Endereços:
Instagram:
@prospero.universo
@dr.joao.oliveira.oficial
Web:
joaooliveira.com.br
sexta-feira, 1 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
MEDO REAÇÃO DEFESA
Por. Prof. Msc. João Oliveira
Muitos
problemas de relacionamento podem ser explicados se estivermos diante de uma
pessoa que teve uma história de rejeição em sua vida. Ocorre que o sistema de
defesa da estrutura psíquica do sujeito acaba por criar regras de conduta que o
impedem de se entregar realmente a um compromisso para evitar uma nova perda.
Ou seja, com medo de perder nem chega realmente a possuir algo. Quando se
percebe gostando de alguém, ele rapidamente dá um jeito de sabotar a relação,
neste caso o sofrimento é controlado e fica menor do que se tivesse totalmente
envolvido com a outra pessoa.
Lendo
isto em um parágrafo apenas nos dá a impressão de que se trata de um problema
muito simples e fácil de ser resolvido: não é!
Para
começar existem outras vertentes: emprego, família, bens materiais, amigos e
toda e qualquer coisa que possa lhe trazer alguma satisfação ou apego. O
sistema de defesa impede que o prazer seja prolongado sempre baseado na mesma premissa de que é melhor não ter nada do que
sofrer depois por querer demais. Um comportamento aprendido e que pode ser
ressignificado (acostume-se com essa palavra, pois ela sempre tem lugar comum
em nossos textos).
A história pode começar com uma
morte de alguém muito querido como a avó, por exemplo, quando o indivíduo ainda
estava na infância ou saindo deste período de descobrimento de mundo. Neste
perfil é uma reação à perda real: alguém que amava o deixou. Outro modo é
quando o sujeito possui um pai/professor/amigo muito duro que cobra e pressiona
o tempo todo e nunca fica satisfeito com nada que é feito/produzido pela pessoa
em questão (pode haver punição envolvida neste processo), pode ser que o
sujeito tenha uma reação posterior em sua vida de não permitir que isso torne a
ocorrer, ou seja, dele depositar confiança ou autoridade a outra pessoa que
passa a vir tripudiar dele no futuro. Desta forma ele não consegue construir
vínculos mais duradouros com ninguém que possa representar uma linha de afeto
mais forte. Em alguns casos ocorre justamente o contrário: o sujeito projeta
nas figuras de autoridade a figura que deseja agradar para obter afeto.
Não há uma regra de como a
estrutura de reação de defesa se forma. O que hoje pode parecer uma coisa
simples, como uma família que se muda de bairro e, a criança, perde seus
primeiros amigos de colégio, pode gerar o mesmo complexo processo no futuro.
Cada caso é um caso e, se você estiver dentro deste padrão, provavelmente
possui uma história completamente diferente dos exemplos aqui citados.
Podemos mudar?
Primeiro ser capaz de se
descobrir dentro deste programa comportamental. O fato de reconhecer em si um
movimento repetitivo de rompimentos prematuros com elementos que poderiam lhe
dar afeto/satisfação/prazer já é um excelente começo para a mudança, se você
assim desejar. Afinal a pessoa pode argumentar que é mais feliz assim, pois não
sofrerá jamais a perda de algo ou alguém. Neste caso o assunto está finalizado
e a vida segue.
No entanto, se estivermos diante
de uma pessoa que gostaria de experimentar o risco de se entregar em uma
relação de troca com alguém, ou que deseja possuir em sua vida elementos
duradouros capazes de oferecer prazer ou satisfação, aí teremos o início do
processo da mudança. Então são dois passos iniciais:
1) Reconhecer em si um padrão de comportamento
que lhe causa algum prejuízo.
2) Querer mudar trocando o padrão antigo por
outro mais atualizado.
Como
fazer para mudar?
Lógico
que o caminho mais fácil é procurar um profissional psicólogo que possa lhe
oferecer instrumentos e recursos para facilitar este processo. Na
impossibilidade disto, podemos reescrever a própria história tentando localizar
os pontos de fraturas cognitivas e elaborar o luto não vivido por estes fatos
tentando alterar seu significado interno.
Um
passo de cada vez! O processo levou anos para se instalar e não vai desaparecer
antes do almoço, portanto tenha calma e faça uma leitura de sua trajetória de
vida tentando descobrir se realmente existe(m) fatos que pode(m) ter criado um
sistema de defesa. O medo de perder e como consequência o abandono das melhores
coisas da vida, pode privar uma existência inteira da melhor coisa de todas: o
verdadeiro amor!
Para saber mais em nossos cursos e treinamentos presenciais
e on line:
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
João Oliveira no Programa da Ana Maria Braga 27/02/2013
Mais uma vez a apresentadora Ana Maria Braga, em seu programa na Rede Globo o MAIS VOCÊ, mostrou o livro "Saiba Quem Está à Sua Frente", Editora WAK
Programa Ana Maria Braga 27/02/2013 from João Oliveira on Vimeo.
Programa Ana Maria Braga 27/02/2013 from João Oliveira on Vimeo.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
SAUDADE
Por. Prof. Msc. João Oliveira
Muito
já se foi escrito sobre a saudade. Tenho certeza que qualquer pessoa sabe do
que se trata e como se dá este sentimento em nossa percepção. Quando é uma boa
saudade, parte da memória nos leva a alguém, algum lugar e bate uma tristeza
leve e gostosa em relação à lembrança evocada. Essas palavras não explicam a
sensação que temos isto sempre será impossível em função das limitações das
palavras, mas leva o pensamento na direção certa.
Tentando
ainda entender a saudade, podemos presumir que ela sempre se dá em relação a
uma atitude comportamental. Sim! A saudade está ligada a um comportamento, uma
atitude que se teve no passado ou que alguém demonstrou em relação a nós. Pense
por alguns momentos, reveja em sua mente os episódios que podem elencar este
sentimento. Mesmo quando se trata de algum lugar, onde estivemos no passado,
sempre existe uma atitude envolvida como, por exemplo, estar de férias ou em
companhia agradável.
Sabemos
que existem perfis de saudade que podem fazer sofrer, trazendo angústia ou revolta
de quem sente por não ter tipo um comportamento diferente ou ser incapaz de
mudar algum evento de perda. Também sabemos que, nossa mente não difere o real
praticado do falso imaginado. Então, baseado nisto, podemos alterar nossas
próprias percepções para algo mais positivo.
Devemos
lembrar que, sentimentos densos provocam uma resposta endócrina com produções químicas
e, inclusive, a possibilidade de rebaixamento do sistema imunológico. Ou seja, você
pode ficar exposto a doenças oportunistas ou psicossomáticas pelo simples fato
de sentir uma saudade muito forte e ruim a respeito de algo.
Este
processo pode ser interrompido se, de uma maneira artificial, mudarmos o rumo
dos eventos lembrados. Nós nunca deixaríamos de saber o que realmente ocorreu
de tão pesado e triste para nós, mas podemos de uma forma simples, imaginar que
foi diferente. Como a mente neste aspecto é frágil, a percepção do real em
relação ao fato alterado pela criatividade se quebra. Na verdade em algumas
pessoas este modelo de ressignificação, que altera de modo expressivo o fato
vivido, tem efeito imediato e, em outras, pode demorar um pouco mais para
começar a diminuir a sensação de tristeza e dor ligados aos fatos que estão no
passado trazendo sofrimento no presente.
Essa
pergunta vale ouro: o que é real e o que é imaginado? Se podemos alterar, com a
simples imaginação, uma percepção que pode também mudar produções internas - de
ruins para mais saudáveis – então, sofremos por que queremos, já que o fato
real pode ser distorcido ao ponto de obtermos uma resposta metabólica melhor!
Isto nos coloca em um dilema moral, pois nosso passado mental é uma construção
pessoal e, por assim dizer, estaríamos mentindo para nós mesmos na tentativa de
fazer um momento presente melhor.
Não
existe mesmo diferença entre o real e o imaginado! E isto deve ser uma grande
novidade não é? Infelizmente não, Jesus já sabia disto: “Ouvistes que foi dito aos antigos:
Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher,
cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela.” (Mateus, V: 27-28).
Então o Mestre dos mestres deixa claro, se você imaginou, já cometeu o pecado
em pensamento confirmando a hipótese de que, para o cérebro, não há mesmo
nenhuma diferença entre o praticado ou o pensado.
Para saber mais em nossos cursos
e treinamentos presenciais e on line:
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
FOLHA DO MARANHÃO SOBRE BBB13
Divã do BBB: Psicólogo analisa ataques de Kamilla à comida durante a noite 13/02/2013
Divã do BBB: Sonho de Marcelllo com vírus mortal indica compensação 08/02/2013
Divã do BBB: pesadelo de Nasser indica que o brother se sente ameaçado 05/02/2013
Psicólogo analisa cantoria de Kamilla: ‘Extravasa sentimentos não resolvidos’ 01/02/2013
Divã do BBB: especialista diz que sonho representa insegurança de Yuri na casa 31/01/2013
Psicólogo analisa André: ‘É possível que tenha sofrido forte desilusão amorosa’ 30/01/2013
Vergonha e medo: psicólogo explica a relação de Andressa e Nasser 29/01/2013
Divã do BBB: Sonho de Marcelllo com vírus mortal indica compensação 08/02/2013
Divã do BBB: pesadelo de Nasser indica que o brother se sente ameaçado 05/02/2013
Psicólogo analisa cantoria de Kamilla: ‘Extravasa sentimentos não resolvidos’ 01/02/2013
Divã do BBB: especialista diz que sonho representa insegurança de Yuri na casa 31/01/2013
Psicólogo analisa André: ‘É possível que tenha sofrido forte desilusão amorosa’ 30/01/2013
Vergonha e medo: psicólogo explica a relação de Andressa e Nasser 29/01/2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
CELULAR
A
invenção da telefonia celular móvel mudou alguns aspectos comportamentais da
nossa sociedade e, acredito, para sempre. Hoje é praticamente impossível viver
sem um destes aparelhos que fazem quase de tudo, alguns até mais potentes que
alguns computadores. Estes novos promotores de estresse reúnem, em um só corpo,
vários outros benefícios além da comunicação por voz. São circuitos eletrônicos que podem
solucionar e/ou criar problemas comportamentais para o usuário principal e os
personagens de seu relacionamento.
Podemos
começar pelas vantagens que, realmente são excelentes quando o sistema está
plenamente funcional, ou seja, com “sinal”. Várias funções podem ser
simplificadas na palma de sua mão, como: agenda de compromissos, calculadora,
câmera filmadora e fotográfica, internet e todo tipo de informação que pode ser
acessada por ela, e-mails e ainda, quando possível, ligar para outros
telefones. Realmente não resta dúvida quanto à utilidade! Hoje o telefone fixo,
tradicional, ficou em segundo plano. Só isto já é uma mudança fantástica no
modo de vida!
Lembro-me
de quando meu falecido pai foi alugar uma casa para morarmos e, o corretor,
disse muito animado: “ – Sr. João, aqui o senhor pode ficar tranquilo, o
vizinho, no fim da rua, tem telefone em casa. Qualquer emergência é só ir na
casa dele pedir para ligar para o SAMDU.” Naqueles ido anos 70 ter telefone fixo na
própria residência era algo inacessível para a maior parte da população. Essa
mesma parcela do extrato social que hoje saca smartphones do bolso a todo
instante.
Claro
que o melhor vem agora: o que piorou com a utilização destes aparelhos?
Gostaria que você pensasse, por um momento, antes de prosseguir esta leitura.
Existe alguma reclamação, algum problema em possuir um telefone celular? Vamos
deixar a conta ou recarga fora disto. Qual atitude ou comportamento, ruim, pode
atingir o feliz proprietário de uma destas máquinas comunicacionais?
Provavelmente
a pior de todas as coisas é a total perda de privacidade. O mundo acredita que
você jamais poderá desligar o seu celular e, caso isto ocorra, você pode estar
sendo sequestrado por um grupo de terrorista. Pessoas inseguras não aceitam que
o telefone de seu ente amado esteja desligado ou que não possa ser atendido,
isso só pode ser sinal de traição! No entanto, é bom lembrar, o telefone
celular esta a serviço de seu dono e não do outro com suas emergências
particulares. Aprender a desligar o celular sem culpa deve ser a primeira lição
para qualquer novo usuário.
Vício!
Este é o segundo pior problema: pessoas não se desgrudam destes novos Tamagotchis!
Pode ser apenas impressão, mas
parece que os aparelhos vão morrer se ficarem longe do dono por algumas horas.
Pessoas chegam mesmo a levar o celular para a praia e falam, com eles, com
metade do corpo dentro do mar. Como isso é possível? Chama-se dependência
psíquica de dissociação. Ocorre que o telefone promove um distanciamento da
pessoa do lugar onde ela se encontra, por isto, se ela está insegura, ligar
para alguém pode trazer alivio e segurança. Terapia Celular - é possível que, em breve, venhamos a ter uma
especialização da psicologia nesta área, aguardem!
Por último o pesadelo dos
aplicativos e jogos que funcionam sempre contra o proprietário. Alguns são
rastreadores e informam a localização dos usuários com uma precisão incrível!
Outros viciam com os jogos, que tomam
tempo e prejudicam o estado de atenção geral (a tela é muito pequena para isso)
ou, nas milionárias redes sociais de uma forma quase incompreensível para quem
não pertence a este universo. A necessidade de compartilhar aspectos íntimos da
vida só nos leva a crer na fragilidade do ego. Provavelmente são pessoas
portadoras de baixa autoestima e que precisam provar o tempo todo que são
felizes.
O aparelho é útil e, dificilmente
poderíamos manter o ritmo de produção que temos hoje sem estes artefatos.
Podemos pensar em, com cautela, tiramos essa muleta social algumas horas do
dia, todos os dias. Quem sabe aos finais de semana isto seria possível, ou
enquanto você almoça ou dorme? Não se
trata de um apêndice do corpo nem mesmo um pedaço biônico implantado. É só um
aparelho! O mundo pode te esperar um pouco, afinal foram milhares de anos antes
de você nascer e, serão outro milhares depois de sua partida com tudo
funcionando sem a sua presença. Bem, talvez não tão eficiente...
Prof. Msc. João Oliveira
Para saber mais em nossos cursos e treinamentos
presenciais e on line:
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira
domingo, 10 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
A ENTREVISTA FINAL
Tantas
são as matérias, revistas e dicas preparatórias de entrevistas para empregos
que os candidatos estão cada dia mais afinados para responder ou participar de
qualquer dinâmica proposta. Alguns, que já passaram por vários processos
seletivos, conhecem de cor os testes aplicáveis conseguindo ter performances admiráveis,
o que os torna, na mesma proporção em que se preparam, um desafio maior para os
analistas de RH, afinal, perguntam os profissionais do processo seletivo: “-
Quem realmente está à minha frente? Um bom ator ou será um futuro colaborador
maravilhoso?
A postura corporal pode ser ensaiada, as respostas podem ser decorada,s as
dinâmicas se repetem, assim como os testes. Então, qual é a última fronteira
para se colher informações confiáveis de uma pessoa que se propõe a um cargo de
extrema responsabilidade?
Algumas coisas em nós são imutáveis como, por exemplo: os olhos (tem o mesmo
tamanho desde que nascemos), as digitais e o DNA. Mas nada disto interessa para
conhecermos da personalidade da pessoa, até porque seria absurdo (e ilegal)
pedir um teste de DNA para conhecer a genética familiar. Deveríamos buscar no
sujeito construções de suas emoções que pudessem indicar o seu perfil emocional
ou seja, sua história comportamental para que facilitasse o direcionamento para
o perfil de função mais correto.
Isto existe e está na cara!
As emoções movimentam os músculos da face para que estes moldem as expressões.
Muitas e repetidas emoções expressas acabam por deixar determinadas marcas,
sulcos, que chamamos de rugas de expressão – nem todas as marcas do rosto têm a
ver com as emoções –desta forma podemos conhecer um pouco da história emocional
da pessoa analisando tais sinais externos.
Da mesma forma que exercícios físicos repetidos na academia acabam por delinear
um músculo do braço, a movimentação proporcionada pela expressão emocional
acaba, com o passar dos anos, deixando linhas, como digitais, que são difíceis
de serem extirpadas. Uma real assinatura da personalidade da pessoa. O que sou
está exposto em meu rosto, não precisa me perguntar.
Na verdade não podemos dizer como a pessoa é, mas podemos ter uma ideia de como
ela foi durante boa parte de sua vida no quesito "emoções
vivenciadas" e também é possível ver pelo músculo corrugador que, segundo
Darwin é o músculo da personalidade, seu modo de perceber o mundo.
Hoje em dia mais e mais profissionais estão se aprimorando nesta arte que mais
parece coisa de Ciganos ou Mentalistas, na verdade trata-se de uma linha de
estudos da psicologia e pode auxiliar numa melhor comunicação entre pessoas.
Sabendo como o sujeito respondeu a situações de pressões externas em sua vida,
podemos auxiliar na melhor escolha possível de cargos dentro de uma empresa.
Os analistas comportamentais estão afinando este conhecimento e treinamentos
rápidos podem dotar qualquer pessoa de conhecimentos básicos sobre o outro e,
além disto, sobre si mesmo. Possivelmente, em um futuro próximo, as pessoas que
não se utilizarem de recursos como botox ou intervenções estéticas (nada
contra) serão mais valorizadas numa entrevista de emprego por serem mais
“transparentes”.
Obviamente que usar deste recurso como elemento de desclassificação é, antes de
qualquer coisa discriminação. Não se pode avaliar uma pessoa ao ponto de traçar
uma sentença apenas por suas rugas de expressão afinal, repetimos, elas mostram
o que fomos e não o que somos.
Explicando melhor: durante anos alimentei um ódio por uma determinada pessoa,
pensar nela me fazia mal e isto, inclusive tirava meu sono. Este ódio,
sentimento, e raiva, emoção, acabaram por deixar uma marca característica que
se localiza no alto do nariz no formato de uma marca horizontal bem parecida
com a marca do aro de metal que une os óculos – quem usa bem sabe que marca é
essa. Ocorre que ontem à noite eu e a tal pessoa nos encontramos e, entre
vinhos e queijos nos perdoamos, mutuamente, e a paz voltou a reinar entre nós.
Na verdade tudo foi um grande equívoco. Hoje, portanto, não alimento mais
nenhum ódio, mas, adivinhe só – a marca deixada pela vivência emocional ainda
está lá e permanecerá, provavelmente, para toda a vida.
Estudos ainda estão sendo feitos. Programas de computador aclopados a câmeras
estão espalhados em aeroportos e bancos de todo o mundo. Estes visam, mais que
as marcas, detectar os movimentos sutis das microexpressões. Em São Paulo uma
empresa antes ligada a Itautec está testando um sistema para lojas em
shoppings: o cliente olhou para determinado produto na vitrine e sorriu para
ele levemente é o suficiente para um vendedor ser avisado para abordar a pessoa
e lhe oferecer um “desconto” por tal produto. O resultado em positivação de
vendas está sendo apurado e pode ser que em breve tenhamos isto disponível
também para salas de aula, bancos e entrevistas de empregos.
A verdade é que hoje buscamos o melhor em todos os níveis e o aprimoramento
pode levar, inclusive, em um futuro próximo, a uma série de exercícios para os
músculos faciais desenvolverem o desenho certo para indicar o que queremos
sobre nós. Antes de ser ruim, isto pode auxiliar a formação de um novo personal
treiner preocupado com o zigomático maior ou corrugador ou invés de
bíceps e peitorais.
Para saber mais em nossos cursos
e treinamentos presenciais e on line:
Assinar:
Postagens (Atom)