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domingo, 24 de janeiro de 2016

NO POLEIRO MAIS ALTO


Por Beatriz Acampora


Os passarinhos são criaturas encantadoras: cantam alegremente, voam e têm belas cores. Quando eles estão livres, é possível ouvir seus sons nos mais variados locais, basta prestar atenção.


Em muitos lugares, é comum os passarinhos serem colocados em gaiolas para que seus “donos” possam ouvi-los cantar diariamente. Em uma fazenda do interior, um senhor decidiu fazer um grande viveiro e para dar cor ao mesmo, adquiriu passarinhos das mais variadas cores e cantos.

Não se pode negar que o viveiro era bonito, atraía muitos olhares curiosos e as crianças eram as mais entusiasmadas com seus voos, cores e cantos. Dava trabalho cuidar do viveiro e havia um funcionário apenas para isso, pois os passarinhos precisavam se alimentar e também faziam muita sujeira.

Um desses passarinhos chamava a atenção pela sua postura, sempre de peito empinado, cabeça erguida e gostava de ficar no poleiro mais alto. Às vezes ele abria as asas e voava, mas, na maioria das vezes, subia saltitando: ganhava impulso e pulava de poleiro em poleiro até chegar ao topo. Poucos conseguiam seu feito. Ele parecia até o “rei do viveiro”.

Uma criança gostava de observar seu modo de agir e ficava se indagando porque ele agia dessa forma. Até que certo dia observando os outros passarinhos, percebeu que aquele que ficava no poleiro mais baixo era o mais sujo, ele levava em suas asas e na cabeça a sujeira que todos os outros passarinhos faziam.

E não era só ele, havia muitos passarinhos sujos, mas, aqueles que estavam mais no alto eram os mais limpos. E o mais limpo de todos era ele, o “rei do viveiro”, que ficava sempre no poleiro mais alto. Ele estava sempre limpo, imponente.

Naquele momento, a pequena menina se deu conta de aquele passarinho era o que mais se esforçava, pois tinha que pular mais, voar mais e nunca se acomodava ou deixava a preguiça dominar. Ele simplesmente parecia saber que para se manter limpo das fezes dos outros passarinhos, tinha que se esforçar mais.

E a menina decidiu, então, que iria tomar o exemplo do “rei do viveiro” como modelo, pois percebeu que todo esforço é recompensado, que não vale à pena deixar a preguiça ou a acomodação dominar, que o passarinho mais sujo era aquele que menos se esforçava. O que ela queria para si mesma era o brilho de canto e de cores que o passarinho do topo exibia.

Moral da história: Desconfie do caminho mais fácil. Sem esforço e dedicação não há movimento nem crescimento.

Lembre-se: passarinho feliz é passarinho livre.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

NOVOS LIVROS



É realmente com muito orgulho que anunciamos a publicação em formato impresso dos livros: 

Análise Comportamental: Relacionamento em Crise

Relacionamento em Crise: perceba quando os problemas começam.

Os livros serão lançados, simultaneamente, em três continentes e estará disponível inicialmente nas livrarias dos seguintes países: Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde. Embora tenham títulos e capas diferentes o conteúdo é o mesmo nas duas edições.

No Brasil, pela Editora WAK, com sede na cidade do Rio de Janeiro, o lançamento está previsto para depois do carnaval. Nos outros países de língua portuguesa na Europa e África o livro deverá começar a ser distribuído no início de março, pela CHIADO Editora, que tem sua sede principal em Lisboa, Portugal. A CHIADO também irá disponibilizar o livro em formato digital para todo o mundo através de seu site: https://www.chiadoeditora.com 

Dessa forma, a edição brasileira que começará a circular no mês de fevereiro poderá ser adquirida pelos interessados em qualquer boa livraria ou diretamente no site da Editora: http://www.wakeditora.com.br

De fácil leitura esse livro trata da comunicação não verbal no relacionamento, os sinais que podem ser exibidos indicando que a relação está indo bem e também aqueles que apresentam justamente o contrário. Assim, uma pessoa atenta saberá o momento certo de investir na relação e quando é necessário alterar comportamentos para obter um resultado ainda melhor. 

Os sinais de crise não significam um fim próximo determinado, afinal muitos sinais são absolutamente inconscientes, e sim que mais investimento deve ser feito para salvar a relação.

Totalmente ilustrado pela desenhista Mara Oliveira, o livro, é de autoria do casal de psicólogos: Beatriz Acampora e João Oliveira

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O HOMEM QUE ESCALOU O ARCO-ÍRIS







Por João Oliveira



Esse homem tinha um desejo bem forte em sua mente algo diferente de tudo que você pode imaginar: ele queria subir, pelas cores de um arco-íris, até o céu. Para isso ele começou a se preparar desde pequeno. Estudou física, aeronáutica, astronomia e até mesmo meteorologia. Ele conhecia tudo sobre o fenômeno, mas, por mais que tentasse ainda não conseguia, sequer, chegar perto do seu intento.

Você pode até pensar que ele era um idiota. Não! Você estaria enganado se pensasse assim: ele era muito inteligente. Ele até chegou a conclusão que, caso conseguisse congelar o espectro de luz formado por partículas d´água, ele poderia escalar, sem problemas, até o ápice do arco colorido. 

Romântico, não é? No entanto, isso foi o elemento motivador que o fez estudar e trabalhar por toda a vida. Desde do momento em que viu um arco-íris pela primeira fez, quando tinha seis anos, ele começou a elaborar um projeto de vida que o levasse até o seu objetivo final.

Economizou dinheiro para comprar equipamentos, deixou de sair e se divertir com os amigos para ficar horas estudando os assuntos ligados ao arco-íris, trabalhou mais que o necessário e nem ao menos tirava férias. Tudo por conta de seu plano maior.

Nesse ponto de nossa história vale a pena um questionamento: você tem um arco-íris que pretende um dia escalar?

Nossas vidas podem ser um tanto chatas e sem sentido se não possuímos um objetivo claro. Mas, pode ser pior ainda, quando o nosso objetivo é pequeno e se completa com facilidade nos deixando sem nada à frente para almejarmos.

Algumas pessoas são movidas por desejos fúteis, coisas realmente simples e fáceis de serem alcançadas. Outras, focam suas vidas, em coisas que certamente irão definhar com o tempo como, por exemplo, criar os filhos. Sempre chegará o dia em que eles se vão, deixam à casa onde foram criados, para seguirem suas vidas. Com isso o objetivo se esgota sem possibilidade de ser renovado.

Quando temos um foco maior como o crescimento pessoal, por exemplo, pelo prazer de evoluir como ser humano, podemos ter toda uma vida de investimento com resultados e ainda achar que é muito pouco. Afinal, estudar não tem limites. Ou, quando nos projetamos em algo renovável como construções, produções, artes e outras tantas atividades que fazem parte de um universo que pode sempre nascer de novo pelo efeito das nossas ações. Isso sim pode ser algo que nos faça levantar da cama todas as manhãs com a intenção de mudar o mundo.

Fato, é que precisamos encontrar um arco-íris para escalar. Um objeto inspirador que funcione como placa de sinalização nos apontando um caminho na vida para seguir. 

O nosso personagem finalmente conseguiu escalar o arco-íris, foi em um sonho, justamente na noite em que ele morreu.