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quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Como passar em concursos
Por João Oliveira - Psicólogo
Todos nós sabemos que estudar sob pressão acaba por causar um dano na retenção de conteúdo. Estuda-se muito, ou pelo menos se investe muito tempo, e pouca coisa fica realmente guardado da cabeça. Iludem-se os que pensam que tomando café e estudando a noite toda vão obter um resultado melhor, podem até reter algum conhecimento, mas em nível muito abaixo do esperado pelo esforço empreendido.
Para tudo, nesta vida, existem técnicas que nos dão aproveitamento máximo de nossa condição física e mental. Algumas são realmente fantásticas e nos poupam de muito sacrifício oferecendo em troca um resultado altamente compensador.
Este texto nasce depois que ouvi uma paciente reclamando, pois havia estudando para um concurso público, que corria o risco de ser cancelado e mudar de data, estávamos falando do concurso público da prefeitura de Campos dos Goytacazes que, no final das contas, não ocorreu como deveria. Sua fala foi a seguinte:
“- Se mudar o dia da prova estou perdida! Estudei para este domingo.”
A condicionante aqui: “Este domingo!” deixa claro que a mente humana tem regras próprias, ou seja, se o concurso fosse na segunda feira, um dia depois do marcado em sua mente, seu resultado seria prejudicado já que ela estava, absolutamente condicionada, para fazer a prova no DOMINGO dia 15/04, não em qualquer outro dia, somente neste!
Claro que o cérebro é uma via de mão dupla, se podemos condicioná-lo para uma determinada crença, podemos fazer outras programações mais lucrativas. Desta forma comecei a coletar informações de recursos que podem ser úteis na batalha da memorização de informações. Diante dos livros de psicologia, hipnose, pnl, neuróbica e neuroplasticidade, comecei a pesquisar novas descobertas sobre memória e ancoragens mnemônicas. Juntando a isso as técnicas comportamentais modernas de condicionamento operante, a novíssima hipnose sensorial e controle das emoções, podemos ter um grande aparato de guerra para transforma, qualquer mortal normal, em um poderoso recipiente de informações.
Já coletamos cerca de 50 técnicas e, para dar uma ajuda aos desesperados (um curso on line, com todos os recursos, será lançado em maio pelo ISEC) aqui vão as cinco primeiras dicas para ajudar, você, a alcançar a sua vaga em qualquer concurso, ou qualquer prova que necessite de um estudo mais profundo.
Não vamos, aqui, dar explicações científicas muito longas sobre o funcionamento das técnicas, mas posso garantir que não há magia nem truques, tudo está comprovado.
1) Sempre pratique uma atividade física antes de começar a estudar – jamais levante e comece a estudar meio sonolento, vai perder tudo que ler. Dê uma caminhada ou corra por quinze minutos – pelo menos – isto vai colocar seu corpo cheio de endorfinas e você terá prazer em estudar.
2) Não estude mais que duas horas seguidas – O nosso cérebro não tem recursos para a distribuição da memória de longa duração num período maior que este. A não ser que você tenha um hipocampo maior que todos nós. Por isto, estude por duas horas, e tire um cochilo de quinze minutos. Depois repita o ritual de andar ou correr e volte a estudar por mais duas horas. O rendimento é muito superior.
3) Sente-se de costas para a parede – Sério! Nosso sistema inconsciente de defesa teme eventuais ataques vindos por trás (coisa da época das cavernas) e, por isso, não se desliga enquanto não tiver certeza que não há riscos fora do campo de visão. Para dar paz a este sistema e permitir uma concentração total nos estudos, dê um jeito de se sentar de costas para alguma parede.
4) Use sempre um mesmo perfume – Uai? Essa é estranha! Trata-se de uma ancoragem sensorial olfativa. Usando o perfume (igual) todos os dias que estudar e, repetir a dose no dia da prova, trará um estado psicológico parecido com os dias de estudo o que pode facilitar o acesso às informações coletadas naquele primeiro estado.
5) Restrição calórica – o corpo (acredite você) rende mais sob restrição calórica, então coma menos! Não jante durante este período, faça lanches de três em três horas e dê preferências por frutas. Esqueça o café, se tiver sono: durma!
Estas cinco dicas apenas ilustram um universo fantástico de como podemos aproveitar o máximo de nosso cérebro para guardar informações. Espero que você possa usar, comprovar, e depois mandar um e-mail falando do seu aproveitamento (oliveirapsi@gmail.com ) dentro em breve poderemos disponibilizar mais técnicas para transformar você no dono daquela vaga pretendida.
Prof. Msc. João Oliveira
Psicólogo CRP 05/32031
Diretor de Cursos do ISEC
quinta-feira, 12 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Preparo, competência e oportunidade!
Preparo, competência e oportunidade!
Sorte existe? Alguma pessoa pode ter tido sorte na vida?
Na verdade isso soa relativo do mesmo jeito que a palavra “felicidade”, depende de uma interpretação pessoal e não de um conceito geral. Sorte pode ser algo insignificante para alguns (como achar uma nota de cem reais na rua) ou fabuloso para outros (como encontrar um pedaço de pizza no lixo). Medimos o que seria sorte ou azar pelo nosso prisma de referência.
Para que a sorte possa nos achar, precisamos nos ajustar e criar todo um campo de pouso para ela. Lembro sempre de Napoleon Hill:
“Eis os passos que conduzem do desejo à realização: Primeiro, o desejo ardente; em seguida, a cristalização desse desejo num propósito definido, e finalmente a ação adequada para conseguir o propósito.”(NapoleonHill em “A Lei do Triunfo” de 1928)
Esses três passos podem ser adequados à nossa época, sem fugir ao escopo original, mas trocando a ordem da seguinte forma:
1 Preparo – nos dias atuais não existe mais espaço para as pessoas generalistas. Antigamente, ao pedir um emprego, o homem dizia que era capaz de fazer qualquer coisa e isto era muito bom para a empresa. Hoje as coisas mudaram, a interpretação de um empresário para quem diz que faz tudo é por que ele não faz nada direito. É necessário um período de preparo para se atuar em funções específicas. O mundo, hoje, é dos especialistas.
2 Competência – jamais se prepare para algo que não gosta de fazer. A competência está intimamente ligada à paixão que se tem pela função que deseja exercer. Ninguém permanece em um cargo, por muito tempo, só pelo dinheiro. Até é possível, mas será uma vida miserável, sem o prazer de levantar pela manhã e ir para o trabalho. Para ter competência, que isto fique bem claro, é necessário ter amor pelo que faz. Escolha sua profissão baseado em você, não nos resultados. A fortuna alcança qualquer talento.
3 Oportunidade – A chuva não molha quem está dentro de casa. Para obter o resultado pretendido, faz-se primal que o espaço ideal seja procurado. Um amigo meu, morador de uma ilha aqui no Brasil, tinha o desejo de ser ator e/ou editor de vídeo. Essas funções praticamente não existem neste lugar e, embora fosse o paraíso de Fernando de Noronha, ele deixou para trás uma linda paisagem e hoje reside em Natal onde já está próximo ao seu objetivo de vida. A oportunidade só é vista por quem está olhando para ela, perguntando por ela, passeando nas ruas e investigando sua existência.
Estamos, eu e você, em uma sala quando chega um profissional de RH que grita:
“- Tenho um salário de R$ 20.000,00 por mês – em 2012 seria um bom salário – com cinco anos de contrato com casa, transporte e alimentação para qualquer um que faça tradução do Alemão para Mandarim!”
Se nós tivemos investido nosso tempo em aprender esses idiomas... Seria uma baita sorte não?
segunda-feira, 2 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Fortes diferenças pequenas
Fortes diferenças pequenas
Existe uma grande diferença entre emoção e sentimento. A primeira se dá rapidamente e movimenta o sistema endócrino para que o corpo possa adotar um comportamento adequado aquela situação que pode ser real ou não. Já o sentimento é algo instalado e estruturado pelo ser que passa a pertencer a uma estrutura cognitiva e deixa de ser algo momentâneo, fica incorporado, por um tempo infinitamente maior, ao complexo psicológico do sujeito.
Existem, também, grandes diferenças entre sexo, paixão e amor. Sexo é fisiológico, e é uma necessidade que pode até ser suprimida, mas é parte integrante do sistema biológico do sujeito e, como outras tantas funções, serve à produção interna para manter o equilíbrio psicológico. Logo, deixo claro, que a ausência de uma vida sexual pode ter (ou não) consequências sérias. Isto, no entanto, depende de cada sujeito e de como ele consegue sublimar sua pulsão sexual. Paixão é algo da esfera da emoção: rápida, forte, compulsória e pode ser comparada a um forte terremoto, pois pouco se pode fazer para impedir depois que começa. Também pode desaparecer! Mas os efeitos, tal qual o abalo sísmico, são arrasadores. Já o amor (espero que todos o conheçam de perto e as minhas palavras se tornem inúteis aqui) é algo que amortece, libera, tranquiliza e compensa. De preferência quando é igualmente correspondido.
Existe algo melhor que fazer amor com que se ama?
Como tudo na vida, coisas podem dar errado e, existem certos distúrbios capazes de virar, de ponta à cabeça, os primeiros dois parágrafos deste texto.
O amor patológico, por exemplo, tem este nome erradamente. Provavelmente, porque, as pessoas que sofrem deste mal, não conseguem ver diferenças entre amor e paixão. Na verdade o nome mais correto seria Paixão Patológica. Um distúrbio capaz de destruir a vida do sujeito e arrastar todo um conjunto familiar.
Nada consegue apaziguar os rápidos batimentos cardíacos, a sudorese, os pensamentos obsessivos e o desejo incontrolável de posse e domínio, embora, de fato, esteja a pessoa completamente dominada pelo seu objeto alvo. Torna-se uma doença capaz de transformar um ser normal e pacifico, em um instrumento de tortura para outros. Tanto assim que a Santa Casa do Rio de Janeiro desenvolveu um projeto de atendimento especifico e, o melhor, já identificou um padrão, pelo menos nas mulheres: “São mulheres na faixa dos 40 anos, com bom grau de escolaridade, que sofreram abandono emocional na infância“ – no fim do texto existe um link para a matéria completa publicada no site de O GLOBO .
O grande problema não reside em descobrir se tivemos ou não o perfil indicado no texto, mas perceber que estamos entrando no processo da doença. A princípio não notamos o comportamento alterado pois ele é incorporado ao dia a dia como ato normal. Após certo período o cérebro se acostuma, e vicia, em determinadas produções químicas e, o que antes era apenas uma paixão, torna-se patológico.
Nas pequenas diferenças semânticas podem residir destinos não percebidos. A doença em questão não se dá apenas em relação a um sujeito sexual, pode ser relacionada a qualquer objeto que, na visão do afetado seria capaz de suprir sua carência. Sem discursos filosóficos, apenas um lembrete, a pessoa que devemos amar e cuidar, em primeiro lugar somos nós mesmos. Então, responda sem pensar muito: “-Qual a pessoa mais importante do mundo?” Se sua resposta foi: “- Eu mesmo!”, parabéns, provavelmente você nunca irá sofrer deste mal da paixão.
segunda-feira, 19 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
BUSCAR ALGUÉM
Todos, com raras exceções, queremos ter alguém em nossas vidas a idéia de ficar sozinho, de não construir uma família soa, para a grande maioria das pessoas, como uma vazio existencial. Fazer parte de algo é o que buscamos e, para começar este jogo, devemos encontrar alguém para compartilhar a vida. Mas como fazer isto?
Quais são as qualidades que você busca no outro? Melhor ainda, quais são as qualidades que você tem para oferecer ao outro. Todo mundo conhece a história do rapaz que procurava a mulher perfeita, rodou todo o mundo, durante muitos anos e, quando encontrou descobriu que ela também procurava o homem perfeito, só que este não era ele.
O início da busca deve estar, portanto, centrado em nós mesmos. Somos boa companhia para nós mesmos? Parece meio infantil questionar isto mas, sabemos quando alguém está em equilíbrio quando não se importa em ficar sozinho – literalmente em casa, sem ninguém – quando seus pensamentos não lhe perturbam e não tem medo nem angústia quando, por algum motivo, se vê sem ninguém a sua volta.
“Encontrar a minha metade da laranja!” Esta frase, e todas que derivam dela, estão erradas! Se você é uma metade e encontra a outra metade, forma uma única peça. Não são duas pessoas? Neste caso teremos duas pessoas, pela metade, que, para existir, dependem desesperadamente da outra. Não vai dar certo deste jeito.
Aliás um bom termômetro para saber se alguém está realmente pronto para uma relação duradoura, é quando a pessoa gosta mais de si do que do outro! Lógico! Pense, se você faz tudo pelo outro, por que gosta mais dele que de você mesmo, acaba fazendo coisas que não quer só para agradar o parceiro(a). Resultado: você se magoa.
O processo é simples para quem já está dentro dele e pode ser difícil de entender por quem nunca experimentou algo assim. O segredo do começo da busca é se encontrar primeiro e depois sim começar a procurar uma pessoa que possa compartilhar.
Muitos erros são cometidos neste processo, o mais comum é a busca por três coisas em alguém como sendo as mais importantes para nossa escolha: beleza, dinheiro e bom sexo. Essas três podem nos abandonar rapidamente. A beleza e o sexo mudam de formato com o tempo e, se formos criar comparações ficaremos loucos pois sempre haverá alguém mais belo e mais jovem. O dinheiro, esse então nem se fala, ninguém pode garantir nada dentro de uma cultura capitalista selvagem, hoje se tem muito. Amanhã, se não houver cuidados, pode ter a conta zerada no banco.
Agora, existem três coisas que devemos observar no outro: maturidade, inteligência e bom humor. Não se engane essas são as maiores riquezas que as pessoas podem ter, pois delas derivam tudo que pode tornar a vida mais agradável com o passar dos anos. A maturidade e a inteligência ajudam a resolver conflitos e, nada melhor do que o bom humor para essas horas.
Claro, se você encontrar as seis numa pessoa só, após ter encontrado a si mesmo, não perca tempo: você tirou a sorte grande!
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
QUEM SOU EU?
Provavelmente, em algum momento de nossas vidas, três perguntas vêm a mente:
1) De onde eu vim?
2) Quem sou eu?
3) Para onde vou?
Responder primariamente é fácil: - “Vim de lá, sou o João e vou para à praia (agora)!” O problema é que, como seres em desenvolvimento, queremos mais que isto. São questões transcendentais que fogem a esfera do pré frontal. A consciência busca, mas não toca, sequer, com seus dedos a superfície do tímido globo de uma laranja – obrigado Neruda!
Para abrir o campo e permitir a fluidez de um bom raciocínio, proponho uma metáfora para nos ajudar a elaborar as próprias respostas:
Numa manhã qualquer você se aproxima de um lago, límpido e calmo e retira, com as mãos, uma enorme carpa. Ela se debate, mostrando inquietação. O peixe se movimenta tornando o corpo côncavo e convexo várias vezes por segundo. Você nota o desespero do animal.
Existe uma maneira de apaziguar este nervosismo? Você faz o que é possível e, rapidamente passa para o nome do peixe um carro conversível zerinho, coloca-o no banco da frente, que é de couro, e o bicho continua a se debater.
Como isso é possível? Você acabou de dar a ele um carro zero! O que será que ele deseja? Hum, outra boa ideia surge em sua mente, você contrata acompanhantes (profissionais) e coloca-as no carro junto com o peixe. São mulheres belíssimas , com pouca roupa, e mesmo assim o peixe não sossega.
Bebidas! Sim é isso! O peixe quer cerveja, vinho, refrigerante... sei lá! Nada disto deixa o animal em paz. Joias, dinheiro ... você coloca no carro uma maleta com R$ 250.000,00 e o peixe nem olha para as notas de cem reais.
O que este peixe quer? Que animal insaciável é este?
Assim também Somos nós!
Como o peixe, que fora retirado do lago, nós estamos fora do nosso ambiente natural. Somos humanos em carne, é verdade, mas o que nos faz viver não é o corpo. Está dentro de nós e é imaterial. Você pode chamar de alma, espírito. Eu, por conta de minha profissão, chamo de psique – a estrutura psicológica do sujeito.
Se, pensem comigo, o que somos é de fato imaterial – minúsculos vórtices de faíscas eletroquímicas entre fendas sinápticas – e o que sentimos é falta – de onde nasce o desejo por um prazer nunca alcançado em plenitude – não há nada neste mundo que nos faça, realmente feliz: queremos é voltar para o lago!
Obviamente este propósito, voltar ao ambiente natural, terá suas interpretações de acordo com crenças pessoais. Não temos de discutir isto. Olhemos apenas para a questão principal: estamos voltando exatamente para o lugar de onde viemos. Então, duas perguntas já estão respondidas: De onde eu vim e para onde eu vou – para o mesmo lugar!
Falta saber quem eu sou.
Respondo por mim: sou um ser em construção, pedaço minúsculo de um corpo infinito na mais completa amnésia retrógrada: a pancada na cabeça, que originou o problema, foi quando nasci.
Que todos tenham uma boa estada e um excelente retorno.
quinta-feira, 1 de março de 2012
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