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sábado, 4 de maio de 2013

Treinamento de Relacionamento Interpessoal no Ambiente Coorporativo na GENESYS - 04/05/2013

Galera no 1.000 na Empresa Genesys treinamento de 04/05/2013

Momentos de interação

Trocas de conhecimento

Grande atenção

Dinâmicas divertidas de interação

Sugestões para melhor interação

Soluções para demandas

Contribuição para melhor comunicação

Sempre uma boa ideia!


Comunicação foi o tópico mais discutido

Dinâmicas de apoio mútuo

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Programa Atualidades na Rádio MEC - 02/05/2013 - com Cadu Freitas


João Oliveira e Beatriz Acampora no Programa Atualidades, apresentado pelo jornalista Cadu Freitas, na Rádio Mec em 02/05/2013 falando sobre o lançamento do Livro: "A Importância dos Sonhos: interpretação e práticas para a saúde plena"

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O PODER ESTÁ ESCONDIDO





Por Prof. Msc. João Oliveira

               Brama, primeira deidade da suprema trindade hindu, estava inquieto com o rumo que o universo estava tomando. Ele havia dado o poder total aos homens e estava tudo uma grande bagunça, pois, as emoções humanas (raiva, ódio, ambição, inveja) estavam tornando a criação um verdadeiro caos. Como precisava ir dormir – seu sono dura 4.320.000.000 anos – ele tinha de encontrar uma solução rápida para o problema.


               Sentado ao lado de Sarasvati, sua esposa e deusa da Sabedoria, todas as suas cinco cabeças demonstravam preocupação. Alguns outros deuses se aproximaram e começaram a dar algumas ideias de como ele poderia resolver este dilema.


               Shiva foi logo dizendo: - “Vamos destruir tudo logo e começar de novo!”. Apesar de ser uma boa opção Brama balançou a sua terceira cabeça de forma negativa e disse: - “Ainda não, eles têm tão pouco tempo que nem vale a pena.”


               - “Então esconda o poder deles!” falou Vishnu – “Coloque no fundo do mar, na mais profunda fenda abissal! Lá eles jamais irão encontrar.”


               Brama coçou seu segundo queixo e disse: -“Não... eles um dia vão inventar submarinos, sinos de mergulho, ROVs e, com certeza irão descobrir que o poder está no fundo do mar. Não é uma boa ideia.”


               Sarasvati que até então nada havia dito disse: -“Amor de minha eternidade, coloque no topo da mais alta montanha!”  Brama virou todas as cabeças na direção de sua esposa (até mesmo a que estava no alto apontada para o céu) e resmungou: -“Claro que não! Lá eles vão chegar fácil! Vão colocar suas bandeiras em todas as montanhas por mais alta que sejam”.


               Satrupa, primeira mulher criada por ele e responsável pelo surgimento de tantas cabeças, disse: -“Brama! Eu já sei! Coloque em algum outro planeta deste universo! Assim eles nunca poderão ter de novo o poder da criação”.


               Ele nem se mexeu e, já meio desolado falou: -“Não vai funcionar. Eles irão construir naves espaciais e, em algum tempo, estarão alcançando todos os planetas do universo. Pode demorar, mas irão fazer isto”.


               O clima já estava pesado. Ao longe se ouvia o som de explosões das guerras entre os humanos. Dotados de todo o poder eles destruíam montanhas, arrasavam cidades e se matavam, uns aos outros, como loucos. Brama já estava optando pela solução apresentada por Shiva quando seu filho, gerado por Satrupa, Suayambhuva Manu, disse: -“Pai! Não é sua responsabilidade, fui eu quem gerou a humanidade por isto eu tenho de prover a solução: vamos esconder o poder no único lugar onde o homem jamais irá procurar.”


               Todos se voltaram para Suayambhuva Manu com o olhar interrogativo e de espanto, como ele, que nem mesmo uma deidade era, poderia dar solução a um problema tão grave. Demonstrando humildade, ele falou em baixo tom se dirigindo a Brama: - “Pai, coloque todo o poder do universo dentro do coração deles! Como eles só olham para fora, só se veem nos outros e só desejam o externo, jamais irão encontrar o real poder que tudo move.”


               Suayambhuva Manu foi aplaudido por todos e Brama, imediatamente fez como ele havia dito.  Neste ponto do mito hindu Brama se deita e, até agora, esta dormindo, quando ele acordar este universo será destruído e tudo será refeito mais uma vez. No entanto, parece que não será nesta era o acesso dos humanos ao grandioso poder que habita bem no centro do coração de cada um. 


               A busca pelo poder material inibe a espiritualização do homem que confunde seus desejos e necessidades a todo instante. Quando o que está fora for silenciado o coração será ouvido e, a força que nela habita, poderá ser finalmente tocada.

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http://www.isec.psc.br/
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terça-feira, 30 de abril de 2013

João Oliveira na Rádio Nacional em 29/04/2013 com Daisy Lúcidi


Me sinto orgulhoso de poder estar ao lado de uma lenda viva do Rádio Nacional: Daisy Lúcidi 84 anos !

Nossa participação agora será semanal, todas as segundas, na Rádio Nacional, no programa "Alô
Daisy" 

Revista Gestão de Negócios Maio/2013 - João Oliveira

Página 52, edição de Maio/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ZONA NEUTRA


Por Prof. Msc. João Oliveira

               Uma situação de conforto e estabilidade pode dar um estranho rumo às vidas de algumas pessoas: a entrada na etapa da “Zona Neutra”. Também chamada de zona de conforto, este estado mantém o indivíduo sem movimentações, pois, ele acredita estar no melhor que pode usufruir. 

               Limitante, este momento da existência pode se manter até os fins dos dias e, o cotidiano, seja ele qual for, parece inalterado e seguro: não há riscos, não existem alterações e, consequentemente, não ocorre nenhum crescimento do sujeito em questão.

               Um cidadão que mora embaixo de uma ponte não sairá de lá com facilidade. Ele tem argumentos convincentes que, residir sob o concreto, é uma boa opção, até por que ele não paga água, luz ou aluguel. Podemos afirmar que durante o período das chuvas sua casa será inundada e, com certeza, ele irá nos dizer que isto ocorre apenas uma vez por ano e que, portanto, vale a pena ter moradia de graça por onze meses. 

               A mente consegue elencar defesas de todas as formas para confirmar a opção pela Zona Neutra. Não há necessidade de mudanças, está tudo ótimo como sempre foi e será.

               Podemos perceber este movimento nas camadas sociais mais desprovidas de recursos financeiros e que se abastecem dos programas sociais existentes (são muitos). Uma estabilidade de subsistência é o bastante para uma vida simples – e segura – sem  o medo de perder algo que ainda não possuem. A própria esperança passa ser algo similar a ficção: simplesmente não existe, pertence a outra pessoa.

               A Zona Neutra é um reflexo contido da baixa autoestima. O sujeito não acredita ser merecedor de algo melhor e cria uma condição que o priva de todas as chances de crescimento possíveis. Tal força se instala que uma visualização criativa futura não vai além do fim de semana.

               Pergunte, a uma pessoa estacionada na Zona Neutra, quais são seus planos para o futuro. Ela irá falar do próximo fim de semana, da praia, churrasco, do show ou qualquer outro tema de sua preferência. Não vislumbra um futuro maior que pode ser alcançado em cinco anos, sua preocupação é o almoço, janta, aluguel, namoro...  O, além disto, está escondido em uma nuvem opaca – apenas não existe para ele algo além do hoje e amanhã.

               Como sair desta condição? Primeiro descobrir se você está ou não preso neste lapso perceptivo – "sou assim?" – depois buscar os futuros possíveis à sua realidade. Também não posso desejar ser atleta olímpico aos 51 anos de idade sem nunca ter treinado nada a vida inteira – esta oportunidade está perdida! Mas, tirando as potencialidades físicas fora deste contexto, quase todo o resto é possível. Se, em minhas contas, posso ter à frente mais 10 anos de vida, pelo menos, posso mudar (totalmente) e desfrutar de um futuro melhor.

               Este mudar não precisa estar somente associado ao ato de fazer um curso ou uma faculdade, aprender uma nova profissão. Pode, também, ser justamente o contrário, abrir mão de um perfil funcional por uma vida mais simples. Claro, não é obrigatório mudar! Pensar nisto, na possibilidade de viver mais e melhor, já é, em si, uma saída da Zona Neutra. Pense nisso com carinho, todos podemos fazer diferente ou decidir ficar igual.


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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jornal O Diário em 13/04/2013 Coluna de Silvia Salgado


Comunicação Confirmada!




Por Prof. Msc. João Oliveira


Sabemos que, no momento atual, o e-mail corporativo passou a ser elemento crucial na comunicação entre o RH e os colaboradores da empresa. Onde foi parar o antigo memorando? Texto escrito em papel que vinha acompanhada de um livro de registros: “Por favor, assine aqui confirmando o recebimento!” (lembra disto?). Isto é passado, acabou! Hoje, deve figurar como peça de museu e, tenho certeza, que a maioria das pessoas que estão lendo este texto jamais recebeu um comunicado na empresa deste jeito.

Então, viva a modernidade! Basta um clique e todos os funcionários que estão no mail list serão informados da reunião na sexta às 10h00!

Infelizmente, não funciona assim. Muitas pessoas faltarão à reunião e as desculpas mais usadas serão as seguintes:

1) “Não recebi seu e-mail”.

2) “Você mandou para meu endereço certo? Então, deve ter ido para a caixa de spam”.

3) “Tem quinze dias que não abro meu e-mail, estou sem tempo”.

4) “Ah... é verdade, tinha mesmo um e-mail seu, mas, não li. Desculpa. Era importante?”

Claro que, em sua mente, já surgiu uma solução: o e-mail com confirmação de leitura. Ou seja, se o colaborador abriu o e-mail o sistema lhe informa, utomaticamente, que ele leu e, então, está tudo certo pelo menos para este personagem. Engano. Existe uma desculpa fenomenal para sair desta armadilha cibernética:

5) “Li sim, mas não entendi do que se tratava. Era uma reunião... numa sexta, sei lá, algo por aí”.

Apresentar a dificuldade sem uma proposta de solução não é algo produtivo e que se espera de um bom colaborador, por isto, vamos enumerar alguns truques para fazer valer o seu e-mail como comunicado oficial e, inclusive, com valor jurídico, caso seja necessário no futuro.

Em primeiro lugar, nunca apague os e-mails. Crie uma pasta separada do programa que utiliza para arquivar tanto os enviados como recebidos. Lógico que estamos falando do e-mail que é usado para os comunicados da empresa. Acostume-se a fazer promoções por meio deste endereço eletrônico: uma coisa que todo mundo gosta é ter desconto em alguma negociação. Se sua empresa tem um número expressivo de funcionários torna mais fácil a tarefa de negociar, com alguns prestadores de serviço ou fornecedores, descontos progressivos, especialmente, para seu grupo em datas específicas. Imagine que ao perceber que chegou um e-mail do RH surja um sorriso no rosto do colaborador, pois pode ser uma excelente oportunidade de economizar dinheiro, graças ao programa de desconto com parceiros desenvolvido pelo setor. Desta forma o e-mail passa a ser desejado e, mesmo aqueles que não são simpatizantes desta tecnologia, logo irão aderir, vendo seus e-mails todos os dias, incentivados pelos colegas.

Passo um resolvido: eles vão abrir os e-mails!

Como ter certeza que o comunicado importante foi realmente entendido por quem recebeu (e leu) o texto enviado? Tendo criado o hábito de verificação da caixa de entrada, agora, resta “amarrar” o e-mail de forma que o colaborador não possa usar a última desculpa: “- Li, mas não entendi”.

Isto pode ser feito inserindo perguntas que devem ser respondidas para dar prosseguimento ao processo. Ao final do comunicado, um questionamento deve ser colocado para que o leitor se sinta participativo e na obrigação de dar uma resposta:

1) Perguntar sobre preferências no coffe break que será servido na reunião.
2) Questionar sobre inserção de pauta. Deixando dois ou três itens em aberto para que seja dada a sugestão.
3) Solicitar informações complementares a respeito de algum item da pauta.
4) Solicitar sugestão de data para a próxima reunião.

Assim, com perguntas simples, o funcionário, ao responder, assina um termo de compreensão do texto restante. Trata-se de uma confirmação de recebimento, entendimento e aceitação do conteúdo da missiva eletrônica.

Algumas empresas de T.I. trabalham buscando soluções por intermédio de programação. Softwares de comunicação cada vez mais poderosos e com sistemas de confirmação. No entanto, nada é melhor do que usar a própria pessoa como ferramenta para operacionalizar a solução. A inserção do sujeito, antes passivo, na posição de receptor improvável, agora figurando como elemento transmissor interativo e necessário, pode fazer toda a diferença entre o acerto e o erro na comunicação.

Óbvio que isto requer investimento de tempo e energia para dar certo. Justamente por isto o operador do sistema, quem envia as comunicações e gere o processo, é gratificado mensalmente com sua remuneração. Se ganha, é para fazer dar certo e não para piorar ou manter um baixo resultado. Mesmo o que está absolutamente perfeito pode ser melhorado!

Uma empresa sem comunicação interna eficiente perde para ela mesma no mercado. Unir a equipe e transformar ânimos com treinamentos, atividades lúdicas, reuniões de equipes, espaços de convivência, coleta de sugestões e tudo mais que uma mente inventiva pode criar irá construir um corpo sólido unificado em prol da saúde da instituição. Mas, os colaboradores precisam saber que isto está ocorrendo.


Texto publicado orginalmente na Revista Psique número 87 em março 2013
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