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terça-feira, 14 de outubro de 2008

A MAGIA DAS METÁFORAS

Gosto muito de contar histórias nas quais os sentidos vão sendo criados por quem ouve. Já, há muito tempo, que as metáforas são usadas para identificar pontos de reflexos do sujeito. Somos seres que se projetam e observam, admirados, o próprio reflexo no mundo.

Vejamos: a interpretação se dá pelo que tenho em mim. Os filtros de nossos metaprogramas instalados, a deficiência de alguns de nossos sentidos, nossas preocupações momentâneas dirigindo o foco de atenção... ou seja, a interpretação da metáfora pode mudar completamente e aquilo que eu gosto, odeio, amo ou estou focado no momento, se coloca inserido no primeiro plano da história.

Em alguns casos pode ocorrer a alucinação positiva auditiva, elementos não ditos são percebidos e incorporados como atuantes no enredo. O mais comum é falha de atenção, de imediato a memória de trabalho, para não perder o sentido da história, coloca alguma coisa no lugar.

Por isso a metáfora é tão útil nos fazendo estar sempre recontando nossos mitos. Somos seres mitológicos, no sentido que nossa história é sempre a repetição de outras já contadas. Vemos-nos, e somos vistos como personagens em histórias, narrativas que começam no parto e terminarão no dia em que a última página for escrita por nós mesmos, o dia de nossa morte.

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