Não escrevo de forma pessoal. São palavras agrupadas que podem (ou não) causar impacto emocional em que lê. Portando, antes de postar algum comentário, verifique o que de você está sendo exposto publicamente.
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sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
ACIDENTE
Por João Oliveira
Nos últimos dias o número de
acidentes nas estradas do estado do Rio de Janeiro aumentou consideravelmente
e, devido ao final de ano e a sequência de festas comemorativas como Natal e
Ano Novo, este número pode ser ainda maior com ainda mais vítimas fatais para
tristeza de todos nós.
A
BR 101, que corta o estado, é conhecida como a Estrada da Morte, principalmente
o trecho entre a cidade do Rio de Janeiro e
Campos dos Goytacazes, no norte do estado, na divisa com o Espírito
Santo. Neste trecho, posso me colocar como exemplo, as perdas são muitas e,
posso afirmar sem medo de errar, não há uma só família em Campos que não tenha
um parente ou amigo que se acidentou ou perdeu a vida nesta estrada. De minha
parte: a morte de um irmão, um sobrinho afilhado querido e, mais do que posso
contar com os dedos das mãos, pessoas
com quem tive relacionamento de amizade.
O
que ocorre? Como podemos evitar ou tentar minimizar as possibilidades de uma
tragédia ao volante?
Não
vamos colocar a culpa nas curvas ou na falta de manutenção, da mesma forma que
não podemos atribuir toda responsabilidade ao motorista. Apenas vamos focar nos
pontos que podemos alterar: nós mesmos.
Há
algum tempo, numa aula de Hipnose, um aluno que é médico socorrista na BR 101,
me contou um fato trágico e interessante. Na saída do antigo Posto Flecha (Km
80) um motociclista comentou com o outro um pouco antes de pegar a rodovia como
o som do motor de sua moto estava maravilhoso. Olhou para os dois lados e saiu,
para colidir de frente, com uma Scania que estava na direção contrária a poucos
metros. Como ele não viu um caminhão imenso vindo em sua direção? Como ele se
lançou, de frente, sem dúvida alguma, direto para a morte?
A
explicação mais simples e perturbadora é que grande parte dos seus recursos
cognitivos estavam voltados para a percepção do som da moto e, com isto, a sua
visão criou uma alucinação negativa (subtração de objeto real) apresentando em
sua mente uma pista limpa sem obstáculos. Desta forma, acredite, o ditado “ver
para crer” perde todo sentido.
Nossa
visão não é física, não funciona como uma máquina fotográfica, embora seja o
melhor exemplo prático que a ciência pode ofertar para facilitar o
entendimento. A visão depende de muitos fatores que envolvem experiências anteriores,
aspectos das lembranças emocionais e, sobretudo, capacidade de processamento no
momento em que se observa alguma coisa.
Portanto,
algumas práticas ao volante podem estar prejudicando a interpretação das
informações visuais que temos e diminuindo a resposta comportamental. Acima de
40 quilômetros por hora o risco de vida já existe, caso haja um acidente, e
certos cuidados já devem ser tomados.
Pode parecer absurdo, mas eu não ouço músicas quando dirijo. Ocorre que
sei da minha condição de ter uma preferência sensorial auditiva (na verdade sou
muito auditivo) assim sendo, ouvir consome muito da minha capacidade de
percepção do externo. Caso você seja assim – seus pensamentos conseguem abafar
o que as pessoas estão te dizendo – comece a ter cautela neste aspecto.
Outras
distrações podem prejudicar a atenção plena ao volante. Na lista podemos falar
do celular e até mesmo do GPS, no entanto, acredite, o carona pode ser o
elemento mais distrator dentro de um veículo em movimento. Caso contrário, não
existira aquela famosa plaquinha nos ônibus : “Fale somente o indispensável ao
motorista” .
O
fator emocional também deve ser considerado. Após o 11 de setembro de 2001 o
número de acidentes de carro nos EUA aumentou de forma alarmante, em parte por
que a população temia viajar de avião e isto colocou milhares de carros extras
nas rodovias e, em parte, analisam os especialistas, porque a população estava
extremamente tensa com os atentados.
Assim,
mente tranquila e foco de atenção total ao volante, sem elementos distratores
no veículo, podem trazer mais segurança e menor possibilidade da ocorrência da
famosa “falha humana” que é mais comum do que podemos supor.
Desejo
que você apenas pense sobre este texto, afinal, um pequeno detalhe em alta
velocidade pode fazer a diferença entre a vida e o término dela.
domingo, 24 de novembro de 2013
PALESTRA VIRTUAL: MARCAS DE EXPRESSÃO 27/11/2013 às 20h00
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MARCAS DE EXPRESSÃO
27/11/2013 às 20h00
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O que são marcas de expressão?
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Palestra Virtual: Aspectos da Mentira Sábado 23/11/2013 às 20h00
PALESTRA VIRTUAL:
ASPECTOS DA MENTIRA
23/11/2013 às 20h00
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13 fatos que devemos saber sobre a mentira.
Quais são os principais tipos de mentira?
Principais indicadores da mentira
Reações pós-mentira
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
SEGURANÇA
Por João Oliveira
A
Análise Comportamental possui várias vertentes que podem ser aplicadas no dia a
dia por qualquer pessoa com algum treinamento. Na área de segurança, seja
pública ou privada, se torna uma ferramenta muito útil quando direciona nosso
foco de observação para possíveis agressores e orienta o comportamento que deve
ser seguido para nos sentirmos mais seguros.
O
processo se chama “Leitura Fria” que, nada mais é que a leitura da linguagem
corporal. Sabemos que a nossa comunicação verbal não chega a 30% de tudo que
passamos para o outro. Na verdade, o corpo diz mais sobre o que pensamos e,
como pensamos, do que nossas palavras. Assim, ao observar a movimentação de uma
pessoa, seu gestual ou até mesmo como ele se veste e interage com outras
pessoas no ambiente, teremos informações valiosas sobre seu perfil
comportamental e emocional. Sua intenção pode transparecer antes mesmo que
algum ato possa ser feito e isto facilita a abordagem ao suspeito ou, se for o
caso, contra medidas de afastamento da provável vítima.
A
outra vantagem de ser conhecer bem a Linguagem Corporal dentro da Análise Comportamental
é saber administrar nossas próprias emoções. Controlar é quase impossível,
afinal elas são muito rápidas e, quase sempre, imperceptíveis no início para
quem as manifesta. Com o treinamento adequado uma mudança de postura corporal
pode fazer muita diferença no que sentimos e no que expomos para as pessoas que
nos observam. Uma boa postura muda o estado emocional e informa ao ambiente
externo nossa condição de disposição. Assim controlando nossa comunicação
corporal.
O
olhar deve deixar de ser generalista sobre o plano e cuidar mais dos detalhes.
Um exemplo disto é que, para deixar o corpo mais à vontade, despreocupado,
devemos ao chegar em qualquer lugar desconhecido cuidar de descobrir a
localização de três coisas: banheiros, opções de saídas de emergência e um
local onde exista área livre, onde seja possível “ver o céu”.
O
sistema de alerta do corpo se preocupa, mesmo que de forma inconsciente, com
algumas variáveis no ambiente e, se você cuidar de dar as informações corretas
seus sistemas de defesa irão baixar a guarda e deixar você mais liberado para
aproveitar melhor o local onde se encontra. Isto sempre ocorre, mesmo contra a
nossa vontade, pois a sobrevivência da espécie é algo instintivo, mais forte
que tudo que desejamos ou possuímos.
Tentar
olhar para as pessoas com curiosidade sem, a princípio, muita especulação
também é uma boa forma de fazer uma varredura de segurança. Observar itens específicos
como bonés, casacos com capuz, pessoas que à distância trocam códigos com
olhares. Na verdade parece um manual de paranóia, mas, se feito com
tranquilidade, passa a ser uma rotina que lhe trará bons resultados.
Coisas
bem simples como destacar do grupo tudo que é diferente demais ou igual ao extremo,
ou seja, fora do padrão, ou ainda, tentar perceber incongruências posturais, do
tipo: o sujeito está bem vestido, mas os sapatos estão sujos ou as unhas das
mãos mal cuidadas. Estes cuidados podem trazer alternativas de comportamento de
sua parte que evitarão um possível evento danoso. Claro que é necessário que
você evite movimentos rápidos e giros de 360° no local como se fosse um farol
em alto mar.
Esqueça,
de pronto, todos os estereótipos como: religião, sexo, raça, tatuagens e etc. A
atitude deve ser de total isenção pois, quem deseja praticar um ato violento
planejado, deve ter tido a cautela de ocultar qualquer símbolo que possa denunciá-lo
ou facilitar seu reconhecimento. Somente os iniciantes – às vezes bem mais
violentos que os ditos profissionais - atuam quase que uniformizados para o crime.
Um
treinamento de poucas horas pode fazer muita diferença na vida de qualquer
pessoa. Embora não seja garantia de proteção total, pois, muitas ações são
rápidas e não permitem uma avaliação antecipada. Para as tantas outras que
enfrentamos nas ruas, bares e situações de convívio com muitas pessoas, a boa análise
comportamental serve como uma excelente ferramenta para pessoas comuns e
profissionais de segurança.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Palestra Virtual sobre Análise Comportamental em Segurança Pública e Privada 20/11/2013
Nesta quarta, dia 20 de Novembro, estaremos apresentando uma
palestra virtual às 20h00.
Tema: Análise Comportamental para Segurança Pública e Privada
Totalmente grátis! Você pode assistir em sua própria casa!
Para assistir envie um e-mail para:
Você receberá o link e senha para entrar no auditório
virtual!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
APENAS TRÊS PERGUNTAS
Pensamos,
muitas vezes, naquelas perguntas que perseguem a raça humana desde os primeiros
momentos de plena consciência: Quem sou eu? De onde venho? E, Para onde vou?
Claro que nenhuma resposta pode satisfazer totalmente aqueles que possuem uma
vontade maior de, nesta vida, descobrir todos os mistérios que existem entre o
céu e a terra. Acredito que este texto vai perturbar, ainda mais, qualquer
possibilidade de respostas diretas e claras.
Quem sou eu?
Algumas religiões dizem que somos
a imagem e semelhança de Deus. Isso nos dá uma condição maravilhosa de termos
as mesmas qualidades, porém em diminutas quantidades. Seria como fossemos gota d’água
e Deus todo oceano da Terra. Já a ciência aposta em outra direção: somos pulsos
elétricos.
Sim!
Dentro de nosso cérebro saltam pequenas faíscas eletroquímicas pelas fendas sinápticas.
Esses milhões de sinais que ocorrem em centésimos de segundos ordenam nossas glândulas,
órgãos, músculos, constroem nossos pensamentos, personalidade, humor, memória
e, tudo isto junto com corpo constitui uma pessoa como eu e você. Pense o
seguinte, se tirar um dedo de minha mão ainda serei o João, se arrancar um
braço ou uma perna, mesmo assim ainda terei certeza de que sou o João inteiro
na consciência. O único problema é se houver algum forte distúrbio no cérebro.
Não é assim que definem quando o paciente em coma chegou ao óbito? Morte cerebral!
Pois então, somos o que acontece dentro do cérebro.
De onde venho?
Está é
uma pergunta que possibilita uma viagem incrível nesta especulação textual.
Algumas civilizações antigas apostam que viemos de algum lugar próximo a uma
constelação chamada Órion. Isso é tão forte que possuímos, em nosso idioma,
algumas palavras que incluem Órion em sua formação: Oriundo, Original,
Originário, Origem e etc. Não é muito interessante isto? Claro que outras
possibilidades também podem ser colocadas, como a Evolução das Espécies do
Darwin ou uma construção Divina a partir de uma estátua de barro.
Para onde vou?
Essa resposta eu tenho na
ponta da língua, ou melhor: dos dedos! Imagine um lago belo e azul. Neste lago
mora uma carpa que você acabou de retirar da água. O peixe se debate em suas
mãos, embora protegida, ela está nervosa e parece precisar de algo urgente.
Entendendo um pouco dos desejos da humanidade você não perde tempo e dá, a
carpa, muito dinheiro. Isto não traz paz ao pobre animal que continua a se
debater desesperadamente. Na dúvida de qual seria a vontade do animal você a
enche de joias, perfumes, mulheres, um carro importado, um smartphone de última
geração e, por fim, bebidas e drogas. No entanto, vai se saber porque, a carpa
ainda parece lutar contra um inimigo invisível.
O que
será que ela quer?
O óbvio!
Água! Ela necessita voltar para seu ambiente natural, o lago! Assim como nós,
apesar das divergências quanto à natureza constitucional, sabemos que sendo
alma imortal ou faíscas elétricas (ou os dois juntos) somos – de fato- seres imateriais
dentro de um corpo feito de carne e osso! Sim! Justamente por isto, que não há
nada neste mundo que possa nos trazer a tranquilidade e a paz total. Queremos,
de fato, voltar ao nosso lago imaterial. Seja este ambiente um éter do registro
akáshico, inconsciente coletivo, universo de ondas ELFs ou aos braços de nosso Senhor
o Criador.
Enquanto
isto não ocorre, ao invés de procurar respostas múltiplas vamos tentar elaborar
bem a próxima pergunta.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O Gênio da Lâmpada e os três desejos
Por Beatriz Acampora
e João Oliveira
Em
uma colina, onde o verde se encontra com a mais translúcida água nascente havia
uma velha lâmpada mágica esquecida. Seu primeiro dono tinha sido um rei muito
sábio e altruísta e a havia utilizado devidamente em situações muito especiais.
Contudo, após uma batalha no reino, quase tudo foi destruído, o rei foi deposto
e morto e a velha lâmpada ficou entregue aos arranjos da natureza.
O
destino daquela lâmpada mágica estava para ser mudado. Uma mulher lutadora e
bondosa caminhava todos os dias na colina para tentar esquecer a dor de ter
perdido várias pessoas da sua família com uma doença avassaladora. Naqueles
dias, a solitária mulher pedia aos céus que sua melhor amiga não fosse levada
pela mesma moléstia.
Ela
se senta para descansar e vê, ao longe, o sol refletir em algo levemente
dourado. Sua curiosidade a faz pegar o objeto e ficar muito curiosa quanto à
sua utilidade. O brilho real há muito tinha se perdido e o dourado mais parecia
ferrugem. Foi quando a mulher decidiu levar a lâmpada para casa e poli-la.
Talvez servisse como um objeto de decoração.
E
assim o fez: chegando à casa, logo tratou de polir o objeto e quando a lâmpada
estava brilhando de tão dourada, ela a acariciou com suas próprias mãos. Para
sua surpresa, um gênio sai explosivamente de dentro da lâmpada e lhe diz:
“-Olá,
sou o gênio da lâmpada e tu me libertaste! Tem direito a três pedidos, mas
ressalto que nem todos os desejos saem exatamente do jeito que pensamos porque
existem muitos fatores que influenciam o desejo após ele ser realizado e aquilo
que desejamos inicialmente pode não ser exatamente como deve ser de fato.
Portanto, escolha muito bem seus três desejos!”
A
mulher, perplexa, só conseguia pensar em uma coisa: salvar a vida da sua melhor
amiga. E foi logo desejando:
“-Quero
que minha melhor amiga seja curada do mal que sofre e que esta maldita doença
vá embora!”
O
gênio realizou o primeiro desejo e sua amiga ficou curada. A mulher ficou muito
feliz e negociou com o gênio um tempo para fazer os outros dois desejos,
enquanto isso ele seria seu convidado em sua casa. E os dois se tornaram bons
confidentes.
Ao
final de trinta dias sua amiga ficou muito doente novamente e a mulher se
voltou contra o gênio dizendo:
“-Que
tipo de gênio é você? Porque minha amiga ficou doente novamente?”
O
gênio analisou a amiga de sua então confidente e disse:
“-
Essa não é a mesma doença de antes, é de outro tipo, uma moléstia diferente e ainda
pior do que a outra, muito mais mortal.”
A
mulher simplesmente respondeu:
“-
Então vamos rápido ao segundo pedido: quero que minha melhor amiga seja curada
do mal que sofre e que esta maldita doença vá embora!”
O
gênio, constrangido, tentou explicar que talvez isso não funcionasse da maneira
como ela pensava, mas, sem ser ouvido, realizou o segundo desejo. Ele não
estava certo do que aconteceria, na verdade ele não tinha um bom pressentimento,
pois sabia, mais do que ninguém, depois de tantos milênios de vida, que as
pessoas faziam escolhas, assumiam compromissos, acolhiam problemas e criavam suas
próprias doenças.
A
mulher já estava muito desconfiada do poder do gênio, embora dentro dela ainda
havia a credulidade necessária para fazer um terceiro desejo. Principalmente
depois que sua amiga melhorou e elas começaram a passear e a se divertir.
Todavia,
após novos 30 dias, infelizmente, sua amiga caiu muito doente mais uma vez.
Agora ela estava ainda pior do que as outras vezes e não conseguia, nem mesmo,
se levantar da cama ou andar e, como último pedido em vida, apenas chamou sua
amiga para se despedir, dizendo:
“-
Não gaste mais seus desejos comigo! Você tem apenas mais um desejo! Peça algo
para você, seja feliz! Eu não quero mais viver, não vejo sentido na vida e você
deve me deixar ir!”
A
mulher ficou perplexa com o pedido de sua amiga e, ao ouvir isto, correu para
sua casa e tomou uma decisão passional: chamou o gênio e fez seu último desejo:
“-Agora vou
fazer meu último desejo, faça o favor de trabalhar direito! Meu desejo é: quero
que minha amiga seja curada de todo o mal que lhe aflige e que nada mais a
possa incomodar!”
O gênio não
titubeou e realizou o último desejo no mesmo instante. A mulher ficou atônita
com o que aconteceu: no dia seguinte chegou à notícia que sua melhor amiga havia
morrido durante a noite. Ela estava furiosa com o gênio e foi tomar
satisfações.
“-Por que
minha amiga morreu? Que tipo de gênio você é? Você é do mal? Nenhum dos meus
desejos foi realizado! Quero o direito a mais três desejos!
O gênio apenas
lhe disse:
“-Tentei lhe
avisar, mas você não estava pronta para escutar! Nossos desejos, por melhores
que sejam não podem modificar a estrutura de vida das outras pessoas quando o a
vontade delas já está consolidada. Muitas vezes os nossos anseios não andam na
mesma direção que os desejos das pessoas que amamos e ao impormos nossa vontade
ao outro pode haver um choque, pois o outro já fez sua escolha! Sua amiga não
queria mais viver e gostava de estar doente, para ela a cura era não estar mais
aqui. Mas, para você a cura significava ela estar ao seu lado, saudável e isso
não era mais uma possibilidade para ela. Da próxima vez que for tentar ajudar
alguém, apenas ofereça seu apoio e deixe que a pessoa lhe diga como quer ser
ajudada.”
Dito isso, o
gênio foi embora e a lâmpada simplesmente brilhou intensamente, transbordando
uma energia de paz que inundou o coração daquela pobre mulher.
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