar prejuízo ao alvo da mentira. Sem este perfil da mentira os elos sociais seriam destruídos facilmente. De fato, o próprio mentiroso não se dá conta do que está fazendo.


2)      Mentira Estratégica – Nesse caso, a intenção da mentira, que é obter algum tipo de lucro ou vantagem, provoca um estado de ânimo especial no mentiroso e, sua movimentação corporal se torna muito eloquente. Ele projeta o corpo à frente, amplia argumentos verbalizados, faz aquele movimento conhecido com olhos acima à direita (sendo destro), criando imagens em sua mente, gesticula muito etc. Sintetizando: ele quer convencer a todo custo.


3)      Mentira por Medo – aqui o mentiroso teme que, se a verdade vier a público, um prejuízo (ou punição) cairá sobre ele. Sua linguagem corporal pode tender à retração, ocultação das palmas das mãos, surge uma tendência de colocar objetos entre ele e o sujeito inquisidor. Seu olhar pode tentar fugir, as expressões faciais ficam mais tensas demonstrando medo, espanto ou raiva de acordo com o nível de pressão que estiver sendo submetido e o seu comprometimento com a falsa história relatada. O tempo de resposta muda, fica mais lento, e os pés, muitas vezes, irão apontar em outra direção, provavelmente para a porta de saída do lugar onde se encontra.


4)      Mentira de Preservação – ocorre quando o instrumento da mentira é utilizado para poupar alguém de uma notícia devastadora. Quando isso ocorre, a emoção que prevalece, nas expressões faciais, é a tristeza. O rebaixamento do tônus verbal e da postura corporal podem indicar, também, que existe algo muito ruim que não está sendo dito. Claro que a intenção de quem mente nesse caso é boa e, assim, esse se torna um bom argumento para afirmar que, às vezes, a mentira é necessária.

Fato é que não basta apenas identificarmos se a pessoa mente. O grande problema reside em saber os motivos que a levam a ter esta postura comportamental. Estas observações dos quatro tipos mais comuns estão restritas a pessoas normais e que sabem que estão mentindo. Muitas vezes a pessoa replica algo que ouviu sem ter checado se o fato realmente era verdadeiro e, neste caso, a pessoa que fala não mente, apenas relata o que tem como verdade – embora de fato não seja.

Já os profissionais da mentira – atores – ou os doentes, portadores de distúrbios, podem se tornar indetectáveis o que elimina a possibilidade de um super treinamento para dotar seres humanos da capacidade de serem polígrafos ambulantes.

Não existe um único sinal que revele a mentira e, mesmo os sinais aqui expostos podem estar relacionados ao contexto físico ambiental. Coçar o pescoço pode ser uma súbita elevação da pressão arterial e a rápida passagem do sague pelos vasos periféricos – algo que caracteriza alteração psicológica – mas também pode ser o tecido incômodo da gola da camisa.

Assim não é possível solucionar de forma tão fácil o problema da mentira. Aliás, se for mentir, faça isso sorrindo. Mesmo um sorriso falso irá tirar do cérebro a capacidade plena de atenção ao conteúdo; ocorre que fomos preparados geneticamente para valorizarmos o sorriso acima de tudo. Afinal, da correspondência ao sorriso da mãe depende a sobrevivência do bebe recém nascido. 

Já sobre a análise das emoções e suas expressões temos uma outra história e, com esta estrutura de percepção bem alinhada não há como ser, de fato, traído pelo outro numa abordagem comunicacional.

Um último alerta: jamais pense que um conhecimento como este irá trazer a solução para os problemas de comunicação se você não estiver preparado para não se deixar influenciar pelas opiniões alheias. Ao contrário, um sujeito suscetível irá sofrer muito ao perceber, nas microexpressões faciais, emoções negativas aos seus argumentos ou sua simples presença. Saber contornar e alinhar relacionamentos pela identificação de características refratárias apresentadas de forma inconsciente é o grande trunfo de um bom praticante de análise comportamental.


Próximo Treinamento 28/09/2013 em Copacabana- Rio de Janeiro – detalhes em http://isecrio.blogspot.com