A HIPNOSE FEZ A DIFERENÇA NAQUELE DIA
Era o ano de 1927, durante as filmagens de “Sugar Daddies” (Triângulo Amoroso). Os atores já estavam preparados em suas marcas, e o diretor, Leo McCarey, gritou a conhecida frase do universo cinematográfico:
─ Luz, câmera, ação!
Um dos atores da dupla principal congelou.
Mesmo de longe, era possível ver o suor pingando da face daquele pobre homem que, de um segundo para outro, havia se tornado pálido como uma vela. O silêncio durou apenas alguns instantes, sendo interrompido por outro grito do diretor:
─ Corta! Vamos fazer uma pausa.
O ator estava em estado de choque, dentro de uma crise de pânico instantânea e, de certa forma, inexplicável, uma vez que ele já havia feito muitos filmes e já era consagrado pelo público. Entre as pessoas que foram dar atenção a ele, estava um jovem assistente de direção que, infelizmente, não teve o seu nome preservado pela história.
O jovem rapaz segurou as mãos do ator e sacudiu-as no ar.
─ Feche seus olhos ─ disse ele calmamente. ─ Imagine que você é um peixe em um aquário. As pessoas estão em volta desse aquário iluminado se divertindo com o peixe dourado que você é. Elas riem e você se sente bem. Imagine que, a cada sorriso que você extrai de uma pessoa, você se sente mais calmo e confortável. A cada gargalhada que alguém deixa fluir vendo você em cena, você se sente mais jovem e fortalecido. Esse é o seu aquário, você está em seu ambiente natural. As luzes, as pessoas, só o fazem se sentir melhor e fortalecido. Respire fundo, expire devagar e abra os olhos para brilhar.
Assim, Oliver Hardy retornou ao lado de seu parceiro de tantos filmes, Stan Laurel, para dar continuidade a mais um filme que imortalizou a dupla de cômicos do cinema americano: O Gordo e o Magro.
De fato, a hipnose sempre esteve ao lado dos atores. Desde as danças rituais que os primitivos homens das cavernas faziam ao redor da fogueira, simulando a caçada do dia seguinte, até a moderna interação em cena com o fundo chroma key. Já é hipnose quando o diretor diz: “Finja que tem um dragão do seu lado direito!”. É tudo hipnose em diversos níveis diferentes.
O próprio ato de assistir à televisão, teatro ou cinema é um estado hipnótico em que o espectador é levado pelos atores em cena. A hipnose nada mais é do que um estado de atenção plena em que todos nós podemos nos encontrar em algum momento do dia. É como você está agora, lendo essas linhas e imaginando cenas compatíveis com o texto em sua mente.
Podemos usar essa fabulosa ferramenta como forma de potencializar recursos internos, de ressignificar estruturas mentais que parecem cicatrizes em nossa história de vida ou, simplesmente, como uma forma eficaz de relaxamento e regeneração.
Por isso, é importante uma boa formação. Um conhecimento consolidado da hipnose pode fazer toda diferença nas nossas vidas e das pessoas que podemos tocar. Seja atuando apenas no seio familiar ou como um terapeuta certificado, você sempre poderá fazer melhor se souber como utilizar as induções e sugestões de forma assertiva e responsável.
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Texto de João Oliveira
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