Por João Oliveira
Alguns cientistas já
conseguiram comprovar que existe uma relação de causa e efeito apenas com o
direcionamento do olhar e a intenção consciente. Dean Radin, Phd, em seu livro Mentes
Interligadas e o Rupert Sheldrake,
biólogo, tratam deste assunto com grande tranquilidade apresentando toneladas
de estudos científicos. Triste aquele que ainda está tratando este assunto com
os pés afundados em formas de concreto.
Sabendo
os prováveis efeitos que podem ser alcançados com a imposição da vontade
própria e do olhar. Devemos começar a navegar, pelo meio social, com certos
cuidados com nossa própria estrutura.
Sim!
A intenção, seja ela qual for, pode ser tornar realidade imediata se o sujeito
aceita como tal para si. E pior: o olhar do outro e intenção do outro também
podem ter um efeito real em nós se estivermos dentro de um estado psicológico
favorável às imposições externas, mesmo se estas não forem verbalizadas.
Claro
que é complicado. Quem disse que seria simples?
Um
provérbio hindu nos diz para nunca falar de nosso inimigo, pois se isso
ocorrer, neste momento ele se lembrará de você. Isso foi realmente provado em
experimentos científicos mesmo utilizando pessoas que nunca se viram antes.
Apenas apresentando fotos ao sujeito, de alguém absolutamente desconhecido para
ele, e pedindo para que ele focasse na imagem, se estabelecia então,
imediatamente, um elo nas ondas mentais que se tornavam similares. Tudo
devidamente aferido por equipamentos eletrônicos.
Isso
dá ao falado “Mal Olhado” uma nova abordagem, deixando o mundo da
paranormalidade e entrando com toda força no ambiente da neurociência. Um
pensamento negativo sobre alguém pode, de fato, tocar a estrutura metabólica do
outro. Principalmente se este possui dúvidas quanto a sua integridade. Aí a
elevada autoestima funciona como um poderoso escudo protetor.
Dean
Radin cita em um de seus livros o experimento da placa de culturas celulares onde
o olhar do observador, junto com a intenção de ampliar o crescimento delas,
resultou em uma aceleração das divisões celulares ao ponto de ser possível
criar uma fórmula matemática capaz de estimar a expansão em determinado espaço
de tempo. E mais ainda: as placas de petri (onde as culturas se desenvolviam) que
estavam próximas também sofreram alterações mesmo não sendo alvo direto do
observador.
Então
se expor pode ser um problema em ambientes críticos/agressivos se o sujeito
alvo não reunir em torno de si convicções que a sua estrutura física metabólica
está e se manterá em harmonia. Como nos fala o psicólogo e farmacêutico Émile
Cué: “Todos os dias, sob todos os aspectos, eu vou cada vez melhor!”.
Um
mantra simples e fácil de ser decorado que, se repetido constantemente todos os
dias, pode criar um fabuloso estado psicológico e, como ele mesmo apresenta em
seu livro de 1920, várias remissões de sintomas graves ocorreram apenas usando
essa fórmula semântica como uma pílula medicamentosa. O caso mais
impressionante é de um soldado que após ser abatido por uma granada explosiva
ficou paraplégico. Ainda no hospital, transformando este mantra em motivo de
vida, conseguiu recuperar os movimentos perdidos.
Sheldrake vai muito além disso
e propõem um universo onde os limites da consciência não existem. Somos mais e
maiores, interligados, como fala Dean Radin, mas, além disso, partes de um
único e gigantesco organismo. A teoria dos campos mórficos, ou
morfogenéticos, está muito próxima da teoria de uma memória coletiva e, ainda
mais, do Inconsciente Coletivo proposto com Carl Gustav Jung.
Certo é que podemos ter
influência consciente sobre nós mesmos e os outros também podem exercer essas
influências que podem ser negativas ou positivas. Desenvolver um ambiente
interno de convicção da saúde plena e de uma elevada autoestima servem como
anteparo protetor e, claro, evitar o contato com quem evidentemente não quer o
nosso bem, também é uma boa medida.
O olhar amoroso transmite este
afeto e, essa condição modula as produções endócrinas de uma pessoa. Se isso é
verdade, é sabemos que é, o contrário também deve ser.
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