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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Rádio Roquete Pinto FM 94,1 16/01/2013

Lia Salgado, Fabiano Albergaria, José Roberto Bastos, Alicinha, João Oliveira, Daniel Vargas e Jorge Ramos.

Nesta quarta-feira (16/01) o Programa Painel em Debate teve como tema o CONCURSO PÚBLICO e seus aspectos psicológicos!
Com base no livro: Ativando o Cérebro Para Provas e Concursos.

• Saiba como exercitar seu cérebro!
• Dicas para aumentar a concentração!
• Dicas para estimular a memória!
• Dicas Comportamentais!
• Técnicas de Auto-hipnose!

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Convidados:

Professor Msc. João Oliveira - Psicólogo clínico, professor universitário, diretor de cursos do ISEC e autor do livro "Ativando o cérebro para provas e concursos";

Professor José Roberto Bastos - psicólogo e psicanalista. Ex-coordenador do curso de psicologia da Universidade Santa Úrsula;

Daniel Vargas - Estudante de psicologia da UNESA e do curso de formação em hipnose clínica do ISEC
Lia Salgado - Especialista em concursos, colunista do site G1 e comentarista do Painel da Manhã
 
Apresentação: Jorge Ramos e Fabiano Albergaria
Produção: Alice Silveira e Fabiano Albergaria



Ouça o programa, clique aqui!



domingo, 13 de janeiro de 2013

O INIMIGO COMUM





Por Prof. Msc João Oliveira - Psicólogo -

                O reino estava completamente dividido. Naqueles tempos vários principados espalhados pelo vasto território montavam seus próprios exércitos e, quase sempre, existia um ou outro confronto fronteiriço. O rei estava preocupado em arrumar uma solução para voltar a ter o controle total, de fato e direito, da nação. Todos os pequenos governantes haviam sido nomeados por ele, ocorre que o tempo passou e hoje são os filhos destes nobres que estão no poder das armas, jovens cheios de atitudes que não possuem uma lealdade, a toda prova, para com o rei e, o mais perigoso, podem se unir e reivindicar a coroa em algum momento. Tornava-se cada dia mais urgente uma iniciativa que desse fim a essa situação crescente.

                Uma ideia veio ao rei através de um de seus sábios e, para efeito, mandou convites para todos os governantes e seus filhos: uma grande reunião, um jantar de gala, no palácio iria ocorrer. Em paralelo o Rei contratou um mercenário e o deixou a cargo de matar, durante o trajeto para o palácio, um dos convidados, o mais popular e querido por todo o reino: o administrador das Terras do Norte, que faz fronteira com o Reino Polar.

                Serviço executado, o rei imediatamente prende e manda arrancar a língua, dedos e cegar o mercenário. Além disto, o veste com roupas próprias do povo do Reino Polar. Estava Pronto o cenário para o jantar!

                O Rei apresenta o assassino e, em um só golpe o mata na frente de todos. Do bolso do morto ele retira planos de ataque supostamente elaborados pelo Reino Polar contra quase todos os povoados desta nação iniciando o ataque pelas terras do administrador morto. Isso cria uma imediata comoção e, com sua boa oratória, o rei clama por justiça: “- É necessária uma ação antes que eles invadam as terras do norte e o restante de nosso reino! O reino precisa de um grande exército! Todos vocês aqui presentes agora são parte deste esforço de guerra!” 

                A própria emoção do momento foi suficiente para ofuscar razão e o rei, de plano pensado, assumiu o comando de um volumoso exército, síntese dos soldados de todos os principados reunidos. Cada legião foi – estrategicamente – misturada à outra para quebrar a hegemonia do antigo comando e facilitar as ordens da nova hierarquia. Levados à guerra, o rei, de forma silenciosa, ordenava os possíveis futuros concorrentes à sua coroa, para as batalhas mais difíceis. Eliminando assim, um a um, seus próprios comandantes mais poderosos.

                Tudo deu certo como ele havia planejado e, após a guerra – onde nunca há vencedores – o reino destruído precisava ainda mais dele: um líder carismático! Por tudo isso ele ainda deve estar reinando naquelas terras distantes no tempo.

                O artifício do inimigo comum, ou também conhecido como “bode expiatório”, é muito utilizado em todos os momentos em que alguma crise pode mudar a estrutura de poder ou existe uma perturbação na ordem instituída. Não precisamos pensar muito para associar este método às guerras da atualidade. Motivar uma nação contra um único objetivo tira o foco de atenção dos problemas internos que poderiam ser resolvidos caso houvesse real interesse.

                Outra forma de criar a “cortina de fumaça” são as calamidades e pragas que ocorrem de tempos em tempos. Situações assim produzem líderes, falsos avatares midiáticos, que se sujam na lama ou carregam crianças no colo clamando apoio de toda população. Os meios de comunicação de massa se encarregam de tornar o evento uma celebração da desgraça em escala global.

                Em nosso ambiente também podemos fazer o mesmo movimento, as vezes de forma absolutamente inconsciente,  quando escolhemos uma ovelha negra na família ou um vizinho barulhento como alvo para a congregação das atenções e diálogos. Um parente doente, que necessita da atenção e cuidado de todos, faz cessar ânimos menores entre os membros da mesma família. Até clima cotidiano pode ser transformado em ponto focal de distração ao real: “- Como chove hoje hein?”

                Quando falamos em manipulação de massas raramente pensamos que uma epidemia pode ser usada como forma de indução coletiva. Como alguém poderia se aproveitar de um momento de crise social para coordenar vantagens para determinados grupos ou, usar este ambiente como base eleitoral?

                O mundo é feito de pessoas como nós. Que podem ser transformadas pelo meio, situação, interesses em manipuladores do vento. Para que tal não ocorra é necessário, antes de tudo, conhecimento do bem e do mal.

“O príncipe que quer fazer inteiramente profissão de homem de bem não consegue evitar sua perdição entre tantos outros que não são bons.” (N. Maquiavel)

Para mais textos ou informações sobre cursos e treinamentos presenciais e on line do ISEC:
http://www.isec.psc.br/
http://www.preparaonline.com.br/joliveira/parceiros/j-oliveira


Curso na Barra da Tijuca dia 26/01

SE O CORPO FALA, A FACE NÃO MENTE! SAIBA QUEM ESTÁ À SUA FRENTE
Próxima turma presencial prevista em sua cidade:
Rio de Janeiro, Barra da Tijuca: 26/01/2013
Local: Barra da Tijuca - Centro Empresarial Mário Henrique Simonse


Aprenda a se comunicar melhor analisando seu interlocutor. Saiba o momento certo de mudar o seu argumento em uma abordagem sem prejudicar o processo da comunicação assertiva.

Utilize técnicas de reconhecimento das expressões faciais, corporais e emocionais, somando-se a isso o conhecimento das marcas de expressão, que podem indicar a história emocional da pessoa a sua frente.


Mais detalhes e inscrições clique aqui !
 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A FACE FALA




Por Prof. Msc João Oliveira

Imagine um mundo onde não exista linguagem verbal e todas as pessoas são mudas, não há um único som, nem mesmo um gemido ou grito que faça algum sentido. Não há nenhuma verbalização, que leve alguma informação relevante. Como seria possível uma interação social entre os indivíduos dessa espécie? Isso já ocorreu!

Pode ter sido assim, exatamente assim, por um bom tempo entre os nossos antepassados. Antes da fala tentamos muitos recursos que foram usados por centenas de anos, quem sabe milhares, como gestos e expressões faciais. A comunicação por signos sonoros surge muito depois e, para que houvesse a comunicação primeira, o corpo se moldou dando especificidade a face: o único lugar do corpo humano onde os músculos estão ligando pele a osso.

Podemos, então, inferir que a primeira forma de comunicação ocorreu através de um código de expressões faciais e, talvez seja por isso, que podemos expressar emoções e sentimentos que não temos ciência em nível consciente.

Somos capazes de fazer algo ainda mais incrível: sinalizar como somos emocionalmente pelas marcas que deixamos no rosto. Lembre-se que são os músculos que expressam as emoções! Quando exercitamos um músculo do braço, por exemplo, depois de algum tempo ele toma uma forma que pode ser vista por qualquer um, pois há uma modificação no delineamento do corpo. No rosto é a mesma coisa: a expressão das emoções movimenta determinados músculos, com a repetição, ao longo dos anos, o rosto acaba apresentando marcas percebíveis como rugas ou volumes de contorno. Quem não vivencia emoção alguma, o que é impossível ao longo de uma vida, também mostra isso na face, ao apresentar flacidez, pela idade, em ondulações percebíveis.

O homem sabia se comunicar só com o rosto, mas para onde foi essa informação, o que ocorreu com ela? Como perdemos essa capacidade? Culpa da fala! O ato de se comunicar verbalmente fez com que abandonássemos quase totalmente a linguagem das expressões faciais. Um idioma universal, pois as emoções básicas se apresentam, do mesmo jeito, em todos os humanos.

Desde que Darwin, em 1872, publicou seu livro: “A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais” com uma série de estudos sobre este vasto universo das emoções humanas e como elas se manifestam no corpo, muita coisa evoluiu. Durante mais de quarenta anos, o livro de Darwin foi o único registro escrito sobre esse tema no mundo ocidental, depois com o surgimento da psicologia experimental, o assunto é retomado. Este livro não teve forte repercussão, e não tem até hoje, provavelmente em função da comparação que fez, da similaridade das expressões de inúmeras espécies animais com às do homem. Outro ponto que é abordado no livro é uma incrível coincidência entre diferentes culturas na forma de expressar as emoções básicas através do rosto. Numa pesquisa, por cartas, Darwin começa a perceber esta possível condição inata de comunicação facial.

São seis as emoções básicas – raiva, tristeza, alegria, nojo, medo e espanto – manifestas do mesmo jeito em todo o planeta. O reconhecimento destas emoções deve ser igualmente uma condição inata, pois, como já sabemos, é a primeira forma de comunicação do homem.

O rosto tem esta especialidade: uma possibilidade evolucionária que garantiu, antes da verbalização, uma forma de entendimento entre os indivíduos da mesma espécie. Desta forma, tal qual a estrutura funcional, a condição de leitura também deveria ser natural. Mas aí reside uma surpresa, ela está em nós, porém, adormecida. Ler a face do outro, perceber o que ele sente mesmo antes que a emoção surja no nível consciente, é uma função normal de todos os seres humanos. Tanto é que bastam algumas horas de treinamento para qualquer um “lembrar” deste idioma perdido.

Algo que conhecemos como “memória celular” ou “genética” não perde nada que foi útil para nossa sobrevivência durante a evolução, seja ela humana ou não. Acordar essa possibilidade é abrir uma nova janela de comunicação com o outro e melhorar nossos relacionamentos sociais.

Desta forma, podemos apurar a nossa percepção e, nos tornamos capazes de prever uma reação emocional antes que ela se instale no outro. As expressões podem ter maior ou menor grau de transparência dependendo da cultura social e, se antecipar nas decisões, pode fazer toda a diferença do sucesso ou fracasso em uma comunicação. O interessante dessa abordagem é que já existe, em nós, o mecanismo completo para isso.

Isso pode ser útil: para se relacionar melhor; atender um cliente; entender nossos filhos; prever comportamentos hostis; evitar abordagens desastrosas; ser mais feliz, mesmo com algumas perdas emocionais: quem “lê” um rosto, enxerga a alma!

Expressos ou Instalados

Um professor, em sala de aula, pode facilmente perceber um aluno de cabeça abaixada e entender que precisa se esforçar mais para atrair a atenção desse jovem. Ele, também, pode olhar, de frente para o professor, e esboçar o mesmo desinteresse na face. Num diálogo, estes sinais podem estar expressos nas microexpressões que são inconscientes e rápidos ou lentos, quando se tornam instalados. Olhar no ponto certo do rosto e prestar mais atenção nos movimentos de determinados músculos faz toda diferença. Se for rápido e predominantemente no lado esquerdo (em destros) trata-se de um movimento emocional expresso, mas ainda não instalado, ou seja, a emoção ainda não está plenamente consciente. O contrário, se for mais demorado e do lado direito da face, nos diz que a pessoa está bem consciente da emoção e já pode ter, inclusive, um pensamento crítico a esse respeito.

Essa análise deve presumir que você já sabe quem é destro ou quem é canhoto. Coisa, inclusive, fácil de perceber. Basta olhar qual o lado da boca se movimenta mais durante a fala. Os destros movimentam com mais energia o lado direito da boca, já os canhotos tem o movimento mais firme no canto esquerdo da boca, pois o controle da condução da fala está alojado do lado direito do cérebro. Fácil não?

Podemos fazer mais ainda: em um banco, o caixa pode perceber a atitude suspeita de um individuo que olha muito para os lados. Isso pode indicar desconfiança e medo. Mas o rosto pode dizer se há intenção, pois se o músculo entre as sobrancelhas (corrugador) estiver quase unindo as duas, significa que uma forte tensão que está sendo externalizada. O operador de segurança poderá fazer uma abordagem assertiva e evitar uma provável tragédia em curso.

O casamento está acabando e as palavras começam a ter peso, tudo que se fala é pensado para não piorar ainda mais a situação. Uma análise no rosto do companheiro ou companheira pode ajudar a entender o que se passa dentro do outro. Uma rápida mexida com a ponta dos lábios do lado esquerdo do rosto pode significar que o caminho será mais difícil, pois ela (ou ele) acabou de sinalizar com o desprezo inconsciente, manifesto, porém não instalado. No entanto, mesmo sem falar, o queixo contrai o músculo do amuo como na época de criança, querendo uma solução, pedindo ajuda em sua indecisão. Então vale o esforço, ainda há solução.

O cliente não quer comprar mesmo o produto, seus olhos vasculham a loja e nada encontra que o agrade. Uma luta interna entre querer algo e não estar disposto a pagar pelo preço está ocorrendo dentro dele. Qual o melhor momento para finalizar a proposta? E quando dar o maior desconto? Ou simplesmente achar uma forma rápida e educada de sair dessa situação com alguma lucratividade sem ofender o outro? Olhe bem nos cantos da boca, observe os movimentos enquanto a cabeça dele se volta para este ou aquele produto. Na antiga China, os mercadores davam preços nas coisas de acordo com a dilatação da pupila do comprador, quanto mais abertas, maior o preço. Hoje, os olhos escurecidos pela mistura racial nem sempre permitem isso, mas o rosto... bem esse não mudou nada em suas caretas e sorrisos.

Em todos os ambientes este conhecimento pode ser útil. Onde o contato pessoal e visual é possível, usar o código facial pode ajudar nas relações interpessoais. O contrário não é verdadeiro: conhecer o código não significa poder controlar seu próprio rosto. Isto é impossível, pois os movimentos inconscientes, ideomotores, estão além do nosso querer. Fazemos isso, e nem percebermos, o tempo todo.

Procure falar em frente a um espelho, buscando o melhor desempenho possível. Você pode até mentir com veracidade, se acreditar no que está falando. Agora se lembre de um fato que lhe emocionou e fale sobre ele, igualmente olhando no espelho, veja como seu rosto muda. Não existe meio de esconder e emoção, por isso os melhores atores podem até ter problemas ao interpretar personagens fortes. Para serem bons mesmo, têm de vivenciar as emoções como se fossem deles. Alguns adoecem e, como já sabemos, já houve até quem cometeu suicídio ou ainda outros, que se perderam numa vida desregrada. Provavelmente fruto das emoções negativas que incorporaram dos seus personagens e não conseguiram se livrar posteriormente. Já um mau ator todos percebem, pois não é possível “ver” a emoção na face dele.

Isso tudo indica um caminho: existe sim, uma real importância em conhecer as nuances dos movimentos do rosto. Em casos extremos pode significar a diferença entre viver e morrer.

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ANO NOVO, DE NOVO!





                Ouvi um breve conto, de origem judaica, que gostaria de compartilhar neste momento de fim de ano. Afinal é um evento muito interessante que ocorre todos os anos nesta semana, pois, o início de um “Ano Novo” simboliza a renovação do compromisso com nós mesmos! Trata-se da análise de tudo que deu certo ou errado e como poderemos agir, nos próximos doze meses, para que tenhamos mais probabilidades de vitórias em nossos empreendimentos.


                Esta história fala de um grande ladrão de bancos que, morreu, e passou para o outro lado, onde vivem os mortos, sendo recepcionado logo na chegada por um grande ser angelical envolto numa luz branca e suave:


- “Seja bem vindo! Tudo que desejar é só falar estou aqui para facilitar todos os seus desejos!”


- “Caramba!” – disse o ladrão de bancos todo empolgado – “Tudo mesmo?”


- “ Claro! Aqui neste ambiente, por exemplo, já têm muitas coisas que você pode querer: praia, cerveja, mulheres, churrasco ... olha, ali naquele canto estão as Tvs de Led 3D ligadas em canais de esporte ou sexo. Já deste lado direito, caso você possa desejar, tem um enorme Buffet de doces os mais variados e o salão dos fumantes onde você poderá encontrar todas as marcas de cigarros, charutos e até cachimbos. Fique a vontade e aproveite a eternidade, caso precise de algo, me chame.” – Dizendo isto o ser iluminado se afastou.


                Foi uma loucura total, o ladrão de bancos não perdeu tempo e começou a fazer tudo o que queria! Aproveitou ao máximo o tempo todo, dias de felicidade plena, mas, os meses foram passando e aquela festa começou a perder a graça. Foi aí que ele teve uma grande ideia: assaltar um banco! Sim, era isso que estava faltando para ele ser totalmente feliz. Chamou o tal ser que o ciceroneou na chegada:


- “Eu gostaria de assaltar um banco!” – Disse em tom altivo.


- “Claro!”- respondeu o ser – “Escolha o banco que quiser e me fale, pode deixar que eu preparo tudo para você!”


- “Nem preciso pensar, quero assaltar a casa da moeda!”


- “Perfeito! Excelente escolha, deixa-me ver... que tal quinta as 16h45?”


- “Por mim tudo bem” – respondeu o ladrão – “ Como faço para chegar lá?”


- ““Não se preocupe com nada” – disse sorrindo o ser alado – “As 16h44 te deixo na porta da Casa da Moeda, ela vai estar aberta. É o momento do lanche dos guardas e você vai passar direto pelo corredor sem ser visto. Eu vou abrir a porta do cofre, você entra, pega o que quiser e eu te transporto de volta para cá. Tudo certo?”


- “Que isso? Que palhaçada é essa? Eu quero a emoção de assaltar o banco, não quero tudo facilitado sem adrenalina nenhuma! Afinal de contas, qual é a de vocês aqui no Paraíso?” – Gritou indignado.


- “Um momento.” – interrompeu o ser em todo seu esplendor – “Quem foi que te disse que aqui é o Paraíso?”  


                Caso você tenha destacado com mais pesar, no período que finda, as derrotas que enfrentou e esteja desejando um ano novo livre de qualquer problema, lembre-se que os obstáculos dão sabor as conquistas. Tudo por demais fácil fica sem graça e a vida começa a perder o sentido. Então, inclua em seus pedidos, superação nas dificuldades e não apenas um caminho livre para seguir.


                Isto me lembra, também, dos grandes tanques de peixes dos navios pesqueiros japoneses. Para conservar os peixes frescos – que todos no Japão adoram- durante a longa viagem de pesca eles os colocam em um grande aquário onde, também é colocado um tubarão vivo. Os peixes passam os dias fugindo do predador, mas, ao fim da viagem, os sobreviventes estão fortes e saudáveis. Antes deste incremento (o tubarão no tanque) eles chegavam, depois de meses de jornada, apáticos e sem vitalidade e, por isso, não encontravam um bom mercado consumidor. O medo de ser devorado mantém todos em estado de alerta.


                Não é necessário tanto, mas certo grau de dificuldade transforma a conquista, por menor que seja, em algo memorável. Guarde isso: não é a chegada que conta, é todo trajeto!


                Excelente 2013! Que possam ser colocadas, à sua frente, barreiras altas o suficiente para você crescer a cada novo salto!

Por Prof. Msc João Oliveira - Psicólogo -

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