Endereços:

Instagram: @prospero.universo @dr.joao.oliveira.oficial Web: joaooliveira.com.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A POTÊNCIA MAIOR



Por João Oliveira – Psicólogo (CRP 05/32031)

                Do alto da mais alta nuvem, naquele céu de agosto, duas entidades conversavam:

- Olhando assim não me parece muito promissor mesmo, acho que é hora de tentar recomeçar o processo.

- Não é tão ruim assim, na minha opinião o único problema são os buracos do pescoço para cima e a relação com a potência maior.

- E do pescoço para baixo?

- Nem se preocupe: só reverberam o que foi decidido pelos buracos superiores.
                Uma das divinas criaturas se levanta e caminha sobre a branca nuvem que parecia um lençol de cetim.

- Sete buracos acima do pescoço! Pode contar.

- Acho que alguns são maiores (e mais relevantes) que outros...

- É por causa da função. Mas veja bem, esses sete, que estão acima do pescoço são os mais perigosos.

- Assim você me faz rir. Os dois que estão abaixo da cintura é que geram todo o problema.

                Um raio surge, rapidamente, de cada olho da entidade que caminhava.

- O que você não entende? São nove buracos que comandam quem deveria comandar! – Gritou furiosa a criatura da outra dimensão.

- Não entendo mesmo que uma potência tão fabulosa como a que existe em cada corpo seja escrava de buracos, sejam elas acima do pescoço ou abaixo da cintura. Isso não pode ser o foco de nossa discussão. Temos assuntos mais relevantes para tratar.

- Não é o assunto mais relevante! O que está criando toda confusão é que você mantém a potência maior adormecida. Assim ela não controla os buracos e torna essa era infernal. Eles não sabem o valor da potência maior. Os nove buracos mandam no corpo.

- Tudo bem! – Falou calmamente a criatura que estava sentada fazendo pequenas bolas com as frágeis nuvens ao seu redor – Por favor me coloque o seu ponto de vista antes que eu libere uma destruição e comece todo nosso jogo outra vez. Aliás, já se passaram os 432.000 anos.

- Não pelo calendário Juliano. Por ele você só têm 5.000 anos de existência e comando nessa era! Aliás, você sabe muito bem que nasceu à meia-noite em 18 de fevereiro de 3102 a.C. não é? Deixe-me te explicar uma coisa Kali,  essa era pode ser sua, mas, eles podem ter alguma chance. Afinal, todos têm a nossa imagem e semelhança. Basta que você me deixe liberar um pouco (só um pouquinho) da potência maior e explicar para eles como funciona sem entrar em um confronto direto com você.

-  Kalki meu amigo, você ainda terá de nascer entre eles e ser reconhecido como avatar para, só então, me enfrentar. Está escrito!

- Eu sei, eu sei... Mas lembre-se que, pelas escrituras, eu te destruo no futuro. Isso será mesmo necessário? Sabe, não suporto vê-los assim. Grande capacidade e tudo perdido por causa de buracos.. buracos...

- Você ia me explicar...

- Sim, desculpe! A potência maior está aprisionada diante do fluxo que entra pelos buracos do corpo sem serem devidamente apurados. Para começar temos a boca que perdeu sua função completamente. Ela deveria ser útil para alimentação e comunicação, hoje se transformou em elemento de captação de prazer nos dois sentidos. Sorve químicas e comunica asneiras.

- Concordo! – Falou Kali.

- Os dois ouvidos! Eles não escolhem no que devem prestar atenção e inundam a potência maior de informações sem nenhuma qualidade criando confusões nas interpretações. Muita bobagem ao mesmo tempo.

- Concordo também! – Disse Kali mais uma vez e Kalki continua.

- Os dois buracos do nariz nem causam tanto problema, mas se juntam a boca no quesito busca de prazer pois, estão interligados para ampliar o sabor das químicas.

- Está quase acabando seu tempo!

- E, os dois piores que estão acima do pescoço: os olhos!

- Realmente esses buracos são poderosos.

- Eles acreditam em tudo que é captado por eles! As ilusões do mundo entram como verdade e as tentações são simplesmente assimiladas como se fossem necessárias para a existência. A potência maior não tem tempo para coordenar o volume de imagens desnecessárias.

- Isso mesmo! Concordo com tudo que disse – balançou a cabeça Kali – Mas, me diga sobre os dois buracos que estão abaixo da cintura. Eles são os que realmente criam os problemas.

- Kali, devo seu sincero com você. O que ocorre com os dois buracos abaixo da cintura, na verdade, é apenas uma consequência do que se passou lá no alto, acima do pescoço. Não vou colocar na conta o que esses dois fazem ou deixam de fazer. Não vou punir ninguém pelo uso ou desuso.

- E o excesso?

- Não são buracos por onde entram informações para tomada de decisão. Eles já estão envolvidos no que a potência maior, certo ou erradamente, decidiu: estão na ponta do processo e não no início.

- Então, em sua opinião o que devemos fazer?

- Deixe-me liberar o poder da potência maior.

- Quem disse que ela está presa Kalki? Ela está plenamente solta e sendo amplamente usada. Apenas não me culpe pelas escolhas que eles fazem. Tudo é apenas uma questão de escolhas. Vamos fazer um trato?

- O que pretende?


- Tenho dois outros mundos que Brahma acabou de construir, vamos lá olhar com cuidado desde o início e ver como uma Yuga se forma. Lembre-se caro amigo... são apenas eras, nós somos eternos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ÁRVORE, LIVRO E FILHO





Por João Oliveira  (Psicólogo CRP 05/32031)


            Todos conhecem o antigo dito da sabedoria popular que, na vida, é necessário plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. O problema é que o mais difícil é cuidar da árvore até que ela cresça e fique forte, achar uma editora para lançar o seu livro e encaminhar o filho até, pelo menos, uma faculdade.

            Os tempos mudaram. O que seria necessário hoje para termos uma vida plena e produtiva?
           
            O mundo mudou muito em vários aspectos e podemos perceber que nem todos desejam o mesmo perfil de sucesso em sua existência. Alguns, por motivos próprios, possuem aspirações bem particulares que não podem ser simplificadas em um dito popular. Agrupados de forma aleatória na sociedade, essas pequenas fatias de nosso espectro social podem ter motivações bem diversas.

            Os jovens Nerds, por exemplo, podem estar pretendendo seguir outra linha de realizações. Talvez uma como essa aqui: “Para ter realmente sucesso na vida é necessário: escrever um software, distribuir um vírus global e ter um blog com um milhão de seguidores.”

            Já os Nerds mais antigos, na faixa dos 40 ou 50 anos, devem pensar de outra forma: “ O sucesso está em: participar como extra numa filmagem de Guerra Nas Estrelas, conversar com Stephen Hawking e dormir, pelo menos uma noite, na ISS.

            Claro que também existem os completamente avessos a esse ambiente e, alguns, com o perfil mais bicho grilo devem pretender: “ Ter uma fazenda no Uruguai, construir um gerador de energia limpa e ser dono de um sebo em Paris. ”

             Ocorre que a realização é algo muito particular e não pode ser rotulada para todos apenas com base em nossos ideais. Nem todos querem cofres cheios ou muito poder, da mesma forma que, muitas pessoas, jamais irão escrever um livro apenas por não gostarem de expor seus pensamentos. Não existe um modelo mais certo.

            O que seria para você ter uma vida feliz e produtiva?

            Algumas mulheres se tornam inteiramente realizadas ao terem filhos, outras preferem uma vida profissional com agendas lotadas. Alguns homens se matam de trabalhar todos os dias sem jamais tirarem férias, enquanto outros preferem pintar quadros quando surge a inspiração.

            Quem está mais certo?

            Não existe certo ou errado em nossas escolhas pessoais. Não há um livro de regras sobre como devemos conduzir nossas vidas. Apenas devemos respeitar uma única lei – rigorosa – que deve reinar sobre todos nós: ser feliz!

            Paute suas escolhas para obtenção da felicidade pessoal fazendo antes uma breve prospecção de futuro. Qual será o resultado (ou resultados) dessa escolha? Isso pode ferir alguém ou causar problemas a longo prazo? Terei condições emocionais de suportar ser feliz de modo pleno?

            Embora todos desejem a felicidade, nem todos estão preparados para serem realmente proprietários dessa tal felicidade. Isso se dá porque, a realização é pessoal e única. No entorno desse sujeito pode haver pessoas amadas que fizeram outras escolhas e não obtiveram os resultados esperados. Assim, muitas vezes, pode surgir o remorso no lugar da felicidade.

            Então, para equilibrar o jogo vamos elaborar uma construção mais simplificada: “ Para se ter uma vida plena e produtiva é necessário: ser responsável pelas suas escolhas, saber acolher a felicidade e servir de exemplo para quem o mesmo desejar. ”

            Faça suas escolhas e seja feliz plenamente.

            

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

THE MAN THREW BOTTLES TO THE SEA



By Beatriz Acampora - Psychologist 

In a humble community a man was expert fabricate ceramics. He worked well the clay, gave unusual shapes and led to the oven at high temperatures so that they consolidate and stay totally waterproof. Her ceramics were known in the neighborhood as last long and could be washed or stay under water.

This man also enjoyed walking in a pirambeira which was a few kilometers from the community where he lived. There he just looked down and watched the movement of the waves and the noise they made. I felt absolute peace and was sure that if I closed my eyes feel that the sea was talking to him.

One day, looking at the beautiful scenery and possession of a ceramic pot with cork lid that had done to serve you water site, he had the idea to write something and put into the bottle to throw overboard. He took a piece of a banana leaf that was near and wrote a simple sentence. He emptied his pot, put the cork to seal well and hoped the retreat waves to play the pot to the sea.

I thought maybe someone, somewhere far away, could read those words. It felt good to do this and went home to do more pots that could be thrown overboard. He was married and had two children. His family questioned why so much excitement in doing the same pots every day. And he explained that felt good to play pots overboard with words he himself wrote in a banana leaf.

At home no one gave value to the fact. After all, he was spending time and materials that should be used to support the family. His children criticized him and nicknamed him "shooter pots". The man was undeterred and the end of time had made 30 pots, written phrases in banana leaves and thrown overboard. These were the only 30 pots that he did and threw overboard.

In his passion for the ocean, the man invited his family for boating. And in the middle of the tour the boat had a serious mechanical failure and sank. With the exception of his eldest son, all they submerged with the vessel. In an attempt to save, the only survivor struggled until he saw one of the bottles that his father had thrown overboard floating. It was a small bottle, but he clung to it with all his will to live. He spent some time floating and taking the bottle as your guide, until he saw an island and with great effort swam to her.

Once arrived on the island, much mourned the loss of his family and, after much whining, looking at the bottle, he thought: "This bottle saved my life. What do you have in it? " He opened the bottle and came across a piece of banana leaf a little aged, on which was written: "Happiness must be lived, even though it may not be shared."

And it was then that he understood that his father was not a "shooter pots" but a sower of words. Some of these pots, most likely, were found by people who had the opportunity to taste words and reflect on life. Others must still be floating somewhere in the ocean and, who knows, you may even be lucky enough to find one.

Although many words have already been placed, it is necessary to rescue them in the ocean of life. After all, the whirlwind of information of the times, they hide many bottles with his valuable teachings. We need to align the way to seize them.

O HOMEM QUE ATIRAVA GARRAFAS AO MAR



Por Beatriz Acampora – Psicóloga – CRP 05/32030

Em uma comunidade humilde um homem era especialista em confeccionar cerâmicas. Ele trabalhava bem o barro, dava formatos inusitados e levava ao forno com altas temperaturas para que se consolidasse e ficasse totalmente impermeável. Suas cerâmicas eram conhecidas nas redondezas, pois duravam muito e podiam ser lavadas ou ficar sob a água.

Este homem também gostava de passear em uma pirambeira que ficava a alguns quilômetros da comunidade onde morava. Lá ele apenas olhava para baixo e observava o movimento das ondas e o barulho que elas faziam. Sentia uma paz absoluta e tinha a certeza que se fechasse os olhos sentiria que o mar conversava com ele. 

Um dia, olhando a bela paisagem e de posse de um pote de cerâmica com tampa de rolha que havia feito para lhe servir de canteiro de água, teve a ideia de escrever algo e colocar dentro da garrafa para atirar ao mar. Pegou um pedaço de uma folha de bananeira que estava perto e escreveu uma frase singela. Esvaziou seu pote, colocou a rolha para selar bem e esperou as ondas recuarem para jogar o pote ao mar. 

Pensava que talvez, alguém, em algum lugar longe dali, poderia ler aquelas palavras. Se sentiu bem ao fazer isso e foi para casa para fazer mais potes que pudessem ser jogados ao mar. Ele era casado e tinha dois filhos. Sua família questionava o porquê de tanta empolgação em fazer os mesmos potes dia após dia. E ele explicou que se sentia bem ao jogar os potes ao mar com palavras que ele mesmo escrevia em folha de bananeira.

Em casa ninguém deu valor para o fato. Afinal, ele estava gastando material e tempo que deveriam ser usados para o sustento da família. Seus filhos o criticavam e o apelidaram de “atirador de potes”.  O homem não se intimidou e ao final de algum tempo havia feito 30 potes, escrito frases em folhas de bananeira e jogado ao mar. Esses foram os únicos 30 potes que ele fez e jogou ao mar.

Em sua paixão pelo oceano, o homem convidou sua família para passear de barco. E no meio do passeio o barco apresentou uma séria falha mecânica e afundou. Com exceção de seu filho mais velho, todos submergiram junto com a embarcação. Na tentativa de se salvar, o único sobrevivente se debatia, até que viu uma das garrafas que seu pai havia atirado ao mar boiando. Era uma garrafa pequena, mas ele se agarrou a ela com toda sua vontade de viver. Ficou algum tempo boiando e tendo a garrafa como seu guia, até que avistou uma ilha e com muito esforço nadou até ela. 

Logo que chegou à ilha, chorou muito a perda de sua família e, depois de muito se lamentar, olhando para a garrafa, pensou: “Essa garrafa salvou minha vida. O que será que tem dentro dela”? Abriu a garrafa e se deparou com um pedaço de folha de bananeira um pouco envelhecido, no qual estava escrito: “A felicidade deve ser vivida, mesmo que não possa ser compartilhada”.

E foi então, que ele entendeu que seu pai não era um “atirador de potes”, mas um semeador de palavras. Alguns desses potes, muito provavelmente, foram encontrados por pessoas que tiveram a oportunidade de degustar palavras e refletir sobre a vida. Outros, ainda devem estar boiando em algum lugar do oceano e, quem sabe, você ainda poderá ter a sorte de encontrar um deles.

Embora muitas palavras já estejam colocadas, é preciso resgatá-las no oceano da vida. Afinal, o turbilhão de informações dos tempos atuais, escondem muitas garrafas com seus valiosos ensinamentos. É preciso alinhar os sentidos para apreendê-las.

THE WALL



 By João Oliveira Psychologist 

There was one wall. Actually it existed and exists since man was created. Overhead is that citizen who is always on the fence and chewing his doubts, he looked at two distinct characters one on each side of the wall.

On the right was God (yes Himself) with arms outstretched toward the subject and calling him all the time: - "Come child! Salta toward my hand, here will give you support, welcome. Come close to me my son! "
Already on the left side of the wall was in the Devil strangely quiet. Sitting in a rocking chair with a blanket over his legs, the devil was reading a newspaper and smoking a pipe or upward looking.

The citizen made a quick analysis: - "Well, if the devil does not try to call me is because he is absolutely convinced that their side is the best. God is calling me every minute, this must be a sign of insecurity, for its part must be much worse. "

After this thought the citizen, who has always been on the fence, jumped toward the Devil. Getting there discovered the obvious: boilers, skewers, moaning souls, a hellish heat (of course) and much suffering.

Disgusted with his bad decision went to a private individual site owner - "Your Devil, did not understand anything, why was not calling me just as God?" The Devil immediately answered: - "And because I call someone that is already within my territory? "

It turns out that those who do not make decisions, who is on the fence no say in anything in life, is already in hell. Shirk responsibility to take any position, believing that this will save you from conflicts, ends up creating something much worse is the growing impossibility.

On a road there are several corners where should we go on our journey of life. Many are the times to leave the straight line is even necessary to claim our rights. Even happiness, to be lived, may require a drastic change and a serious decision making.

If you omit everything is not wise. Believe that this makes it immune to the effects that can result from a result or another is nonsense. Best would be to analyze situations, choose a course of action and, if everything was downhill, start over with new choices.

Look around and see where this act leaving only because he fears hear contrary positions. The criticism will always exist and people are already talking bad about you for any reason, particularly if you take no advantage of anything in his life.

Even in the Bible it is clear: "I know your deeds, know that you are neither cold nor hot. Best would be that you were cold or hot! So because you are lukewarm-neither hot nor cold, I am about to spit you out of my mouth. " (Revelation 3: 15-16)

Decisions are not only important, they are necessary. Participate in the movement that generates results makes us productive, only reason to be here.

O MURO



Por João Oliveira (Psicólogo CRP 05/32031)

Existia aquele muro. Na verdade, existiu e existe desde que o homem foi criado. Lá no alto está aquele cidadão que sempre fica em cima do muro e ruminando suas dúvidas, ele olhava dois personagens distintos um em cada lado do muro.

Do lado direito estava Deus (sim Ele mesmo) com os braços estendidos em direção ao sujeito e o chamando todo o tempo: - “Vem filho! Salta em direção ao meu lado, aqui lhe darei apoio, acolhimento. Vem para perto de mim filho meu!”
Já do lado esquerdo do muro se encontrava o Diabo estranhamente quieto. Sentado em uma cadeira de balanço com um agasalho sobre as pernas, o Diabo lia algum jornal fumando um cachimbo e nem para o alto olhava.

O cidadão fez uma análise rápida: - “Ora, se o Diabo não se esforça em me chamar é porque está absolutamente convicto que seu lado é o melhor. Deus esta me chamando a cada minuto, isso deve ser sinal de insegurança, pois, seu lado deve ser bem pior.”

Após este pensamento o cidadão, que sempre esteve em cima do muro, pulou na direção do Diabo. Lá chegando descobriu o óbvio: caldeiras, espetos, almas gemendo, um calor infernal (lógico) e muito sofrimento.

Desgostoso com sua péssima decisão foi ter um particular com o proprietário do local: - “Seu Diabo, não entendi nada, por que não ficou me chamando do mesmo jeito que Deus?” O Diabo imediatamente lhe respondeu: - “E porque eu chamaria alguém que já está dentro do meu território?”

Ocorre que quem não toma decisões, aquele que fica em cima do muro sem opinar em nada na vida, já está no inferno. Fugir da responsabilidade de assumir uma posição qualquer, acreditando que isso vai lhe poupar de conflitos, acaba gerando algo muito pior que é a impossibilidade de crescimento. 

Em uma estrada existem várias esquinas por onde devemos passar em nossa trajetória de vida. Muitos são os momentos que sair da linha reta é necessário até mesmo para reivindicar nossos direitos. Mesmo a felicidade, para ser vivida, pode necessitar de uma drástica mudança e uma séria tomada de decisão.

Se omitir em tudo não é sábio. Acreditar que isso o torna imune aos efeitos que podem advir de um resultado ou outro é um absurdo. Melhor seria analisar as situações, optar por uma linha de ação e, caso tudo fosse por água abaixo, recomeçar com novas escolhas.

Olhe à sua volta e veja onde esta deixando de atuar apenas porque teme ouvir posicionamentos contrários. As críticas sempre existirão e as pessoas já estão falando mal de você por algum motivo, principalmente se você não toma partido de nada em sua vida.

Até mesmo na Bíblia isto está bem claro: “Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca”. (Apocalipse 3:15-16)

Decisões não são apenas importantes, elas são necessárias. Participar do movimento que gera resultado nos torna produtivo, única razão para estar aqui.


ISEC -  Conheça nossa página na internet http://www.isec.psc.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

WHEN SHE COMES




By João Oliveira - Brazilian Psychologist

When the Knight stopped at the top of the mountain all over the city could see the brilliance of his Red Horse and bow in his hands announced who he was and his power.

-Where is she? Said to meet us here didn't you? – Asked one of the two other knights who accompanied him.

You well know that she soon more does not fail – said that the Knight mounted on a beautiful white horse smiled.

-I know I'm going to bother you with my mind, but I think you should have eaten more of that stew for dinner ... I'm feeling – and the black horse rider was interrupted by the other two.

-We already know: hunger.

-You're not something else – said the rider holding a jar mounted on his white horse.

-Good! We can't just sit here, if it's not I'm going to go down and work this with my power. Look, just look at me are already intimidated. I will destroy everything and we can go back to our well-deserved rest.

It's not War, I'm the one who can destroy any faster. My scale of inequality will turn them all into hungry in a few days. Will be faster and less noisy than you. – Said hunger in his black horse.

-You don't even know who you are. Am I that I can annihilate everyone with my lethal virus. My name is and I have, here in this jar, the most dangerous diseases in the world.

-Stop! -Shouted a man who was under the mountain – please wait the fourth Horseman, not come down without it. Please!

-How? – Asked hunger – why would we do that?

Because the apocalypse is annihilation and the three of you only bring suffering, but never the extermination. Without death, pestilence, war and famine only generate torment and pain, but never will end. Only death can do that.

-He's right, "said hunger – that's why she gets here on time and often comes alone. Releasing people without suffering some.

-Shut up Hunger-said the plague – Well you know that she's the only one who can operate on us.

-So – questioned the War-Someone to go back and eat some more of that stew while we wait for the star of the party to arrive?

QUANDO ELA CHEGAR


Por João Oliveira – Psicólogo (CRP 05/32031)


Quando o cavaleiro parou no alto da montanha toda a cidade pôde ver o brilho de seu cavalo vermelho e o arco em suas mãos anunciava quem ele era e o seu poder.

- Onde está ela? Disse que nos encontraria aqui não foi? – Perguntou a um dos dois outros cavaleiros que o acompanhava.

- Você bem sabe que ela tarda mais não falha – dito isso o cavaleiro montado em um belo cavalo branco sorriu.

- Sei que vou incomodar com o meu pensamento, mas acho que deveria ter comido mais daquele guisado no jantar... já estou sentindo... – e o cavaleiro do cavalo preto foi interrompido pelos outros dois.

- Já sabemos: fome!

- Você não é outra coisa – falou o cavaleiro que segurava uma jarra montado em seu cavalo branco.

- Bom! Não podemos ficar aqui parados, se ela não vem eu vou descer e resolver logo isso com meu poder. Veja, só de me olharem já estão intimidados. Irei destruir tudo e podemos voltar para o nosso merecido descanso.

- Não seja assim Guerra, eu é que posso destruir todos mais rapidamente. A minha balança da desigualdade vai transformá-los, todos, em famintos em poucos dias. Será mais rápido e menos barulhento que você. – Afirmou a Fome em seu cavalo Preto.

- Vocês nem sabem com quem andam. Sou eu que posso aniquilar a todos com meus vírus letais. Meu nome é Peste e possuo, aqui dentro desta jarra, as mais perigosas doenças do mundo.

- Parem! – Gritou um homem que estava abaixo da montanha – Por favor, esperem o quarto cavaleiro, não desçam sem ele. Por favor!

- Como? – Perguntou a fome – Porque faríamos isso?

- Porque o apocalipse é aniquilação e vocês três apenas trariam sofrimento, mas nunca o extermínio. Sem a morte, a Peste, a Guerra e a Fome apenas geram tormento e dor, mas nunca irão finalizar. Só a morte pode fazer isso.

- Ele tem razão – disse a Fome – É por isso que ela chega na hora que quer e, muitas vezes vem sozinha. Liberando as pessoas sem sofrimento algum.

- Cale a boca Fome - falou a Peste – Bem sabe você que ela é a única que pode operar sobre nós.

- Então... – questionou a Guerra – Alguém que voltar e comer mais um pouco daquele guisado enquanto esperamos a estrela da festa chegar?