Na verdade a explicação para essas fotos é bem simples. Não se trata de uma energia de outro mundo, e sim da alça da câmera. Isso mesmo, aquela cordinha que serviria para colocar no pulso e firmar a máquina. Só que ninguém faz isso e aí elas aparecem como “orbs” nas fotos! Não estou dizendo que orbs não existem! Essas fotos é que não são tão fantásticas assim!
Via Internet
A leitora desde blog , via internet, Flávia de São Carlos (SP) mandou essas fotos onde halos de luz podem ser vistos. Não são aliens, nem orbs, nem rods muito menos vortex ! São efeitos da luz do sol sobre os pixels, poucos, da máquina fotográfica.
Resposta do Padre Quevedo
Na busca por mais informações sobre Santos com corpos em perfeito estado solicitamos a Padre Quevedo, uma das maiores autoridades do mundo no assunto, uma possível ajuda. Essa foi sua resposta:
“ Estimado João Oliveira:
Estive ausente, em cursos... Só agora recebi seu e-mail... São mais de 2000 cadáveres incorruptos..., a começar pela própria vidente de Lourdes. Cfr. o livro "Os Milagres e a Ciência".
Poderia colaborar com dados e fotos e preparar outro programa detalhadamente.
Um abraço, Pe.Quevedo”
Por isso vamos aguardar mais informações sobre o fantástico caso dos corpos que já duram, até, mais de 500 anos ! Para saber mais: http://www.corazones.org/santos/santos_temas/incorruptos.htm
SOBRE O URURAU DA LAPA
Este texto foi retirado do Jangada Brasil (
http://www.jangadabrasil.com.br/ ) excelente site de material folclórico brasileiro.
O Ururau é um jacaré descomunalmente grande. Dizem que vive na curva do Rio Paraíba, bem abaixo do Convento da Lapa, lá na cidade de Campos dos Goytacazes. Muitas são suas histórias.
Uma delas aconteceu pelos idos de 1896. José dos Reis vinha singrando as águas calmas do Rio Paraíba, já dentro da cidade de Campos dos Goytacazes. Era noite e a viagem era longa. Desde Cambuci até São João da Barra, para descarregar no porto.
Daí que resolveu lançar o anzol. Momentos depois sentiu um puxavão que quase lhe destronca o braço. Sentiu que sozinho e cansado como estava não poderia lutar com tamanho peixe. Sacou da peixeira para aparar a linha, mas a luz da lua refletida na sobreface da lâmina feriu os olhos da fera, que saltou formidavelmente arrancando-lhe, a força dos dentes, o braço.
Dias depois acordou num leito do Convento da Lapa. E surpreendeu-se ao ver seu braço no lugar, como se nunca houvesse sido arrancado. Mas, como? Enfim, resolveu não perguntar nada.
No fim do mês, já recuperado, saiu do Convento, deixando, em agradecimento, parte do açúcar. Sua balsa estava ancorada no cais.
Seguiu a até São João da Barra e, lá, já na boca da noite, no terreiro de secagem de café, de frente ao porto, contou a história a um primo, que não se assustou:
- Por isso que o povo diz que o Ururau é a mesma madre superiora do convento, que se vira nele nas noites de lua cheia.
E seguiram matutando em silêncio, pitando os cigarrilhos de palha, duas brasas vermelhas, no breu da noite estrelada.
Colaboração do leitor Tanabajo.
Jangada Brasil nº 42 de fevereiro de 2002