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domingo, 25 de janeiro de 2009

PECADOS X DOENÇAS

Este é um assunto que pode motivar insights, dúvidas, discordâncias... e suscitar a elaboração de muitas laudas, artigos, crônicas e até livros. Como os ditos pecados podem estar relacionados com o aparecimento de doenças? Numa primeira e rápida análise pode permanecer oculta qualquer relação de uma coisa com a outra; mas, podemos elaborar o seguinte raciocínio:



1) A pessoa que comete um pecado, uma falha, um erro, tem consciência do que fez; sabe que está infringindo leis vigentes e/ou desrespeitando preceitos morais previamente estabelecidos por uma sociedade ou por alguém.

2) Isso cria (ou não) na pessoa um sentimento de culpa?

3) Essa transgressão pode (ou não) baixar seu sistema imunológico e permitir que alguma doença se manifeste?



Faz algum sentido essa idéia?



Então podemos criar uma metodologia para avaliar se essa situação ocorre, ou não, no nosso meio social.



Vejamos as pessoas que estão doentes; numa entrevista cuidadosa podemos avaliar se elas tem algum sentimento de culpa por ter transgredido alguma norma. Isso pode não ser tão simples, considerando que esse modelo pode estar associado a uma manifestação inconsciente e, neste caso, a pessoa não saberia relatar se sofre por algum motivo especifico.



Vamos direcionar nosso olhar para aqueles que tem sempre uma postura saudável, os que não reclamam dos males da vida e vivem, aparentemente, bem de saúde. Como será a postura destas pessoas diante do que julgamos erros e pecados?



Outro foco desta nossa pesquisa social são as pessoas portadoras de distúrbios de personalidade, que não sentem remorsos. Será que essas pessoas são mais saudáveis?



Se formos mesmo aprofundar este pensamento teremos que procurar saber, dentre outras coisas, se as pessoas que se confessam (na religião e na lei), recuperam sua saúde. Isto no caso de estarem doentes, é claro.



E nas delegacias e cadeias, onde milhares de pessoas estão presas por terem cometidos crimes? Como reage o corpo físico diante da postura mental de aceitação ou não do seu ato?



Vamos lá! Este é só um exercício para vivenciar a nossa capacidade mental de questionar, especular diante da realidade! Como seres humanos não podemos nos permitir uma existência pautada na admiração, sem querências. Eu quero saber! Não sei direito ainda o que eu quero aprender. Mas sei que quero saber cada vez mais! É meu direito, no mínimo, refletir, questionar.



Não fique na passividade, o mundo pode ser um lugar maior: limpe sua lente!

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