Uma nova
modalidade de Hipnose Clínica está surgindo no Brasil e colhendo bons
resultados em diversos tipos de utilização.
Trata-se
da Hipnose Clínica Neurossensorial desenvolvida pelo psicólogos e Doutores em
Saúde Pública Prof. João Oliveira e Profa. Beatriz Acampora que nos últimos 20
anos vem aplicando técnicas inovadoras diariamente em sua clínica na cidade do
Rio de Janeiro.
Antes de
mais nada é necessário entender o que é a Hipnose Clínica de uma maneira geral.
Como o
próprio nome sugere e a hipnose voltada para o ambiente da saúde onde podemos
encontrá-la sendo utilizada por: cirurgiões-dentistas, médicos, psicólogos,
terapeutas, fisioterapeutas, enfermeiros, ou seja, o grande espectro que
abrange o toque dos profissionais de saúde.
Algumas
profissões têm sua própria regulamentação quanto ao uso das técnicas da
hipnose, mas, não é necessário em nosso país uma graduação específica para se
tornar um terapeuta em hipnose. A esse profissional dá-se o nome de
Hipnoterapeuta bastando, para isso, uma formação adequada e a regularização
para a atuação profissional.
AMPLIANDO AS CAPACIDADES DA MENTE E CORPO COM UM
NOVO TIPO DE HIPNOSE
A Hipnose
Neurossensorial é um perfil de hipnose clínica onde os canais
sensoriais são estimulados através de equipamentos que agem de duas formas:
potencializando o estado alterado e provendo biofeedback ao profissional de
saúde Hipnólogo Clínico.
Para
ampliar o estado alterado de consciência são utilizados:
- Instrumentos
de emissão de luzes e cores,
- Cheiros
como perfumes e essências para ancoragens de estados emocionais,
- Poltronas
e esteiras vibratórias com ou sem aquecimento,
- Possibilidade
de aumento ou diminuição da temperatura ambiente e
- Efeitos
sonoros onde estão inclusos uso de frequências especiais.
Já como
biofeedback, para a perfeita monitoração do estado de aprofundamento do
paciente/cliente, são utilizados aparelhos que aferem:
- Resistência
galvânica,
- Percentual
de oxigenação no sangue,
- Batimentos
cardíacos e
-
Aferição da temperatura em alguns pontos da pele.
São vários os perfis de como a Hipnose
Neurossensorial pode atuar. Temos cinco principais modelos:
–
Comportamental –
Voltado para a alteração no perfil comportamental da pessoa. Administração
emocional, potencialização de qualidades, respostas assertivas e espontâneas as
demandas dos ambientes profissional e/ou social/familiar e etc.
–
Tratamento de fobias –
Aqui se incluem praticamente todos os tipos de fobias existentes, tendo
técnicas diversas dependendo da intensidade e modelo fóbico apresentado. A
Dessensibilização Sistemática Progressiva, por exemplo, é uma dessas técnicas
que quando bem aplicada pode conduzir o paciente/cliente a obter resultados
rápidos quando aplicada durante o estado alterado de consciência.
–
Emagrecimento –
Muito em moda ultimamente com vários profissionais qualificados conquistando
feitos notáveis com seus pacientes/clientes. A Hipnose Neurossensorial utiliza
o método RESEM desenvolvido na UENF-RJ na ocasião da pesquisa de Mestrado em
Cognição e Linguagem do Prof. Dr. João Oliveira.
–
Subtração de sintomas –
Esse perfil exige um cuidado maior, pois, todo sintoma está a serviço de alguma
manifestação de descontrole interno que pode ser de âmbito emocional ou não. Nesses
casos, quando os sintomas são mais severos, o aconselhável é que uma equipe
multidisciplinar acompanhe o tratamento. O profissional psicólogo e o
profissional médico são indispensáveis em casos graves.
–
Reabilitação – fantástico
perfil da Hipnose Neurossensorial onde, mesmo sem movimentos físicos reais
(somente na imaginação em estado alterado de consciência), o paciente/cliente é
auxiliado a desenvolver de novo suas habilidades motoras perdidas por algum
trauma físico ou AVC. A Hipnose Neurossensorial tem conseguido excelentes
resultados nesse tipo de tratamento aliado ao trabalho de fisioterapeutas e
médicos especializados.
Como identificar um bom sujeito para o tratamento
com hipnose?
Poderíamos
citar inúmeros outros tipos de abordagens, porém, acreditamos que esses sejam
suficientes para demonstrar a grandiosidade dessa fabulosa ferramenta chamada
Hipnose Clínica Neurossensorial.
O ideal é
que, pelo menos, dois quesitos sejam aferidos para ter certeza que existe uma
possibilidade de recuperação.
No caso
da abordagem está voltada para o tratamento onde seja necessária mudança
física/orgânica/metabólica diante de um sintoma qualquer.
1- Que o
paciente/cliente apresente a capacidade de manter foco de concentração durante
alguns minutos, pelo menos, em uma única estrutura de pensamento.
2- Que
exista alterações percebíveis conforme este paciente/cliente é estimulado
psicologicamente em seu sistema nervoso parassimpático e simpático.
Essas duas
condições nos revelam que o paciente/cliente possui facilidade de respostas
internas.
Isso é
extremamente útil para o tratamento alcançar êxito de forma rápida e segura.
Em todos
os casos o acompanhamento médico é essencial nos casos de sintomas físicos
persistentes. Jamais se deve substituir a terapêutica medicamentosa pela
hipnose pura e simples.
A hipnose
clínica (contra sintomas) como uma ferramenta poderosa na potencialização de
qualquer tratamento. Já no perfil comportamental ou mesmo na reprogramação
mental, outros cuidados devem estar presentes como, por exemplo, uma boa
construção das sugestões, para que não ocorram conflitos éticos na
personalidade do paciente/cliente.
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