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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

AS AVENTURAS DE J. O. – Edição Comemorativa de 51 anos



             Como, a partir desta semana, começam as manobras de aterrissagem da vida (51 anos em Janeiro 2013) resolvi contar um pouco das minhas aventuras vividas. Coisas que ocorreram e que você não se lembra, pois foi feito um trabalho de irradiação de amnésia em toda a população da Terra. Não se tratam de bravatas, até por que na maioria das vezes me dei mal. Apenas uma forma de dizer que nos últimos 50 anos não fiquei parado vendo o mundo passar: tentei ajudar, de alguma forma, a raça humana. E, pelo que podemos ver no dia a dia, conseguimos em parte.



                Cada trecho da jornada tem uma foto que comprova a veracidade do fato, afinal não iria eu, a essa altura da vida, inventar histórias para você. Tudo é verdade mas, como já disse,  ninguém possui uma memória dos momentos em que estávamos sob ameaça alienígena. Contar essas aventuras aqui é um marco, pois, dificilmente poderei ter força física para enfrentar novos combates e, um aviso para que você se prepare caso seja necessária uma nova luta contra as força do mal.



                Cedo comecei a me preparar quando percebi que os aliens não estavam a fim de nos ajudar de fato e, achei que se criasse leões poderia ter uma boa vantagem contra os inimigos de nossa raça. Não deu muito certo, pois, eles cresceram e quiseram me devorar. Algumas pessoas da minha família tem marcas no corpo até hoje provocadas pelos afiados dentes dos cinco animais que tivemos o prazer de educar. Ao meu lado, nesta foto, o corajoso Gustavo com as pequenas criaturas da selva.



          Resolvi ir em busca de conhecimento entre os antigos Atlantes. Mas, em alto mar um ataque surpresa dos aliens afundou nosso navio e acabou com os meus planos. A embarcação foi despedaçada por um bombardeio que veio do espaço e, os inimigos jogaram redes ao mar para pegar prisioneiros. Eu, infelizmente, fui pego por uma destas malditas redes.
  


          Graças a Deus, fui salvo por aborígenes dos mares do sul que cortaram a rede com facas de bambu bem afiadas. Fiquei 15 dias em uma pequena jangada, também feita de bambu, em alto mar na companhia deste amável povo antropófago.



          Durante aqueles dias em mar aberto, pequenos tubarões, de tanto lamberem os meus pés, acostumaram com o gosto e hoje, onde quer que eu esteja, sou presa fácil de qualquer representante desta espécie. Parece que o sabor ficou na memória filogenética.


          Para não ser devorado, fugi para a selva e lá foi muito bom. Encontrei uma nova família. Fui adotado por Kala e Borgus, uma casal de gorilas que, de forma gentil, me acolheram como se eu fosse um filho sem pelos. 


Papai Borgus, comigo na foto, me ensinou a lutar contra o pior de nossos inimigos na selva: A Chita Feroz!
  

          As cicatrizes que permanecem no meu corpo por causa desta luta foram impedimento para que eu não fosse aprovado para posar, em nu artístico, na capa da revista Globo Rural.
 

          Nem todos desta espécie eram perigosos. Fiz bons amigos entre os felinos, como Tumba, que sempre ia caçar comigo.




          Ah, não poderia deixar de citar sobre este período nas selvas, o meu irmão de criação, Bango, era muito interesseiro e só vivia me pedindo dinheiro. Mas foi ele que me disse qual o caminho que deveria seguir para chegar, finalmente, em Atlântida.



           Paguei o preço que ele pediu e, em pouco tempo, estava nos portões sagrados de Atlântida, o Reino Perdido!


 
Infelizmente, descobri o pior: estavam todos mortos ou petrificados!

Obervação: Não estou de sunga de praia, este é o meu uniforme de super-herói. É cor da pele... desculpe.


Então, sentei-me no trono principal, assumindo o controle do vazio...


          Olhando aquele vasto reino, abandonado... pensei em, primeiro, armar as defesas que ainda lá existiam. Mesmo antigas, poderiam ser de algum valor, caso os aliens descobrissem a minha localização.


 
          Foi então que descobri algo impressionante: alguns habitantes haviam se refugiado no passado em forma de pedra!!!

          Não perdi um segundo sequer. Parti para numa viagem pelo Túnel do Tempo.



No passado, Atlântida estava viva, tinha um trânsito infernal e seus habitantes, embora em estado de pedra, podiam se comunicar por telepatia.
  


          Conversei longamente com o sábio atlante Carlus Drumontus, embora transformado em pedra, suas palavras me foram uteis para prosseguir na jornada contra os aliens que estavam tentando dominar nosso planeta.



          Ele me disse: “- Volte ao seu tempo e lute contra os gigantes de pedra!”


          Feito isso, ao chegar me deparei com o impossível! Seres de pedra estavam no poder!
  


           Alguns eram pacíficos e aceitavam conversar, outros não davam a menor atenção, pois não havia nada que podia ser feito contra eles: na Terra!


          A Solução, me disse um que estava meio doente e morrendo, tinha de vir do espaço e, caso eu quisesse o meu planeta de novo de volta à normalidade, deveria subir e destruir o satélite que controlava as emanações de Radium Calcário, que mantinha essas criaturas horríveis no formato de pedra.
 


           Mais uma vez o desespero! Como chegar ao satélite? Lembrei de uma rifa que foi passada na escola e que eu havia ganho uma nave espacial. Será que ela ainda estaria funcional?



          Sim! E já em minha nave, me aproximei o máximo possível do satélite. Mas, para desarmá-lo tive de sair no espaço e fazer o serviço manualmente.
  


          Uma coisa deu certo, os aliens morreram todos, como comprova esta foto do corpo de um deles encontrado na beira mar. Quando voltei à Terra, a  minha nave pousou em uma praia deserta e centenas de pequenos aliens estavam mortos em decomposição.



          Mais uma vez tudo parecia estar resolvido. Só me dei conta que algo estava errado quando cheguei em casa e descobri que as criaturas vivas tinham sido aumentadas de tamanho no exato momento em que eu desliguei o satélite.



          Bia havia se transformado em uma mulher gigante e totalmente fora de controle queria me matar. Fugi! Mas na rua tudo estava um caos. Até mesmo pequenos insetos tinham se transformado em animais gigantescos.


 
           O pior estava por vir... os mortos vivos ! Sim, os errantes, também estavam em uma versão bem maior que normalmente encontramos por aí. (Claro que você já esbarrou com um Zumbi, certo?)



          Foi aí, que me ocorreu a ideia de pedir ajuda ao meu clone que vivia no mundo bizarro. Lá as coisas são ao contrário daqui. Por exemplo, aqui eu sou uma pessoa boa. Mas no mundo Bizarro, meu outro eu é maligno!


 
          Ele então fez trato comigo, iria resolver tudo se eu o ensinasse a ler as emoções nas pessoas. Trato feito! Dei um Treinamento de Análise Comportamental no Mundo Bizarro e ele, com os cientistas de lá, conseguiram fazer o nosso mundo voltar ao normal com um plus: ninguém vai se lembrar dos momentos terríveis que passamos sob a ameaça alienígena.


          Como quando o trabalho foi feito eu estava no mundo paralelo, não fui atingido pela ausência de memória. Por isso, quando você andar por aí em um mundo quase perfeito,
saiba que eu lutei muito e quase perdi minha vida para que tudo seja como é hoje.

   

          E, para aquele que provar que eu estou mentindo, eu tiro o meu chapéu!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

INVISÍVEL




            Muitas coisas nos são invisíveis e, por causa disto, podemos às vezes não acreditar na existência delas. Uma vez o grande cientista Thomas Alva Edison, em uma de suas palestras a estudantes universitários, começou a sacudir uma pequena vareta com sua mão direita e perguntou: “- Vocês podem ver a vareta no ar e o som provocado pelo deslocamento do ar?”. A resposta de todos foi positiva e, Edison continuou com seu questionamento: “ – Agora, façam um pequeno exercício de imaginação, pensem que eu sou capaz de sacudir essa vareta 20.000 vezes por segundo. Será que, mesmo assim, vocês conseguiriam ver e ouvir? Bom, a resposta correta seria não! O movimento rápido faria ela ficar invisível e o som, acima de 18 kHz, se torna inaudível aos nossos ouvidos humanos.” Ele ainda completa: “-Então não é por que você não vê e não ouve, que certas coisas não existem. Culpem a nossa limitação sensorial.”
                                                                                            
            Com isso em mente podemos enumerar um monte de coisas que não vemos, mas, acreditamos em sua existência, tal como: rede de telefonia celular, ondas de rádio e Tv, radiação de uma forma geral, a Lei da Gravidade, vírus e tantas e tantas outras coisas que, neste momento, estão invisíveis também em minha memória. Aliás, a própria consciência é algo invisível, o que a ressonância magnética funcional por contraste mostra é o movimento do consumo da glicose e, até disto não temos absoluta certeza do significado: essa iluminação é ativação ou inibição destes filamentos neurais dentro do cérebro? Sim, pois o consumo mostra produção de neurotransmissores, e não sabemos (ainda, janeiro de 2013, afinal as coisas mudam rapidamente neste campo da ciência) se estes produtos endócrinos são para ampliar ou diminuir o trânsito de informações.

            Podemos focar em outro tipo de invisibilidade: as emoções humanas! Isto sim, seria de grande utilidade caso pudéssemos ver, nos outros, o que eles estão sentindo a nosso respeito no momento em que interagimos. Será que estamos agradando este outro? Será que ele confia em você? Como será que ele recebeu a notícia da demissão por dentro? Para todas essas perguntas existem repostas visíveis na face da pessoa que está à sua frente. No entanto, agora neste momento, pode ser que essas informações estejam invisíveis, não perceptíveis, em nível consciente.

            Alguns teóricos afirmam que somos incapazes de ver o que não nominamos, ou seja, as coisas que não temos um nome pronto para elas. Sempre ouvi dizer que os índios não conseguiam ver as caravelas, pois era algo fora do universo de conhecimento deles e, isso, dava uma vantagem aos espanhóis e portugueses. No caso específico das emoções, em sua grande maioria, podemos afirmar que isso ocorre como verdade para a maior parte das pessoas. Após se apresentar a expressão da face ao nome da emoção correspondente, fica fácil de “ver” a indicação pontual da evolução, destas emoções, na face do ser humano. E, de quebra, em alguns animais.

            Seja dita a verdade: nem todas as emoções são percebidas com tamanha facilidade mesmo após serem nominadas! Algumas estão meio que abafadas pelo social e fazem parte de uma lista negra, são as que o meio moderno considera negativas: medo e tristeza. Isto por que muitos (nem todo mundo, entenda) acreditam que essas emoções são de fato ruins e, que podem demonstrar fragilidade em quem as exibe. Todas as emoções são úteis e, por isso mesmo, foram preservadas no processo evolucional. Por nos esforçamos em não mostrar, acabamos por interferir, também, na capacidade de interpretação. Seria como se algo em nós mesmos falasse: “– Não quero nem ver!”.

            O índice nominal está presente no sistema de todos os humanos, pelo menos aqueles que apresentam a cognição dita como normal. Também sabemos disto por conta da facilidade que possuímos em emergir essa capacidade de identificação destas expressões emocionais. Até mesmo as chamadas microexpressões, que ocorrem em 250 milissegundos – muito rápido -, podem ser, após alguns minutos de treino, reaprendidas pelo sistema analítico consciente. As mulheres possuem certa facilidade, isto, pode ser possível, acreditamos, pela memória filogenética do relacionamento com seus filhos pequenos, recém-nascidos. Elas têm de entender se os bebes estão bem ou não pela face e suas expressões, afinal eles ainda não falam. Mesmo as que ainda não têm filhos apresentam uma boa velocidade na interpretação das emoções expressas ou instaladas.

            Infelizmente nosso tempo, momento atual, exige pressa para tudo. O aprendizado deve ser acelerado em todos os sentidos. O pragmatismo toma conta de cada centímetro de nossas vidas. Hoje podemos encontrar muitos livros que abordam estes temas e alguns instrumentos já foram disponibilizados para o treinamento deste perfil de análise comportamental. Desenvolvemos um curso on line, que pode ser acessado pelo sistema Prepara On Line ( www.preparaonline.com.br ) e, além dos textos e livros, ainda fazemos, periodicamente, treinamentos presenciais no eixo Rio-SP (www.isec.psc.br ).

            Não perca seu tempo acreditando que você será transformado em uma máquina capaz de identificar a mentira no rosto dos outros. Isso é irrelevante, pois muitas vezes o outro mente por medo ou para lhe agradar. A mentira social – aquela que não contamos como uma mentira de fato – inunda o sistema de tal monta que o melhor é se concentrar nas emoções envolvidas no processo e, não na mentira propriamente dita. Queremos saber o que leva o outro a mentir e, se isso é, ou não, prejudicial para nossa relação. Toda e qualquer relação só tem a ganhar com isso: saber a hora de mudar a linha de abordagem para chegar ao melhor resultado possível na comunicação.

            Ainda existe outro ponto fantástico nesta jornada, o fato de não sabermos nomear as nossas próprias emoções, que sentimos a todo instante. As reações fisiológicas são tão parecidas que, dificilmente, uma pessoa pode dizer exatamente o que sente e, como já deve supor, isto se torna uma tarefa mais fácil para quem o observa (de fora) e conhece o código das expressões das emoções que se manifestam na face e por todo o corpo.

            Nossa proposta não é findar, em algumas horas, todo o conhecimento sobre o tema, isso é uma tarefa, acredito, impossível. Mas, abrir a percepção para o básico, funciona como uma pedra que é jogada no meio do lago: as ondas criadas se expandem em todas as direções, não importando o tamanho do corpo hídrico. Uma vez iniciada a onda, ela se amplia a cada novo segundo.


Prof. Msc. João Oliveira
Para saber mais em nossos cursos e treinamentos presenciais e on line:
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira

           
           

             
           

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Gabinete do Deputado Estadual Geraldo Pudim 16 01 2013

João Oliveira e o Dep. Estadual Geraldo Pudim

Uma reunião proveitosa e que vai gerar bons frutos na área da saúde no Estado do Rio de Janeiro.

Rádio Roquete Pinto FM 94,1 16/01/2013

Lia Salgado, Fabiano Albergaria, José Roberto Bastos, Alicinha, João Oliveira, Daniel Vargas e Jorge Ramos.

Nesta quarta-feira (16/01) o Programa Painel em Debate teve como tema o CONCURSO PÚBLICO e seus aspectos psicológicos!
Com base no livro: Ativando o Cérebro Para Provas e Concursos.

• Saiba como exercitar seu cérebro!
• Dicas para aumentar a concentração!
• Dicas para estimular a memória!
• Dicas Comportamentais!
• Técnicas de Auto-hipnose!

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Convidados:

Professor Msc. João Oliveira - Psicólogo clínico, professor universitário, diretor de cursos do ISEC e autor do livro "Ativando o cérebro para provas e concursos";

Professor José Roberto Bastos - psicólogo e psicanalista. Ex-coordenador do curso de psicologia da Universidade Santa Úrsula;

Daniel Vargas - Estudante de psicologia da UNESA e do curso de formação em hipnose clínica do ISEC
Lia Salgado - Especialista em concursos, colunista do site G1 e comentarista do Painel da Manhã
 
Apresentação: Jorge Ramos e Fabiano Albergaria
Produção: Alice Silveira e Fabiano Albergaria



Ouça o programa, clique aqui!



domingo, 13 de janeiro de 2013

O INIMIGO COMUM





Por Prof. Msc João Oliveira - Psicólogo -

                O reino estava completamente dividido. Naqueles tempos vários principados espalhados pelo vasto território montavam seus próprios exércitos e, quase sempre, existia um ou outro confronto fronteiriço. O rei estava preocupado em arrumar uma solução para voltar a ter o controle total, de fato e direito, da nação. Todos os pequenos governantes haviam sido nomeados por ele, ocorre que o tempo passou e hoje são os filhos destes nobres que estão no poder das armas, jovens cheios de atitudes que não possuem uma lealdade, a toda prova, para com o rei e, o mais perigoso, podem se unir e reivindicar a coroa em algum momento. Tornava-se cada dia mais urgente uma iniciativa que desse fim a essa situação crescente.

                Uma ideia veio ao rei através de um de seus sábios e, para efeito, mandou convites para todos os governantes e seus filhos: uma grande reunião, um jantar de gala, no palácio iria ocorrer. Em paralelo o Rei contratou um mercenário e o deixou a cargo de matar, durante o trajeto para o palácio, um dos convidados, o mais popular e querido por todo o reino: o administrador das Terras do Norte, que faz fronteira com o Reino Polar.

                Serviço executado, o rei imediatamente prende e manda arrancar a língua, dedos e cegar o mercenário. Além disto, o veste com roupas próprias do povo do Reino Polar. Estava Pronto o cenário para o jantar!

                O Rei apresenta o assassino e, em um só golpe o mata na frente de todos. Do bolso do morto ele retira planos de ataque supostamente elaborados pelo Reino Polar contra quase todos os povoados desta nação iniciando o ataque pelas terras do administrador morto. Isso cria uma imediata comoção e, com sua boa oratória, o rei clama por justiça: “- É necessária uma ação antes que eles invadam as terras do norte e o restante de nosso reino! O reino precisa de um grande exército! Todos vocês aqui presentes agora são parte deste esforço de guerra!” 

                A própria emoção do momento foi suficiente para ofuscar razão e o rei, de plano pensado, assumiu o comando de um volumoso exército, síntese dos soldados de todos os principados reunidos. Cada legião foi – estrategicamente – misturada à outra para quebrar a hegemonia do antigo comando e facilitar as ordens da nova hierarquia. Levados à guerra, o rei, de forma silenciosa, ordenava os possíveis futuros concorrentes à sua coroa, para as batalhas mais difíceis. Eliminando assim, um a um, seus próprios comandantes mais poderosos.

                Tudo deu certo como ele havia planejado e, após a guerra – onde nunca há vencedores – o reino destruído precisava ainda mais dele: um líder carismático! Por tudo isso ele ainda deve estar reinando naquelas terras distantes no tempo.

                O artifício do inimigo comum, ou também conhecido como “bode expiatório”, é muito utilizado em todos os momentos em que alguma crise pode mudar a estrutura de poder ou existe uma perturbação na ordem instituída. Não precisamos pensar muito para associar este método às guerras da atualidade. Motivar uma nação contra um único objetivo tira o foco de atenção dos problemas internos que poderiam ser resolvidos caso houvesse real interesse.

                Outra forma de criar a “cortina de fumaça” são as calamidades e pragas que ocorrem de tempos em tempos. Situações assim produzem líderes, falsos avatares midiáticos, que se sujam na lama ou carregam crianças no colo clamando apoio de toda população. Os meios de comunicação de massa se encarregam de tornar o evento uma celebração da desgraça em escala global.

                Em nosso ambiente também podemos fazer o mesmo movimento, as vezes de forma absolutamente inconsciente,  quando escolhemos uma ovelha negra na família ou um vizinho barulhento como alvo para a congregação das atenções e diálogos. Um parente doente, que necessita da atenção e cuidado de todos, faz cessar ânimos menores entre os membros da mesma família. Até clima cotidiano pode ser transformado em ponto focal de distração ao real: “- Como chove hoje hein?”

                Quando falamos em manipulação de massas raramente pensamos que uma epidemia pode ser usada como forma de indução coletiva. Como alguém poderia se aproveitar de um momento de crise social para coordenar vantagens para determinados grupos ou, usar este ambiente como base eleitoral?

                O mundo é feito de pessoas como nós. Que podem ser transformadas pelo meio, situação, interesses em manipuladores do vento. Para que tal não ocorra é necessário, antes de tudo, conhecimento do bem e do mal.

“O príncipe que quer fazer inteiramente profissão de homem de bem não consegue evitar sua perdição entre tantos outros que não são bons.” (N. Maquiavel)

Para mais textos ou informações sobre cursos e treinamentos presenciais e on line do ISEC:
http://www.isec.psc.br/
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