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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

EAD


                Ainda enfrentamos certo preconceito com o ensino a distância. Este modelo, também conhecido por sua sigla: EAD, gera alguns movimentos de rejeição como se fosse um novo elemento em nossa maneira de formar conceitos ou trocar conhecimentos.

                Provavelmente os mais novos não devem se lembrar do extinto Projeto Minerva, anos 70 e 80, que, pelas ondas do rádio, levava a didática do ensino de primeiro e segundo grau a milhares de brasileiros. Mais recentemente os Telecursos com ensino fundamental e médio prepararam, igualmente, um universo de pessoas para se certificarem em exames semestrais. Quantos trabalhadores, sem possibilidade de frequentar uma sala de aula tradicional, conseguiram alcançar um nível melhor de emprego e salário graças a este meio de contato com o saber?

                Não precisamos ser tão modestos ao falar de ensino a distância por que, até onde sei, além do ensino a distância física existe o ensino a distância no tempo e, com a aprovação de todos, ocorre de forma cotidiana em nossas vidas, pois, toda vez que pegamos um livro para ler pode ser que o autor já esteja morto a muitos anos. Isto também é, de forma bem simples, um formato EAD, só que além da barreira da vida. Platão ainda tem muito a nos dizer!

                Grandes percursos a percorrer nas grandes cidades, o estresse do dia de trabalho,  falta de tempo para família, apenas alguns impeditivos que vêm a mente das pessoas quando pensam em continuar seus estudos. Internet rápida, computadores mais baratos e investimento mais baixo em uma pós ou graduação EAD são os estímulos de um lado da moeda, do outro podemos elencar fatores como: baixo custo de sala de aula, energia elétrica, mobília, número de funcionários para manter uma estrutura física e, a maior vantagem para o empresário do saber, um número maior de alunos por classe.

                Tudo indica para uma vitória certa do ensino a distância e, aqueles que não estiverem preparados, com certeza, vão perder o bonde da história. Já podemos perceber algumas instituições de ensino sentido no bolso a entrada do EAD em graduações antes inquestionáveis de saírem porta afora. Esta é a grande mudança em um ambiente onde nada ocorreu nos últimos dois mil anos: a sala de aula.

                Claro que sair da rotina sempre dói e, pode ser muito difícil para uma estrutura antiga adotar novas posturas. Este medo de enfrentar alterações significativas nada mais é que comodismo e preguiça, dois fatores capazes de destruir qualquer empreendimento financeiro. Uma desculpa razoável seria acusar a falta de estrutura tecnológica, mas isso está sendo vencido a cada ano com a evolução dos produtos e os jovens que buscam conhecimento pois eles parecem já vir, do útero, com softwares integrados a personalidade pois não temem inovações.

                Desta forma os que não conseguirem surfar nesta onda de ensino a distância irão perecer rapidamente e, a aceitação dos profissionais gerados por este modelo, no mercado de trabalho, será natural, pois todos os dias surgem novas graduações EAD em todo mundo. Cursos livres, de formação e pósgraduações já podem ser encontrados no ambiente virtual em todos os formatos possíveis. Nada diferente daqueles antigos cursos por correspondência – lembra? – pois é, caso você queira saber como estão, basta fazer uma busca pelo nome no Google, todos agora, acredite, funcionam pela internet.

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