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terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Rádio Roquete Pinto 03/09/2012
Hoje, 03/09/2012, estivemos no Programa Painel da Manhã na Rádio Roquete Pinto 94,1 FM participando do quadro Painel em Debate com o tema: CRACK.
O programa tem a apresentação: Jorge Ramos e Fabiano Albergaria com produção de Alice Silveira. Na mesa de debates estiveram comigo: Dr. Luis Antonio Campos e Josá Roberto Bastos.
Foi um excelento momento de aprendizado e troca de conhecimento.
O programa tem a apresentação: Jorge Ramos e Fabiano Albergaria com produção de Alice Silveira. Na mesa de debates estiveram comigo: Dr. Luis Antonio Campos e Josá Roberto Bastos.
Foi um excelento momento de aprendizado e troca de conhecimento.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
O TEMPO DO CORPO
A
cada dia que passa a vida torna-se mais dinâmica e veloz. Hoje temos, entre
outras facilidades, internet no celular e as redes sociais que não permitem que
você fique off line por muito tempo sem sofrer danos em perdas de valiosas
informações sobre seus amigos e suas proezas humanitárias. A cada minuto novas notícias
sobre o mundo, uma sempre mais importante que a outra, chegam de todas as
partes inundando nosso cérebro de informações sem nos permitir uma análise mais
profunda sobre os temas e, para piorar ainda mais, nada que vá mudar a nossa
vida e, caso realmente o for, certamente, não será para melhor. No entanto, todo
o tempo que temos para viver é tomado de nós.
Então,
todo este compromisso é com o externo. Fatos que ocorrem no ambiente do qual sua
interferência direta terá pouca ou nenhuma valia. O que sobra de tempo para
você mesmo? Será que, em algum momento do dia, você tem reservado para um
encontro especial e solitário consigo mesmo? Não estou falando de um complexo método
de meditação ou de algo muito transcendental, também não seria terapia ou
análise, até por que, assim não seria solitário.
Pense
em algo mais simples: dois minutos em silêncio dedicado ao seu corpo! Apenas
dois minutos, 120 segundos! Olhos fechados, respiração compassada e
introspecção. Sentindo o corpo, as pernas, braços, barriga, rosto... Tente sentir
a sola dos pés dentro do sapato/tênis/sandália. Perceba a distância que existe
entre os dedos dos pés, procure imaginar a curva superior da orelha esquerda.
Faça um passeio pelos contornos do seu corpo mapeando seus limites. Deixando
claro o que é fora e o que está dentro, o que é mundo e o que é você.
Tente
tomar seu corpo, com suas fronteiras e, fique ciente que a sua participação
neste mundo depende exclusivamente dele ao menos, acredito eu, neste momento.
Uma interface biomecânica de atuação no plano físico tridimensional que
costumamos chamar de realidade. Nossos sentidos, os cinco principais, devem ser
explorados neste momento. Ouça ruídos distantes, absorva o aroma do local,
sinta a temperatura e a brisa no ambiente ... Faça isso por não mais que dois
minutos.
Como
resultado é bem provável que a sua produção endócrina seja restabelecida aos
níveis normais com todas as substâncias químicas, que prezam pelo bom
funcionamento do corpo, distribuídas harmonicamente e, seu sistema imunológico
agradecerá com o seu metabolismo caminhando numa direção saudável. Não pense
que isso é conversa de esquina. Isso é ciência pura! Já está provado! Faça isso
duas vezes ao dia e as mudanças serão notadas quase que imediatamente na sua
vida. Todas aquelas coisas que atrapalham o dia a dia como nervosismo,
ansiedade, dores de cabeça sem motivo algum serão as primeiras candidatas a
sumirem do mapa dando lugar ao equilíbrio e tranquilidade.
Não
espere mais! O investimento é tão pouco e o retorno é imenso sem nenhuma contra
indicação. O único perigo, que pode haver nesta prática, é você evoluir para
atividades mais elaboradas como o Yoga, por exemplo, e, convenhamos isto não
seria ruim! Produza sua própria saúde e sucesso, não se esqueça de que nós já
temos um destino traçado onde, ao final, estaremos todos em uma mesma condição,
é só uma questão de tempo.
Existiu
um tempo onde pessoas sentavam em cadeira nas calçadas para conversar e, pode
parecer mentira agora, elas se olhavam umas nos olhos das outras. Também, eu me
lembro, crianças brincavam de esconde-esconde, algumas às vezes iam ao chão e
ralavam os joelhos. Hoje temos jovens brancos e apáticos desde os primeiros
momentos da adolescência e cada vez mais escravos da informação desmedida
proporcionada pelos meios eletrônicos e sem emoção real. Parar e sentir o corpo faz parte do começo de
um processo para a ativação das emoções adormecidas. Equilibrar o organismo é
permitir que ele possa elaborar sobre o presente sem receber pronta uma análise
digital.
Essa
avalanche informacional despersonaliza o sujeito de tal forma que, aos poucos,
deixamos de reconhecer nossas próprias emoções.
Quando sentimos algo atualmente, não conseguimos nominar, o corpo está
se esquecendo de que possuímos como parte de nossa natureza humana um conjunto
de sensações físicas que estão ligadas a motivações de fundo psicológico: amor,
ódio, paixão, medo, raiva, tristeza ... Até mesmo a alegria está perdendo seu
brilho em meio a essas rajadas de imagens e textos rápidos. Coisas que surgem e
somem sem que possamos ter uma introspecção do seu real sentido.
Pare!
Sinta que você é um ser orgânico capaz de perceber o mundo só por que está aqui
agora. E o mundo pode ser maior e pesado ou menor e melhor! Pelo menos esteja
ciente que fez uma escolha.
João Oliveira
Psicólogo
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Semana da Psicologia Campus Ilha da Estácio 28/08/2012
Palestra sobre Análise Comportamental |
Marcações nas salas e auditórios da Faculdade |
Oficina de Hipnose Clínica pela manhã |
Mesa de Debates às 11h00 |
9h00 Oficina
"ARTETERAPIA" com Beatriz Acampora
9h00 Oficina
"HIPNOSE CLÍNICA" com João Oliveira
11h00 Mesa
de Debates com Beatriz Acampora - Ney Vernon Vugman - João Oliveira, Tema:
Atualidade e as Práticas Psicológicas com Mediação: Thais Oliveira
16h00 Oficina
"AUTOESTIMA E SAÚDE" com Beatriz Acampora
16h00 Oficina
"ANÁLISE COMPORTAMENTAL" com João Oliveira
Semana da Psicologia Campus Ilha da Estácio 28/08/2012
João Oliveira e Beatriz Acampora participaram da Semana da Psicologia no Campus da Ilha do Governador da Universidade Estácio de Sá.
Oficina de Hipnose Clínica pela manhã |
Mesa de Debates às 11h00 |
9h00 Oficina
"ARTETERAPIA" com Beatriz Acampora
9h00 Oficina
"HIPNOSE CLÍNICA" com João Oliveira
11h00 Mesa
de Debates com Beatriz Acampora - Ney Vernon Vugman - João Oliveira, Tema:
Atualidade e as Práticas Psicológicas com Mediação: Thais Oliveira
16h00 Oficina
"AUTOESTIMA E SAÚDE" com Beatriz Acampora
16h00 Oficina
"ANÁLISE COMPORTAMENTAL" com João Oliveira
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Morre Neil Armstrong
Acho que agora, ele corre pelo universo.
O astronauta e primeiro homem a pisar na Lua, Neil
Armstrong, morreu neste fim de semana após realizar uma delicada
cirurgia em seu coração. O comandante da missão Apolo 11, de 82 anos,
sofria com o bloqueio de uma artéria no coração e não sobreviveu às
complicações do procedimento no órgão vital.
Armstrong foi o primeiro homem a pisar no solo lunar, em 20 de julho de 1969. Mais informações em instantes.
É dele a épica frase: "este é um pequeno passo para o homem e um salto gigantesco para a humanidade".
Que descanse em paz ao lado
do Grande Arquiteto de Universo poderoso Ir:. M:.M:. Neil Armstrong ....
as colunas se curvam durante sua passagem.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
SÓ E FELIZ
Um grande grupo de pessoas, em nossa sociedade atual,
possui um conceito um pouco deturpado do que seja felicidade. Elas acreditam que
este estado emocional deve ser igual ao da euforia. Provavelmente são essas
pessoas que confundem amor com paixão, pois, não conseguem perceber que uma
situação é um estado natural e duradouro e, o outro, completamente artificial e
momentâneo. Assim, essa tal felicidade, também confundida com alegria, não é
vivenciada plenamente, pois sempre se espera algo além do momento presente,
como uma premiação na mega sena, um carro novo, férias ou alguém para completar
a vida.
Não nascemos para sofrer, isto é fato inquestionável. A
tristeza surge como uma consequência em nossa existência, por uma série de
fatores, sendo o principal o descontrole do desejo. Desejamos sempre mais que o
necessário para sermos felizes. Faça uma análise rápida agora: você é feliz
enquanto lê esse texto? Acredito que deveria ser, afinal não deve estar com
fome, frio, dor, pois, se você está prestando atenção plena nessas palavras
deve, também, vivenciar, como eu, ao escrever, um momento de felicidade!
Simples: felicidade é um estado psicológico onde não há
sofrimento ou dor e, mesmo que exista, não interfere no estado emocional geral.
No entanto, e aí vêm problemas, existe o sofrimento mental.
O sofrimento, sem real existência de um objeto ou
situação que provoque o surgimento da angústia, pode complicar um pouco este
nosso argumento e, podemos observar, ainda, dois tipos principais: um realmente
padece de uma disfunção ou distúrbio mental e o outro não, o que apenas está
aprisionado em conceitos sem possuir a capacidade de ressignificar valores de
interpretação.
No caso das pessoas que nasceram ou adquiriram alguma
doença mental, somos levados a pensar
que eles não possuem uma consciência dos estados emocionais como à maioria e,
por isso, sem uma exata noção de mundo como nós, podem nem perceber a tristeza
ou felicidade dentro dos conceitos aqui colocados. Mas, as pessoas que sofrem
justamente por ideias instaladas, fatos passados ou ainda nem vivenciados, as
que andam à beira de um precipício imaginário, essas podem sofrer ainda mais do
que os seres em luto pela perda de um ente querido. A imaginação não tem
tamanho e pode criar âncoras mais pesadas que todo o planeta Terra.
Então este sofrimento não vem da falta. Ele surge do
possuir instalações imaginárias, que podem até, em algum momento, terem partido
um objeto real. Da mesma forma que possuem suas fortificações em estruturas
imaginárias também podem ser desmontadas do mesmo jeito, alterando a maneira de
ver o mundo. Nem pense em mudar o mundo para resolver seus dilemas. O mundo é
isto mesmo e não vai deixar de ser o que é por causa de nenhum de nós.
E o sofrimento que vem da falta? Bom, essa fila é grande.
Pense o seguinte: “Quem nada tem, com pouco se alegra!”- está certo este
raciocínio? Sim, está! Agora podemos também pensar que aquele sujeito com muito
de tudo, coisas materiais, já não encontra nada na loja que lhe traga alguma
felicidade física. Meio paradoxo isto! Quando nada tenho, tudo quero! Quando
tudo tenho, nada me serve? Então o que a
lógica insinua? Devemos aprender a se feliz com nós mesmos e isso significa,
embora pouca gente vá entender de fato, que o melhor é ser feliz sozinho.
Vamos imaginar que tenho, ao meu lado, uma pessoa que me
é de boa companhia. Ele(a) troca carinho, dá suporte, apoio moral e incentivo.
Este outro é cúmplice de vida, mas pode faltar. Diferente disto: eu tenho um carro, que é o
modelo do ano, ele corre, é confortável, gasta pouco combustível, mas o pneu
pode furar. Estou bem alimentado (agora), mas à noite posso querer jantar. Nada é perfeito! Nós devemos então buscar um
olhar especial para o ser que não nos abandonará nesta jornada: nós mesmos!
Não há como fugir de nós mesmos e por isso é necessário
aprender a conviver conosco e ser feliz assim. Ressignificar – palavra que vale
ouro – tudo aquilo que nos limita no caminho da equanimidade, não é necessário
euforia, basta equilíbrio. Também devemos controlar os desejos materiais, eles
sempre surgirão mais modernos, belos e eficazes antes mesmo de começarmos a
usar o que compramos, somos impulsionados pela mídia ou ambiente social e se
permitimos isto não terá fim. Não é
preciso tanto para ser feliz! E se vier outro partilhar comigo desta
jornada? Que venha! Seremos felizes
juntos! Desejando muito, ambos, o crescimento interno, pois através dele
seremos ainda mais felizes. E, se alguém algum dia lhe perguntar o que têm nas
mãos de tão valioso para expor este sorriso que engole orelhas, diga: - A
capacidade de sempre reconstruir a mim mesmo!
Hoje, em função de tudo que já sabemos de cor, perdemos a
capacidade de ouvir o ruído da chuva fina que cai lá fora. Mas, de vez em
quando, os trovões nos impõem medo. A felicidade é construída, mas existem
pessoas que escolhem construir pontes para a tristeza, a doença e o fracasso. Ser
feliz demanda da escolha de ouvir a alma e não se assustar com o mundo.
João Oliveira
Psicólogo
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