Por
Prof. Dr. João Oliveira
Todas as funções em uma instituição são importantes e, da mesma forma que um relógio pode parar por conta de uma pequena peça defeituosa, uma grande empresa pode ter problemas de produtividade se não tiver um departamento de Recursos Humanos eficiente e que consiga cobrir todo o espectro funcional.
Provavelmente você já ouviu alguma metáfora ou alegoria sobre isso: alguém para, em alguma posição na empresa, e o caos surge em todos os departamentos. Pode não ser algo imediato, mas, de fato uma estrutura que funciona perfeitamente, raramente apresenta excessos (ou redundâncias) em suas equipes de trabalho.
Deste ponto podemos começar a separar o questionamento em três pequenas etapas de apuração: será que sua instituição tem o mesmo perfil do relógio que falamos anteriormente?
Pense sobre os seguintes pontos:
1 – temos funções replicadas que fazem o mesmo trabalho apenas com nomenclaturas diferenciadas? - Um exemplo clássico é o almoxarifado x guarda volumes x arquivo morto e etc. Um único departamento, com divisões internas, poderia acomodar toda demanda da empresa.
2 – algum colaborador é a própria função que exerce? - Quando uma função se torna algo tão especificamente ligada a uma pessoa, isso é extremante ruim para a empresa. Imagine se, por algum motivo, esse profissional deixar de trilhar o caminho da sua empresa? Como ficará o fluxo de produção?
3 – estamos sempre trocando as peças de nosso relógio. Não corremos risco algum! – Imagine que a substituição de pessoas seja algo tão constante que, nenhuma pessoa possa realmente dominar os requisitos básicos para manter a linha produtiva com o mesmo nível do colaborador anterior? Seria o caos! Uma empresa sem identidade.
De fato, a sua empresa, de longe supera esses pensamentos: tudo está perfeito. O funcionamento é rigorosamente checado pelos sistemas de controle existentes. Os mais modernos, por sinal. Onde pode ocorrer a fratura? No continuísmo dos mesmos e iguais padrões de comportamento laboral.
O mundo muda a cada seis meses. Muitas vezes, isso ocorre de forma mais rápida ainda. Produtos que eram fantásticos em seus lançamentos recentes já estão esquecidos pelo mercado. Ter uma empresa afinada hoje não representa o futuro sucesso de amanhã.
O mundo (entenda o mundo como mercado consumidor) não para de consumir produtos ou serviços que surgem, a cada instante, substituindo seus possíveis concorrentes em algum período temporal.
O departamento de Recursos Humanos do momento é aquele que consegue imprimir ânimo e entusiasmo em todos os setores da empresa, de forma que eles possam, além de funcionar plenamente, serem capazes de apontar novos caminhos e soluções pra problemas que ainda não ocorreram.
Em nossa cultura pode ser difícil imaginar um profissional que anteveja os problemas e seja capaz de apresentar possíveis soluções aos seus gestores. Isso ocorre, principalmente, porque não são incentivados a terem esse comportamento. Nossa cultura organizacional prefere muitas vezes acreditar somente no feeling do gestor supremo e não na visão, pequena e humilde, do entregador de caixas que tem contato direto com o consumidor.
A ordem de comando mudou há muito tempo. Manda o consumidor dos produtos e serviços. Já se passou a época em que todos poderiam ter o Ford modelo T na cor que desejassem, desde que fosse preto. Hoje, a escolha está na ponta dos dedos e as funções de uma empresa precisam ser afinadas diariamente como uma orquestra que se prepara para um grande concerto.
As informações devem ser acolhidas de todos as fontes possíveis. Cabe, ao gestor de sucesso, saber diferenciar as que realmente tem valor daquelas que são notícias velhas e repetitivas. Em tempo de fakes news isso deixou de ser um talento apreciado para se tornar uma habilidade necessária.
Metodologias podem ser aplicadas para a validação das fontes principalmente as internas. Da mesma forma que é possível revisões de procedimentos em busca de redundâncias nos protocolos. A busca constante por melhorias, mesmo no que já funciona bem, deve ser encarada como algo cotidiano e não diferencial.
O Raul Seixas acordou em um dia em que o padeiro não saiu para trabalhar. Imagine um dia em que sua instituição, sinta os efeitos contrários de um mundo que parou: não ser procurada por ninguém. Para que isso não ocorra nunca, as funções, por menores que sejam, devem ser valorizadas em treinamentos e escuta.
De fato, a sua empresa, de longe supera esses pensamentos: tudo está perfeito. O funcionamento é rigorosamente checado pelos sistemas de controle existentes. Os mais modernos, por sinal. Onde pode ocorrer a fratura? No continuísmo dos mesmos e iguais padrões de comportamento laboral.
O mundo muda a cada seis meses. Muitas vezes, isso ocorre de forma mais rápida ainda. Produtos que eram fantásticos em seus lançamentos recentes já estão esquecidos pelo mercado. Ter uma empresa afinada hoje não representa o futuro sucesso de amanhã.
O mundo (entenda o mundo como mercado consumidor) não para de consumir produtos ou serviços que surgem, a cada instante, substituindo seus possíveis concorrentes em algum período temporal.
O departamento de Recursos Humanos do momento é aquele que consegue imprimir ânimo e entusiasmo em todos os setores da empresa, de forma que eles possam, além de funcionar plenamente, serem capazes de apontar novos caminhos e soluções pra problemas que ainda não ocorreram.
Em nossa cultura pode ser difícil imaginar um profissional que anteveja os problemas e seja capaz de apresentar possíveis soluções aos seus gestores. Isso ocorre, principalmente, porque não são incentivados a terem esse comportamento. Nossa cultura organizacional prefere muitas vezes acreditar somente no feeling do gestor supremo e não na visão, pequena e humilde, do entregador de caixas que tem contato direto com o consumidor.
A ordem de comando mudou há muito tempo. Manda o consumidor dos produtos e serviços. Já se passou a época em que todos poderiam ter o Ford modelo T na cor que desejassem, desde que fosse preto. Hoje, a escolha está na ponta dos dedos e as funções de uma empresa precisam ser afinadas diariamente como uma orquestra que se prepara para um grande concerto.
As informações devem ser acolhidas de todos as fontes possíveis. Cabe, ao gestor de sucesso, saber diferenciar as que realmente tem valor daquelas que são notícias velhas e repetitivas. Em tempo de fakes news isso deixou de ser um talento apreciado para se tornar uma habilidade necessária.
Metodologias podem ser aplicadas para a validação das fontes principalmente as internas. Da mesma forma que é possível revisões de procedimentos em busca de redundâncias nos protocolos. A busca constante por melhorias, mesmo no que já funciona bem, deve ser encarada como algo cotidiano e não diferencial.
O Raul Seixas acordou em um dia em que o padeiro não saiu para trabalhar. Imagine um dia em que sua instituição, sinta os efeitos contrários de um mundo que parou: não ser procurada por ninguém. Para que isso não ocorra nunca, as funções, por menores que sejam, devem ser valorizadas em treinamentos e escuta.
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