Por João Oliveira - Psicólogo (CRP 05/32031) O tema é bastante comum e facilmente qualquer pessoa poderá nos apresentar quais são as qualidades que um líder deve ter para, com eficiência, comandar uma equipe. Claro que o líder só passa a existir quando uma pessoa, ou um grupo, passa a seguir suas orientações. Então, o líder não pode crescer sozinho e, por isso, precisa cuidar de seus liderados para manter seu status. Um líder sem ninguém é apenas uma pessoa com muitas ideias, da mesma forma que um pintor sem tintas e telas. Sabemos também que pairam muitos mitos sobre o que é um líder de fato. O que chamamos de liderança não está de fato relacionado com alguma posição hierárquica ou com uma função exercida pelo profissional na instituição ou meio social. Nos dias atuais, as organizações estão cada vez mais competitivas e cada trabalhador deve ser líder dele mesmo antes de liderar uma equipe, o que implica em autoavaliação e investimento constante em habilidades como inovação, trabalho em equipe, comunicação, relacionamento interpessoal, organização, planejamento, tomada de decisão, negociação etc. A exceção, como nos diz Bennis & Nanus (1988) ocorre principalmente pela existência de, pelo menos, cinco grandes mitos sobre o tema: a) a liderança é um dom raro; b) os líderes são inatos, não feitos; c) são carismáticos; d) só existe liderança no escalão mais alto da organização; e) o líder controla, dirige, estimula, manipula. A liderança não é um dom raro, pois é uma competência que pode ser aprendida. Uma das grandes invenções da modernidade muito comum na PNL, pode ajudar bastante no desenvolvimento da liderança: a modelagem. Podemos assumir um modelo de atuação e implementar em nosso comportamento de forma a replicar o que um bom líder faz. Assim os dois primeiros mitos caem por terra, podemos construir uma liderança através de treinamentos e força de vontade. Também é falho dizer que os líderes são carismáticos. Alguns até são, mas isso não é uma regra de ouro. Muitas vezes quem está no comando pode tomar medidas antipáticas para o bem maior do grupo. Um exemplo claro é a construção de normas éticas de conduta. O quarto item se refere a uma liderança hierárquica e se esquece que, em todos os ambientes, sempre existe alguém que se sobressai e se torna referência mesmo sem uma titulação apropriada. Na escola entre os alunos ou em um bar entre os bêbados, sempre haverá alguém capaz de direcionar outras pessoas. É bom lembrar que nem sempre uma liderança pode estar indicando o caminho certo. Liderança e gestão estão intrinsecamente interligadas. Um líder-gestor se preocupa com a inovação, desenvolvimento, estimula seu grupo, transmite segurança e pensa vários passos à frente. Sempre buscando o melhor possível para todos os seus liderados. Cuidando, inclusive, de suas carreiras dentro da instituição. Seu chefe, não é assim? Então ele não é um líder de fato é apenas alguém que está no poder (ressaltando: Está - no Presente do Indicativo em breve, provavelmente, no Pretérito Perfeito do Indicativo). Esse poder só existe porque alguém confere autoridade a ele. No momento em que essa autoridade desaparecer, pela falta de credibilidade, encerra-se a carreira de mais um ditador.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015
LIDERANÇA INTELIGENTE
Por João Oliveira - Psicólogo (CRP 05/32031) O tema é bastante comum e facilmente qualquer pessoa poderá nos apresentar quais são as qualidades que um líder deve ter para, com eficiência, comandar uma equipe. Claro que o líder só passa a existir quando uma pessoa, ou um grupo, passa a seguir suas orientações. Então, o líder não pode crescer sozinho e, por isso, precisa cuidar de seus liderados para manter seu status. Um líder sem ninguém é apenas uma pessoa com muitas ideias, da mesma forma que um pintor sem tintas e telas. Sabemos também que pairam muitos mitos sobre o que é um líder de fato. O que chamamos de liderança não está de fato relacionado com alguma posição hierárquica ou com uma função exercida pelo profissional na instituição ou meio social. Nos dias atuais, as organizações estão cada vez mais competitivas e cada trabalhador deve ser líder dele mesmo antes de liderar uma equipe, o que implica em autoavaliação e investimento constante em habilidades como inovação, trabalho em equipe, comunicação, relacionamento interpessoal, organização, planejamento, tomada de decisão, negociação etc. A exceção, como nos diz Bennis & Nanus (1988) ocorre principalmente pela existência de, pelo menos, cinco grandes mitos sobre o tema: a) a liderança é um dom raro; b) os líderes são inatos, não feitos; c) são carismáticos; d) só existe liderança no escalão mais alto da organização; e) o líder controla, dirige, estimula, manipula. A liderança não é um dom raro, pois é uma competência que pode ser aprendida. Uma das grandes invenções da modernidade muito comum na PNL, pode ajudar bastante no desenvolvimento da liderança: a modelagem. Podemos assumir um modelo de atuação e implementar em nosso comportamento de forma a replicar o que um bom líder faz. Assim os dois primeiros mitos caem por terra, podemos construir uma liderança através de treinamentos e força de vontade. Também é falho dizer que os líderes são carismáticos. Alguns até são, mas isso não é uma regra de ouro. Muitas vezes quem está no comando pode tomar medidas antipáticas para o bem maior do grupo. Um exemplo claro é a construção de normas éticas de conduta. O quarto item se refere a uma liderança hierárquica e se esquece que, em todos os ambientes, sempre existe alguém que se sobressai e se torna referência mesmo sem uma titulação apropriada. Na escola entre os alunos ou em um bar entre os bêbados, sempre haverá alguém capaz de direcionar outras pessoas. É bom lembrar que nem sempre uma liderança pode estar indicando o caminho certo. Liderança e gestão estão intrinsecamente interligadas. Um líder-gestor se preocupa com a inovação, desenvolvimento, estimula seu grupo, transmite segurança e pensa vários passos à frente. Sempre buscando o melhor possível para todos os seus liderados. Cuidando, inclusive, de suas carreiras dentro da instituição. Seu chefe, não é assim? Então ele não é um líder de fato é apenas alguém que está no poder (ressaltando: Está - no Presente do Indicativo em breve, provavelmente, no Pretérito Perfeito do Indicativo). Esse poder só existe porque alguém confere autoridade a ele. No momento em que essa autoridade desaparecer, pela falta de credibilidade, encerra-se a carreira de mais um ditador.
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