Há exatos 127 anos, Campos tornou-se a primeira cidade da América Latina a ter iluminação pública elétrica, através de uma termelétrica a vapor acionadora de três dínamos com potência de 52 KW, fornecendo energia para 39 lâmpadas de 2000 velas cada. O serviço foi inaugurado pelo próprio Imperador Dom Pedro II.
Sua Majestade hospedou-se no solar do Visconde de Santa Rita, na rua 7 de setembro. A neta do visconde, Anita, casou-se com o jovem deputado Nilo Peçanha, mais tarde Presidente da República. Nilo, “mestiço de Morro do Coco”, era filho de um padeiro. A família da noiva se opôs ao casamento e, graças à determinação da jovem Anita – que fugiu de casa – os dois puderam se casar na Igreja de São João Batista da Lagoa, no Rio.
O casamento foi realizado pelo ilustre Padre Pelinca, que fora vigário da Paróquia de São Salvador - atual catedral - e que a esta altura já havia sido expulso da cidade.
HISTÓRIA
Em 1879, Thomas Edison inventou a primeira lâmpada incandescente prática, barata e capaz de competir com a iluminação a gás.
Três anos depois, em 1882, ele inaugurou, em Nova Iorque, a primeira central americana de serviço público de geração e distribuição de eletricidade: a Pearl Street Central Station.
Nesse mesmo período, no Brasil, a Câmara Municipal da cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, aprovava, em 1881, a substituição da iluminação pública a gás pela iluminação a energia elétrica.
Dois anos depois, em junho de 1883, nessa mesma cidade, era inaugurado o primeiro serviço público de iluminação elétrica da América do Sul, na presença do imperador D. Pedro II.
Em 1889, seis anos após a experiência pioneira no norte fluminense, a primeira hidroelétrica da América do Sul era inaugurada; tratava-se da Usina de Marmelos, idealizada pelo industrial mineiro Bernardo Mascarenhas para abastecer a sua fábrica de tecidos e prover a cidade de Juiz de Fora de iluminação elétrica.
Fonte: Programa Sinal Verde, Tv Litoral e Site de Notícias Ururau.
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