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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um dia a tarde no ISEC ... (01)

ISEC 01


Um dia a tarde no ISEC ... (02)

ISEC 02


PECADO X DOENÇAS

Está um assunto que pode dar muitos quilômetros de escritos. Como podem estar relacionados os ditos pecados e o aparecimento de doenças. Em uma primeira olhada pode não ter relação nenhuma uma coisa com a outra, mas podemos elaborar um raciocínio da seguinte forma:


1) A pessoa que comete um pecado, uma falha, um erro, sabe que cometeu, pois está infligindo um código estabelecido por alguém ou ele mesmo.

2) Isso cria (ou não) na pessoa um sentimento de culpa.

3) Isso pode (ou não) baixar seu sistema imunológico e permitir que alguma doença, bactéria, vírus se manifeste.

Faz algum sentido essa idéia?

Então podemos criar uma metodologia para avaliar se essa situação ocorre, ou não, no nosso meio social.

Vejamos as pessoas que estão doentes, numa entrevista cuidadosa poderemos avaliar se elas tem algum sentimento de culpa por ter transgredido alguma norma. Isso pode não ser tão simples pois esse modelo pode estar associado a uma manifestação inconsciente e, sendo desta forma, a pessoa não saberia relatar se sofre por algum motivo especifico.

Vamos agora pousar nosso olhar naqueles que tem sempre uma postura saudável, os que não reclamam dos males da vida e vivem, aparentemente, bem de saúde. Como será a postura destas pessoas diante do que julgamos erros e pecados?

Outro foco desta nossa pesquisa social são as pessoas portadoras de distúrbios de personalidade e, por causa disso, não sentem remorsos. Será que essas pessoas são mais saudáveis?

Se formos mesmo aprofundar neste pensamento teremos que procurar saber se das pessoas que se confessam (na religião e na lei) recuperam sua saúde. Caso estivessem doentes antes, claro!

E as cadeias? E presídios? Onde milhares de pessoas estão presas por terem cometidos crimes? Como reage o corpo diante da postura mental de aceitação ou não do seu ato?
Vamos lá! Isso é o exercício da nossa capacidade mental de questionar, especular diante da realidade!

Como seres humanos não podemos nos permitir viver na admiração sem querências. Eu quero saber! Não sei direito ainda o que eu quero saber,. Mas sei que quero saber! É meu direito, no mínimo, questionar.

Não fique na passividade, o mundo pode ser um lugar maior: limpe a lente!

João Oliveira - Psicólogo CRP 05/32031
Mestrando em Cognição e Linguagem - UENF

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Transtornos do Sono na Infância


O primeiro mundo da criança é o útero materno e, ao nascer, seu mundo inicial torna-se sua mãe: o colo, o seio, o aconchego materno. Os gestos e carinhos com que a mãe toca seu filho recém nascido, a conversa simbólica cujo significado é mais sentido que compreendido pela criança, a sensação tranqüilizadora que a criança sente ao ter seu corpo aconchegado ao corpo da mãe e ao perceber os batimentos cardíacos no peito da mãe, são experiências primordiais que ficarão eternamente presentes na vida afetiva da criança.

A formação psicológica do adulto tem início na infância. Uma vida afetiva segura e saudável entre mãe e bebê é muito importante, mas no seu desenvolvimento, apesar da criança demonstrar maior independência de sua mãe quanto a suas atitudes individuais, entre os 3 e 10 anos de idade, as crianças necessitam do relacionamento afetuoso com os adultos, de um contacto que estimule segurança, confiança e proteção. Alterações e disfunções nas relações familiares e de cuidados maternos desde o nascimento e durante toda a infância, poder ter consequências ao longo de toda a vida.

Os cuidados essenciais na infância estão em oferecer à criança: relações afetivas saudáveis, vínculo seguro, autonomia, confiança e liberdade para expressar suas emoções. Deve-se evitar os cuidados excessivos e superproteção, pois a criança também precisa aprender a “cair e levantar”. Uma criança que fica no colo o dia inteiro para não se sujar, por exemplo, não aprender a engatinhar e, consequentemente, não aprende a andar. Superproteção gera insegurança na criança, que, futuramente, pode ocasionar o sentimento de dependência e incompetência.

Falhas ou excessos nas relações afetivas familiares com a criança, bem como dificuldades em organizar horários para dormir, sobrecarga de tarefas domésticas para a mãe, medo da perda dos pais, geralmente são as principais causas dos transtornos de sono na infância. Eis alguns exemplos:

Transtorno de associação com o início do sono – geralmente a criança, nos dois primeiros anos de vida não dorme “direito” (relatam os pais). A criança pode insistir em ser amamentada para dormir ou pedir a um dos pais que se deite com ela até que ela adormeça. O transtorno tem esse nome em função da associação que a criança faz com o ato de mamar ou ter um dos pais ao seu lado para conseguir dormir. Quando ela acorda, tem dificuldades para voltar a dormir, pois o objeto de associação não está presente. Então, a criança pode ficar irritada, chorar, acordar os pais etc. Neste caso se faz necessário uma mudança: perceber quando a criança está com sono e colocá-la para dormir; caso ela acorde no meio da noite, deve-se ir até o quarto e conversar num tom de voz lento e baixo, que passe segurança para a criança, para ajudar a acalmá-la e confortá-la, dizendo frases do tipo “é hora de dormir, é gostoso dormir, você está seguro(a) e protegido(a) porque estou aqui com você”. E quando a criança se acalmar saia do quarto. Pode ser necessário fazer isso muitas vezes até a criança desassociar a presença dos pais ou a mamadeira com o início do sono.

Transtornos do sono de 0 a 1 ano de idade – o sono é intimamente relacionado à saciedade, pois, durante os primeiros meses, o despertar está estreitamente vinculado à sensação de fome e o adormecimento à sensação de satisfação. No primeiro trimestre as dificuldades em conciliar o sono podem ser causadas por vários fatores: inadequação do regime alimentar, incompatibilidade dos horários da criança com os horários da mãe, falta de estímulos em geral, superestimulação capaz de provocar hiperexcitabilidade, ausência de contato materno, personalidade hiperativa da criança, falta de um ambiente mais acolhedor e tranqüilo, transtorno de Associação.

Transtornos do sono de 1 a 2 anos de idade - Nessa fase a criança se excita com todas novidades e possibilidades (engatinhar, andar, pegar...) e dormir não é somente uma resposta automática ás necessidades fisiológicas, pois a criança precisa abstrair-se de seus interesses, do brincar, por exemplo, para poder dormir, o que muitas vezes causa ansiedade e dificuldades com o sono. A criança busca manter sua mãe por perto (ansiedade de separação) e pode se utilizar de choro, birras, manhas etc. Os rituais para pegar no sono podem se tornar comuns, como: canções de ninar, histórias, bichinhos de pelúcia etc. Alguns fatores externos podem perturbar o sono nesta fase: irregularidade dos horários, ambientes barulhentos e agitados e a superestimulação de familiares.

Transtornos do sono de 2 a 5 anos de idade – a evolução do sono, a maturação cerebral e cognitiva e o funcionamento do organismo, caminham juntos. A partir do segundo ano de vida, a possibilidade de separação da mãe, pode se tornar um grande problema para a criança. Se durante o dia, quando a criança está acordada, não há uma estimulação e uma relação adequada entre mãe e filho, provavelmente, o sono será prejudicado em qualidade. Essa é uma fase muito propícia para o aparecimento do terror noturno, em função das fantasias da criança de separação da sua mãe. Entretanto, de modo geral, entre 3 e 5 anos de idade, o sono tende a entrar em um padrão de normalidade, muito embora, ainda possam haver episódios de pesadelos e as crianças solicitarem dormir com os pais. Ainda é possível nesta etapa: medo de ficar sozinho, medo de fantasmas e monstros, medo de escuro etc. Algumas crianças criam rituais, como chupar dedo, dormir com bichinhos, paninhos ou objetos para facilitar o dormir. Os medos tendem a diminuir com o tempo e a boa relação e apoio familiar.

Terror Noturno – é o terror durante o sono, em que a criança acorda gritando, gesticulando e chorando, num despertar abrupto, geralmente começando com um grito de pânico. A criança se agita e pede ajuda aos pais tentando se livrar daquilo que ela acredita que a está atacando. O terror noturno dura cerca de 1 a 10 minutos e os episódios são acompanhados de intenso medo. Durante um episódio, é difícil despertar ou confortar a criança mas, se ela é desperta após o episódio de terror noturno, nenhum sonho é recordado, ou então existem apenas imagens fragmentadas e isoladas. Os episódios de terror noturno para ser considerados Transtorno de Terror Noturno, devem causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. Nas crianças, assim como em adultos, podem ocasionar um “dia seguinte” cansativo e extenuante. Alguns sinais autonômicos: taquicardia, respiração rápida, rubor cutâneo, sudorese, dilatação das pupilas, tônus muscular aumentado. Durante o episódio de terror noturno, a criança permanece meio dormindo e, em função disso, pode não reconhecer as pessoas e dizer palavras sem sentido ou irreconhecíveis, contudo, quando desperta e ciente da presença dos pais, tende a sentir-se segura.

Sonambulismo – Caracteriza-se por episódios repetidos de comportamento motor iniciado durante o sono, incluindo levantar-se da cama e andar. Tanto o adulto quanto a criança podem apresentar dificuldades de comunicação com outras pessoas. Os episódios de sonambulismo podem incluir uma variedade de comportamentos, desde simplesmente se sentar na cama, olhar em volta ou remexer no cobertor ou no lençol ou até se levantar, ir ao banheiro, sair do quarto, subir ou descer escadas, comer, falar e mesmo sair de casa. A criança sonâmbula se levanta durante a primeira parte da noite, agindo automaticamente, com os olhos abertos, olhar fixo e movimentos inseguros. Depois de andar algum tempo, costumam voltar à cama ou se deixam levar facilmente por qualquer pessoa. A idade de aparecimento do sonambulismo se dá entre os 7 e 8 anos, com mais freqüência em meninos.

Pesadelos - A criança com pesadelos se mexe muito, geme e geralmente acorda solicitando a presença dos pais e explicando aos mesmos os seus pesadelos. Elas são tranqüilizadas, embora tenham medo de voltar a dormir. Normalmente os pesadelos são expressão da ansiedade, concretizada em imagens dos sonhos que a criança vive como reais. O conteúdo do sonho focaliza, mais comumente, um perigo físico iminente, perseguições, ataques, ferimentos, morte. Em outros casos, o perigo percebido pode ser mais sutil, envolvendo fracasso ou embaraço social, como estar em situação vexatória, nu, mal vestido, enfim, qualquer situação traumática para (e só para) a pessoa que sonha.

Ao perceber que a criança apresenta um dos sintomas dos transtornos do sono, os pais ou responsáveis devem procurar especialistas no assunto para ajudar a criança a atravessar a etapa, que, dependendo do tipo de disfunção ou transtorno, pode ser muito difícil, tanto para a criança quanto para os pais. Existem terapias e orientações específicas para cada caso.

Beatriz Acampora – Psicóloga CRP 05/32030
Mestre em Cognição e Linguagem pela UENF

Treino de Bia Sábado dia 20 - Vídeo 01 - Saída

Treino de Bia Sábado dia 20 - Vídeo 02 - Primeira hora

Treino de Bia Sábado dia 20 - Vídeo 03 - Perigo na BR 356

Treino de Bia Sábado dia 20 - Vídeo 04 - Contra o Sol

Treino de Bia Sábado dia 20 - Vídeo 05 - Chegada

Bom dia, diz Bia

Cavalos soltos

Na rotatória da saída de Campos indo para Grussaí. São quatro
cavalos soltos as 5h00 de sábado dia 20/02/10

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ministério da Defesa da Inglaterra libera seus arquivos sobre UFOS


Para baixar os arquivos em PDF clique aqui.
Ministério da Defesa do Reino Unido libera todos os arquivos oficiais sobre UFOS desde a decada de 60. São investigações e relatos oficiais e contam com desenhos, fotos e vídeos. Mais de 6.000 páginas sobre o assunto.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E agora, acabou a folia?



Algumas pessoas devem estar mais tristes hoje, umas por efeito químico da ressaca. Outras pelo pensamento que a possibilidade de felicidade por quatro dias acabou.

Não há o que se dizer sobre o que seria felicidade na cabeça de cada um. Mas, com certeza, não é o que vemos manifesto em muitos foliões no Carnaval, que tem outro nome: euforia.
Existem pessoas que gostam do Carnaval e, de uma maneira interessante, algumas apostam que tudo tem que acontecer (de bom) nestes poucos dias.

O que seria esse tudo?

A festa da carne e da bebida, da folia e da brincadeira, mas acima de tudo da fuga da realidade. Não há nada no Carnaval que vá transformar o mundo de cada um, por mais ousado que seja o folião e por mais que possa ter aprontado, em prol dessa tal diversão. Agora ele se apresenta de novo ao senhor de todos os segredos e dores. Ele mesmo!

Então era ilusão? Assim como toda e qualquer fuga momentânea da realidade, e as drogas são um exemplo claro disso, a alienação desesperada só aumenta a dor do reencontro com a verdade no dia a dia.

Quem, ciente que a quarta feira estava chegando, aproveitou o tempo para relaxar ou traçar planos e metas para uma nova rotina de vida, pode ter saído melhor do Carnaval. Aqueles que buscaram fugir de tudo estão diante de um “tudo” ainda maior, e os que nada deixaram, bom estes devem ter boas lembranças dos bailes de máscaras.

Humano é isso! Estar errando, mudando ou não, não saber o que sente de fato, se está triste por este ou aquele motivo, tentar acertar, errar de novo! Não há uma regra escrita que funcione para todos. Cada um de nós deve desenhar seu próprio parapeito e caminhar sobre ele, mesmo na mais forte ventania.

Ser feliz é algo que se pode começar a construir agora! Não aquela felicidade que tem um “The End” nas letrinhas que sobem, mas uma que é feita de pedaços. Um pedacinho de felicidade por vez, sem tem que esperar até o próximo Carnaval para sentir euforia. Eu quero ser feliz aos pouquinhos e ser sempre, um pouquinho feliz!

João Oliveira - Psicólogo CRP 05/32031
Mestrando em Cognição e Linguagem - UENF

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cursos em Março: Rio, Macaé e Campos:


Psic. Organizacional - Início 06/03 Macaé

Cirurgia bariátrica deve ser a última opção para as pessoas obesas

Publicada em 16 de fevereiro de 2010 em O URURAU, siga o link.

Cirurgia bariátrica deve ser a última opção para as pessoas obesas


Divulgação

Obesidade atinde em média 12% da população brasileira


No consultório do médico Gerson Noronha Filho, na Faculdade de Ciências Médicas da Uerj, as cadeiras são feitas de madeira reforçada para suportar o peso dos pacientes, que pode chegar a 200 quilos. Especializado no tratamento da obesidade, um mal que atinge aproximadamente 12% da população brasileira, o professor de Clínica Médica afirma que ainda não foram encontrados fatores genéticos para a doença e acredita que uma de suas causas é a deseducação alimentar que vem desde a infância.

Isso porque muitas mães preferem colocar refrigerantes e biscoitos recheados no lanche dos filhos, por serem mais práticos. O excesso de gordura saturada e açúcar leva ao aumento de peso e pode ocasionar a obesidade nessas crianças, que provavelmente também serão jovens e adultos obesos.

O especialista alerta que crianças sofrem dos mesmos males que adultos obesos: problemas cardiovasculares, respiratórios e articulares, hipertensão e diabetes, além de terem o crescimento prejudicado. Estudos já comprovam a relação da obesidade com o surgimento do câncer, geralmente de pulmão e estômago, e, nos homens, a perda da potência sexual.

“A má alimentação é um fator sociocultural, um problema do nosso estilo de vida. As pessoas fazem poucas refeições em casa e optam, com muita frequência, por restaurantes fast food ou comida industrializada. Além disso, hoje o mercado é bombardeado por propagandas de alimentos compostos por carboidratos, como refrigerantes, biscoitos, massas, sorvetes e doces, que estão cada vez mais diversificados”, afirma Gerson.

Doutor em Saúde Pública pela universidade norte-americana Johns Hopkins, o médico também credita ao sedentarismo o crescente número de pessoas com sobrepeso no mundo e afirma que a obesidade está se tornando epidêmica, inclusive nas classes mais baixas, já que os alimentos estão se tornando cada vez mais acessíveis. Nos Estados Unidos, por exemplo, quase 40% das pessoas têm peso acima do ideal.

Quem já é obeso e deseja reverter o quadro, aconselha Gerson, deve primeiro procurar um especialista. Além da reeducação, é preciso ter cuidado com os exercícios físicos, já que o excesso de peso combinado com movimentos de grande impacto pode trazer prejuízos.

“Pessoas muito pesadas geralmente não podem fazer atividades como esteira ou corrida, então é fundamental que a orientação no processo gradual de perda de peso seja feita por um profissional que recomende o cardápio e indique o treinamento apropriado”.

Além disso, é importante investigar as causas da obesidade. O procedimento adotado pela Faculdade de Ciências Médicas é constituído por uma abordagem multidisciplinar, que inclui questionário que avalia o histórico – entre outros fatores, são observados o nível de escolaridade, o peso ao nascer, os intervalos entre as refeições, a atividade sexual e os alimentos preferidos – e consultas com psicanalista, nutricionista e educador físico. Na maioria dos casos, o tratamento também envolve o parceiro e a família, que também devem se adaptar ao novo estilo de vida do paciente.

Uma curiosidade destacada pelo professor é que atletas de competição têm grande possibilidade de se tornarem obesos quando diminuem consideravelmente a atividade física. Isso porque o gasto energético diminui mas as pessoas continuam consumindo o mesmo valor calórico de antes durante as refeições. Algumas profissões, em que o profissional passa muito tempo sentado ou na mesma posição, também elevam a propensão ao aumento de peso.

Cirurgia tem pós e contras
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é caracterizada pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30. O cálculo é feito a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado. Se a relação ficar abaixo de 18, a pessoa está abaixo do peso ou anêmica; entre 18 e 25, é considerada normal; de 30 a 40, obesa. Quando o número supera 40, o diagnóstico é de obesidade mórbida.

A cirurgia bariátrica, em geral, é recomendada para o último caso, quando outros tipos de tratamento não tiveram sucesso. A exceção, no entanto, é aberta caso o paciente seja portador de alguma doença concomitante, como diabetes.

– No caso do apresentador Fausto Silva, por exemplo, ele não tinha um IMC muito alto, mas apresentava diabetes grave, incontrolável, e complicações oftalmológicas e cardíacas. Nesse caso, a intervenção se fez necessária – avalia Gerson Noronha.

Antes de encarar a mesa de cirurgia, o paciente passa por uma série de exames – entre eles, Raio-X de tórax, ultra-sonografia do abdômen e endoscopia digestiva – para avaliar o risco cirúrgico, já que o procedimento também apresenta riscos. A anestesia é feita por processo inalatório, em quantidades maiores que as recebidas por pessoas magras, o que aumenta as chances de parada cardíaca e choque anafilático.

Como explica o professor, existem vários tipos de cirurgia. Inicialmente, uma parte substancial do estômago era retirada, fazendo com que o alimento ingerido não fosse absorvido por completo. Outro procedimento consiste na colocação de um anel no estômago para provocar a diminuição de ingestão de comida. Cada uma delas demanda um período de recuperação diferente, que pode variar de acordo com as condições de normalização de taxas de glicose e colesterol.

Durante o primeiro mês de pós- operatório, é realizada uma dieta somente com alimentos líquidos. Gradualmente, os alimentos sólidos voltam a ser introduzidos no cardápio, mas é preciso ter cuidado com a quantidade e o tipo de comida que será ingerida.
“A perda de peso é muito rápida, pois a dieta, que pode chegar a seis mil calorias por dia, passa para 500 calorias diárias. Mas já vi casos de pacientes que, no período da dieta líquida, consumiam latas e latas de leite condensado e sorvetes. Por isso, é fundamental que o paciente seja acompanhamento por seu médico por pelo menos dois anos após a intervenção”, explica o médico.

Após quatro semanas, já é possível fazer exercícios, para auxiliar no emagrecimento. Uma das principais dificuldades, porém, é recuperar a integridade do corpo: em grande parte dos casos, o excesso de pele gera a necessidade de cirurgias plásticas reparadoras para que a pessoa tenha uma aparência mais agradável e condizente com seu novo peso. A intervenção só é recomendada após dois anos da operação de redução do estômago.

A plástica, no entanto, é considerada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como um procedimento meramente estético, o que impossibilita muitas pessoas de levarem o tratamento até o fim. Segundo o professor Gerson Noronha, muitos desistem no meio e voltam a engordar rapidamente.

Em Campos existe um trabalho pioneiro no ramo da Psicologia: o Emagrecimento pela Palavra. Trabalho de Mestrado do Psicólogo João Oliveira, essa abordagem psicoterápica une a ressignificação da palavra interna do obeso como força motriz na modelagem do corpo, com as modernas técnicas de auto-hipnose semântica.

Não há nenhum esforço aparente do paciente, no entanto ele muda sua rotina de uma forma inconsciente e vai perdendo peso a medida em que altera seu padrão interno de interpretação do mundo. Esse processo funciona bem para as pessoas que tem fortes sentimentos envolvidos no processo de aquisição do peso, embora, muitas vezes, ela própria não se dê conta disto.

O Instituto de Psicologia Crescer está aplicando a técnica do Emagrecimento pela Palavra já há alguns meses com bons resultados em vários pacientes.

Monstros e Demônios!

E se, os monstros e demônios, não estiverem presos na morte?
Será que estão apenas dormindo num sonho onde ainda dominam a Terra?

E se, num repente, acordassem em um mundo onde ninguém mais pensa neles?
A crença é algo fundamental para existência.

O que seria dos Santos sem a fé, do dinheiro sem a cobiça e do amor, se ninguém acreditasse nele?
Os monstros e demônios ainda estão por aí. Todos humanos.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A MORTE DO MEU CAO SR ATLAS


A morte do meu cão, Sr. Atlas.

Sávio Roberto Moreira Gomes

12/02/2010

Bem que achei estranho o comportamento do Sr. Atlas, quando estive com ele no último dia 11. Estava meio estranho, mais apegado que o de costume, e não saiu de perto de mim por todo o tempo que estive na minha chácara. Achei-o meio triste, mas como tinha a seqüela do envenenamento ocorrido em agosto do ano passado, apesar de ficar apreensivo, já o vira assim em outros dias.

Mesmo nestas condições, me acompanhou durante todo o tempo, indo comigo por todo o caminho, mas, na hora de vir embora, ao lhe servir a comida especial que sempre levava, notei que estava intranqüilo. Foi comigo até o portão de saída, e desta vez, adotou um comportamento inusitado, pois ficara uivando um choro.

Ao chegar a casa, comentei com a minha esposa o estranho comportamento, e que aquilo me deixara preocupado. Ao longo da noite, a preocupação foi se agravando, e antes de deitar, disse para a minha esposa que achava que o Atlas iria morrer naquela noite.

Embora eu tenha o costume de dormir até tarde, no dia 12 eu acordei bem cedo. Liguei para o meu caseiro às 07:00 e antes que eu falasse alguma coisa, ele disse que "tinha más notícias". Imediatamente respondi que o Atlas havia morrido.

Em agosto do ano passado, pessoas que moram na "comunidade" que foi feita em frente à minha chácara, envenenaram o meu cachorro e invadiram a minha propriedade, de onde retiraram várias ferramentas, além de outros utensílios. Nunca tive problemas deste tipo, desde que comprei a propriedade em 1986.

Lastimavelmente, após a construção de 300 casas "de 1 Real", feitas pela então governadora Rosinha Garotinho, o lugar que era tão tranqüilo e limpo, virou um local sujo e cheio de marginais, além de extremamente perigoso.

O fato, é que o Atlas foi uma vítima deste processo! Eu tinha uma amizade muito forte com este cão, pois ele era de fato, muito especial. O meu saudoso pai acrescentou ao nome do Atlas, o "Senhor". Isto porque quando chegava lá, junto com o meu pai, eu dizia para o Atlas que não pulasse, e ele ficava estático, sem se mover, até que nos retirássemos da chácara! Esse comportamento ele apreendera sozinho! Por esta "educação", o meu pai se referia a ele, como "Sr. Atlas"!

Muito mais o Sr. Atlas iria revelar de sua personalidade! Por exemplo, quando adotou os gatinhos abandonados pela mãe! Ele conduzia os filhotes em sua bocarra, e os levava, um por um, para o canil, onde os bichanos comiam no seu "prato"! Com o tempo, um dos gatos passou a ser seu parceiro, e o acompanhava pra todo lado, além de dormir, literalmente, sobre o Sr. Atlas!

Dei ao Sr. Atlas, um enterro decente e respeitoso. O lugar escolhido para sepultá-lo, era o local para onde sempre ia, quando abria o portão que divide a chácara em duas. Devido às invasões freqüentes, fui obrigado a tomar várias medidas de proteção, e uma delas, foi dividir o terreno ao meio, com um muro bem alto.

Ontem, foi um dia de profunda tristeza, pois tinha por este cão uma profunda e sincera amizade e amor. Jamais esquecerei este animal, tão especial e inteligente. Resta-me o consolo de tê-lo amparado e tentado salvar a sua vida. Segundo a médica veterinária, o envenenamento com "chumbinho", deixaria graves seqüelas, inclusive afetando o sistema neurológico, além de todo o trato digestivo. Na ocasião do envenenamento, ele ficou internado por duas semanas, e ficou sendo medicado desde então.

Com a partida do Sr. Atlas, acrescento mais uma perda no decorrer da minha existência. Descubro que, além das pessoas queridas que vamos perdendo, outras perdas significativas vão se somando às nossas próprias vidas!

O Sr. Atlas entra agora no meu rol de entes queridos desaparecidos!

Apesar de ser um cão, orei por ele.



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Conselho Comunitário de Segurança se reuniu hoje com alguns presidentes de Associações de Moradores e com a Policia Militar


A falta de segurança no município que vem refletindo no crescimento do número de assaltos as residências na região nesse período de verão, a deficiência do sistema do atendimento ao 190 da Polícia Militar, e a retirada das Câmeras de Seguranças instaladas pela Prefeitura em alguns pontos estratégicos, devido à renovação do contrato, foram alguns dos assuntos abordados hoje na reunião do Conselho Comunitário de Segurança - CCS-. Participaram do encontro, na sala de multimídia da Associação Comercial e Industrial de Campos- ACIC-, o presidente da instituição Amaro Ribeiro Gomes, o vice presidente, Ivanildo Cordeiro, o sub-comandante do 8º Batalhão da Policia Militar, Roberto Oliveira, o presidente da Famac- Federação das Associações de Moradores - José Jorge Terra e alguns representantes de Associações de Moradores.
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Amaro Ribeiro Gomes, destacou que será elaborado um documento relatando todos estas preocupações da população campista para ser apresentado ao Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame e ao Instituto de Segurança Pública,- ISP- no qual o Conselho está ligado diretamente, solicitando uma atenção especial para a região.
Amaro destacou ainda, que é inaceitável que Campos continue tendo seus projetos interrompidos, como é o caso da retirada das Câmeras. O serviço vinha funcionando muito bem, ajudando a Polícia Militar a resolver alguns casos de assaltos e até mesmo de mortes, e agora é retirado, até que seja feito uma nova licitação. Essa situação quebra o trabalho desenvolvido, e logo agora, que Campos foi incluído no Pronasci- Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, ligado ao Ministério da Justiça, onde até já recebeu um repasse de verba de aproximadamente de R$ 400mil.
Outra preocupação do presidente do CCS, Amaro Ribeiro Gomes e dos representantes das Associações de Moradores, é que com a instalação da Unidade de Polícia Pacificadoras (UPP), nas comunidades do Rio de Janeiro, a violência está fugindo para o interior do Estado, aumentando ainda mais a onda de violência.
Outro assunto a se relatado neste documento segundo Amaro Ribeiro Gomes, é a instalação da Central de Atendimento da Policia Militar, mais moderna e que vai atender com mais eficiência a população que liga para o 190, e de uma certa forma também vai ajudar a reduzir o índice de trotes. Este sistema ficou de ser instalado em Campos,mas até agora nada foi feito. Amaro destacou que nas reuniões com os presidentes de associações de moradores, a demora do atendimento ao 190, que muitas das vezes não funciona, principalmente nos municípios vizinhos de São João da Barra e São Francisco do Itabapoana, vem se destacando. A população se sente desprotegida, já que o sistema não funciona.
A falta de iluminação pública e a queda de energia em alguns bairros, como em Xexé, ma Farol de São Thomé também foram abordados pelos moradores. Amaro destacou que vários ofícios já foram encaminhados para a gerência regional da Ampla e da CamposLuz. No entanto, só presidente da Campos Luz, Álvaro Augusto confirmou presença para a próxima reunião que acontece no dia 22 deste mês, às 10h, na Acic. E também anunciou que a primeira reunião Itinerante desse ano acontecerá no dia 28, às 18h, no Ciep Professora Carmem Carneiro, no parque Eldorado. Ele destacou que o objetivo dessas reuniões é ouvir a população e levar os problemas para as autoridades competentes.