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terça-feira, 30 de outubro de 2012

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Programa Boa Tarde Globo - Rádio Globo FM - Rede Nacional

Eu, Lolô Pinheiro, Alexandre Ferreira e Dadá Coelho -Excelente Programa ! 30/10/2012
OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA AQUI

Texto novo sobre emoções na página, entre neste link e clique em curtir:

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

TREINO MENTAL



               

             A visualização criativa, processo de criar imagens mentais para conseguir o que quiser na vida, é uma forma amplamente conhecida de autohipnose. Diferente da heterohipnose, onde um operador conduz a criação das imagens por meio de uma indução, na visualização o próprio sujeito é quem reprisa conteúdos criados em sua própria mente.

                Dr. Gerald Epstein em seu livro, “Imagens Que Curam” (Editora Agora, 2009), apresenta alguns roteiros de visualizações que podem ser utilizados para quase todos os tipos de doenças físicas com resultados já comprovados por ele em suas pesquisas no Centro Médico Monte Sinai em Nova Yorque onde trabalha, há muitos anos, com pesquisas clínicas, além de resultados obtidos com pacientes em seu consultório particular.

                A mesma técnica possui vários nomes diferentes como: Sonho Acordado Dirigido do Robert Desoille,  Imaginação Ativa de Carl. G. Jung, Imaginação Dirigida idelizada por Hanscarl Leuner e Psicossíntese criada por Roberto Assagioli. Mas, provavelmente Avicena, filósofo do Islã nascido por volta de 980 d.C., tenha sido o primeiro, ligado diretamente a medicina, a dizer que a imaginação pode curar ou enfermar. Em seu “Livro da Cura” ele coloca de forma aberta o princípio de se manter uma imaginação focada em uma vida saudável.

                Atletas do mundo inteiro conhecem uma modalidade conhecida como treino mental, ou seja, imaginar que estão praticando os exercícios perfeitos do seu esporte para depois realizar de forma física. O resultado disto é um aumento na performance que pode ser aferido. Muito dos campeões olímpicos, desde a década de 70, utilizam esta forma de potencialização em suas atividades diárias.

                A grande novidade é que, quem poderia supor, uma visualização criativa voltada para exercícios físicos, como musculação, por exemplo, pode trazer benefícios mesmo sem que o sujeito saia da cama! Segundo Schmidt (1993), logo que os indivíduos imaginam um movimento ocorre uma pequena atividade elétrica na musculatura que participa do movimento real, insuficiente para produzir movimento muscular, porém perceptível a equipamentos eletromiográficos!

                Um experimento foi feito há alguns anos na Alemanha: um grupo ficou em casa e imaginava uma série de atividades, outro grupo realmente fazia os exercícios, mesma série, dentro de uma academia e, um terceiro grupo não praticou nada, era o grupo de controle. O resultado do grupo que apenas imaginava foi de 50%, no desenvolvimento da musculatura, em relação aos que realmente praticavam os exercícios na academia. O grupo de controle não teve alteração alguma, até por que não fez nada mesmo. Mas, disto me surge um pensamento, se o grupo da imaginação tivesse feito o dobro dos exercícios mentais poderia ter alcançado o mesmo resultado de quem suou a camisa?

                Não existem dúvidas que ocorrem melhoras, pois o efeito fisiológico é significativo com o surgimento de uma maior irrigação sanguínea na musculatura envolvida nestes treinos mentais. Não há mistério ou magia! Isto já está sendo usado e podemos encontrar na base de dados Scielo um número razoável de trabalhos científicos publicados por médicos, fisioterapeutas, profissionais de educação física e psicólogos. 

                No entanto, estes mesmos estudos revelam que, um resultado mais apurado vai depender de uma memória neuromuscular, ou seja, é necessário que o sujeito tenha feito as atividades físicas algumas vezes para que o sistema nervoso central saiba exatamente como dirigir os sinais elétricos para os músculos.

                Então, vamos lá! Correr deitado pode se tornar uma prática salutar ou invés de uma piada de bar!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rádio Roquete Pinto 22/10/2012 - FOBIAS


Nesta segunda-feira (22/10) nosso quadro Painel em Debate trouxe o tema: FOBIA!

Convidados: João Oliveira - Psicólogo Clínico, Professor Universitário, diretor de Cursos do ISEC e autor do Livro “Saiba Quem Está à Sua Frente” Editora Wak;

José Roberto Bastos - Psicólogo e Psicanalista Ex- coordenador do Curso de Psicologia da Santa Úrsula; Luis Antonio Monteiro - Dr. em Psicologia, psicólogo e Coordenador Pedagógico Nacional do Curso de Psicologia da Estácio e Karla Sabah - cantora.


Apresentação: Jorge Ramos e Fabiano Albergaria

Produção: Alexa Archer
Colaboração:Fabiano Albergaria
Operação de áudio: Bruno Alex e David Costa

NÃO PERCA! ao VIVO de segunda à sexta às 8h45m na Rádio Roquette Pinto FM - 94,1 FM
Para Ouvir, clique aqui

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SEM CENSURA 19/10/2012

Após o Programa Sem Censura com a Leda Nagle nos estúdios da TV BRASIL


Gravação do Programa Mais Você - Ana Maria Braga

A repórter Geovanna Tominaga deu um show nas explicações sobre os efeitos das posturas nas produções endócrinas
A Praça Saens Peña, na Tijuca, virou cenário para uma grande matéria do Programa Mais Você

Um cenário representava o escritório do chefe

Outro a sala onde o pretendente deverá pedir permissão para namorar  - o pai está em pé -

E o último uma loja onde o participante deve pedir desconto ao vendedor

No primeiro momento todos demonstraram timidez e até medo

Mas depois, com um rápido treino de posturas o resultado mudou visivelmente

Os participantes demonstraram mudanças de posturas e condução da fala

Uma grande equipe do Programa Mais Você foi mobilizada com produção de Vivian Tavares e Paulo Baraldi.

Na finalização da matéria conselhos de como você pode aproveitar esta informação da psicologia

Um bom momento onde ciência é colocada de forma divertida na Tv brasileira




quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O CORPO, METABOLISMO E MENTE





                Claro que todos nós já sabemos que quando temos uma emoção o corpo expressa pelos gestos e posições que se moldam de forma inconsciente, a grande questão era se, mudando a postura era possível interferir, da fato,  no desenvolvimento do estado de espírito. Recentemente a psicóloga Amy Cuddy, professora da Harvard Business School, conseguiu provar com uma pesquisa que ocorrem mudanças hormonais – e rápidas – no sistema endócrino bastando apenas alguns minutos em determinadas poses.

                Ficar de braços abertos, colocar as mãos atrás da cabeça com os cotovelos para fora, colocar os braços atrás do corpo deixando o peito livre, são algumas das posições propostas e, com coleta da saliva dos participantes, ficou realmente comprovado um aumento de testosterona. Já com posturas fechadas (braços e pernas cruzados) o aumento foi de cortisol, substância ligada diretamente ao estresse.

                A pesquisa foi mais longe e comprovou, também, que essas alterações influenciam o modo de pensar das pessoas deixando-as com a autoestima mais elevada e capazes de se arriscar mais fazendo coisas que, fora deste estado, provavelmente não teriam coragem para finalizar. Desta forma podemos criar, em nós mesmo, alterações químicas para enfrentar pequenos desafios durante o dia como pedir um aumento, pechinchar preços ou falar com  o pai da namorada.

                Para tentar comprovar isto fomos à rua, esta semana, convidado por um Programa de Tv! Lógico que a situação não é 100% perfeita, afinal os cenários foram montados na Praça Saens Peña e, os convidados a participar, estavam diante de câmeras de tv o que, com certeza, deve criar um certo nervosismo em não profissionais do meio. No entanto, para nossa surpresa e gratificação, o experimento deu resultados bem similares aos conseguidos em Harvard.

                Foram três situações: uma entrevista de emprego, pedindo ao pai para namorar com a filha e solicitando desconto na compra de uma peça de roupa.  A equipe de produção do programa fez um trabalho fantástico de realismo usando até manequins para compor as cenas.

                No primeiro momento a equipe de produção do programa pedia a pessoa que ela fizesse a cena sem nenhuma instrução adicional. Com apenas uma exceção – uma mulher pediu emprego tão bem e tão desenvolta que com certeza jamais ficará desempregada – todos os participantes demonstraram  dificuldade de articulação nas palavras com movimentos corporais reduzidos ou fechados.

                Após este ato o participante era orientado por mim a fazer algumas poses com os braços e pernas e, novamente sem nenhuma explicação adicional, era solicitado repetir a cena. Observando as posturas e a desenvoltura da fala, antes e depois, ficou clara a mudança comportamental e o estado de ânimo das pessoas. Quando perguntado sobre o que ocasionou a alteração, eles relataram que, após fazerem as poses se sentiram bem mais dispostos.

                Disso podemos tirar algumas conclusões: devemos prestar mais atenção em nossa linguagem corporal e, sempre que possível, direcionar nossos movimentos de forma mais aberta e expansiva, pois isto ajuda ao metabolismo a produzir uma química mais saudável.