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sexta-feira, 1 de março de 2013

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MEDO REAÇÃO DEFESA




Por. Prof. Msc. João Oliveira

                Muitos problemas de relacionamento podem ser explicados se estivermos diante de uma pessoa que teve uma história de rejeição em sua vida. Ocorre que o sistema de defesa da estrutura psíquica do sujeito acaba por criar regras de conduta que o impedem de se entregar realmente a um compromisso para evitar uma nova perda. Ou seja, com medo de perder nem chega realmente a possuir algo. Quando se percebe gostando de alguém, ele rapidamente dá um jeito de sabotar a relação, neste caso o sofrimento é controlado e fica menor do que se tivesse totalmente envolvido com a outra pessoa.

                Lendo isto em um parágrafo apenas nos dá a impressão de que se trata de um problema muito simples e fácil de ser resolvido: não é!

                Para começar existem outras vertentes: emprego, família, bens materiais, amigos e toda e qualquer coisa que possa lhe trazer alguma satisfação ou apego. O sistema de defesa impede que o prazer seja prolongado sempre baseado na mesma premissa de que é melhor não ter nada do que sofrer depois por querer demais. Um comportamento aprendido e que pode ser ressignificado (acostume-se com essa palavra, pois ela sempre tem lugar comum em nossos textos).

                A história pode começar com uma morte de alguém muito querido como a avó, por exemplo, quando o indivíduo ainda estava na infância ou saindo deste período de descobrimento de mundo. Neste perfil é uma reação à perda real: alguém que amava o deixou. Outro modo é quando o sujeito possui um pai/professor/amigo muito duro que cobra e pressiona o tempo todo e nunca fica satisfeito com nada que é feito/produzido pela pessoa em questão (pode haver punição envolvida neste processo), pode ser que o sujeito tenha uma reação posterior em sua vida de não permitir que isso torne a ocorrer, ou seja, dele depositar confiança ou autoridade a outra pessoa que passa a vir tripudiar dele no futuro. Desta forma ele não consegue construir vínculos mais duradouros com ninguém que possa representar uma linha de afeto mais forte. Em alguns casos ocorre justamente o contrário: o sujeito projeta nas figuras de autoridade a figura que deseja agradar para obter afeto.

                Não há uma regra de como a estrutura de reação de defesa se forma. O que hoje pode parecer uma coisa simples, como uma família que se muda de bairro e, a criança, perde seus primeiros amigos de colégio, pode gerar o mesmo complexo processo no futuro. Cada caso é um caso e, se você estiver dentro deste padrão, provavelmente possui uma história completamente diferente dos exemplos aqui citados.

                Podemos mudar?

                Primeiro ser capaz de se descobrir dentro deste programa comportamental. O fato de reconhecer em si um movimento repetitivo de rompimentos prematuros com elementos que poderiam lhe dar afeto/satisfação/prazer já é um excelente começo para a mudança, se você assim desejar. Afinal a pessoa pode argumentar que é mais feliz assim, pois não sofrerá jamais a perda de algo ou alguém. Neste caso o assunto está finalizado e a vida segue.

                No entanto, se estivermos diante de uma pessoa que gostaria de experimentar o risco de se entregar em uma relação de troca com alguém, ou que deseja possuir em sua vida elementos duradouros capazes de oferecer prazer ou satisfação, aí teremos o início do processo da mudança. Então são dois passos iniciais: 

1)      Reconhecer em si um padrão de comportamento que lhe causa algum prejuízo.

2)      Querer mudar trocando o padrão antigo por outro mais atualizado.

                Como fazer para mudar?

                Lógico que o caminho mais fácil é procurar um profissional psicólogo que possa lhe oferecer instrumentos e recursos para facilitar este processo. Na impossibilidade disto, podemos reescrever a própria história tentando localizar os pontos de fraturas cognitivas e elaborar o luto não vivido por estes fatos tentando alterar seu significado interno.

                Um passo de cada vez! O processo levou anos para se instalar e não vai desaparecer antes do almoço, portanto tenha calma e faça uma leitura de sua trajetória de vida tentando descobrir se realmente existe(m) fatos que pode(m) ter criado um sistema de defesa. O medo de perder e como consequência o abandono das melhores coisas da vida, pode privar uma existência inteira da melhor coisa de todas: o verdadeiro amor!

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

João Oliveira no Programa da Ana Maria Braga 27/02/2013

Mais uma vez a apresentadora Ana Maria Braga, em seu programa na Rede Globo o MAIS VOCÊ, mostrou o livro "Saiba Quem Está à Sua Frente", Editora WAK

Programa Ana Maria Braga 27/02/2013 from João Oliveira on Vimeo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SAUDADE




Por. Prof. Msc. João Oliveira

                Muito já se foi escrito sobre a saudade. Tenho certeza que qualquer pessoa sabe do que se trata e como se dá este sentimento em nossa percepção. Quando é uma boa saudade, parte da memória nos leva a alguém, algum lugar e bate uma tristeza leve e gostosa em relação à lembrança evocada. Essas palavras não explicam a sensação que temos isto sempre será impossível em função das limitações das palavras, mas leva o pensamento na direção certa.

                Tentando ainda entender a saudade, podemos presumir que ela sempre se dá em relação a uma atitude comportamental. Sim! A saudade está ligada a um comportamento, uma atitude que se teve no passado ou que alguém demonstrou em relação a nós. Pense por alguns momentos, reveja em sua mente os episódios que podem elencar este sentimento. Mesmo quando se trata de algum lugar, onde estivemos no passado, sempre existe uma atitude envolvida como, por exemplo, estar de férias ou em companhia agradável.

                Sabemos que existem perfis de saudade que podem fazer sofrer, trazendo angústia ou revolta de quem sente por não ter tipo um comportamento diferente ou ser incapaz de mudar algum evento de perda. Também sabemos que, nossa mente não difere o real praticado do falso imaginado. Então, baseado nisto, podemos alterar nossas próprias percepções para algo mais positivo.

                Devemos lembrar que, sentimentos densos provocam uma resposta endócrina com produções químicas e, inclusive, a possibilidade de rebaixamento do sistema imunológico. Ou seja, você pode ficar exposto a doenças oportunistas ou psicossomáticas pelo simples fato de sentir uma saudade muito forte e ruim a respeito de algo.

                Este processo pode ser interrompido se, de uma maneira artificial, mudarmos o rumo dos eventos lembrados. Nós nunca deixaríamos de saber o que realmente ocorreu de tão pesado e triste para nós, mas podemos de uma forma simples, imaginar que foi diferente. Como a mente neste aspecto é frágil, a percepção do real em relação ao fato alterado pela criatividade se quebra. Na verdade em algumas pessoas este modelo de ressignificação, que altera de modo expressivo o fato vivido, tem efeito imediato e, em outras, pode demorar um pouco mais para começar a diminuir a sensação de tristeza e dor ligados aos fatos que estão no passado trazendo sofrimento no presente.

                Essa pergunta vale ouro: o que é real e o que é imaginado? Se podemos alterar, com a simples imaginação, uma percepção que pode também mudar produções internas - de ruins para mais saudáveis – então, sofremos por que queremos, já que o fato real pode ser distorcido ao ponto de obtermos uma resposta metabólica melhor! Isto nos coloca em um dilema moral, pois nosso passado mental é uma construção pessoal e, por assim dizer, estaríamos mentindo para nós mesmos na tentativa de fazer um momento presente melhor.

                Não existe mesmo diferença entre o real e o imaginado! E isto deve ser uma grande novidade não é? Infelizmente não, Jesus já sabia disto: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela.” (Mateus, V: 27-28). Então o Mestre dos mestres deixa claro, se você imaginou, já cometeu o pecado em pensamento confirmando a hipótese de que, para o cérebro, não há mesmo nenhuma diferença entre o praticado ou o pensado. 


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

JORNAL O DIA (IMPRESSO) 14/02/2013


JORNAL O DIA 14/02/2013

FOLHA DO MARANHÃO SOBRE BBB13

FOLHA DO MARANHÃO 31/01/2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Análise Comportamental (oitava) no BBB13 13/02/2013

CELULAR




                A invenção da telefonia celular móvel mudou alguns aspectos comportamentais da nossa sociedade e, acredito, para sempre. Hoje é praticamente impossível viver sem um destes aparelhos que fazem quase de tudo, alguns até mais potentes que alguns computadores. Estes novos promotores de estresse reúnem, em um só corpo, vários outros benefícios além da comunicação por voz.  São circuitos eletrônicos que podem solucionar e/ou criar problemas comportamentais para o usuário principal e os personagens de seu relacionamento.

                Podemos começar pelas vantagens que, realmente são excelentes quando o sistema está plenamente funcional, ou seja, com “sinal”. Várias funções podem ser simplificadas na palma de sua mão, como: agenda de compromissos, calculadora, câmera filmadora e fotográfica, internet e todo tipo de informação que pode ser acessada por ela, e-mails e ainda, quando possível, ligar para outros telefones. Realmente não resta dúvida quanto à utilidade! Hoje o telefone fixo, tradicional, ficou em segundo plano. Só isto já é uma mudança fantástica no modo de vida!

                Lembro-me de quando meu falecido pai foi alugar uma casa para morarmos e, o corretor, disse muito animado: “ – Sr. João, aqui o senhor pode ficar tranquilo, o vizinho, no fim da rua, tem telefone em casa. Qualquer emergência é só ir na casa dele pedir para ligar para o SAMDU.”  Naqueles ido anos 70 ter telefone fixo na própria residência era algo inacessível para a maior parte da população. Essa mesma parcela do extrato social que hoje saca smartphones do bolso a todo instante.

                Claro que o melhor vem agora: o que piorou com a utilização destes aparelhos? Gostaria que você pensasse, por um momento, antes de prosseguir esta leitura. Existe alguma reclamação, algum problema em possuir um telefone celular? Vamos deixar a conta ou recarga fora disto. Qual atitude ou comportamento, ruim, pode atingir o feliz proprietário de uma destas máquinas comunicacionais?

                Provavelmente a pior de todas as coisas é a total perda de privacidade. O mundo acredita que você jamais poderá desligar o seu celular e, caso isto ocorra, você pode estar sendo sequestrado por um grupo de terrorista. Pessoas inseguras não aceitam que o telefone de seu ente amado esteja desligado ou que não possa ser atendido, isso só pode ser sinal de traição! No entanto, é bom lembrar, o telefone celular esta a serviço de seu dono e não do outro com suas emergências particulares. Aprender a desligar o celular sem culpa deve ser a primeira lição para qualquer novo usuário.

                Vício! Este é o segundo pior problema: pessoas não se desgrudam destes novos Tamagotchis! Pode ser apenas impressão, mas parece que os aparelhos vão morrer se ficarem longe do dono por algumas horas. Pessoas chegam mesmo a levar o celular para a praia e falam, com eles, com metade do corpo dentro do mar. Como isso é possível? Chama-se dependência psíquica de dissociação. Ocorre que o telefone promove um distanciamento da pessoa do lugar onde ela se encontra, por isto, se ela está insegura, ligar para alguém pode trazer alivio e segurança. Terapia Celular -  é possível que, em breve, venhamos a ter uma especialização da psicologia nesta área, aguardem!

                Por último o pesadelo dos aplicativos e jogos que funcionam sempre contra o proprietário. Alguns são rastreadores e informam a localização dos usuários com uma precisão incrível! Outros viciam com os  jogos, que tomam tempo e prejudicam o estado de atenção geral (a tela é muito pequena para isso) ou, nas milionárias redes sociais de uma forma quase incompreensível para quem não pertence a este universo. A necessidade de compartilhar aspectos íntimos da vida só nos leva a crer na fragilidade do ego. Provavelmente são pessoas portadoras de baixa autoestima e que precisam provar o tempo todo que são felizes. 

                O aparelho é útil e, dificilmente poderíamos manter o ritmo de produção que temos hoje sem estes artefatos. Podemos pensar em, com cautela, tiramos essa muleta social algumas horas do dia, todos os dias. Quem sabe aos finais de semana isto seria possível, ou enquanto você almoça ou dorme?  Não se trata de um apêndice do corpo nem mesmo um pedaço biônico implantado. É só um aparelho! O mundo pode te esperar um pouco, afinal foram milhares de anos antes de você nascer e, serão outro milhares depois de sua partida com tudo funcionando sem a sua presença. Bem, talvez não tão eficiente...
               
 
Prof. Msc. João Oliveira           


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A ENTREVISTA FINAL





                Tantas são as matérias, revistas e dicas preparatórias de entrevistas para empregos que os candidatos estão cada dia mais afinados para responder ou participar de qualquer dinâmica proposta. Alguns, que já passaram por vários processos seletivos, conhecem de cor os testes aplicáveis conseguindo ter performances admiráveis, o que os torna, na mesma proporção em que se preparam, um desafio maior para os analistas de RH, afinal, perguntam os profissionais do processo seletivo: “- Quem realmente está à minha frente? Um bom ator ou será um futuro colaborador maravilhoso?

                A postura corporal pode ser ensaiada, as respostas podem ser decorada,s as dinâmicas se repetem, assim como os testes. Então, qual é a última fronteira para se colher informações confiáveis de uma pessoa que se propõe a um cargo de extrema responsabilidade?

                Algumas coisas em nós são imutáveis como, por exemplo: os olhos (tem o mesmo tamanho desde que nascemos), as digitais e o DNA. Mas nada disto interessa para conhecermos da personalidade da pessoa, até porque seria absurdo (e ilegal) pedir um teste de DNA para conhecer a genética familiar. Deveríamos buscar no sujeito construções de suas emoções que pudessem indicar o seu perfil emocional ou seja, sua história comportamental para que facilitasse o direcionamento para o perfil de função mais correto.

                  Isto existe e está na cara!

                As emoções movimentam os músculos da face para que estes moldem as expressões. Muitas e repetidas emoções expressas acabam por deixar determinadas marcas, sulcos, que chamamos de rugas de expressão – nem todas as marcas do rosto têm a ver com as emoções –desta forma podemos conhecer um pouco da história emocional da pessoa analisando tais sinais externos.

                Da mesma forma que exercícios físicos repetidos na academia acabam por delinear um músculo do braço, a movimentação proporcionada pela expressão emocional acaba, com o passar dos anos, deixando linhas, como digitais, que são difíceis de serem extirpadas. Uma real assinatura da personalidade da pessoa. O que sou está exposto em meu rosto, não precisa me perguntar.

                Na verdade não podemos dizer como a pessoa é, mas podemos ter uma ideia de como ela foi durante boa parte de sua vida no quesito "emoções vivenciadas" e também é possível ver pelo músculo corrugador que, segundo Darwin é o músculo da personalidade,  seu modo de perceber o mundo.

                Hoje em dia mais e mais profissionais estão se aprimorando nesta arte que mais parece coisa de Ciganos ou Mentalistas, na verdade trata-se de uma linha de estudos da psicologia e pode auxiliar numa melhor comunicação entre pessoas. Sabendo como o sujeito respondeu a situações de pressões externas em sua vida, podemos auxiliar na melhor escolha possível de cargos dentro de uma empresa. 

                Os analistas comportamentais estão afinando este conhecimento e treinamentos rápidos podem dotar qualquer pessoa de conhecimentos básicos sobre o outro e, além disto, sobre si mesmo. Possivelmente, em um futuro próximo, as pessoas que não se utilizarem de recursos como botox ou intervenções estéticas (nada contra) serão mais valorizadas numa entrevista de emprego por serem mais “transparentes”. 

                Obviamente que usar deste recurso como elemento de desclassificação é, antes de qualquer coisa discriminação. Não se pode avaliar uma pessoa ao ponto de traçar uma sentença apenas por suas rugas de expressão afinal, repetimos, elas mostram o que fomos e não o que somos.

                Explicando melhor: durante anos alimentei um ódio por uma determinada pessoa, pensar nela me fazia mal e isto, inclusive tirava meu sono. Este ódio, sentimento, e raiva, emoção, acabaram por deixar uma marca característica que se localiza no alto do nariz no formato de uma marca horizontal bem parecida com a marca do aro de metal que une os óculos – quem usa bem sabe que marca é essa. Ocorre que ontem à noite eu e a tal pessoa nos encontramos e, entre vinhos e queijos nos perdoamos, mutuamente, e a paz voltou a reinar entre nós. Na verdade tudo foi um grande equívoco. Hoje, portanto, não alimento mais nenhum ódio, mas, adivinhe só – a marca deixada pela vivência emocional ainda está lá e permanecerá, provavelmente, para toda a vida.

                Estudos ainda estão sendo feitos. Programas de computador aclopados a câmeras estão espalhados em aeroportos e bancos de todo o mundo. Estes visam, mais que as marcas, detectar os movimentos sutis das microexpressões. Em São Paulo uma empresa antes ligada a Itautec está testando um sistema para lojas em shoppings: o cliente olhou para determinado produto na vitrine e sorriu para ele levemente é o suficiente para um vendedor ser avisado para abordar a pessoa e lhe oferecer um “desconto” por tal produto. O resultado em positivação de vendas está sendo apurado e pode ser que em breve tenhamos isto disponível também para salas de aula, bancos e entrevistas de empregos.

                A verdade é que hoje buscamos o melhor em todos os níveis e o aprimoramento pode levar, inclusive, em um futuro próximo, a uma série de exercícios para os músculos faciais desenvolverem o desenho certo para indicar o que queremos sobre nós. Antes de ser ruim, isto pode auxiliar a formação de um novo personal treiner  preocupado com o zigomático maior ou corrugador ou invés de bíceps e peitorais.
            


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