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domingo, 1 de dezembro de 2019

PADRÃO POR PADRÃO


Estamos acostumados a ver, ler e ouvir grandes mestres do RH mundial com ideias, protocolos de atendimento, histórias motivacionais e um infinito volume de conteúdo voltado para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Isso é ótimo! Como professor universitário utilizamos os Cases de Harvard em sala de aula com nossos alunos de pós-graduação. A instituição onde atuamos mantém essa parceria que enriquece de forma fantástica nosso ambiente de troca de conhecimentos.

Também é possível entrar em qualquer boa livraria e sair com as bolsas cheias de volumes e mais volumes de livros voltados para esse tema em particular; acessar canais do Youtube e assistir aulas muitas vezes em tempo real e, para finalizar o perfil midiático atual, temos os podcasts que nos trazem os gurus direto para o nosso cérebro enquanto estamos nos transportes públicos indo e vindo todos os dias de casa para o trabalho.

Ocorre que, muitas vezes, nos esquecemos que nenhuma receita de bolo contém o sabor do resultado. Isso porque, o que lá se aplica aqui pode não funcionar.

Como exemplo, podemos apresentar duas potencias financeiras que aportaram no Brasil e, com o seu modo de operação padrão, não resistiram a Lei do Gerson que impera por aqui. O HSBC e o Citibank finalizaram ou mudaram sua forma de interagir com o mercado financeiro no mesmo lugar onde outras instituições – nacionais – possuem faturamento recorde a cada ano.

Para quem não está familiarizado, a Lei do Gerson se refere a um antigo comercial de TV sobre uma marca de cigarros que oferecia um tamanho maior no produto pelo mesmo preço. O famoso jogador de futebol Gerson, finalizava o anúncio dizendo: - Porque brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Certo?

Emblemático slogan que não caiu somente no gosto popular, era o reflexo da cultura nacional das relações de negócios que, pelo visto, impera até hoje em muitos setores comerciais.

Desde a promoção da Black Friday que, no Brasil é metade do dobro de ontem, até a impossibilidade de se ter um atendimento digno na hora de cancelar um plano de telefonia ou pacotes de TV por assinatura. Algumas empresas não se colocaram no século XXI e estão praticando um ritual de Harakiri (Suicídio ritualístico japonês) em câmera lenta.

De fato, nossa cultura inverte a falta de estrutura e de responsabilidades dando, a quem se submete a sacrifícios, dotes heroicos. É comum encontrar nas redes sociais textos que glorificam pessoas que andam quilômetros para ir à escola, filha de faxineiro que virava noites estudando para passar no vestibular de medicina, pessoas afrodescendentes que conseguiram cargos de alta remuneração.

Elas não são heróis: são vítimas. Como grande parte de nossa população.

Independente das questões políticas envolvidas e do tipo de atuação no mercado que temos, é necessário separar o joio do trigo e saber que protocolos podem funcionar aqui ou, como podemos adaptá-los à nossa realidade.

Uma vez tivemos uma situação no interior do México onde o vendedor se recusou a vender um produto pelo preço que ele mesmo havia apresentado. Ele disse que esperava uma negociação, um diálogo e não apenas uma relação fria comercial. Da mesma forma que a cultura comercial em alguns países da África e quase todas os mercados existentes na Índia. Todos esperam uma boa conversa com o cliente, criar um elo emocional, nem que seja aos gritos.

Pensar sobre isso requer amadurecimento e ética. Maquiavel diz em seu livro O Príncipe (escrito em 1513):

“... pois, um homem que queira fazer em todas as coisas profissão de bondade deve arruinar-se entre tantos que não são bons.” (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 3ª ed. Trad. Maria Júlia Goldwasser. São Paulo: Martins Fontes, 2004)

Na visão simplista do comerciante sem escrúpulos esse é o dito de maior valor, lhe dá o direito de agir como quiser sobre a sociedade – mercado consumidor- se ele detém monopólios.

A verdade oculta nesse trecho é que, o profissional que deseja sucesso no mercado deve conhecer as armadilhas e facilidades criadas pelos seus concorrentes em busca de ampliação de sua base de clientes.

Receitas de bolo feitas em outras fronteiras não trazem o tempero brasileiro que precisa ser traduzido em nova versão. Como disse Tom Jobim: - “O Brasil não é para principiantes.”

Antes de usar conhecimentos fantásticos que deram certo no mundo todo, faça ao menos uma pequena pesquisa de mercado.

Fórmula mágica só existe em conto de fadas.


Por Prof. Dr. João Oliveira

sábado, 16 de novembro de 2019

FORÇA E PODER


Por Prof. Dr. João Oliveira

Qualquer indivíduo que atua profissionalmente em algum setor deseja, ao menos, se manter em sua posição. Já outros pensam em progredir, crescer dentro de sua área de conhecimento e, quem sabe, alcançar outras possibilidades de aplicação de suas habilidades: desenvolvimento profissional.

Já sabemos que para uma caminhada segura dentro de qualquer organização, e mesmo fora, é necessário um mínimo de organização e competência. Isso é o básico. Qualquer pessoa que preencher esses requisitos poderá desfrutar de uma vida produtiva e tendo os seus méritos por isso durante toda sua carreira.

Os que desejam mais devem ter em mente que uma progressão funcional só ocorre quando a organização, ou seu público alvo, percebe que existe uma diferença entre você e os demais que compõem seu grupo de trabalho ou concorrência.

O que faz essa diferença? Como ela pode ser percebida?

As estantes de autoajuda nas livrarias estão cheias de títulos que prometem o gigantismo de qualquer um em apenas algumas poucas lições. É fato que um protocolo bem estabelecido é muito bem-vindo e que também é possível moldar um comportamento para colher resultados.

No entanto, a prática pode ser difícil e regras conhecidas, mas não aplicadas no dia a dia não resolvem muita coisa. Mudar pode até ser fácil, por um dia, manter as melhorias no cotidiano, de forma inconsciente e natural, é o grande segredo.

Óbvio que isso tem tudo a ver com a personalidade de cada um. Algumas pessoas são naturalmente líderes e terão um caminhar mais suave no ambiente produtivo do que outras.

Então, antes de mais nada, é necessário saber o nível de comprometimento que uma pessoa pode dispor para um investimento em seu próprio desenvolvimento pessoal. Qual a capacidade de imprimir esforço e energia em prol de uma real mudança no escopo comportamental e emocional?

Nesse momento devemos separar dois conceitos que fazem toda diferença nos resultados: força e poder.

No começo de qualquer tipo mudança é necessário impor uma certa quantidade de força. Ocorre que nossa mente adora uma novidade, mas detesta uma mudança. O conformismo instalado após anos pensando: - “Somos assim!” quer persistir e dificultar a aceitação da afirmação mais verdadeira: - “Estamos assim!”.

Dessa forma, a imposição da força para estabelecimento de novas rotinas é fundamental para que em algum tempo ocorra a transformação que irá gerar o objeto desse esforço: o poder.

Quando se normatiza um modelo de ser, o entorno reage. A reação do mercado, dos colegas de trabalho, dos gestores, dos concorrentes, dos familiares e amigos será na igual medida da força empreendida para a real mudança. Será que vale o sacrifício?

De fato, qual o modelo que pretende alcançar? É necessário levar em conta o tempo necessário para o preparo das habilidades imprescindíveis. Alguns modelos podem levar anos para serem plenamente alcançados e as limitações de cada um devem ser levadas em conta.

Por isso, metas alcançáveis devem ser programadas até o objetivo final. Caso isso não seja mensurado a probabilidade de desistência do processo é muito alta. O que pode dar alívio aos que pretendem se aventurar com magnitude em uma real alteração de padrão é que, uma vez estabelecido, o modelo permanece.

Dificilmente um indivíduo que alcança patamares diferenciados, galgando degrau por degrau, retorna em queda livre. O crescimento sólido e custoso é sempre bem alicerçado. Já os que recebem, sem esforço, posições diferenciadas – por sorte ou azar – podem encontrar muita dificuldade de se manter no topo e, muitas vezes, a decadência ocorre com brevidade.

Não há modelo perfeito e nem existe padrão que não possa ser alcançado. Tudo vai depender da capacidade de comprometimento de cada um e a real vontade de mudar. O dia de amanhã terá a mesma quantidade de horas que todos os dias passados em nossas vidas. A diferença virá de acordo com a utilização desta plataforma de trabalho chamada tempo.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

O CASO DA EQUIVALÊNCIA



O CASO DA EQUIVALÊNCIA

O Rio não é para principiantes.

Isso nós sabemos e, como vivemos aqui, nos adaptamos a cada novo dia.

O caso que vou narrar agora oculta o nome dos personagens e alguns detalhes. Então, para facilitar, vamos chamar o protagonista de Fictício de Oliveira.

O Sr. Fictício de Oliveira desembarcou em um de nossos aeroportos vindo de uma cidade (nome também fictício) chamada São Pedro. Lá, em São Pedro, se trabalha muito e ele veio ao Rio com duas intenções: vir estar comigo no ISEC para algumas sessões e se divertir um pouco em Copacabana.

Ok! Desejo super válido para um Pedrista (é assim que se chama que nasce em São Pedro) que raramente visita a cidade maravilhosa.

Ocorre que ele é muito inteligente e, logo de cara, sacou que o preço do táxi estava muito caro no balcão de chegada e se dirigiu para o local de embarque para pegar um táxi que estava deixando algum passageiro.

Deu certo. Entrou no táxi e disse o estava vindo para Copacabana e o nome do Hotel. Tudo certo.

Do nada, o motorista faz essa pergunta no meio da viagem:

- O senhor é hétero ou é mais moderno?

Durou uns três segundos para ele analisar o que seria ser mais moderno, mas assim que percebeu respondeu apressadamente:

- Antigo, sou muito antigo...

- Ah que bom! – Disse o senhor Fictício da Silva (o motorista) – Pegue aqui esse folheto.

Era um fôlder que indicava um site na internet de garotas de programa. E ele continuou:

- Minha filha e a prima montaram esse negócio e estão indo muito bem. Só meninas sérias, super profissionais... não tem rolo não... elas investigam a vida de todas elas de cabo a rabo antes de colocar no site.

Óbvio que o Fictício de Oliveira ficou pasmo! Como assim? O pai divulgando esse tipo de trabalho da filha??? Que mundo louco é esse? Pensou ele.

Chegou no Hotel, deu uma caminhada na praia e depois ficou no quarto com o panfleto na mão. Olhou as fotos e, realmente, nasceu nele o desejo de conhecer uma daquelas senhoras das fotos.

Entrou no site, clicou em algum lugar e lá estava a relação contratual:

- Para marcar uma reunião com uma de nossas profissionais clique no botão abaixo.

Feito!

- Clique na foto de sua preferência.

Feito! Escolheu uma profissional belíssima a foto era digna de ser capa de revista.

- Essa profissional tem o valor de R$ 200,00. Veja a disponibilidade para agendamento na tabela abaixo e logo após clique para pagar R$ 50,00 e ter acesso ao contato direto com ela. Os R$ 150,00 restantes devem ser pagos em espécie na chegada da profissional no local marcado.

Feito!

Agora o Fictício de Oliveira estava ansioso e esperando a resposta da profissional.

Não demorou muito e já estava em uma conversa aberta com ela pelo WhatsApp e combinaram o seguinte: na chegada ao hotel ela diria que veio pegar as amostras do laboratório.

Tenho de dar mais detalhes sobre isso:

Ocorre que, existem várias senhas combinadas para não causar uma má impressão na recepção dos hotéis. Algumas dizem que vieram pegar os documentos da embaixada, outras que trouxeram os dados do processo e por aí vai.

Só que isso é tão comum que quase todos os recepcionistas de hotéis conhecem essas senhas. Penso que, em algum momento, vai realmente chegar uma profissional de algum laboratório, para de fato pegar as amostras e o recepcionista vai falar:

- Ralando muito essas pernas minha prima?

Voltando ao tema principal.

O interfone tocou, o recepcionista disse a senha combinada e ele autorizou que a senhora subisse até o quarto.

Foram minutos de ansiedade.

Tocou a campainha do quarto.

Quando ele abriu a porta tomou um susto! A senhora não se parecia em nada com a modelo sensual da foto do site.

- Mas, o que é isso? Houve algum engano! Não contratei a senhora!

- Sou eu sim. As fotos do site são de divulgação... está escrito isso no aviso legal da página.

- Não... não... a senhora me desculpe, mas não quero mais os serviços...

Os dois estavam em pé na porta do quarto e o Sr. Fictício estava totalmente alterado.

- Pode ir embora... por favor.

A menina (antes senhora) abaixou a cabeça com tristeza e disse:

- Vou precisar do dinheiro do táxi pelo menos... não tenho como voltar para casa.

Aí bateu uma pena e ele pegou R$ 100,00 da carteira e deu para ela.

Pronto! Problema finalizado.

Por curiosidade entrou no site novamente e viu que, em letras pequenas, tinha de fato um alerta embaixo de cada foto: AVISO LEGAL* --- Como tinha um asterisco ele começou a vasculhar o site para ver se encontrava o complemento dessa informação.

Estava no rodapé da página, também em letras bem pequenas:

AVISO LEGAL: As fotos deste site são meramente ilustrativas. Os produtos originais possuem as mesmas equivalências funcionais.

Dessa forma finalizo essa história também com um aviso legal: os fatos aqui relatados são meramente recreativos. O original possui uma certa (distante) equivalência dramática ou cômica (dependendo do leitor).

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

HORA DA PAUSA PARA O CAFÉ




                

Em seu recente livro “Quando os segredos científicos para o timing perfeito” o autor de vários best-sellers Daniel H. Pink apresenta vários estudos científicos que comprovam a eficácia de se fazer breves pausas durante o horário de trabalho. O estado de ânimo do profissional pode ser mantido, durante todo o período, tal qual o início do dia aumentando assim o seu rendimento.

Algumas culturas são adeptas a uma prática mais radical há muito tempo. Na Espanha, por exemplo, em algumas regiões o comércio literalmente fecha entre 14h00 e 17h00. Só recentemente uma lei trabalhista acabou com a famosa “siesta” entre os funcionários públicos espanhóis que agora só podem desfrutar de uma hora para o almoço.

Não é necessário tanto. De acordo com pesquisas recentes a melhor forma de se tirar um cochilo, após ao almoço, é pelo curto período de (apenas) 20 minutos. Não sem antes tomar uma boa xicara de café. Ocorre que a cafeína irá levar 25 minutos para agir de forma plena na corrente sanguínea, tempo esse em que o sujeito estará despertando juntando os dois benefícios da soneca com café: a melhora do estado de alerta e das faculdades cognitivas.

Em nosso ambiente de trabalho isso talvez não possa se tornar uma prática cotidiana. Mas, uma sequência de pausas pequenas pode obter o mesmo resultado da soneca de meia hora e isso durante todo o dia. Essas chamadas micro pausas podem ser feitas de várias maneiras diferentes.

Vamos listar sete dicas que, com certeza, podem ser incorporadas sem nenhum problema no seu dia a dia para dar aquele rendimento extra e melhorar sua qualidade de vida no trabalho.



1 – Descanso do olhar: caso trabalhe diretamente com procedimentos feitos em uma tela de computador, adquira o hábito de parar, de meia em meia hora, apenas para olhar objetos distantes. Ir a uma janela observar o trânsito ou uma bela paisagem por um minuto pode ajudar mais ainda.

2 – Movimente-se: se você trabalha sentado o dia inteiro coloque seu celular para tocar um alarme a cada hora. Levante-se e dê uma pequena caminhada pelo local onde atua por cinco minutos. Isso irá causar um efeito fantástico em seu estado de ânimo além de prevenir males posturais.

3 – Um telefonema: se você fica muito tempo sozinho trabalhando faça pausas sociais pelo telefone. Isso mesmo! Ligue para alguém sempre que se sentir entediado. Apenas não demore muito no telefone. Tenha uma prática de fazer contatos com amigos que não vê há muito tempo apenas para saber como estão. Nesse caso as duas pessoas irão se sentir melhor.

4 – Meditação ou auto-hipnose: Basta apenas investir nisso por alguns minutos pela manhã e na parte da tarde para recobrar suas energias. Caso não esteja habituado a esse tipo de pratica, baixe o nosso aplicativo CASA DOS 7 SABERES onde vários áudios de auto-hipnose podem ser acessados gratuitamente.

5- Respiração do nervo vago: não há nenhum mistério nesse padrão de respiração controlada. Basta inspirar fundo contando até quatro, prender o ar contando até quatro e, liberar, bem devagar contando até quatro novamente. Pronto: a calma irá voltar a reinar no ambiente.

6 – Use a postura de vencedor: trabalho da psicóloga americana Amy Cuddy. Levante-se e coloque as mãos unidas atrás do corpo por dois minutos (postura do general), depois coloque as mãos na cintura com a postura da Mulher Maravilha ou Super-Homem igualmente por dois minutos. Termine colocando as mãos atrás da cabeça pelos mesmos dois minutos. A diferença no estado de ânimo ocorre por uma rápida alteração no padrão da produção química endócrina.

7 – Use o humor a seu favor: tenha um livro de humor sempre disponível, veja um vídeo engraçado no Youtube ou ouça um podcast de comédia. Ria! Como todos sabemos rir é o melhor remédio. Calcule pausas para suas risadas ao longo do dia e terá uma excelente produção sempre.

Você pode escolher o método que mais lhe agradar para praticar diariamente ou fazer uma mistura com todos eles durante a semana. O resultado é o que importa e, com certeza, será melhor do que nada fazer.

Algumas empresas já optaram por práticas de exercícios laborais durante a jornada de trabalho com profissionais de educação física ou yoga dentro das próprias instituições. O break deixa de ser uma alternativa para constar como tarefa obrigatória todos os dias.

Algumas capitais brasileiras já saíram na frente com o local de descanso após o almoço. Grandes centros urbanos já possuem a “sala da soneca” em restaurantes: uma cópia dos modelos já utilizados há anos no Japão.

Apenas não se deve confundir as paradas laborais com o conhecido ócio criativo. Outro conceito totalmente válido, mas, voltado para processos mais artísticos ou onde a criatividade deve estar em primeiro plano.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

HIPNOSE AJUDA A MENTE?

CONHEÇA A MODERNA HIPNOSE NEUROSSENSORIAL



O QUE É HIPNOSE CLÍNICA?


A Hipnose Clínica é uma técnica reconhecida pela ciência moderna no tratamento de doenças físicas e psicológicas, ganhando cada vez mais reconhecimento entre os profissionais da área de saúde.
Médicos: no Brasil, em 1999, o Conselho Federal de Medicina emitiu um parecer (nº 42/99) reconhecendo a Hipnose como “uma valiosa prática médica”, que pode ser utilizada em diagnóstico e tratamento.
Odontólogos: a prática da hipnose para os Odontólogos está regulamentada pela Lei N º 5.081 de 24/08/66, no art. 6º, par. I-VI
Psicólogos: em 20 de dezembro de 2000, o Conselho Federal de Psicologia reconheceu a Hipnose como um recurso terapêutico (resolução 013/00).
Fisioterapeutas: os Fisioterapeutas, de acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional também podem atuar amparados pela RESOLUÇÃO COFFITO nº. 380, de 3 de novembro de 2010. (DOU nº. 216, Seção 1, em 11/11/2010, página 120).

O QUE É HIPNOSE CLÍNICA NEUROSSENSORIAL?

HIPNOSE NEUROSSENSORIAL: O QUE É DE FATO?

Uma nova modalidade de Hipnose Clínica está surgindo no Brasil e colhendo bons resultados em diversos tipos de utilização.
Trata-se da Hipnose Clínica Neurossensorial desenvolvida pelo psicólogos e Doutores em Saúde Pública Prof. João Oliveira e Profa. Beatriz Acampora que nos últimos 20 anos vem aplicando técnicas inovadoras diariamente em sua clínica na cidade do Rio de Janeiro.
Antes de mais nada é necessário entender o que é a Hipnose Clínica de uma maneira geral.
Como o próprio nome sugere e a hipnose voltada para o ambiente da saúde onde podemos encontrá-la sendo utilizada por: cirurgiões-dentistas, médicos, psicólogos, terapeutas, fisioterapeutas, enfermeiros, ou seja, o grande espectro que abrange o toque dos profissionais de saúde.
Algumas profissões têm sua própria regulamentação quanto ao uso das técnicas da hipnose, mas, não é necessário em nosso país uma graduação específica para se tornar um terapeuta em hipnose. A esse profissional dá-se o nome de Hipnoterapeuta bastando, para isso, uma formação adequada e a regularização para a atuação profissional.
AMPLIANDO AS CAPACIDADES DA MENTE E CORPO COM UM NOVO TIPO DE HIPNOSE
Hipnose Neurossensorial é um perfil de hipnose clínica onde os canais sensoriais são estimulados através de equipamentos que agem de duas formas: potencializando o estado alterado e provendo biofeedback ao profissional de saúde Hipnólogo Clínico.
Para ampliar o estado alterado de consciência são utilizados:
- Instrumentos de emissão de luzes e cores,
- Cheiros como perfumes e essências para ancoragens de estados emocionais,
- Poltronas e esteiras vibratórias com ou sem aquecimento,
- Possibilidade de aumento ou diminuição da temperatura ambiente e
- Efeitos sonoros onde estão inclusos uso de frequências especiais.
Já como biofeedback, para a perfeita monitoração do estado de aprofundamento do paciente/cliente, são utilizados aparelhos que aferem:
- Resistência galvânica,
- Percentual de oxigenação no sangue,
- Batimentos cardíacos e
- Aferição da temperatura em alguns pontos da pele.
São vários os perfis de como a Hipnose Neurossensorial pode atuar. Temos cinco principais modelos:
– Comportamental – Voltado para a alteração no perfil comportamental da pessoa. Administração emocional, potencialização de qualidades, respostas assertivas e espontâneas as demandas dos ambientes profissional e/ou social/familiar e etc.
– Tratamento de fobias – Aqui se incluem praticamente todos os tipos de fobias existentes, tendo técnicas diversas dependendo da intensidade e modelo fóbico apresentado. A Dessensibilização Sistemática Progressiva, por exemplo, é uma dessas técnicas que quando bem aplicada pode conduzir o paciente/cliente a obter resultados rápidos quando aplicada durante o estado alterado de consciência.
– Emagrecimento – Muito em moda ultimamente com vários profissionais qualificados conquistando feitos notáveis com seus pacientes/clientes. A Hipnose Neurossensorial utiliza o método RESEM desenvolvido na UENF-RJ na ocasião da pesquisa de Mestrado em Cognição e Linguagem do Prof. Dr. João Oliveira.
– Subtração de sintomas – Esse perfil exige um cuidado maior, pois, todo sintoma está a serviço de alguma manifestação de descontrole interno que pode ser de âmbito emocional ou não. Nesses casos, quando os sintomas são mais severos, o aconselhável é que uma equipe multidisciplinar acompanhe o tratamento. O profissional psicólogo e o profissional médico são indispensáveis em casos graves.
– Reabilitação – fantástico perfil da Hipnose Neurossensorial onde, mesmo sem movimentos físicos reais (somente na imaginação em estado alterado de consciência), o paciente/cliente é auxiliado a desenvolver de novo suas habilidades motoras perdidas por algum trauma físico ou AVC. A Hipnose Neurossensorial tem conseguido excelentes resultados nesse tipo de tratamento aliado ao trabalho de fisioterapeutas e médicos especializados.
Como identificar um bom sujeito para o tratamento com hipnose?
Poderíamos citar inúmeros outros tipos de abordagens, porém, acreditamos que esses sejam suficientes para demonstrar a grandiosidade dessa fabulosa ferramenta chamada Hipnose Clínica Neurossensorial.
O ideal é que, pelo menos, dois quesitos sejam aferidos para ter certeza que existe uma possibilidade de recuperação.
No caso da abordagem está voltada para o tratamento onde seja necessária mudança física/orgânica/metabólica diante de um sintoma qualquer.
1- Que o paciente/cliente apresente a capacidade de manter foco de concentração durante alguns minutos, pelo menos, em uma única estrutura de pensamento.
2- Que exista alterações percebíveis conforme este paciente/cliente é estimulado psicologicamente em seu sistema nervoso parassimpático e simpático.
Essas duas condições nos revelam que o paciente/cliente possui facilidade de respostas internas.
Isso é extremamente útil para o tratamento alcançar êxito de forma rápida e segura.
Em todos os casos o acompanhamento médico é essencial nos casos de sintomas físicos persistentes. Jamais se deve substituir a terapêutica medicamentosa pela hipnose pura e simples.
A hipnose clínica (contra sintomas) como uma ferramenta poderosa na potencialização de qualquer tratamento. Já no perfil comportamental ou mesmo na reprogramação mental, outros cuidados devem estar presentes como, por exemplo, uma boa construção das sugestões, para que não ocorram conflitos éticos na personalidade do paciente/cliente.

SOBRE OS APARELHOS DE BIOFEEDBACK

Instrumentos e recursos da Hipnose Neurossensorial
Os equipamentos e recursos utilizados são divididos em dois perfis:
1 - Equipamentos e recursos para o aprofundamento e ancoragem das induções
2 - Equipamentos de Aferição (biofeedback)
Equipamentos para o aprofundamento e ancoragem: Lâmpadas de cores diversas; Lâmpada estroboscópica; Aromas e cheiros, Lâmpada infravermelha; auto falantes para sons e frequências; e Esteira Massageadora.
Equipamentos para aferição (biofeedback): Termômetro laser; Oxímetro; e resposta galvânica da pele.
Se você tem desejo de conhecer mais sobre esse tema o ISEC - INSTITUTO DE PSICOLOGIA SER E CRESCER, está disponibilizando um curso online gratuito. Uma forma de divulgar melhor a hipnose clínica.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

MINHA EQUIPE DE TRABALHO



MINHA EQUIPE DE TRABALHO

Bom dia, boa tarde ou boa noite! Muito bom ter você lendo um dos meus textos. Mas, inicialmente, gostaria de pedir que desse uma curtida e compartilhasse esse post. Dessa forma, você será avisado todas as vezes que eu tiver postado um novo texto e contribui com cinco centavos para alguém em algum lugar que precisa de alguma coisa.

Hoje vou responder a uma pergunta que ouço com frequência nas ruas:

- Como você consegue produzir tanto? Você não dorme?

Realmente produzo muito e quem me conhece de perto sabe que não paro de escrever, gravar, dar aulas e atender diariamente aqui no ISEC em Copacabana.

Qual o segredo?

Vou revelar hoje!

Mas, antes de continuar a ler, vê se encontra um tal sininho em algum lugar por aqui para apertar. Todo mundo fala nesse sininho, mas, não tenho ideia do que seja.

O segredo é que tenho uma boa equipe. Nesse momento, por exemplo, que está escrevendo esse texto é um dos membros. Quem teve a ideia e bolou a estrutura foi outro, e quem irá revisar e achar erros até o final da vida é um outro membro muito chato que tenho.

São eles: inconsciente, consciente e superego.

Eu sei, eu sei... você vai dizer:

- Esses membros de equipe não podem andar juntos porque eles não foram criados assim pelo alemão do charuto.

Eu sei, eu sei... Mas, devemos dar oportunidade de trabalho a todos. E não é porque um deles não pertence a mesma raiz genealógica que eu iria negar emprego. E tem mais, sou brasileiro com intenções na NASA, por isso me permito inovar.

Funciona assim:

1 – O inconsciente traz ideias novas, apresenta textos que são sensacionais até as 06h00 da manhã. Depois que acordo não continuam tão brilhantes quanto eu achava antes.

2 – O consciente coloca a mão na obra (é ele escrevendo aqui) e traz tudo ao mundo real, no devido tempo de produção. O consciente arruma a agenda que jamais será seguida.

3 – O superego vem logo na rabeta do consciente dizendo que está tudo errado, que falta uma vírgula, que está ridículo e etecetera, etecetera e etecetera. Fará isso – com esse texto – pelos próximos quinze anos. Da mesma forma que tem acabado com todo brilho de tudo que fiz até hoje: um chato!

Óbvio que também tenho problemas com a equipe.

O inconsciente quando não consegue o que quer cria um monte de problemas e só sossega quando o consciente coloca em prática algum desejo seu. De vez em quando ele surge com um trauma de infância e leva o consciente à loucura.

O superego – não é sempre – atrapalha o sono querendo consertar coisas que ocorreram há vinte anos e que, só agora, ele se dá conta que poderia ser feito melhor.

Viu? Nada como ter uma boa equipe alinhada para poder produzir bastante todos os dias.
Achou o sininho?

Ass. O Consciente de João Oliveira (os outros dois estão, como sempre, na farra agora)