Endereços:

Instagram: @prospero.universo @dr.joao.oliveira.oficial Web: joaooliveira.com.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Dia Chuvoso

Choveu durante toda a noite e o dia amanheceu com um clima agradavel. Ainda pode chover, o que é bom, pois a seca já vigora a quatro meses. Bem vinda a Primavera!

Inauguração do Centro de Referência do Esporte Amaro Gimenes

O prefeito de Campos, Dr. Alexandre Mocaiber, inaugu...
O prefeito de Campos, Dr. Alexandre Mocaiber, inaugurou no dia 24 de setembro, as 21h00 0 Centro de Referência do Esporte Amaro Gimenes onde, antes, funcionava a AABB.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Lançamento do RioCard

Na quarta feira, dia 24, a prefeitura de Campos lançou o cartão Riocard para seus funcionários, que, a partir de agora, usarão este sistema como vale transporte.

Inauguração do Centro de Referência do Esporte.

Antiga AABB na rua dos Goytacazes. A festa está começando agora.

Inauguração do Distrito Industrial de Travessão

Hoje, dia 24, ao meio dia foi lançado o distriyo Industrial de Travessão. Estive lá e conversei com o empresário e o prefeito de Campos.

Princípio da segurança jurídica assegura direito de servidores sem concurso a ficar no cargo

Enviado pelo amigo, Dr. Luis Cláudio Barbosa

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) assegurou o direito a 12 servidores de permanecer em seus respectivos cargos na Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba e, entre os já aposentados, o de preservar suas aposentadorias. A decisão unânime é da Quinta Turma, que, sob a relatoria do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, entendeu que a efetivação dos servidores sem concurso foi, sem dúvida, ilegal, mas o transcorrer de quase 20 anos sem que a administração se manifestasse tornou a situação irreversível, impondo a prevalência do princípio da segurança jurídica.


Segundo os autos, os respectivos servidores foram empossados nos cargos em 1989, sem ter sido aprovados em concurso público. Eles recorreram ao STJ devido a uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) segundo a qual, por força do artigo 37 da Constituição Federal (CF), o ato de nomeação para cargo efetivo sem a realização de concurso público é nulo de pleno direito, não sendo alcançado o instituto da prescrição. Com isso, manteve um ato da Assembléia Legislativa da Paraíba e do Tribunal de Contas da Paraíba que determinou a suspensão de qualquer despesa com os servidores.

A defesa deles sustentou que o fato de terem sido nomeados pela Assembléia Legislativa da Paraíba há quase 20 anos torna seguros os atos de admissão por força do princípio da segurança jurídica, que impede que os administrados fiquem sujeitos indefinidamente ao poder de autotutela da administração. Alegaram, ainda, que prescreveu o direito da administração de rever seus atos, uma vez transcorrido o prazo de cinco anos previsto pela Lei n. 9.784/99.

Segundo o relatado pelo ministro Napoleão Maia Filho, os fundamentos que dão suporte à impetração revestem-se de inquestionável plausibilidade jurídica. Ele afirma ser certo que a administração atua sob a direção do princípio da legalidade, que impõe a anulação do ato que contenha vício insuperável para o fim de restaurar a legalidade malferida. Porém, não é menos certo que o poder-dever da administração de invalidar seus próprios atos encontra limite temporal no princípio da segurança jurídica, pela evidente razão de que os administrados não podem ficar indefinidamente sujeitos à instabilidade originada do poder de autotutela do Estado.

Em seu voto, o ministro afirma ainda que a singularidade do caso impõe a prevalência do princípio da segurança jurídica na ponderação dos valores em questão (legalidade e segurança), não se podendo fechar os olhos à realidade e aplicar a norma jurídica como se incidisse em ambiente de absoluta abstração.

Fonte: http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=89322

Lançamento do Cartão Rio Card

Uma novidade para os servidores que podem contar, a partir de hoje, com um cartao magnetico como vale transporte em todos os onibus da cidade.

Nexte Momento

Esta sendo finalizada a cerimônia com a fala do prefeito de Campos.

Inauguração do Distrito Industrial em Travesso

Neste Momento o Pref. Alexandre Mocaiber inaugura o Distrito Industrial de Travessão com uma fábrica de luminarias.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Visita de Lula em Campos


No dia 16 de agosto de 2007, por ocasião da inauguração da unidade do CEFET em Guarús. Só dois presidentes estiveram no CEFET, Nilo peçanha, na sua fundação em 1909e Lula em 2007. Hoje o CEFET faz 99 anos, essa é uma forma de comemorar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fantasma Na Câmera de Segurança

Esse troço me deu medo... olhe bem para a menina que "parece" entrar num elevador. Deve ser montagem, esses japoneses são feras nisso. Mas me deu medo mesmo... fui ver esse troço de madrugada....

domingo, 21 de setembro de 2008

Victor Montalvão em O GLOBO


UM POUCO DE CULINÁRIA

Para se fazer um bom empadão é preciso saber mexer bem com a massa. Lógico que o recheio é o principal ingrediente, mas o preparo da massa tem certos detalhes que precisam ser analisados com rigor.

Um elemento básico é o socar na massa. Deve-se bater na massa até ela ficar cansada, socar mesmo, bater com força e depois deixar descançar durante um período que eu não saberia dizer ao certo se são quatro minutos ou quatro horas.

Na culinária oriental os sabores são, quase sempre, misturados e é comum colocar, no mesmo prato o doce e o amargo. No caso do empadão é bem semelhante, coloca-se o sal, cinco pitadas e o açúcar, no mesmo volume, cinco pitadas.

Quem manipula a massa, falo de um mestre-cuca experimentado, não pode provar! Essa é uma regra que não pode ser quebrada de jeito algum. O resultado só pode ser conferido ao final de todo o processo. Quando o forno se abre.

No entanto certos problemas podem ocorrer. Caso a massa venha absorver mais açúcar e menos sal, é possível que o empadão fique um pouco adocicado. Ao contrário, se a massa interagir melhor com o sal e não absorver o açúcar em sua totalidade é possível que o empadão tenha um sabor mais salgado.

Quem manipula a massa não tem certeza de como vai ficar. Ele pode, inclusive, especular enquanto o forno está esquentando os ingredientes. É muito comum um cozinheiro contar vantagens sobre os seus pratos e de como ele é capaz de, manipulando os ingredientes, conseguir resultados absolutamente diferentes do esperado.

Nosso mestre-cuca, pode contar de como preparou, numa ocasião, um pato ensopado e todos se encantaram ao porvar, pensando se tratar de pavão real. Ou, de outra vez, que servindo uma codorna, alguns gourmetes saborearam como se fosse um requintado faisão.
O segredo é manipular os ingredientes.

Mas não se pode provar antes que esteja totalmente pronto. Há um risco!

Como bom cozinheiro, treinado em grandes capitais, e que já deve ter enfrentado jantares imensos onde o preparo do prato principal pode requerer receitas milionárias, nosso exemplo pode se orgulhar de catar ingredientes em todos os locais possíveis. Dependendo da situação, e da necessidade, pequenas porções de condimentos esquecidos por outros, podem valer seu peso em ouro.

Dessa forma, catando aqui e ali, migalhas de especiarias, pode-se se fazer um bom tempero para um preparo especial.

Na cozinha tudo é possível, usando-se as porções certas.

Quando é feito em demasia ou quando se gasta muito tempero e as pessoas enjoam do prato servido existe a saída do requentar. Acresenta-se um pouco de outra coisa, nem precisa ser nada especial, passe no microondas por alguns minutos e sirva como uma novidade absoluta. Mas a empolgação no servir é mais importante do que o prato em si. Os gourmetes prestam mais atenção no sorriso de quem serve do que na comida que vai ser saboreada.

Por falar nisso, se o empadão ficou salgado ou doce, agora, depois de pronto, não importa mais. Quem manipulou a massa, vai ter de ingerir. De um jeito ou de outro!

Victor Flávio em O Globo

Victor Flávio está no Rio para participar de uma corrida, e sua foto está no Globo On Line de hoje. Esta foto foi tirada pelo Fernando Maia e ilustra a matéria que pode ser lida pelo link do título do post.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

NUM UNIVERSO ALTERNATIVO

Existia um castelo, num reino distante, onde moravam o príncipe e seu pai, o Rei. Eram felizes e o Príncipe havia sido criado sabendo de tudo sobre o mundo, mas três coisas seu pai fez questão de dizer que não existiam: Princesas, Ilhas e Deus.

Desta forma vivia o príncipe, acreditando em tudo no mundo menos na inexistência dessas coisas: Princesas, Ilhas e Deus.

Um dia, ao passear além da fronteira do seu reino, o príncipe se viu na beira de uma grande aglomeração de água, um mar. Desceu de seu belo cavalo e pode observar que, no meio de tanta água, havia formações rochosas que estavam acima da linha do horizonte e, estranhamente, podia se ver algumas criaturas humanas saltitantes, com vestes semitransparentes que iam de uma lado para o outro nas tais formações acima da água.

Essa visão surpreendente mexeu, de forma intensa, com o príncipe, que percebeu uma mudança no seu estado emocional. Olhando um pouco além na praia ele viu, a poucos mais de cem metros, um homem parado na beira mar. Era um senhor de barbas longas, chapéu pontudo, roupão longo de cor púrpura que chegava até o chão, numa mão uma varinha com uma estrela na ponta, na outra um báculo onde se apoiava. O Príncipe foi se aproximando e percebeu que a roupa desde senhor era recheada de símbolos zodiacais e seu olhar profundo, transpirava sabedoria.

- Me desculpe senhor, mas o que são aquelas coisas lá fora que estão acima do nível da água? –Perguntou o jovem aflito.
- São ilhas meu filho, não vê com seus olhos? – respondeu calmamente o senhor de barbas brancas.
- Alguma coisa deve estar errada, ilhas não existem, meu pai, o Rei, assim me ensinou.
- Sinto por você, meu filho, que alguém lhe ensinasse algo errado. Veja por você mesmo, o que são ilhas, senão um monte de terra cercada de água por todos os lados? Não é isso que vê?
- Sim, é verdade – disse ainda em dúvida o príncipe- E o que são aquelas formas humanas que parecem bailar com roupas transparentes nessa tal ilha, elas me deixaram um tanto nervoso e não sei bem o porque disso.
- Bem meu jovem, são princesas! - afirmou o velho.
- Mas isso é impossível – assustado o príncipe- princesas não existem, bem disse meu pai!
- Deixe de bobagens – sorriu o velho – são princesas, estão seminuas, e isso mexe com você, que já está na idade de se casar!
O príncipe, ágil em seu pensamento, fez uma rápida ligação:
- Ilhas... princesas ... então, então... o senhor deve ser DEUS!- exclamou!
- Sim, sou!

Isso deixou o príncipe bastante animado e, num estado de euforia subiu no cavalo, atravessou a fronteira de volta ao seu reino, passou pela ponte num rápido galope, subiu correndo as escadas e se jogou aos pés do seu pai.
- Pai ! Pai! Não vai acreditar no que me aconteceu hoje! Vi ilhas, conheci princesas e conversei com Deus!
O Rei, de forma calma e compassada lhe respondeu:
- Como isso é possível filho? Essas coisas não existem!
- Claro que existem senhor meu pai! Escute, vi as ilhas tão perto que quase pude tocar com minhas mãos. Conheci várias princesas e senti o cheiro delas, acho até que por uma me apaixonei. Com Deus, ah... meu pai, com Deus conversei longamente, sinto até uma certa intimidade.
-Deixe de bobagens... me diga lá, esse tal Deus tinha barbas longas, um olhar penetrante, chapéu pontudo, roupa cheia de símbolos estranhos, vara de condão com uma estrela na ponta numa mão e se apoiava num báculo na outra?
-Sim – disse o príncipe assustado – Era assim mesmo...
- Meu filho... meu filho, fostes enganado por um mago... um mago que criou uma ilusão dessas coisas inexistentes... um mago mentiroso que lhe enganou meu filho! Vá lá e desmascare esse mago! – Gritou finalmente o Rei.

O príncipe subiu no cavalo, saiu em disparada, atravessou a fronteira, chegou à praia, desceu de forma violenta e correu em direção ao velho apoiado no báculo.
- O senhor é um mentiroso! – gritou com o velho.
- Como assim? O que fiz? – respondeu surpreso.
- O senhor me disse que era Deus, mas na verdade é um mago capaz de criar ilusões!
- Alto lá! Você me reconheceu, e como não minto nunca, não pude esconder minha real identidade! Sim, sou Deus!
O príncipe, diante de tal afirmação, ficou atordoado mas continuou.
- Bom, mas o senhor mentiu criando a ilusão de ilhas e princesas.
- Meu filho, realmente existe um mago que cria ilusões nessa estória, esse mago é seu pai. Veja, ele criou um mundo para você sem ilhas para que você não se aventurasse em busca de terras distantes, disse que não existiam princesas para que você não se casasse e saísse do seu convívio e, por último, ocultou a minha existência para que você não tivesse esperança, porque em mim residem todas as esperanças do mundo.

Dito isso, o príncipe boquiaberto, pergunta de forma pasma:
-Mas, o que devo fazer agora? – perguntou.
- Vá lá e desmascare o mago que é seu pai!

Subiu no cavalo, atravessou a fronteira, chegou ao palácio, subiu as escadas, se jogou aos pés de seu pai.
- Pai ! pai! – gritava - Me diga a verdade pelo menos uma vez na vida, és um mago?

O pai, vendo-se acuado naquele derradeiro momento, mete a mão na base do pescoço e arranca uma máscara que ocultava sua verdadeira face.
- Sim, sou! Sinto muito meu filho!
- Como pôde fazer isso comigo! –chorava o príncipe.
Neste momento, o reino se transformou. O rei passou a ser um velho aldeão, o castelo, uma pequena casa na beira de um abismo, não existia reino, era apenas uma pequena aldeia. Não existia príncipe, era apenas um jovem mal vestido.
- O que é isso meu pai? – assustado perguntava o jovem – O que fez com minha vida? Por que me criou assim, dentro desta ilusão?
- Bem meu filho – disse o velho aldeão – Eu ocultei de você a existência de ilhas para que não se aventurasse pelos mares, você poderia naufragar, morrer, e eu sofreria com isso. Não lhe contei sobre as princesas porque você poderia se apaixonar... você sabe o que é a dor de um amor não correspondido? Eu não poderia viver vendo o seu sofrimento, por isso lhe poupei desta angústia. E, sobre Deus, bem meu filho, as pessoas vivem rezando, ajoelhadas, pedindo algo ao invisível, criando falsas esperanças para si mesmas... eu não poderia ver você assim, por isso não lhe falei sobre Deus. Entende filho? Tudo que fiz foi por amor a você.
O filho, totalmente desorientado, sai em direção ao abismo próximo ao casebre onde viviam, de pé, na beira da montanha, ele abre os braços e balança o corpo dando a entender que irá se jogar.
-Não meu pai! – disse em sofrimento- Não posso viver com isso, vou me suicidar. Darei fim a minha vida, pois não terei forças para suportar essa realidade que me apresenta.
O pai, mago que era, faz um gesto, e a morte aparece, fisicamente, saindo do abismo. A morte, para quem não sabe, tem cheiro. A morte exala calor, ela trás consigo, quando se apresenta diante de nós, apelos emocionais que só saberemos como são em verdade, quando o nosso momento chegar, enfim. Neste instante uma vida inteira se passou na cabeça do pobre rapaz. E, mesmo sabendo que era uma ilusão, disse:
- Pare pai! Pare! Acho... acho... que posso conviver com isso.
O pai, de cabeça baixa, faz silêncio durantes alguns instantes e diz:
- Que bom meu filho – falou o velho fazendo a ilusão da morte desaparecer – Então, - continuou ele- a partir de agora, você também se torna um mago!

A pergunta, para quem chegou até aqui, é: que personagem você é neste texto?
Você é o pai, que tudo esconde e cria falsas realidades para os que te cercam? Você o Deus da história que tudo revela mesmo que cause desconforto as pessoas? Ou você está vivendo no modo da ilusão, onde a realidade é visto por você através de um vidro embaçado?

Tente se encontrar. Ainda há tempo de se tornar um mago e fazer as mudanças necessárias em sua própria realidade.

Vídeo colocado ontem no Youtube do acidente aéreo em Madrid DELLA TRAGEDIA AEREA DI MADRID

Morreram 154 pessoas.