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segunda-feira, 25 de junho de 2018

QUE ADULTOS CHEGARÃO AO FUTURO DA NAÇÃO?



Se as crianças representam o futuro do país, o que estamos fazendo com elas hoje para que elas se tornem seres humanos incríveis amanhã?

Se violência gera violência, educar com gritos, palavrões, xingamentos, batendo e humilhando, pode trazer que consequências?

Você já parou para pensar que muitas vezes as crianças e adolescentes acabam virando saco de pancada ou uma lata de lixo ambulante onde as emoções e frustrações dos adultos são simplesmente descartadas?

Dados da Unicef revelam que a cada 7 minutos uma criança ou adolescente morre no mundo vítima de violência. Informações recentes do Ministério dos Direitos Humanos revelam que seu canal de denúncias (Disque 100) recebeu no ano passado (2017) cerca de 230 denúncias por dia. Só para se ter uma ideia do que está acontecendo no Brasil, desde 2014, quando publicamos o livro EDUQUE SEM BATER (www.wakeditora.com.br) e foi sancionada a Lei Menino Bernardo, os números de denúncias são um sinal de que é preciso rever a forma de educar: em 2016 houve 76.171 registros de violência contra crianças e adolescentes e em 2017 esse número saltou para 84.049 registros.

Infelizmente os números revelam que a cada ano mais crianças são vítimas de negligência (73,07%), violência psicológica (47,07%), violência física (43%) e violência sexual (24,19%), com muitos casos de violência combinada, ou seja, a vítima pode sofrer mais de um tipo de agressão, o que resulta na conta não fechar nos 100%.

É essencial lembrar que uma criança é um ser humano em desenvolvimento e o que ela sofre hoje terá impacto na sua vida adulta. Como podemos ter um futuro diferente, um futuro de paz, se ainda se acredita que para educar é preciso bater, gritar ou castigar severamente?

Toda criança precisa de limites e eles são necessários para que possa haver um crescimento físico, cognitivo e afetivo. Limites coerentes, com sanções disciplinares coesas, fazem com a que a criança se sinta amada e valorizada, respeitada, mesmo que fique contrariada por uns instantes.

Uma educação sem violência passa pelo reconhecimento da criança e do adolescente enquanto pessoa, respeitando sua voz, valorizando a escuta, as relações e promovendo um crescimento saudável em múltiplos aspectos.

A família é o microcosmo da sociedade e a educação das crianças e jovens pode ser mais eficaz quando é pautada no diálogo, no amor, em regras salutares, combinados que facilitem o comportamento adequado, comunicação assertiva e reforço positivo.

Dia 26 de junho é o Dia Nacional da Educação Sem Violência. Leia o livro EDUQUE SEM BATER (www.wakeditora.com.br), das autoras Beatriz Acampora e Bianca Acampora, e repense a forma de educar seu filho. Seja um multiplicador de boas práticas para uma sociedade mais justa, que começa em casa.

Por Beatriz Acampora e Bianca Acampora

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#eduquesembater

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