João, palpite é comigo mesmo, o que você acha?É incrível como essa gente pode conceber um absurdo desses: construir um parque de energia eólica em Gargaú e para isso gastar 180 milhões (não vou colocar em cifrão para não gastar muito papel), para fazer uma coisa que depende de vento constante. Quando não tem vento não funciona.Usando a cabeça para pensar, poder-se-ia aproveitar as turbinas usadas com as pás de vento e adaptá-las numa roda dágua e colocá-la na correnteza de rios, que não param de correr.Há sempre correnteza, com os rios cheios ou vazios, basta que usem pranchas com boias oscilantes e uma roda tocaria mais de uma turbina. A força da água pode ser maior que a dos vento, só que é mais constante e mais barata.Sei não, creio que eu ainda não cheguei no meu tempo certo de nascer. Apenas adiantei aguns anos na minha missão. Em outras encarnações, quem sabe chegue no tempo certo?Por enquanto, vou apenas dando palpites.Nos paises onde se utiliza a força dos ventos, é porque não têm a riqueza de correntes de água como aquí.
Um abraço.Sérgio endonça
4 comentários:
Caro João:
Gostaria de esclarecer equívocos cometidos por você.
Primeiramente não há a necessidade de constância de vento para viabilizar um projeto eólico. Pelo menos não como você deve estar pensando. A energia eólica é uma fonte de energia complementar, havendo portanto a necessidade de energia firme como a hidráulica, nuclear, térmelétrica a gás ou carvão para, justamente, compensar a variabilidade do vento. É assim no mundo inteiro.
Outro equívoco seu é achar que tais turbinas possam ser "adaptadas" para ser usadas com energia hidráulica. O que é totalmente inviável devido às especificações dos equipamentos como perfis de pás e cargas de trabalho. A energia hidráulica proveniente meramente da correnteza de rios, com a tecnologia atual, NÃO é capaz de produzir energia na mesma ordem de escala de um parque eólico.
Em se tratando de hidrelétricas há dois fatores chaves: altura de queda e vazão do rio. Todos os rios brasileiros já estão atualmente catalogados. E se colocar ou não uma PCH (pequena central hidrelétrica) passa não só por questões técnicas, como também por questões financeiras e ambientais.
Só a título de informação, dependendo da região onde é implantada uma hidrelétrica, Norte do Brasil por exemplo, esta irá liberar gases estufa, provenientes da matéria orgânica em decomposição sob seu espelho d'agua, em MAIOR quantidade do que uma termoelétrica de mesma potência.
Para finalizar, dentre todas as fontes de energia exploráveis, a que mais agrega do ponto de vista ambiental e econômico é a energia eólica.
Cordialmente,
Erick Castro.
Erick, foi o leitor Sérgio Mendonça que escreveu o que vc está rebatendo, não eu.... é um comentário que ue publiquei, e tem tempo ....
Fiquei chocada com a falta de critério e de conhecimentos do leitor Sérgio Mendonça. Caro João deveria ser mais criterioso ao publicar opniões alheias, pois fica parecendo que concordas com o que ele disse.
Sérgio as muitas usinas hidrelétricas existentes no Brasil já utilizam a força da água para gerar energia. Atualmente existem 7 delas em construção. Se desejar saber mais sobre este assunto pode procurar ler mais um pouquinho e se informar melhor!!!
Olha, essa postagem é de 30 de abril de 2008.... gente... gente.... estamos ainda brigando por isso?
Postar um comentário