Endereços:

Instagram: @prospero.universo @dr.joao.oliveira.oficial Web: joaooliveira.com.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Eu detesto Dia das Mães

Nada contra as mães, muito pelo contrário, o problema é a data em si: a segunda mais importante para o comércio, só perde para o Natal. Ou seja, amor carinho, dedicação podem ser materializados num presente.
Podem mesmo?

Esses dias de embrulhos enfeitados, inclusive Finados, deveriam desaparecer. Todos os dias é, para mim,  Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, dos Mortos, dos Namorados e o que mais inventarem por aí. A questão mercadológica envolvida neste processo acaba criando sofrimento e angústia para quem não pode pagar a sua participação na festa.

Sem dinheiro, sem presente e, lógico,  sem demonstração de afeto.

Qual é a mãe que não espera algo (material) do filho neste dia? E, não venha você me dizer, que é diferente de todos os mortais. Lá no fundo a mídia, vírus invisível e letal, já fez seu ninho em sua mente quando você ainda nem sabia fazer contas direito dos juros das compras feitas à prazo.

Desde o tempo em que éramos crianças, fomos educados a seguir regras comportamentais que só servem para dar lucro, para alguns, e sofrimento a muitos outros.
Claro que existe quem não perceba que, eleger um dia único
acaba excluindo outros 364 ou, 365, caso bissexto for. Na verdade não há necessidade de se cultuar algo, cotidianamente, quando se tem uma data própria para isso.
Eu detesto esses dias programados. Todos eles! Qualquer dia é dia de qualquer coisa. Deu saudade do seu ente querido, vá ao cemitério levar flores numa terça feira. Lembrou do marido ou esposa no meio do dia, compre uma lembrança e leve como prova deste sentimento. O comércio lucraria todos os dias, ninguém ficaria na varanda esperando algo que não vem, numa data carimbada e, a troca de carinho, seria fluente entre todos.
Lembrando que, carinho aqui neste conceito capitalista, significa bem material.
Eu fico fora do padrão. Não me atrevo a seguir grandes movimentos orquestrados. Sei lá, acho que isso me torna mais independente, mais senhor de mim, dos meus atos e desejos. Faço por que eu quero, não porque alguém combinou com todo mundo e estou entre eles. Pode até ser que, coincidentemente, eu dê uma lembrança para mamãe. Falando nisso, tenho certeza que ela já está me esperando.

domingo, 1 de maio de 2011

Congresso Virtual/Presencial


Campos será a sede de um evento híbrido, o I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação que ocorrerá na UENF-RJ e, simultaneamente, será transmitido para auditórios virtuais.

Nos dias 20, 21 e 22 de maio o programa de Mestrado de Cognição e Linguagem do CCH, em conjunto com o ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer – vão modificar um pouco a história da distribuição do conhecimento no Brasil.

A primeira etapa se parece muito com a convencional. Nos dias 20 e 21 os palestrantes, assistentes e conhecimento científico passando de uma cabeça para muitas estarão centrados nas salas da UENF. A diferença estará nas câmeras e microfones ligados em um ambiente único que permite uma assistência onde quer que exista conexão estável de internet.

Logado no auditório virtual (serão três ao mesmo tempo) o participante poderá escolher de qual palestra pretende participar. De onde estiver, ao vivo, fazer perguntas e ouvir as repostas como se lá estivesse fisicamente.

Já a segunda etapa, dia 22 de maio, domingo pela manhã, difere de tudo já feito em termos de congressos científicos. Tanto o palestrante, quanto o ouvinte, estarão, cada qual, no seu canto. O palestrante pode estar em casa, no escritório, numa praça e da mesma forma o assistente, desde que plugado na rede.

O congressista terá de usar câmera e microfone, estes mesmos aparatos que todo mundo usa para falar normalmente pela internet. O diferencial está nas facilidades do auditório, onde o congressista poderá exibir suas apresentações em power point, gráficos e o que mais desejar. Tornando, sua apresentação, tão normal quanto seria em uma sala convencional.

Com isso as facilidades são evidentes: menos custo de alimentação; hospedagem; viagens ... e ainda o conforto e segurança de estar onde melhor lhe convier.

O Dr. Carlos Henrique Medeiros, coordenador do programa de mestrado em Cognição e Linguagem do CCH-UENF é um dos entusiastas desta modalidade, vários de seus orientandos estão de olho no ambiente virtual já há algum tempo. Alguns dos trabalhos que serão apresentados, inclusive, versão sobre este exato tema.

Mais uma vez é em Campos dos Goytacazes, que a história começa a mudar no Brasil. Das salas da UENF para qualquer lugar, inclusive aqui.