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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fenômeno UFO : CASO GABI “O Encontro”




Este caso talvez seja o mais complexo de todos já apresentados aqui neste espaço. A Gabi é uma jovem de vinte e poucos anos e no ano passado, no mês de Fevereiro, ela teve o maior “encontro” da sua vida.
Gabi não estava se sentindo bem naquele dia pois estava fazendo um processo de jejum, seguindo uma metodologia espiritual, e estava muito cansada mas sabia que isso fazia parte do tal processo. A noite, tipo 22h00min, ela sentiu uma presença na casa no bairro do Jockey, em Campos/RJ. Como estava sozinha e seus parentes estavam para chegar ela nem se preocupou em levantar para verificar.
Mesmo se Gabi quisesse se levantar já não poderia. Ela percebeu que estava flutuando sobre a cama e que no quarto algumas figuras humanóides se aproximavam dela. A luz estava apagada, mas a claridade que entrava pela janela fazia os contornos dos invasores se transformarem em formas assombrosas. Ela sentiu medo, muito mais que medo, Gabi estava apavorada.
Quem seriam essas criaturas ? O que poderiam fazer com ela ? Seu cérebro tentava achar uma explicação lógica para aquela situação, mas o pavor não deixava que ela raciocinasse direito.
Tentou gritar. Não conseguiu. Tentou chutar, bater, correr... mas nem conseguia fechar os olhos, ela estava completamente paralisada !
Um dos invasores, o que parecia estar no comando, fez surgir nas mãos um enorme instrumento que parecia uma seringa. Ele enfiou a agulha abaixo do queixo da Gabi. Ela sentiu muita dor e conta que percebeu o metal da agulha cruzar sua boca e atingir alguma parte por baixo do nariz, próximo ao meio dos olhos. Uma dor, segundo ela, indescritível!
Não satisfeito o Ser continuou a enfiar aquele instrumento em várias partes do corpo (neste momento do relato Gabi começa a me mostrar as marcas da agulha visíveis nas pernas, braços, queixo e etc.) como se estivesse fazendo algum tipo de tratamento ou recolhendo amostras de tecido ou sangue.
Ela não sabe quanto tempo a tortura durou pois desmaiou ou foi sedada. Acordou de madrugada, já com todos os seus parentes em casa, e com muita dor nos locais onde o invasor fez as incisões. Está tudo anotado em seu diário, tem as marcas no corpo, não se incomoda de contar sua história para os mais íntimos, mas teme a discriminação das pessoas que podem achar que tudo não passou de um delírio.
Por que ela foi escolhida? Essa pergunta não sai de sua cabeça. Gabi ainda reside na mesma casa, dorme no mesmo quarto, mas nenhum outro “encontro” aconteceu, nem mesmo nos seus pesadelos.

Arte de Serginho Bedeu, publicado originalmente na coluna que eu assinava no Jornal O DIÁRIO em 21/12/2003

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