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sábado, 8 de janeiro de 2011
O que faço com a idade?
A idade é algo imaginário.
Tenho a idade que penso.
O corpo, esse ordinário,
é que pensa por si mesmo.
O passar do tempo transforma o corpo e (pelo menos se espera) torna a mente mais madura. Todos os anos têm a tal data. Muitos festejam como se fosse algo maravilhoso, já outros escondem como se, a própria morte, estivesse mandando um e-mail.
Quanto tempo viveremos? Estamos aproveitanto bem o que temos?
E o caminho? Sim! O caminho! Estaremos, nós, no caminho certo de nossas vidas?
Vá lá você pensar que poderia ter sido um ótimo pianista ou, quem sabe, um excelente vendedor de frutas no mercado. Que sabe eu seria um alpinista? Paraquedista? Eu nunca tentei pintar xícaras de porcelana...
Então, ao olhar para a frente, e ver, o dias caindo como peças de dominós enfileiradas, bate uma incerteza do que ainda podemos fazer nesta vida.
Na certa este não é o seu caso!
Acredito que você tenha absoluta certeza de ter feito a escolha certa e de estar vivendo a melhor realidade possível. Bem, se você pensa assim, parabéns! Deve ser o único da espécie humana e, portanto, muito feliz!
Na verdade estamos sempre prospectando possibilidades infinitas de adquirir prazer e felicidade. Prova disso é essa busca, idiota, pelas drogas. A necessidade do experimento novo da atividade excitante. Nada sacia essa fome.
- Onde? - pergunto eu ao vento – Será possível encontrar a resposta a estes anseios humanos neste nosso mundo físico?
- Em lugar nenhum! – Ouço, um som baixinho, responder. Voz que ecoa desde 243 a.C., pelo menos.
Nós não somos seres materiais e, olhe que não disse que era alma ou espírito. Preste atenção! Pode ser que seja também, tudo isso e muito mais. Mas, o querer do mundo imaginário, ideal, onde o que pensamos é feito de sinapses neurais, fagulhas eletro-quimicas que pulam entre as fendas microscópicas, nos tornam, fisicamente, mais simples.
É isso que somos? Bilhões de pequeninas luzes?
Não acredito na redução. No entanto o efeito pode ser sentido no mundo real. Aquilo que desejamos com a mente, o que idealizamos, nunca vai existir no mundo em que vivemos pois, em sua origem, foi criado da imatéria. Do nada, do pensar...
Para resolver esse dogma bastar lembrar do que Cristo nos disse: “- Se pensou no adultério, já cometeu pecado em pensamento.”
Então tem salvação! Posso ser feliz e realizar tudo que o quiser em pensamento.
Não há diferença!
Entendeu a moral da história?
Água lava água
O nada se expande sozinho
O infinito é grande e pequenininho
Então, posso ser feliz sozinho.
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