“A adversidade une os homens e produz beleza e harmonia nos relacionamentos da vida, assim como o frio do inverno produz os cristais de gelo nas vidraças, que desaparecem com o calor”.
Soren Kierkegaard
O mundo do trabalho, atualmente, busca conciliar os interesses das pessoas com os objetivos organizacionais, e as empresas estão buscando meios para investir em qualidade de vida, criando estratégias diversificadas para que os colaboradores se sintam valorizados.
As empresas, grandes ou pequenas, vivem o contínuo momento de superação: o hoje melhor do que ontem! A motivação passou a ser palavra de ordem em todos os ambientes institucionais. Afinal, o corpo laboral é o ponto fundamental da produtividade. Não existe máquina ou automação que consiga dar alma e vida a uma fábrica. São os funcionários, os famosos colaboradores, que colocam oxigênio nos corredores.
Pensar em Gestão de Pessoas na vida moderna é desenvolver potencialidades, habilidades, agregar valores, realizar a integração entre as pessoas e as organizações, propiciar trocas, possibilitar estratégias que oportunizem desenvolvimento, crescimento e autorrealização.
Assim, ter um fluxo ininterrupto de emoções positivas se tornou o norte de qualquer gestor. Transferir essa condição ao seu grupo de trabalho é sua missão principal. Somente dessa forma podemos observar um grupo coeso em função de um grande objetivo comum: o sucesso da empresa!
Um excelente mecanismo para isso são os jogos empresariais, estratégias estruturadas, que criam um relacionamento competitivo ficcional dentro de um clima divertido, onde competências técnicas e comportamentais podem ser apresentadas em um formato genuíno. Assim, facilita o desenvolvimento das relações interpessoais, amplia a motivação e auxilia no processo de Gestão de Pessoas nas mais diversas áreas: seleção, treinamento e acompanhamento de pessoal, incluindo a avaliação de desempenho, dentre outras.
Uma ferramenta completa e pouco divulgada no Brasil. Hoje, apresentamos um jogo retirado do livro Jogos para Gestão de Pessoas: maratona para o desenvolvimento organizacional.
O livro, escrito por mim e a professora Beatriz Acampora, também psicóloga com larga experiência no campo organizacional, deseja ajudar a preencher uma lacuna neste campo das relações organizacionais. Vamos ao jogo:
Nome: Ação e Reação - Utilização: seleção, treinamento e acompanhamento de pessoas ou em trabalhos com grupos diversos. Objetivos/competências: Comunicação verbal e não verbal, negociação, relacionamento interpessoal, resolução de conflito, persuasão. Tempo de aplicação: 40 minutos. Número máximo de pessoas: 30. Número mínimo de pessoas: 8. Materiais: nenhum. Procedimento:
• Divida o grupo em quatro subgrupos
• Dê a seguinte explicação: você faz parte de uma equipe, que tem como meta do momento implantar um sistema de vendas e atração do cliente, por meio das mídias sociais. Sua equipe, após desenvolver um plano de ação, apresenta-o para o gestor, que detesta o plano e fala de forma agressiva. Ele também está sofrendo pressão da direção da empresa. Crie uma estratégia de ação para lidar com esta dificuldade e conseguir chegar a um denominador comum, negociando, por intermédio das seguintes possibilidades (distribuí-las nos grupos):
Grupo 1 – usando somente a linguagem corporal e palavras monossilábicas.
Grupo 2 – usando metáforas ou analogias.
Grupo 3 – usando o enfrentamento.
Grupo 4 – usando a criatividade e o humor.
• Cada grupo deverá criar uma cena (de 1 a 2 minutos) com a estratégia criada e apresentar ao final da discussão.
• Anotar as estratégias que surgem das apresentações e, ao final, discuti-las com o grupo.
Discussão: Podemos usar estratégias além da linguagem verbal para a resolução de conflitos? Como evitar aborrecimentos no trabalho? Este perfil de atividade permite ao facilitador recolher informações dos participantes durante todo o processo, desde o início, quando são apresentadas as normas, até no momento da troca final.
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